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AULA TEORIA GERAL DO PROCESSO(1)

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TEORIA GERAL DO PROCESSO – Profº - Christovam Castilho junior – Castilhojjunior@ig.com.br – castilhojunior.estacio@gmail.com
BIBLIOGRAFIA
- Dinamarco, Candido Rangel. Instituições de direito processual civil. 7ª ed. São Paulo: malheiros, 2013. Vol. 1.
- Gonçalves, Marcus Vinícius rios. Direito processual civil esquematizado. 3[ ed. São Paulo. Saraiva, 2013.
- Grinaver, Ada Pellegrini; Dinamarco, Candido R. Cintra, Antonio Carlos de Araújo. Teoria geral do processo. 29ª ed. São Paulo: malheiros, 2013.
Sites: epubr. Obras gratuitas para downloads.
- o direito torto
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AULA – 01-08-2014
PROCESSO CIVIL – PENAL – TRABALHO 
- Conceitos iniciais
1 – AUTOTUTELA: Em uma sociedade moderna, civilizada, permeada por normas e regras jurídicas impostas a todos o cidadãos, não se admite a autotutela, ou seja, a imposição do mais forte em detrimento ao mais fraco, salvo as exceções permitidas por lei, por exemplo, legítima defesa. 
*Ex.: acidente de transito com danos materiais e evasão do autor do local do acidente.
PETIÇÃO INICIAL (AUTOR) + PROVAS (Documentos, testemunhas, perícias)
- Ação de indenização (Dano material)
- Cite-se
- Mandado de citação
- RÉU (CONTESTAÇÃO) = Documentos, Testemunhas, Perícias.
- Audiência
- Sentença = procedente ou improcedente.
2 – LIDE: Conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida (o réu não quer aceitar um acordo) da parte contrária.
3 – JURISDIÇÃO: Poder/dever de agir do Estado (Juiz) com intuito de trazer a paz social. 
*LINDB – Lei de introdução às normas do direito brasileiro – Art. 4º = para preencher as lacunas existentes no direito o Juiz se valerá da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito.
A diferença entre a LINDB e a extinta LICC é que o atual conjunto de normas pode ser aplicado a todos os ramos do direito, pois o antigo código como, o próprio nome expressa, eram leis de introdução ao código civil, devido a isso houve essa alteração, agora o conjunto de normas é mais abrangente.
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Qual o perfil do “vencedor” de um processo?
1º - Deve ter amparo legal
2º - Que agrega ao processo o maior numero de provas
3º - Testemunhas
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Diferença entre advogado dativo e o constituído:
- Dativo = dado pelo Estado. Se houver necessidade de perícia o Estado irá pagar.
- Constituído = contratado pela parte.
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Diferença entre direito material e direito processual:
- Direito material é aquele previsto na norma jurídica, quer seja nos diplomas legais (C.C., C.P.), em que, uma vez violado, permite a parte prejudicada a buscar uma tutela jurisdicional por parte do Estado. Ex.: vida, liberdade, patrimônio. 
- Direito processual é composto por regras e normas previamente definidas em lei reguladoras de conflitos sociais, e que devem ser conhecidas pelas partes litigantes (LIDE). É o meio, o caminho, o instrumento pelo qual o direito será exigido.
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AULA – 08-08-2014
1 - Processo: é o instrumento colocado à disposição dos cidadãos para solução de seus conflitos de interesses e pelo qual o Estado exerce a jurisdição (poder/dever de agir do Estado). Tal solução e exercício são desenvolvidos com base em regras legais previamente fixadas e buscam, mediante a aplicação do direito material ao caso concreto, a entrega do bem da vida, a pacificação social e a realização da Justiça.
Dinâmica processual = juiz + autor + réu.
Dialética processual = o autor apresenta uma tese (petição inicial) dos fatos, do direito e dos pedidos. O réu apresenta a contestação (desconstituir os fatos narrados pelo autor, por meio de provas, doc., testemunhas e perícias). O juiz analisa e prolata a sentença.
2 - Procedimento (sempre observando o direito material): é o meio que o processo se desenvolve de forma válida. Procedimento rápido = sumário. Nosso ordenamento jurídico prevê uma fórmula geral de solução de conflitos, nominada procedimento comum, a ser adotado sempre que o direito material em litígio não demandar regras específicas para sua solução. Mas ante a diversidade das relações jurídicas substanciais surgidas entre as partes, torna-se inviável a adoção absoluta dessa regra única.
3 - Pretensão: Possibilidade de ingressar uma ação contra a parte contrária (Réu), tendo por destinatário o Estado/Juiz. É a exigência, pedido ou postulação que a parte deduz perante o juiz. Vencida a fase da justiça com as próprias mãos, é obrigação do titular de um direito violado provocar o exercício da jurisdição estatal. Através do processo poderá ele buscar uma sentença que reconheça o direito alegado e sujeite o réu ao seu cumprimento.
Dano objetivo: é quando há o direito sem a necessidade de uma produção probatória qualificada (dilatada, postergada).
Dano subjetivo: há a necessidade de uma comprovação detalhada, com o intuito de a parte ter o direito a seu favor.
Pretensão: há duas pretensões distintas que o autor tem em busca do exercício de um direito material violado pelo réu. A 1ª, diz respeito á um dano, quer seja material, moral ou estético, provocado pelo réu e protegido pelo ordenamento jurídico. Ex.: art. 186, C.C., que trata do ato ilícito. A 2ª, diz respeito á possibilidade que o autor tem de convocar o poder judiciário para intervir no conflito (LIDE), com intuito do Estado/Juiz reestabelecer a paz social entre as partes. Note-se, que uma vez convocado o Estado/Juiz, estes não deve deixar de apreciar o caso concreto e dar uma solução a LIDE.
	
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AULA – 15-08-2014
Art.1º CPC. “A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território nacional, conforme as disposições que este Código estabelece.”. Significa que as regras processuais são aplicadas indistintas em todo o território nacional. E não é apenas aplicado em uma condição contenciosa, não permite aplicação de normas processuais estrangeiras no território nacional. 
O STJ é quem homologa a sentença em relação a lei processual no espaço deve se ressaltar que uma sentença estrangeira terá aplicação no Brasil, desde que o STJ, homologue a referida sentença, conforme o art.105 e alínea i da CF. 45/2004 EMENTA CONSTITUCIONAL. A exceção esta no decreto lei 4657/42 art.13 da LINDB, referente à obrigatoriedade de utilização dos ônus e meios de prova do local onde o negócio jurídico material se realizou afastadas, contudo, as provas desconhecidas pela lei processual brasileira.
Ainda em relação ao tema lei processual no espaço, oportuno mencionar que diferentemente do conteúdo inserido em um contrato, em que as partes contratuais podem pelo princípio da autonomia da vontade das partes contratantes estabelecerem o conteúdo do contrato, desde que não ofenda o ordenamento jurídico brasileiro e os bons costumes, "direito disponível", as regras processuais não permitem a alteração pelas partes contratantes, pois são direitos indisponíveis. Ex: art.314 permite que tenha 3 testemunhas para provar um fato controverso, (fato que as partes não chegam a um acordo), que tenha como provar ao contrario, não se poderia ter mais 4 ou 5, e sim apenas 3, pois é o que esta na lei.
LEI PROCESSUAL NO TEMPO: em relação ao referido tema devemos destacar que o ordenamento jurídico sofre alterações diárias e uma lei nova pode ter aplicabilidade e eficácia em um processo dependendo do momento "fase" em que o processo esta. Neste sentido, 3 momentos ou fases devem ser compreendidos em um processo para que uma lei nova tenha ou não aplicação.
Os atos processuais podem ser classificados em já praticados, de realização prolongada ou futuros.
Atos já praticados: neste caso é irrelevante o ingresso de uma lei nova noordenamento jurídico, pois não terá aplicação aos atos processuais já consumados. ex: o réu tem um prazo de 15 dias para contestar a petição inicial do autor. Portanto, caso se tenha exaurido o referido prazo sem que o réu tenha ofertado a sua defesa e uma lei posterior a este momento processual aumente o prazo para vinte dias, não terá aplicabilidade ao caso concreto.
Ato de duração prolongado: são aqueles cujo exaurimento só ocorrerá no futuro, muito embora sua prática tenha sido iniciada sob a égide da lei antiga. É o exemplo clássico da audiência, a qual não perde seu caráter de unicidade, muito embora possa estender-se por meses até findar. Tais atos não são atingidos pela lei nova que entra em vigor na pendência de sua prática. Art.414 do código de processo civil, o qual impõe o limite de três testemunhas para cada fato controverso. Em relação aos atos processuais de duração prolongada no tempo, caso um ato tenha inicio e continue em momento futuro no processo, por exemplo, o juiz marca uma nova audiência para oitiva de uma nova testemunha, sendo que uma lei nova ingresse no ordenamento jurídico reduzindo o número de até 3 testemunhas para se provar fatos controversos, não terá aplicabilidade no caso concreto. 
Atos processuais futuros: em relação aos atos processuais que ainda não foram praticados, "futuros", caso uma lei nova ingresse no ordenamento jurídico alterando, por exemplo, a necessidade de recolhimento de preparo e devida comprovação junto ao recurso, esta lei terá aplicabilidade aos recursos que ainda não foram protocolados, pois o momento oportuno de se comprovar o preparo é na data de seu protocolo.
Art.511 - o preparo significa as custas processuais que as partes devem recolher ao estado, no caso de ingressar com o recurso. (lei nº 8950/94) - que passou a exigir o recolhimento do preparo quando da interposição do recurso. A jurisprudência concluiu pela aplicabilidade da nova lei mesmo aos recursos cujo prazo para interposição já estivesse correndo. O recurso considera-se interposto com sua protocolização e deve seguir a lei processual vigente naquele momento, não havendo como se entender adquirido o direito de fazer uso da norma revogada apenas pelo início da fluência de seu prazo. O preparo significa as custas processuais que as partes devem recolher ao estado, no caso de ingressar com o recurso. 
Deserção: É o perecimento ou não seguimento de um recurso, por falta de preparo, ou seja, por falta de pagamento das custas abandono do recurso (art. 519 do CPC). 
Em outras palavras, significa que o recurso fica impedido de ir adiante enquanto não forem pagas às respectivas custas.
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AULA – 22-08-2014
- Preceitos inseridos na constituição federal que visam garantir ao processo e as partes segurança jurídica.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS PROCESSUAIS
- Os referidos princípios tem um papel importante no ordenamento jurídico brasileiro, pois buscam suprir uma omissão legislativa aplicada ao caso concreto. Muito embora os princípios processuais são aplicados ao processo, estão positivados na constituição federal de 1988. 
*Casos concretos de suspeição ou impedimento – Art. 134 e 135, C.P.C.
Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:
I - de que for parte;
II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;
III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão.
IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;
V - quando cônjuge, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;
VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
Parágrafo único. No caso do n. IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.
Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:
I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;
IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;
V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; 
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4.º, 150, II, 153, III, e 153, § 2.º, I.
1º - IMPARCIALIDADE
- O sistema processual brasileiro e a carta magna buscam trazer aos julgadores uma segurança jurídica nos atos por eles praticados. Nesse sentido, as partes processuais também são beneficiadas por um julgador neutro, equidistante das partes, como, por exemplo, os artigos 134 e 135 do CPC, que tratam dos impedimentos e suspeições dos julgadores. 
- Ainda em se tratando do princípio da imparcialidade devemos ressaltar o dispositivo impeditivo de tribunais de exceção, criados posteriormente a ocorrência do fato e para julgar o determinado fato. Pensando nisso, o legislador brasileiro inseriu o art. 5º, inciso 37, CF. 
 - Um último aspecto relacionado ao princípio da imparcialidade diz respeito da possibilidade de ocorrer o chamado desaforamento, em que devido às circunstâncias do caso concreto, a comoção social causada a uma população, o perigo ao próprio acusado, ou seja, o julgamento pelo tribunal do júri pode ser deslocado para uma comarca próxima, tendo em vista a imparcialidade dos jurados, conforme preceitua o art. 427 do CPP.
2º - CONTRADITÓRIO
- O princípio em comento tem duas possibilidades de ser produzido no processo:
A) nos termos do art. 273 do CPC, caso o magistrado se convença da alegação do autor como verdadeira e exista um risco da demora na prestação jurisdicional, o julgador pode antecipadamente conceder o direito a parte sem ouvir a parte contrária;
B) O contraditório é produzido pelas partes no processo de forma que uma parte tenha conhecimento dos fatos narrados e das provas produzidas pela outra parte e possa impugná-las de plano. Note-se que esta segunda possiblidade é a mais usual.
Exemplo: violação ao contraditório nos julgamentos fundados em documentos sobre os quais não foi dada chance de manifestação à parte vencida.
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AULA – 29-08-14
O contraditório pode desenvolver-se de duas maneiras distintas:
a) De forma diferida ou postergada no tempo: as partes acompanham o desenrolar do processo desde seu início, portanto todas as decisões no curso do processo são tomadas depois da observância da citada dialética processual, sendo o convencimento do julgador formado após a ampla manifestação das partes de modo definitivo.
b) De forma antecipada: é o quando o Juiz da uma decisão provisória levando em conta as alegações e provas de apenas uma das partes. Esta hipótese pode se dar mediante à urgência da tutela demandada. ex: caso uma criança tenha uma necessidade de um certo alimento especial para a sua sobrevivência, o juiznão precisará aguarda o DNA para que julgue que este pai tenha que contribuir." Fumaça do bom direito e perigo da demora".
AMPLA DEFESA (CF, ART. 5º, LV)
A ampla defesa também, é uma garantia constitucional prevista no art.5º LV da CF, que possibilita as partes processuais utilizar-se de todos os meios hábeis, desde que lícitos, previstos no ordenamento jurídico, com intuito de produzir uma prova favorável ao seu pleito. Este princípio é aplicado na esfera administrativa e judicial. Art.130, CPC; art.32, (lei nº9099/95 diz que todos os meios de prova, desde que não tenha nenhuma falsidade, serão validas em juízo, podendo ser estas provas Documental, testemunhal e pericial).
Cerceamento de defesa: ocorre quando o magistrado dificulta ou impossibilita a parte litigante de produzir prova a seu favor. O referido princípio tem uma importância vital no processo, pois a impossibilidade ou dificuldade das partes produzirem provas a seu favor podem gerar uma eventual anulação de atos processuais. Exemplos de violação à ampla defesa: Indeferimento pelo juiz da causa de prova relevante e pertinente, requerida pela parte no momento oportuno, e a supressão de fases processuais.
FUNDAMENTAÇÃO (CF, ART. 93, IX) 
Fundamentação ou motivação esta positivado no art.93,IX da CF, e determina ao julgador no âmbito judicial e administrativo proferir uma decisão amparada no ordenamento jurídico, tendo em vista gerar às partes o conformismo ou inconformismo e a possibilidade de recorrer desta decisão.
Despachos interlocutórios: não tem força de decisão, mas tão somente de dar andamento processual. Dentro os atos judiciais, apenas os despachos dispensam a fundamentação. Mas despachos são aqueles atos que não tem nenhum conteúdo decisório, e que por essa razão não podem trazer nenhum prejuízo aos participantes do processo. Se existe risco de prejuízo, não haverá despacho, mas decisão, que deverá ser fundamentada. Art.162,§3º, CPC. Ex: CITE-SE o réu para produção de sua defesa (contestação).
PUBLICIDADE (CF, ART. 5º, LX)
Inserido neste art., da CF, determina que a lei só possa restringir a publicidade dos atos processuais, quando a defesa da intimidade ou interesse social o exigirem.
Exceções: O sigilo garantido aos jurados quando da votação dos quesitos em plenário visa justamente gerar a isenção do julgamento e afastar eventuais pressões. Neste sentido, o sistema processual brasileiro possibilita às partes litigantes a proteção de direitos fundamentais relacionados a elas. Entretanto, existem exceções ao princípio hora em comento, quando a segurança da ordem pública se fizer necessária.
LEALDADE PROCESSUAL ou boa fé processual, da mesma forma que um contrato, em que as partes contratantes, devem guardar um respeito, desde as tratativas até o termino do contrato, ou seja, não podem tomar uma postura que prejudique a parte contraria, da mesma forma no processo as partes litigantes e seus patronos (advogados), devem mutuamente utilizar-se de respeito e urbanidade a outra parte, sobre pena do Juiz condená-las por litigância de má fé, prevista no artigo 15 do CPC.
ORALIDADE: lei nº9099/95 (JEC) (informalidade, oralidade, em suma a simplicidade nos atos processuais praticados. O PRINCIPIO DA ORALIDADE TEM UMA ESTREITA CONVICÇÃO COM O PRINCIPIO DA LIVRE CONVICÇÃO DO MAGISTRADO EM QUE O JULGADOR PRETENDE FORMAR A SUA CONVICÇÃO NÃO SÓ PELOS DOCUMENTOS APRESENTADOS, MAS TAMBÉM PELA OITIVA DAS TESTEMUNHAS E INTERROGATÓRIO DO ACUSADO. O referido princípio tem uma aplicação relevante na lei 9099/95.
As características essenciais do procedimento oral são a vinculação da pessoa física do juiz (PRINCIPIO DA LIVRE MOTIVAÇÃO DO JULGADOR ACONSELHA-SE QUE O MAGISTRADO QUE COLHEU AS PROVAS PRODUZIDAS NO PROCESSO TRAMBÉM JULGUE), a concentração dos atos processuais em uma única audiência e a irrecorribilidade das decisões interlocutórias.
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AULA – 05-09-2014
PRINCIPIO DA ECONOMIA 
 	 “ECONOMIA” (EC 45/2004).
- DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO 
 
 “CELERIDADE”
PROVA EMPRESTADA pode ser utilizada em um outro processo, desde que as partes consensualmente concordem e o magistrado de a sua anuência, e ainda ao ser elaborada a referida prova não guardou nenhum vicio que macularia a utilização em um outro processo, com partes distintas. 
- Em relação ao princípio, hora em comento, insta ressaltar que a lei n° 11.280/2006 inseriu o parágrafo único do artigo. 154 do CPC, com o intuito de primar pela economia processual e celeridade processual. 
PRINCIPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO:
NÃO HÁ UM FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL, MAS SIM A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL, ADMITE O REFERIDO PRINCIPIO. 
	JUIZES 
1° Grau: Juiz, Magistrado ou Julgador. 
2° Grau: Desembargador (TJ,TRF...)
3° Grau: Ministros (STF, STJ, TSE). 
- Sentença: decisão, após a decisão o advogado por entrar com recurso.
PRINCIPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO 
- O sistema processual Brasileiro, diante da falibilidade do ser humano (do erro) permite, ao jurisdicionado a possibilidade de interpor recursos ocasionado por inconformismo e muitas vezes por insegurança das decisões judiciais. Tem por objetivo ainda, o reexame do caso concreto por julgadores mais experientes. 
Ex: 8.112 código eleitoral, o código de processo civil, o código de processo penal, a CLT na sua parte processual. ETC. 
FORMAS DE COMPOSIÇÂO DE LITIGIOS 
- Em um primeiro momento, da vida humana em sociedade, não existia a figura de um estado organizado de direito, e os conflitos humanos eram solucionados, por meio da força. A partir da outorga da transferência, ao poder estatal da chamada jurisdição, o estado passo a ter não só o poder, mas também o dever de uma vez impulsionado resolver o conflito de interesse. 
Transação é um acordo de vontades, com o intuito de compor amigavelmente a libe. 
DIFERENÇA ENTRE DECADENCIA E PRESCRIÇÃO: 
EM UM SE DÁ ACERCA DA AÇÃO, NO OUTRO A PERCA DO DIREITO. 
- Auto composição o intuito do legislador foi de possibilitar as partes a desistência de uma ação que seja, por falta de interesse na tutela pretendida, quer seja por um reconhecimento, “sem vícios de vontades” por parte do réu ou quer seja por meio de uma acordo de vontades compondo amigavelmente o litigio.
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AULA – 12-09-2014
JURISDIÇÃO: “Juris” = direito, “Dicto” = dizer = dizer o direito.
Jurisdição: É o Estado/Juiz com o poder-dever de agir.
Escopo = IDEAL, “Finalidade”: 
Finalidade “jurídica”: aplicação do ordenamento jurídico ao caso concreto (LEI).
Finalidade social: reestabelecer a paz social.
Finalidade política: entrega ao jurisdicionado da “justiça”.
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS (PROCESSUAIS) = Garantias constitucionais.
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO = Poder/dever de agir/atuar.
Inevitabilidade: uma vez ativada pelas partes, a jurisdição é forma de exercício do poder estatal, e o cumprimento de suas decisões não pode ser evitado pelas partes, sob pena de cumprimento coercitivo (tutela executiva).
Indeclinabilidade: é preceito constitucional que nenhuma lesão de direito deixará de ser apreciada pelo Poder Judiciário. Se o Estado exige dos seus cidadãos a observância da obrigatoriedade da jurisdição, tem ele o dever de solucionar os conflitos de interesse quando provocado.
Inércia: por decorrência do princípio da ação, a jurisdição não pode ser exercida de ofício pelos agentes detentores da investidura, dependendo ela sempre da provocação das partes. (Art. 2º, CPC) = O Estado/Juiz não tem conhecimento (ciência) dos fatos humanos ocorridos entre as partes litigantes. “Narra-me os fatos, que lhe darei o direito”. Fala-se do início da ação. 
Existem princípios relacionados à jurisdição, ou seja, no poder/dever e agir. Note-se que os referidos princípios tem a finalidade de direcionar o julgador a e as partes litigantes no exercício do processo. Muito embora,os princípios relacionados à jurisdição não estejam positivados (inseridos) na C.F./88, os diplomas processuais trazem expressamente os ditos princípios.
Aderência: o exercício da jurisdição, por força do princípio da territorialidade da lei processual, deve estar sempre vinculado a uma prévia delimitação territorial. 
- Autor: ingressa com uma ação de alimentos (reside em ourinhos) – JUÍZO DEPRECANTE
- Réu: resine em Bauru – JUÍZO DEPRECADO. O juiz de Ourinhos irá expedir um mandado de citação tendo por destinatário a juiz da comarca de Bauru.
Unicidade: muito embora se fale em jurisdição civil e penal, Justiça Federal e Estadual, na realidade esse poder-dever é uno e indivisível. As divisões decorrentes de sua repartição administrativa entre os diversos órgãos só têm relevância para o aspecto de funcionalidade da justiça, não retirando da jurisdição sua natureza una. (Art. 1º, C.P.C.).
A JURISDIÇÃO, quer seja voluntária, consensual ou litigiosa, É UNA, sendo tão somente repartida de acordo com a matéria tratada. Com intuito de entregar ao jurisdicionado uma tutela específica. 
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JURISDIÇÃO CONTENCIOSA E VOLUNTÁRIA
 O Código de Processo Civil, em seu art. 1º, divide a jurisdição civil em contenciosa e voluntária.
 A jurisdição contenciosa é a atividade inerente ao Poder Judiciário, com o Estado-juiz atuando substitutivamente às partes na solução dos conflitos, mediante o proferimento de sentença de mérito que aplique o direito ao caso concreto. O juiz prolata uma sentença.
Ex.: Separação litigiosa.
Já a jurisdição voluntária não é, na realidade, jurisdição na específica acepção jurídica do termo, correspondendo mais a uma administração pública de interesses privados. O juiz atua de forma administrativa. 
Ex.: Separação consensual.
Obs.: A homologação tem força de sentença.
Na entrega da prestação jurisdicional às partes processuais, devemos destacar que existem duas jurisdições distintas, a saber:
1 – Jurisdição contenciosa: é aquela em que as partes litigantes (LIDE) não querem ou não podem encontrar a solução ao problema apresentado. Para tanto, as referidas partes impulsionam o poder judiciário para tomar parte no processo e resolver o problema. 
2 – Jurisdição voluntária: as partes já alcançaram, mutuamente, por meio de concessões recíprocas a solução para o problema apresentado. Necessitam, tão somente, de uma homologação do poder estatal para o acordo realizado pelas partes.
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AULA – 19-09-2014
AÇÃO – CONDIÇÕES
- Direito público e subjetivo de obter uma tutela jurisdicional.
- Exercício do direito do autor. Endereçada ao RÉU e ao ESTADO/JUIZ (Jurisdição).
AÇÃO: É conhecida pela doutrina brasileira como um direito público subjetivo de buscar uma tutela jurisdicional. Devemos interpretar direito público como uma atividade exercida pelo ESTADO, por meio do JUIZ com o intuito de reestabelecer a paz social. Portanto, o juiz torna-se parte no processo. 
- Direito Subjetivo e abstrato: consiste no preenchimento de algumas condições da ação, para que o juiz conheça e julgue a referida ação. Requisitos: legitimidade, interesse de agir e da possibilidade jurídica do pedido.
- Processo de conhecimento: busca conferir o direito a aquele que efetivamente faz jus, por meio das provas produzidas ao longo do processo tendo em vista a formação da convicção do magistrado;
- Processo de execução: tem por finalidade assegurar o adimplemento da obrigação pelo réu por meio da coação. Ex.: penhora de um bem; 
- Processo cautelar: tem por finalidade, desde que demonstrados o direito líquido e certo e o perigo da demora, conferir ao autor uma segurança relacionada ao processo principal.
- Art. 267 e 269 do CPC: tratam de extinção do processo. Porém a uma diferença entre eles.
- Art. 267, VI: Legitimidade, interesse de agir, possibilidade jurídica do pedido. SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
I – Inépcia da inicial: não preenche os requisitos processuais. Art. 282, CPC.
- Art. 269: COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, e transitado em julgado, perde-se extingue-se o direito.
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CONDIÇÕES DA AÇÃO
1ª - Possibilidade jurídica do pedido (objeto = não é contrário ao ordenamento jurídico). É a ausência de vedação expressa em lei ao pedido formulado pelo autor em sua inicial. Para que uma ação tenha êxito e possa ser conhecida, instruída por meio de provas e seja julgada ao final, o autor deve formular um pedido que tenha por objeto algo protegido pelo ordenamento jurídico. Nesse sentido, basta que o autor, por intermédio do seu patrono, conheça o ordenamento jurídico em sua plenitude. Ex.: não é possível ingressar com uma ação para cobrar uma dívida oriunda do jogo do bicho, também não é possível ingressar com uma ação tendo por objeto tráfico de órgãos.
- Por isso nossa lei tacha de inepta a inicial que deduz pedido juridicamente impossível (CPC, art. 295, I, parágrafo único, III).
Art. 295. A petição inicial será indeferida:
I - quando for inepta;
II - quando a parte for manifestamente ilegítima;
II - quando o autor carecer de interesse processual;
IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, § 5.º);
V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;
VI - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284.
Parágrafo único. Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
III - o pedido for juridicamente impossível;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
 
Condições da ação: possibilidade jurídica do pedido (as partes não podem formular um pedido contrario ao ordenamento jurídico, pedidos ilícitos o pedido tem que ser licito), legitimidade (é biparte: ordinária é quando a pessoa sofre o prejuízo e parte para a ação, e extraordinária é quando a pessoa esta acamada, e outro entra com ação) ......... tem que demonstra a necessidade do pedido e adequação da ação.
Como identificar ações idênticas: é verificado a identidade das partes, a causa de pedir e o mesmo pedido. (isto é feito para não causar conflitos).
Classificações das ações: conhecimento (se divide em meramente declaratória(sua finalidade é que o juiz reconheça que ouve um contrato verbal entre as partes, que haja um reconhecimento em juízo) , constitutiva ou desconstitutiva (uma pessoa firmou um contrato coagida), e condenatória(é aquela que visa buscar o cumprimento da obrigação que pode ser um dar, fazer, ou não fazer, ex: ação de cobrança)., a finalidade da ação de conhecimento é produzir prova, assegurar o contraditório e a solução do litígio ao final), execução e ação cautelar.
Representação processual: uma criança absolutamente incapaz precisava buscar por meio de uma ação de alimentos. A criança entrará no processo representada pela sua mãe. art.3 e 4 código civil. todos aqueles que não tem capacidade para figurar no polo ativo, autor, ou polo passivo, réu, deve estar representado por aqueles que tem capacidade jurídica e não somente de fato. por ex: em uma ação de investigação de paternidade cumulada com direito de alimentos, uma criança, conforme o eca, deve estar representada por seus pais ou na ausência destes, por seus representantes legais "tutor". neste mesmo sentido, caso seja, reconhecida a paternidade do réu, a criança "autora terá o direito de cobrar os alimentos", não podemos perder de vista que o valor pago pelo genitor deverá ser utilizado pela genitora em beneficio da criança, sobre pena da genitora responder a uma ação de prestação de contas promovida pelo genitor.
Princípios constitucionais: ampla defesa, contraditório, imparcialidade, cumplicidade, moralidade, duplo grau dejurisdição, motivação....
tutela antecipada, 273 do cpc. o autor de uma ação ao demonstrar a fumaça do bom direito e o perigo da demora, ou seja, se a parte autora demonstrar e comprovar que tem direito a uma tutela jurisdicional, sobre pena de não conseguir esperar a sentença ao final do processo, o juiz poderá adiantar os efeitos da sentença. ações medicamentos.
art.14 cpc deveres das partes e seus... é expor os fatos em juízo conforme a verdade. Proceder com lealdade e boa fé. .... ver certinho.
art.267 (extinção do processo sem resolução do mérito) e 269 do cpc (extinção do processo com resolução do merito).

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