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Medula adrenal
A medula adrenal tem origem da crista neural e é composta por células especializadas neuroendócrinas produtoras das catecolaminas. As células cromafínicas são células ovais ricas em grânulos de secreção, arranjadas em ninhos ou trabéculas, sustentadas por um estroma escasso, porém intensamente vascularizado. Representa 10% da glândula. As catecolaminas são a dopamina, adrenalina e noradrenalina (epinefrina e norepinefrina). Também existe um sistema extra-adrenal, de grupos de células neuroendócrinas amplamente distribuídas: células do coração, fígado, rins, gônadas e neurônios adrenérgicos do sistema nervoso simpático pósganglionar e sistema nervoso central. Em conjunto com a medula constituem o sistema paraganglionar.
Os diferentes mecanismos de ação são explicados pela presença de diferentes tipos de receptores encontrados nas células. Estes receptores encontram-se em vários tecidos e mediam diferentes respostas. Os receptores adrenérgicos podem ser de dois tipos: α e β. Os receptores α são mediadores de ações estimulatórias de adrenalina e noradrenalina sobre a musculatura lisa. São divididos em α1 e α 2. Os receptores β têm ação inibitória sobre a mesma musculatura e também se dividem : β1 e β2.
Nos receptores α-adrenérgicos, a ativação dos mesmos leva a um aumento da concentração de Ca 2+ citosólico nas células alvo, sendo que nos receptores α 1 pela liberação do Ca dos depósitos intracelulares e nos receptores α 2 pelo aumento do fluxo de Ca extracelular. A ativação dos receptores β-adrenérgicos está associada com a ativação da adenilciclase.
As catecolaminas adrenérgicas promovem a vasoconstrição por ativação dos receptores α 1 e α 2. Podem causar vasodilatação em baixas doses, no músculo esquelético e no fígado, por ativação de receptores β. Estes, quando ativados também são responsáveis pelo aumento de freqüência cardíaca por broncodilatação.
A dopamina tem ação sobre a adenilciclase. Os receptores dopaminérgicos D1 ativam a adenilciclase, levando a um aumento do cAMP, enquanto que os receptores dopaminérgicos D2 têm efeito inibidor, reduzindo o cAMP. A ativação de receptores D1 leva à liberação do hormônio paratireóideo. A ativação dos receptores D2 leva a uma inibição de noradrenalina em neurônios adrenérgicos, inibição de aldosterona nas células da adrenal, inibição de prolactina na neurohipófise e da renina nas células justaglomerulares.
Catecolaminas
Os efeitos nos órgãos alvo são mediados por receptores  e . Os tecidos podem ter um ou mais do que um tipo de receptores;
A ação de um hormonio mediada por uma das duas classes de receptores produzem normalmente efeitos opostos (ex.: para a epinefrina, alfa=vasoconstritor; beta2=vasodilatador);
Quando exercida através do mesmo receptor, epinefrina e norepinefrina exercem efeitos similares.
As catecolaminas adrenérgicas estimulam a glicogenólise hepática e muscular, aumentando o nível de glicose plasmática. Estimulam também a lipólise no tecido adiposo, levando a um aumento dos níveis plasmáticos de ácidos-graxos, tendo, portanto, ação cetogênica. A adrenalina prepara os músculos, pulmão e coração para atividade mais intensa, em situações de estresse. Promove o aumento da força de contração dos músculos e aumento da freqüência cardíaca. Leva também a um aumento de pressão sangüínea e a uma broncodilatação, para maior disponibilidade de O2. A disponibilidade de glicose ocorre através do estímulo da glicogenólise e gliconeogênese. No estresse ocorre um aumento de produção de ATP no músculo e aumento de hidrólise dos triglicerídios pela ação da lipase.
Principais hormonios alterados em resposta ao stress (medula adrenal)
Stress → hipotálamo → Sistema nervoso simpático → Medula adrenal → epinefrina (facilitada pelo cortisol)
Aumento da glicose e ácidos gordos
Aumento do glucagon e diminuição da insulina → aumento da glicose e ácidos gordos
Vasoconstrição → Fluxo sanguíneo ao rim → aumento angiotensina → aumento aldosterona → aumento retenção de sais e água → manutenção da pressão sanguínea
	Catecolaminas
	Efeitos
	
Excesso
	
Aumento da pressão sanguínea
arritmias
stress
	
Deficiência
	
hipotensão postural idiopática
Referências: 
Hormônios da glândula adrenal. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/adrenal.pdf> Acessado em 01 mai. 2018. 
Função adrenal. Disponível em: 
< http://homepage.ufp.pt/calmeida/BC/BCII7.pdf> Acessado em 01 mai. 2018.

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