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UNIVERSIDADE ESTADUL DE MATO GROSSO DO SUL
Administração Hospitalar
Teoria Burocrática;
Teoria das Relações Humanas;
Relação das teorias com a Enfermagem.
Prof: Fabiane Melo Heinen Ganassin
Alunas: Bianca; Jaqueline; Letícia Almeida; Letícia Paula; Sidlainy
2016
Dourados
TEORIA BUROCRÁTICA:
A Teoria Burocrática de Max Weber identifica certas características da organização formal voltada exclusivamente para a racionalidade e para a eficiência. Em suas dimensões essenciais muitos dos aspectos do modelo burocrático podem ser encontrados: a divisão do trabalho baseada na especialização funcional; hierarquia e autoridade definidas; sistema de regras e regulamentos que descrevem direitos e deveres dos ocupantes dos cargos; sistema de procedimentos e rotinas; impessoalidade nas relações interpessoais, promoção e seleção baseadas na competência técnica, dentre outros.
O modelo burocrático segue a seguinte estrutura: estruturação hierárquica, racionalidade no papel desempenhado por cada indivíduo dentro da estrutura e existência de normas reguladoras das relações dentro das unidades produtivas. 
Lado positivo da burocracia: a burocracia pode ser encarada como um estilo impessoal de administrar, que assegura atribuições às pessoas nas áreas correspondentes de responsabilidade. Nesta perspectiva existe a clareza de quem faz, o que faz, onde faz e por que faz. O estabelecimento de regras coerentes, justas e rígidas, a definição de como as atividades devem ser conduzidas, a imparcialidade e a equidade nas relações reduzem as ambiguidades.
Lado negativo: A burocracia faz com que as pessoas incorporem excessivamente as normas e as rotinas. Com a repetição constante do processo, as pessoas tornam-se inflexíveis e imutáveis. A não preocupação com o comportamento humano, o excesso de departamentalização e o apego exagerado aos regulamentos, são elementos impeditivo da eficiência e da eficácia organizacional.
RELAÇÃO COM A ENFERMAGEM:
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS:
A Teoria das Relações Humanas é creditada a Elton Mayo, cientista social que nas décadas de 20 e 30, desenvolveu juntamente com seus colegas do Departamento de Pesquisa Insdustrial de Harvard Business School, uma pesquisa na Western Eletric Company, situada no bairro de Hawthorne, em Chicago. Esta pesquisa ficou conhecida como “ A experiência de Hawthorne” e seu resultado aprimoraria o desempenho da organização, além e aumentar o estoque de conhecimento existente (CARAVANTES, 2003).
A questão central da pesquisa incialmente tinha respaldo na Escola Clássica de Taylor, por isso seu objetivo era descobrir os fatores presentes no ambiente físico e social de uma pessoa que trabalha em uma organização capazes de afetar seu desempenho no trabalho e sua satisfação pessoal com a tarefa realizada (CARAVANTES, 2003).
A hipótese era que com a redução da iluminação, teoricamente deveria reduzir a produtividade dos operários, ou então, com a diminuição dos intervalos para descanso, e com a consequência da fadiga, o trabalhador reduziria sua produção, mas os resultados foram diferentes do que imaginados incialmente, pois a produção continuou a crescer, independente dos fatores adversos introduzidos (CARAVANTES, 2003).
Concluiu-se então que fatores que interferiam na a sua motivação e seu envolvimento maior ou menor com a tarefa estavam ligados ao homem e não apenas na reação de causa e efeito de caráter mecânico, sendo assim observou-se que o homem, o grupo e suas inter-relações eram vitais para os resultados almejados pelas organizações (CARAVANTES, 2003).
A experiência de Hawthorne delineou os princípios básicos da Teoria das Relações Humanos, e segundo Chiavenato (2003), conclui-se que:
A produção não é determinada pela capacidade física do empregado, mas pelas normas sociais e as expectativas do grupo a que o mesmo pertence. O trabalhador que não se enquadra socialmente terá sua eficiência prejudicada, ou seja os aspectos sociológicos, psicológicos e ,emocionais são mais importantes que os técnicos. Quanto mais a empresa proporcionar a integração social no grupo de trabalho, maior a disposição para produzir.
O comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo que pertence. Os trabalhadores agem como membros de grupo, e qualquer mudança nas normas grupais acabam sofrendo punições sociais ou morais dos demais membros para ajustar-se aos padrões impostos.
As normas e padrões sociais condicionam o comportamento dos trabalhadores, e os que produziram acima ou abaixo da norma socialmente determinada perderam o respeito e a consideração dos demais. Por isso os trabalhadores preferiram produzir menos e ganhar menos, a arriscarem suas boas relações com o grupo.
Enquanto a escola clássica focava os aspectos formais da organização (como autoridade, responsabilidade, especialização, estudos de tempos e movimentos, princípios gerais de Administração, departamentalização etc.), os autores humanistas se concentravam nos aspectos informais da organização (como grupos informais, comportamento social dos empregados, crenças, atitude e expectativa, motivação etc.). A empresa passou a ser vista como uma organização social composta de grupos sociais informais, que se confronta com a organização formal da empresa. As pessoas passaram aparticipar de grupos sociais dentro da organização e a se manter em constante interação social.
A especialização de tarefas, após as observações de Mayo e de seus colaboradores, não era a maneira mais eficiente de divisão de trabalho, pois, os operários trocavam de posição para variar e evitar a monotonia, contrariando as ordens recebidas. As trocas tinham efeitos negativos na produção, mas elevavam o moral do grupo. A ênfase dessa Teoria nos aspectos emocionais se dá porque estes elementos não são planejados e são irracionais, típicos do comportamento humano.
A concepção de homem social, na Teoria das Relações Humanas é derivado do fato de que a motivação econômica é secundária na determinação do rendimento do trabalhador, sendo prioritário, o reconhecimento do trabalho, a aprovação e a participação social.
RELAÇÃO COM A ENFERMAGEM:
A enfermagem exerce um papel de liderança, desenvolvendo-se de maneira intrínseca na maioria das vezes. A gestão em enfermagem baseada na teoria dos recursos humanos, busca motivar o trabalhador, através da ação de liderança, sendo o líder responsável de ajudar o grupo a realizar tomada de decisões, onde a opinião de cada um é levado em consideração demonstrando a importância de sua inserção social para a sua equipe (THOFEHRN, LEOPARDI, 2006)
Como a teoria de RH visa o trabalhador e a confortabilidade do mesmo em seu ambiente de trabalho, quando analisamos a teoria de RH aplicada à enfermagem, percebe-se a relação harmoniosa entre o líder de enfermagem e a equipe, tanto a sua (de enfermagem), quanto à multiprofissional, e um bom entrosamento entre os sujeitos deste processo. Deste modo, salienta-se um dos princípios centrais da teoria, que é a preocupação com o social, onde busca-se a satisfação do trabalhador, a fim de desenvolver um melhor rendimento e desenvolvimento no ambiente de trabalho, aumentando assim sua eficiência nos serviços realizados pela empresa, e o bem-estar em realizar suas funções (SIQUEIRA et. al, 2012).
REFERÊNCIAS: 
CARAVANTES G, R. Teoria geral da administração: Pensando e fazendo. 4. ed. Porto Alegre. AGE editora. 2003.
CHIAVENATO, I., Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
MATOS, E; PIRES, D. Teorias administrativas e organização do trabalho: de taylor aos dias atuais, influências no setor saúde e na enfermagem. Revista Texto & Contexto. v15, n3, p.508-5 14, 2006.
MIGOTT, A. M; GRZYBOVSKI, D; SILVA, L. A. A. A aplicação conceitual da teoria da burocracia na área da enfermagem: uma análise empírica das instituições hospitalares de Passo Fundo (RS). Caderno de Pesquisas em Administração. São Paulo.v8, n1, p.1-9, 2001. 
SIQUEIRA, V. T. A. et. al. Satisfação no trabalho: indicador de qualidade no gerenciamento de recursos humanos em enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2012.
THOFEHRN, M. B.; LEOPARDI, M. T. Teoria dos vínculos profissionais: um novo modo de gestão em enfermagem. Texto Contexto Enferm, 2006.

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