Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aedes aegypti Aedes albopictus Dengue Encefalite Equina do Leste Encefalite Japonesa Potosi Tensaw Nodamura Oropuche Chikungunya Mayaro Febre do Vale Rift Febre do Rio Ross Encefalite de Saint Louis Febre do Nilo Ocidental Febre Amarela Febre do Zika Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti e Aedes albopictus Dengue Chikungunya Zika • Preferência por ambiente “doméstico” e reprodução em ambientes artificiais. • Capacidade de adaptar-se a novos ambientes. • Raio de vôo da fêmea adulta: 100 a 400m. • Mosquito tropical ou subtropical. Incapacidade de suportar temperaturas muito elevadas (< 8°c e > 41°c) • Sob a forma de ovo – suporta temperaturas extremas. O Vetor – Aedes aegypti Dengue - Evidência de circulação dos 4 sorotipos virais no Brasil (1, 2, 3 e 4). - Epidemias de dengue a cada 1 a 5 anos. - Elevado número de casos graves e óbitos. - Grande impacto nos serviços de saúde e na economia local Casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro e sorotipo predominante - 2000 a 2015. Chikungunya - Não há imunidade da população brasileira para Chikungunya. - O vírus da Chikungunya: • Infecta perfeitamente o Aedes aegypti e o Aedes albopictus • Ocasiona maior viremia em humanos e mosquitos. • Tem menor período de incubação nos mosquitos. - Todos os países com histórico de transmissão de dengue estão sob risco. Por que o risco de uma Epidemia? Taxa de Incidência de Chikungunya (por 100.000 habitantes) - 2014 De 4 a 50% da População doente em um período de 6 meses!!! Zika Vírus • Morbidade e mortalidade muito baixa na população geral • Associada a aumento de casos de Síndrome de Guillain Barré • Evidências de circulação do Zika vírus no estado do Rio de Janeiro desde junho de 2015 • Associação com Microcefalia. - 5.640 casos de microcefalia notificados no Brasil - 1.101 Municípios de 27 estados - 120 Óbitos notificados Associação com Microcefalia 2014 - 147 2013 - 167 2012 - 175 2011 - 139 2010 - 153 INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 14 – SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 07/2016 (14 A 20/02/2016) Distribuição acumulada dos casos notificados de microcefalia e/ou alterações do SNC, segundo definições do Protocolo de Vigilância. Brasil, de 08 de novembro de 2015 a 20 de fevereiro de 2016 (SE 45/2015 - SE 07/2016) REGIÕES E UNIDADES FEDERADAS Total acumulado de casos notificados de 2015 a 2016 Casos notificados de Microcefalia e/ou Alterações do SNC, sugestivos de infecção congênita, em fetos, abortamentos, natimortos ou recém-nascidos Permanecem em investigação Investigados e confirmados Investigados e descartados REGIÃO NORDESTE 4.583 3.253 568 762 REGIÃO SUDESTE 543 458 5 80 REGIÃO NORTE 171 152 2 17 REGIÃO CENTRO- OESTE 296 213 7 76 REGIÃO SUL 47 311 1 15 BRASIL 5.640 4.107 583 950 Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 20/02/2016). Cenário Epidemiológico sobre Dengue, Chikungunya, Zika e Microcefalia no RJ DENGUE - 2016 • Até a 9ª semana epidemiológica (5 de março) de 2016 foram notificados 22.151 casos prováveis de dengue, taxa incidência de 133,8 casos por 100 mil habitantes. Fonte: SINAN e GDTVZ/CVE/SVEA/SVS/SES/RJ; dados atualizados em 8 de março de 2016 e sujeitos à revisão. Municípios, por região, com Taxas de Incidência acima de 300 casos/100 mil hab. DENGUE - 2016 Região Residência Nº municípios Municípios com TI > de 300/100 mil hab. Região Noroeste Fluminense 8 B. J. Itabapoana, Cardoso Moreira, Italva, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula, Sto. Antº. Pádua e Varre Sai Região Norte Fluminense 1 Conceição de Macabu Região Serrana 5 Cantagalo, Carmo, Cordeiro São S. Alto e Sumidouro Região Baixada Litorânea 4 Araruama, Arraial do Cabo, Iguaba Grande e São P. Aldeia Região do Médio Paraíba 8 Barra do Piraí, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Resende, Valença e Volta Redonda Região Centro-Sul Fluminense 4 Areal, Mendes, Paty do Alferes e Sapucaia Total 30 Fonte: SINAN e GDTVZ/CVE/SVEA/SVS/SES/RJ; dados atualizados em 08 de março de 2016 e sujeitos à revisão. 18 Mapa com Taxa de Incidência de casos prováveis por Dengue, ano 2016, até 9ª semana epidemiológica, Estado do RJ. Fonte: SINAN e GDTVZ/CVE/SVEA/SVS/SES/RJ; dados atualizados em 8 de março de 2016 e sujeitos à revisão. 19 Mapa com Taxa de Incidência de casos prováveis por Dengue, ano 2015, até 9ª semana epidemiológica, Estado do RJ. Fonte: SINAN e GDTVZ/CVE/SVEA/SVS/SES/RJ; dados atualizados em 8 de março de 2016 e sujeitos à revisão. Chikungunya 2015/2016 13 • 2016 – casos autóctones: 2 NOVA IGUAÇU E 2 RIO DE JANEIRO. • Em 2015 – casos autóctones: 10 RIO DE JANEIRO, 1 ANGRA E 1 NITERÓI. • Não há registro de óbitos pela doença Fonte: SINAN e GDTVZ/CVE/SVEA/SVS/SES/RJ; dados atualizados em 4 de março de 2016 e sujeitos à revisão. ANO NOT SUSP CONF LAB CONF CLIN EPID TOTAL CONF % CONF AUTOCT % DESCARTADOS % IGNO/ BRANCO % 2015 131 19 0 19 14,5 12 9,2 48 36,6 64 48,9 2016 105 4 3 7 6,7 4 3,8 3 2,9 95 90,5 Zika 2015/2016 Fonte: SINAN e GDTVZ/CVE/SVEA/SVS/SES/RJ; dados atualizados em 18 de fevereiro de 2016 e sujeitos à revisão. • 2015: 1.140 casos suspeitos de ZIKAV registrados no Banco do FormSus (Vig. Sentinela). • 2016: 1.475 casos suspeitos de ZIKAV registrados no Banco do FormSus (Vig. Sentinela). Distribuição acumulada dos casos notificados de microcefalia e/ou alterações do SNC, segundo definições do Protocolo de Vigilância. Brasil, de 08 de novembro de 2015 a 20 de fevereiro de 2016 (SE 45/2015 - SE 07/2016) REGIÕES E UNIDADES FEDERADAS Total acumulado de casos notificados de 2015 a 2016 Casos notificados de Microcefalia e/ou Alterações do SNC, sugestivos de infecção congênita, em fetos, abortamentos, natimortos ou recém-nascidos Permanecem em investigação Investigados e confirmados Investigados e descartados REGIÃO NORDESTE 4.583 3.253 568 762 REGIÃO SUDESTE 543 458 5 80 REGIÃO NORTE 171 152 2 17 REGIÃO CENTRO- OESTE 296 213 7 76 REGIÃO SUL 47 311 1 15 BRASIL 5.640 4.107 583 950 Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 20/02/2016). • Notificações de casos de Síndrome Exantemática em Gestantes = 5.660 – 826 exames realizados, com 235 (28,4%) positivos para Zika – 73 municípios nas nove regiões do Estado. (dados até 05/03) • Casos de MICROCEFALIA em processo de investigação = 289 – 80% (n=231) detectados após nascimento – 18% (n=52) no período intra-uterino; – 2% (n=6) não possuíam esta informação . • Casos de SGB notificados a VE estadual desde julho de 2015 = 50 – 21 possuem relato de exantema, principal sinal da infeção por Zika vírus, e seguem em investigação, com mais outros 17 casos aguardando resultado de exames laboratoriais; – 9 casos são compatíveis com infecção por zika vírus; – 3 casos foram descartados por não possuírem quadro clínico compatível. Fonte: FORMSUS/CIEVS/SVS/SES. Dados atualizados até 05/03/2016 - sujeitos a alterações. 17 11 11 15 10 15 8 19 10 30 0 5 10 15 20 25 30 35 Ano 2006 Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014Ano 2015 Série Histórica de Microcefalia no ERJ - SINASC Média Anual = 12,8 O que podemos (devemos) fazer??? 2 a 3 dias 3 a 5 dias 2 a 3 dias Ciclo Biológico do mosquito 7 a 10 dias O ciclo de vida do mosquito da dengue, do ovo até a fase adulta, leva cerca de 7 a 10 dias. Se a verificação e eliminação dos criadouros forem realizadas uma vez por semana, podemos interromper o ciclo e evitar o nascimento de novos mosquitos. Intensa Mobilização de todos os setores da sociedade Intensificação das ações de visitas aos imóveis DIMINUIÇÃO DA POPULAÇÃO DE Aedes aegypti (Eliminação Mecânica) Criação da cultura de controle do Aedes na população CONTROLE QUÍMICO??? - Mutirões de recolhimento de inservíveis - Ações de mobilização da comunidade - Articulação com demais setores governamentais (limpeza urbana, educação, obras, ordem pública, ambiente, etc.) - Articulação com setores não governamentais (ONG, associação de moradores, instituições religiosas, escolas, etc.) O controle da população de Aedes deve ser uma ação de GOVERNO – POLÍTICA DE ESTADO!!! Resultados do LIRAa de outubro de 2015 • 80 municípios informaram: – 46 satisfatórios; ( IIP < 1%) – 33 em alerta; ( IIP > 1% < 4%) – 01 em risco (Carapebus). ( IIP > 4%) • 981 estratos: – 511 satisfatórios; – 347 em alerta; – 33 em risco. (em 14 municípios). Mapa: IIP para Aedes aegypti (OUT2015) NORTE NOROESTE SERRANA MÉDIO PARAÍBA CENTRO SUL BAÍA DA ILHA GRANDE METROPOLITANA I METROPOLITANA II BAIXADA LITORÂNEA LEGENDA Satisfatório (46) Alerta (33) Risco (01) Não informado (12) . Municípios que apresentaram pelo menos 01 estrato classificado como Risco (14) N . . . . . . . . . . . . . Mapa: Presença Aedes aegypti e Aedes albopictus (OUT2015) N NORTE NOROESTE SERRANA MÉDIO PARAÍBA CENTRO SUL BAÍA DA ILHA GRANDE METROPOLITANA I METROPOLITANA II BAIXADA LITORÂNEA LEGENDA Com Aedes aegypti e Aedes albopictus (45) LEGISLAÇÃO E PACTUAÇÕES Deliberação CIB nº 2.201 de maio de 2013 – pactua ações de prevenção e controle da dengue, definindo atribuições da SES e dos municípios. Portaria MS nº 1.813 de 11/11/15 – Declara a Microcefalia como uma Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional. Resolução SES-RJ nº 1.296 de 18/11/15 – Torna obrigatória a notificação imediata de gestantes com exantemas. O que foi estabelecido pela Sala Nacional de Coordenação e Controle para Enfrentamento da Microcefalia? Diretrizes Gerais - Sistema de Coordenação e Controle para intensificar as ações de mobilização e combate ao mosquito Diretriz Nº 1 - Ações de Combate ao Aedes aegypti Diretriz Nº 2 - Apoio das Forças Armadas Eixo 1: Mobilização e Combate ao Mosquito Eixo 2: Atendimento às Pessoas Eixo 3: Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Eixo:1 Mobilização e Combate ao Mosquito Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Objetivo: • Reduzir o índice de infestação por Aedes aegypti para menos que 1% • em todos os municípios brasileiros, para diminuir o numero de casos de doenças transmitidas pelo mosquito. Combate ao Mosquito Metas: Intensificação da Campanha • Dezembro de 2015 a Junho de 2016; Visitas domiciliares • 1º ciclo (2 meses): concluir até 29/02/2016; • 2º ciclo (1 mês): concluir até 31/03/2016; • 3º ciclo (1 mês): concluir até 30/04/2016; • 4º ciclo (2 meses): concluir até 30/06/2016; Intensificar atividades Orientação Inspeção Tratamento Mecânico Químico, quando necessário. Combate ao Mosquito Método: Implementar um Sistema de Coordenação e Controle para intensificar as ações de mobilização e combate ao mosquito: Ações Integradas entre setores Saúde, Educação, Assistência Social, Defesa Civil, Forças Armadas, outros órgãos convidados e sociedade civil. Registro das Visitas Domiciliares do 1º ciclo, atualizado em 08/03/16 Cobertura das Visitas Domiciliares realizadas no 1º Ciclo (em 08/03/2016) REGIÃO ATIGIRAM A META (100% ou mais) QUASE ATINGIRAM A META (de 80% a 99,9%) NÃO ATINGIRAM A META (abaixo de 80%) BAÍA DA ILHA GRANDE 1 0 2 BAIXADA LITORÂNEA 2 2 5 CENTRO SUL 8 1 2 MÉDIO PARAÍBA 5 2 5 METROPOLITANA I 9 1 2 METROPOLITANA II 2 1 4 NOROESTE 13 1 0 NORTE 4 2 2 SERRANA 7 2 7 TOTAL 51 (56,5%) 12 (13,04%) 29 (31,5%) Fonte: ASINFO/SVS/SES. Dados atualizados até 02/03/2016 - sujeitos a alterações. Ações desenvolvidas Criação da Sala Estadual de Coordenação e Controle para Enfrentamento da Microcefalia Reunião Semanal do GT-Dengue/SES-RJ Visita às regiões com municípios considerados de alta prioridade Visitas das equipes técnicas para avaliação da necessidade de apoio para implantação de CH e ações de bloqueio de transmissão Promoção de eventos de mobilização e de ampla divulgação da campanha “10 minutos salvam vidas” na mídia Doação de 170 veículos para 91 municípios, para fortalecimento das ações de vigilância e prevenção contra a dengue 05 de março de 2016 DIA ESTADUAL DE MOBILIZAÇÃO CONTRA Aedes aegypti Lâmina Ventarola PORTAL: riocontradengue.com.br/zika/site/conteudo/ “Secretaria lança o primeiro projeto do país para acolhimento de casos de microcefalia ligados ao vírus zika” “Elaborada pela equipe médica do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC) e pela área técnica da SES, a iniciativa prevê o acolhimento das famílias impactadas, com a realização de consultas multidisciplinares e exames de alta complexidade, além da avaliação e indicação de tratamento pela equipe da unidade, uma das principais unidades de neurocirurgia no país. O início do atendimento é imediato para pacientes de todo o estado”. MÁRIO SÉRGIO RIBEIRO Subsecretaria de Vigilância em Saúde Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental
Compartilhar