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MÓDULO VI DO MENOR AO JOVEM CIDADÃO A CRIANÇA, O ADOLESCENTE E SUA FAMÍLIA NA LEI.

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10/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/7
 
 
Exercício 1:
Nem sempre houve no direito o reconhecimento da infância. As crianças,
antigamente, eram tratadas como pequenos adultos. A partir de que momento
isso muda? 
 
A)
A partir da modernidade e da industrialização
 
B)
A partir da Idade Média
 
C)
A partir do Estatuto dos Menores 
 
D)
A partir do Estatuto da Criança e do Adolescente
 
E)
A partir da Convenção dos Direitos da Criança da ONU
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Se a infância é um construção cultural, ser criança é diferente de uma época
para outra, como a constituição e a estrutura da família também varia com o
tempo, como vimos. Só há uma infância no direito a partir da modernidade e da
industrialização. Antes disso, as crianças eram tratadas como pequenos adultos.
Marca dessa descoberta de infância é o “Health and Moral of Aprentices Act” , de
1802, que proíbe o trabalho infantil e preconiza o aprendizado. 
Exercício 2:
Pela Convenção sobre os Direitos da Criança da Organização da Nações Unidas
 criança é “todo ser humano com menos de 18 anos de idade, a não ser que em
conformidade coma lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes”.
 Diferentemente da Convenção, O ECA estabelece que adolescente é 
10/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/7
 
A)
A pessoa entre doze e vinte e um anos de idade
 
B)
A pessoa entre doze e dezoito anos de idade
 
C)
A pessoa com maturidade suficiente para entender seus atos
 
D)
A pessoa sem maturidade suficiente para entender seus atos 
 
E)
A pessoa entre onze e dezoito anos de idade
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) O ECA, consequência e regulamento dos artigos 226 ss da Constituição Federal
de 2988, estende sobre a criança e o adolescente uma verdadeira rede de
proteção que tem como núcleo a família e a rede familiar , passa pela
comunidade, representada pelas organizações não governamentais, pela
sociedade que se faz representar nos conselhos tutelares, até o Estado que
ampara os direitos dos jovens pela administração pública e pela Justiça da
Infância e da Juventude . Criado e promulgado quase que concomitantemente
som a Convenção da ONU, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - traz
mudanças paradigmáticas no trato de crianças e adolescentes que “gozam de
todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana” (art. 3 do ECA).
Merecem a atenção da família, da comunidade, da sociedade e do Estado, enfim,
sua “proteção integral” (art. 1º do ECA). A ideia da função repressiva, punitiva e
discriminatória do Estado cede, portanto, a outra, a da dignidade e da cidadania
da criança e do adolescente. Quando o jovem entra em conflito com a lei, quem
merece proteção é a criança ou o adolescente. Diferentemente da Convenção da
ONU, o Estatuto faz a distinção entre a criança, “ a pessoa até doze anos de idade
incompletos” e o adolescente, pessoa “entre doze e dezoito anos de idade” (art.
2º do ECA) . As medidas protetivas no art. 101 do estatuto são aplicadas às
crianças em situação de risco. O risco é descrito no art. 98 como sendo ameaça
ou violação dos direitos reconhecidos no próprio estatuto. A ameaça pode partir
da sociedade e do Estado, dos pais ou responsáveis ou, ainda, da “própria
conduta” da criança e do adolescente. 
Exercício 3:
10/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/7
Delitos cometidos por crianças e adolescentes estão na ordem do dia e costumam
chocar a sociedade. Com a aplicação da teoria da proteção integral da criança e
do adolescente no Estatuto da Criança e do Adolescente, há uma importante
mudança política em relação à legislação anterior. Essa mudança consiste na: 
 
A)
Aplicação da logica da ordem e da disciplina através do tratamento das crianças e
dos adolescentes 
 
B)
Inversão da logica da ordem e da disciplina para a lógica da educação e do
tratamento das crianças e dos adolescentes 
 
C)
Aplicação da lógica da educação e do tratamento dos adolescentes como
 medidas para garantir a ordem e a disciplina 
 
D)
A inversão da lógica da educação para garantir a ordem e a disciplina do Estado 
 
E)
A aplicabilidade da ordem independentemente da disciplina apresentada
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
C) O Estatuto da Criança e do Adolescente no seu art. 24 preceitua que “a perda
do poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório,
nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento
injustificado dos deveres e obrigações a que se alude o artigo 22 (guarda,
sustento e educação dos filhos cabem aos pais)”. Educação ao em vez de punição,
tratamento ao invés de disciplina, assim determina a lei. Aparentemente
inaugurou novas práticas de a Justiça lidar com crianças e adolescentes infratores
da lei. Mas, no cotidiano, a mudança da lei por si só não implica mudanças de
postura dos envolvidos. “Há, particularmente, uma alteração do discurso, que
busca corrigir uma discriminação, que, por essa via se fazia das crianças em
condições de pobreza, abandono e infração, quer eram invariavelmente referidas
como menores, sob vigência do Código (de Menores). ... No entanto, o que se
pode notar é que há algo de absurdamente resistente, no plano dos discursos e
práticas concretas, que insiste em permanecer.” 
B) O Estatuto da Criança e do Adolescente no seu art. 24 preceitua que “a perda
do poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório,
nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento
10/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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injustificado dos deveres e obrigações a que se alude o artigo 22 (guarda,
sustento e educação dos filhos cabem aos pais)”. Educação ao em vez de punição,
tratamento ao invés de disciplina, assim determina a lei. Aparentemente
inaugurou novas práticas de a Justiça lidar com crianças e adolescentes infratores
da lei. Mas, no cotidiano, a mudança da lei por si só não implica mudanças de
postura dos envolvidos. “Há, particularmente, uma alteração do discurso, que
busca corrigir uma discriminação, que, por essa via se fazia das crianças em
condições de pobreza, abandono e infração, quer eram invariavelmente referidas
como menores, sob vigência do Código (de Menores). ... No entanto, o que se
pode notar é que há algo de absurdamente resistente, no plano dos discursos e
práticas concretas, que insiste em permanecer.” 
Exercício 4:
Na ocorrência de delinquência infantil ou juvenil, a ideia da função repressiva,
punitiva e discriminatória do Estado cede à da cidadania da criança e do
adolescente. De acordo com o ECA: 
 
A)
A criança pode ser punida
 
B)
À criança aplica-se medidas sócio-educativa
 
C)
À criança aplica-se medidas protetivas
 
D)
A criança não pode ser punida 
 
E)
À criança não se aplica medida alguma
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
B) Quando a criança ou o adolescente entra em conflito com a lei, são aplicadas
as medidas sócio-educativas, previstas no art. 112. Essas medidas que já têm o
sabor amargo de penalidades quando o próprio adolescente se colocar numa
situação de risco. A criança, obviamente, pode cometer delitos. No entanto,
presume-se que a criança não sabe o que faz, enquanto o adolescente tem
capacidadepara saber, mas não o discernimento pleno “para entender o caráter
10/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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ilícito do fato e governar a própria conduta” 
C) Quando a criança ou o adolescente entra em conflito com a lei, são aplicadas
as medidas sócio-educativas, previstas no art. 112. Essas medidas que já têm o
sabor amargo de penalidades quando o próprio adolescente se colocar numa
situação de risco. A criança, obviamente, pode cometer delitos. No entanto,
presume-se que a criança não sabe o que faz, enquanto o adolescente tem
capacidade para saber, mas não o discernimento pleno “para entender o caráter
ilícito do fato e governar a própria conduta” 
Exercício 5:
É fato que a criança em desenvolvimento necessita da convivência familiar, a fim
de que possa concluir o estágio de formação da sua personalidade de forma
completa e sadia. No entanto, o direito à convivência familiar não se esgota no
poder-dever dos pais de manter os filhos em sua guarda e companhia, pois
“garantir ao filho a convivência familiar significa respeitar seu direito de
personalidade e garantir-lhe a dignidade, na medida em que depende de seus
genitores não só materialmente”.
Sob essa perspectiva, depreende-se que a convivência familiar decorre do
cuidado, do afeto, da atenção proporcionada pelos pais ao filho, sobretudo nos
momentos em que ele se sente mais carente, como em datas
comemorativas. 
Em se tratando de apoio afetivo aos filhos, o que se deve priorizar como aspectos
relevantes? 
 
A)
Sempre punir de forma inafetiva e indiscriminada o filho
 
B)
Qualidade do desvinculo e do afeto que permeia o meio familiar contribuindo
materialmente
 
C)
A presença não apenas material, mas também moral.
 
D)
Praticar atos contrários a moral e aos bons costumes
 
E)
Apresentar comportamentos afetivos hipotéticos a criação do filho
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Comentários:
C) É importante apontar para alguns aspectos desse artigo. Em primeiro lugar,
reflete a ideia do desenvolvimento da personalidade na infância e adolescência.
Diferencia dos conceitos de “aptidões” e de “capacidade mental” o conceito de
“personalidade”. Finalidade da educação é de “imbuir respeito” aos direitos
humanos, aos seus pais e aos valores culturais de seu país e de civilizações
diferentes da sua. Se, por um lado, o respeito aos pais remonta à lei desde os
tempos bíblicos, o respeito aos valores culturais nacionais é exigido desde a
modernidade, o respeito aos valores de pessoas e civilizações diferentes reflete
um dever moral considerado essencial para a convivência na sociedade
contemporânea globalizada. Trata-se de um dever moral, uma vez que a
Convenção lança um ideal a ser seguido pelos Estados, pela família e sociedade e
pelos próprios jovens. 
Exercício 6:
Hoje, parece óbvio o fato de a criança ser uma cidadã. Não há “menores” a serem
tutelados e administrados por “maiores”, mas seres humanos que nascem
cidadãos. Diante do exposto, qual o presente que a sociedade prepara aos recém-
nascidos?
 
A)
O acolhimento indiscriminado
 
B)
A afetividade latente dos familiares
 
C)
As condições financeiras para criação
 
D)
A cidadania
 
E)
O reconhecimento paternal.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) A ideia da função repressiva, punitiva e discriminatória do Estado cede,
portanto, a outra, a da dignidade e da cidadania da criança e do adolescente. 
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