Resumo do caso de Oliver Sacks

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Resumo do caso de Oliver Sacks: “Um homem que confundiu sua mulher com um chapéu”.
Oliver Sacks é um professor de neurologia e psiquiatria que narrou o caso do Dr P. que era um excelente músico. mas que passou a apresentar comportamentos estranhos onde observaram que na faculdade ele não reconhecia alguns alunos pela fisionomia, conseguia reconhecer apenas pela voz. Com isso Dr P. procurou um oftalmologista com medo de sua diabetes estar atingindo sua visão, porém o médico diagnosticou problemas cerebrais e o encaminhou a clinica de neurologia de Sacks. Ao observar Dr. P. por alguns minutos teve a constatação de que ele era um senhor simpático, se expressava muito bem, mas no decorrer da consulta pode perceber que algo de estranho, pois ele não o encarava com os olhos, mas sim com seus ouvidos. Sacks realizou alguns exames e em um dos exames mais aprofundados ele viu que seus reflexos do lado esquerdo eram anormais, porém encerrou a consulta e quando Dr. P. ia saindo de sua sala foi até a cabeça de sua mulher e começou a tentar puxar como se a cabeça dela fosse o seu chapéu. Então o neurologista achou melhor ir até a sua casa para observar o seu comportamento durante o dia a dia. Lá ele o examinou rapidamente e começou a fazer alguns testes. Todos os testes até então realizados não foi possível detectar nada grave, porém ao pedir para que Dr. P. imaginasse que estava em uma das praças da cidade pelo lado norte e dissesse as construções por onde passaria ele apenas respondeu as do lado direito, não citou nenhuma do lado esquerdo ficando evidente que seu problema com o lado esquerdo do campo visual era tanto interno quanto externo dividindo sua memória e sua imaginação visual. 
Com tudo que Sacks observou, com os testes que aplicou e os exames que realizou ele pode constatar que Dr. P. sofria de uma doença chamada agnosia visual (perda da capacidade para reconhecer ou identificar objetos apesar de manter a função sensorial intacta). No final da consulta Dr. P. perguntou ao médico o que ele tinha para prescrever em seu caso e sua única resposta foi para que ele fizesse da música o centro de toda a sua vida. Depois desse dia eles nunca mais se viram, mas Sacks pensava nele com frequência e em como ele estava levando sua vida, considerando sua perda estranha de visão, mas sua perfeita preservação da musicalidade. Sabe-se que Dr. P. apesar do avanço gradual de sua doença ele viver e lecionou música até seus últimos dias de vida.