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FISIOPATOLOGIA Sua fisiopatologia é a interação de múltiplos componentes imunológicos, neuroendócrinos e psicoemocionais e comportamentais. Uma das principais hipóteses investigadas refere-se às alterações dos mecanismos nociceptivos (relacionados à percepção, transmissão e controle central da dor) e alterações nos níveis de neurotransmissores envolvidos na modulação da dor. Distúrbios neuroendócrinos como alterações nos níveis de cortisol ou de melatonina. Também podem estar envolvidos níveis reduzidos de cortisol entre os pacientes, e esta alteração estaria relacionada a uma disfunção do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, também conhecido como eixo de resposta ao estresse. Quanto ao aspecto psicoemocional envolvido na fisiopatologia da Fibromialgia, há a afirmação de que esta é, dentre as doenças caracterizadas por dor crônica, a que mais se assemelha à depressão. Apresentando fadiga, alterações do sono, piora pela madrugada, boa resposta aos antidepressivos e associação com personalidades pré-mórbidas. Há tambêm características da personalidade pré-depressiva: afã de ordem, escrupulosidade, preocupação excessiva com o dever, sobriedade, limpeza, perfeição, entre outras (CARVALHO, 2001). Contudo, nem todos os pacientes com FM apresentam depressão e tampouco todo deprimido é fibromiálgico. Apesar das similaridades entre ambas, as duas enfermidades são entidades nosológicas distintas que têm em comum um provável agente etiológico: o estresse
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