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Conflitos e Inteligência emocional

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OS CONFLITOS NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
As diferenças individuais interferem na dinâmica interpessoal. A partir de divergências de percepção e idéias, as pessoas se colocam em posições antagônicas, caracterizando uma situação de conflito. Desde as mais leves até as mais profundas, as situações de conflito são necessárias para o grupo.
O conflito, em si, não é patológico, nem destrutivo. Pode ter consequências funcionais e disfuncionais. Depende de sua intensidade, estágio de evolução, contexto e a forma como é tratado. Pode ajudar o grupo a ter mudanças pessoais, a prevenir estagnação. Para compreender e tentar solucionar o conflito é preciso considerar três aspectos:
 a natureza das diferenças; 
 os fatores subjacentes; 
 o estágio de evolução.
 
A natureza das divergências está relacionada aos fatos que cada pessoa considera definições diversas do problema ou situação, objetivos aceitáveis ou não aceitáveis. Consequentemente, surgem divergências quanto ao procedimento, e estratégias. Cada pessoa do grupo recebe e percebe informações de acordo com a sua história.
 
	
As divergências interpessoais passam por cinco etapas:
	
 Antecipação (primeiros sintomas);
 Sensação de dificuldades (porém não expressas);
 Discussão (pontos de vista declarados);
 Disputa aberta (discussões tendentes a incompatibilidade);
 Conflito aberto (posições definidas tendentes à radicalização).
Elementos básicos para a resolução criativa do conflito 
 Surgimento de um nível apropriado de motivação para resolver o problema;
 Desenvolvimento de condições que possibilitam a reformulação do problema quando se chega a um impasse;
 Disponibilidade concomitante de idéias diversificadas, que podem ser combinadas em padrões novos e variados.
A maneira de abordar um conflito depende de alguns fatores:
 Natureza do conflito;
 Grau de extensão;
 Intensidade;
 Contexto grupal;
 As experiências anteriores que cada um já teve com relação aos conflitos e seus resultados.
Abordagens utilizáveis para a resolução de um conflito:
 Evitar o conflito: isso poderá ser providenciado desde a formação do grupo, escolhendo pessoas com maior afinidade de pontos de vista, valores, metas, ou posteriormente, separando-se aqueles que têm pensamentos divergentes no planejamento de tarefas, e evitando assuntos controversos na reunião de trabalho;
- Reprimir os conflitos: pode ser conseguido, superficialmente, através de um sistema de recompensas e punições, sejam elas materiais ou psicológicas. Recompensam-se aqueles que contribuem para a harmonia do grupo e repreendem-se quem rompê-la.
 Aguçar as divergências do conflito: significa considerar as divergências e promover uma situação para que elas se expressem abertamente;
- Transformar as diferenças em resoluções de problemas: trabalham-se as divergências, incentivando-se que sejam vistas como problemas que podem ser resolvidos criativamente, não como competição por certo e errado. Tal procedimento ajuda o grupo a ver o problema no seu todo, junta diferenças para uma síntese significativa e canaliza a energia gerada para atividades construtivas.
SAÚDE MENTAL NO AMBIENTE CORPORATIVO
Atualmente, a preocupação com a qualidade de vida vem se tornando um ponto crucial no ambiente corporativo. Isso se explica pelo impacto sobre a produtividade e pelos custos crescentes envolvendo funcionários afastados por problemas na esfera emocional. É quase inegável que funcionários mais estressados e perturbados têm seu rendimento prejudicado. Sem falar nas repercussões em relação ao contato interpessoal, ou seja, no relacionamento com os colegas, superiores ou subordinados.
Podemos considerar uma empresa como mentalmente sadia através de alguns parâmetros, partindo do relacional-social (saúde nas interações entre as pessoas ) ao patológico-individual. 
Uma empresa funciona como um agrupamento social bastante relevante para o indivíduo, constituindo, na maioria das vezes, sua segunda casa e família. Esse convívio diário, num mesmo espaço com as mesmas pessoas, pode se dar de forma saudável, o que geralmente não se consegue tão facilmente. 
Diariamente podemos projetar sentimentos, afetos, medos, desejos, etc, nas pessoas que nos cercam. Assim, funcionários que estão passando por problemas externos, num momento mais frágil, podem projetar proteção e segurança nos seus colegas, bem como medo e desconfiança. Isso é normal e, muitas vezes, sadio.
RELAÇÕES TRANSFERENCIAIS
Entretanto, nem sempre as relações transferenciais no trabalho são sadias. Muitas vezes, os sentimentos experimentados são extremados e desproporcionais. Surge, assim, um contato muito defensivo entre as pessoas. Diretores e gerentes passam a ter grande dificuldade com algum subordinado e vice-versa. 
Muitas vezes, processos de treinamento são dificultados e, com uma crescente dificuldade de comunicação e intervenção adequada, há demissões e recolocações de funcionários, gerando custos evitáveis. 
Com certeza, o estresse é o elemento central na progressão para uma doença mental no ambiente de trabalho. É um conceito difícil de ser estabelecido, na medida em que o que é estressante para uns, não é tão estressante para outros. Além disso, o limiar para entrar numa verdadeira crise emocional varia de indivíduo para indivíduo. Impressionantemente, algumas pessoas apresentam uma capacidade gigantesca para suportar situações estressantes. Entretanto, uma boa parte das pessoas entra em crise. 
É uma descompensação levando a sintomas físicos e psíquicos. Dependendo da intensidade de estresse emocional prévio, as crises podem ser graves, necessitando ajuda externa. Trata-se de um problema muito sério, pois a maioria das pessoas tende a negar que estejam entrando em crise, sobretudo no ambiente profissional. Quando percebem, a coisa já está muito grave. Assim, são inúmeros os casos de depressão, ansiedade, somatizações, dependências químicas, etc, no ambiente corporativo. 
CRISE
Falando mais especificamente sobre depressão, podemos tentar analisar as razões pelas quais o ambiente corporativo pode ser mais predisponente. Chegaríamos a alguns fatores: 
Fatores ligados ao funcionamento institucional
Valorização e exigência de uma postura de controle
Cobranças intensas em relação a desempenho e resultado
Sacrifício do tempo individual de lazer e descanso
Medo de cortes/demissões
Cultura organizacional complicada 
Fatores ligados às relações interpessoais dentro das empresas
 Repressão das emoções
 Perda da espontaneidade 
 Jogos de poder – tirania/impotência
 Agressividade reprimida
 Estilos incompatíveis de personalidade e relações transferenciais complicadas entre pessoas 
 Grupos com dinâmicas patológicas de funcionamento
 
Dificuldades do RH e dos médicos do trabalho
 Falta de investimentos direcionados à saúde mental 
 Funcionários com medo de se expor e se prejudicar não buscam ajuda 
 Dificuldade dos médicos do trabalho em fazer diagnóstico e encaminhamento precoce
Conjuntura econômica externa e interna
 Em momentos mais favoráveis de crescimento econômico, a busca individual para conquista de mais espaço, os relacionamentos competitivos, as mudanças bruscas na carreira, o medo do desconhecido (novos desafios), a auto-cobrança e as pressões inerentes ao crescimento podem gerar um estresse maior
 Em momentos de crise econômica, o estresse está mais ligado à insegurança crescente, sobretudo em relação ao risco de cortes e desemprego, diminuição de investimentos na melhoria do ambiente de trabalho/saúde organizacional e aumento das tensões nas relações interpessoais. 
Podemos entender o surgimento do quadro posicionando o estresse corporativo de duas formas...
Pressões dentro da empresa como motor gerador do quadro 
 Primeiro um quadrode estresse crescente; 
 Entra em crise – dependências químicas, somatizações e ansiedade (às vezes transtorno do pânico); 
 Depressão leve; 
 Tenta aguentar e não trata; 
 Depressão moderada a grave;
 Afastamento.
Empresa entra como um terrível estressor na vida do indivíduo 
 Indivíduo com problemas pessoais (individuais ou familiares) fora da empresa; 
 Pressões dentro da empresa como estressor;
 Descompensação – estresse, ansiedade e/ou depressão.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
A emoção é uma reação neuronal provocada por estímulos psicofisiológicos. A unidade do cérebro responsável por ela é chamado sistema límbico.
Tanto emoção quanto sentimento dependem de um sistema sensorial, que nos permita percebê-los. Essa percepção vale tanto para as emoções e sentimentos em nós mesmos, quanto para as emoções nos outros. Percebemos a tristeza de uma pessoa, por exemplo, através de sua expressão facial.
As emoções e os sentimentos também são reconhecidos pelo nosso sistema cognitivo, ou seja, temos pleno conhecimento deles e podemos refletir sobre eles. Uma emoção ou sentimento nunca é inconsciente. 
O estimulo para a emoção ou sentimento pode ser tanto um acontecimento, quanto um objeto ou uma pessoa. Conseqüentemente, a emoção ou sentimento é projetado, através do nosso sistema afetivo, sobre esse acontecimento, objeto ou pessoa.
A “dramatização” gerada pela emoção acontece de duas formas. A primeira é através do nosso sistema autônomo, que gera respostas do nosso organismo à emoção: quando experimentamos a vergonha, por exemplo, ficamos vermelhos; quando experimentamos o medo, trememos ou suamos frio, e quando experimentamos a tristeza, choramos. Essas respostas do sistema autônomo não são controláveis. 
A segunda forma de resposta é através do nosso sistema motor: quando estamos com medo ou levamos susto, nos afastamos; quando estamos alegres, sorrimos. Essas reações são controláveis.
Controlar nossas emoções é uma atividade de tempo integral: muito do que fazemos é uma tentativa de controlar o estado de espírito. Tudo, desde ler um romance ou ver televisão até as atividades e companhias que preferimos, pode ser uma maneira e nos sentirmos melhor.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Um sinal da incapacidade de autocontrole emocional pode ser o reconhecimento de que a agitação crônica do cérebro emocional é tanta, que as pessoas viciam na ajuda farmacológica (antidepressivos, ansiolíticos, etc). 
Agindo com INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
 Autoconsciência; 
 administração de sentimentos aflitivos;
 
 manutenção do otimismo; 
 perseverança, apesar das frustrações;
 
 aumento da empatia;
 
 cooperação, envolvimento;
 capacidade de motivar a si mesmo. 
*

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