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Solubilidade de Compostos

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Universidade Federal do Maranhão – CCSST 
Engenharia de Alimentos – 2016.1 
26 de outubro de 2016 
Cristian da Silva Neres 
Professor: Tito da Silva 
 
 
 
Solubilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imperatriz – MA 
2016 
Introdução 
 
 A definição de solubilidade se dar na capacidade em que um composto se 
dissolve em outro, nesse contexto dois conceitos fundamentais aparece, o solvente que é 
a substância capaz de dissolver os solutos, soluto substância que é dissolvida no 
solvente [1]. 
O coeficiente de solubilidade é a quantidade máxima de soluto que se pode 
misturar com determinada quantidade de solvente. Para determinar este valor, existem 
equações e testes químicos que indicam a solubilidade de cada substância, levando em 
consideração, para isso, alguns fatores, como a quantidade de soluto, a temperatura, a 
pressão e a natureza das partículas (orgânicas ou inorgânicas). As polaridades das 
substâncias que se misturam também influenciam na solubilidade (substâncias polares e 
apolares) [1]. 
Ao misturar um soluto com um solvente, a solução pode apresentar três 
diferentes tipos [1]: 
 Saturada: quando atinge o limite da saturação, ou seja, o soluto está na quantidade 
exata do coeficiente de solubilidade; 
 Insaturada: quando a quantidade de soluto é inferior ao coeficiente de solubilidade; 
 Supersaturada: quando a quantidade de soluto ultrapassa o coeficiente de solubilidade; 
 
Observação: Não são apenas os líquidos que podem se misturar, visto que 
também existem as misturas de gases [1]. 
 
 Diretrizes para a predição de polaridade e solubilidade [1]: 
 Todos os hidrocarbonetos são apolares. Ligações pi aumentam as forças 
atrativas de Van der Waals ou de London. 
 Compostos que contêm elementos eletronegativos como Oxigênio ou 
Nitrogênio são polares. 
 Compostos com átomos de halogênio são ligeiramente polares. As polaridades 
de compostos são mais próximas das dos hidrocarbonetos, apolares, do que da 
água muito polar. 
 Compostos orgânicos da mesma família têm polaridade similar. O aumento de 
átomo carbono diminui a polaridade. 
 Composto que contêm quatro carbonos ou menos e também contêm oxigênio ou 
nitrogênio são, com frequência, solúveis em água. 
 A formação de ligação de hidrogênios entre soluto e solvente aumenta a 
solubilidade. 
 Compostos ramificados são mais solúveis que os não ramificados. 
 A regra de solubilidade (igual dissolve igual). Aplica-se a compostos orgânicos 
da mesma família, porém não se aplica a compostos que têm uma diferença 
muito grande de tamanho. 
 A estabilidade da célula unitária do cristal também afeta a solubilidade. Se tudo 
o mais for igual, quando maior for o ponto de fusão do cristal (cristal mais 
estável) menor será a solubilidade do composto. 
 
 
Materiais Utilizados: 
 Vidrarias: 
 Tubos de ensaio, béqueres de diversos volumes, pipeta graduada, proveta 
(10 ml), bastão de vidro, balão volumétrico (100ml). 
 Reagentes: 
 Acetanilida, Hexano, Álcool Metílico, Álcool Etílico, Álcool Propílico, Álcool 
Isopropílico, Álcool Butílico, Álcool Terc-Butílico, Diclorometano, Ácido Benzoico, 
Hidróxido de Sódio, Ácido Clorídrico, 
 Outros materiais: 
Espátula, balança analítica, pera, suporte para tubos de ensaios, conta-gotas. 
Procedimentos gerais: 
 
 Solubilidade de compostos sólidos 
Inicialmente foi posto seis tubos de ensaios, a cada dois tubos de ensaio continha 
Água, Álcool Etílico e Hexano. Foi posto 1 ml de cada composto dentro de cada um dos 
tubos de ensaios. Em cada um dos tubos foi posto o Ácido Benzoico e a Acetanilida 
(cada um em tubos de ensaio diferentes), feito isso o próximo passo foi agitá-los por 60 
segundos, veja os resultados em seguida na tabela abaixo [1]: 
 
Resultados: Solubilidade de compostos sólidos. 
Composto Orgânico 
 
Água 
(Alta Polaridade) 
Álcool Etílico 
(Média Polaridade) 
Hexano 
(Apolar) 
Ácido Benzoico Insolúvel Insolúvel Insolúvel 
Acetanilida Insolúvel Parcialmente 
Solúvel 
Parcialmente 
Insolúvel 
 
Solubilidade 
 Portanto o Ácido Benzoico e a Acetanilida são insolúveis em água, pois além 
de conter uma longa cadeia carbônica eles têm caráter apolar isso inviabiliza sua 
solubilidade porque estruturas polares só solubilizam estruturas polares, o mesmo vale 
para estruturas apolares [1]. 
 
 Solubilidade de diferentes álcoois 
Foi posto 1 ml de solvente (Água ou Hexano) em um tubo de ensaio, foi adicionado 
o soluto( Compostos Orgânicos, abaixo na tabela) gota a gota dentro do tubo de ensaio, 
foi observado o que ocorria quando era adicionado o soluto, os resultados de cada tubo 
de ensaio são representados na tabela abaixo [1]: 
Resultados: Solubilidade de diferentes álcoois 
Composto Orgânico Água 
(Alta Polaridade) 
Hexano 
(Apolar) 
Álcool Metílico Solúvel 
 
Solúvel 
Álcool Etílico Solúvel 
 
Solúvel 
Álcool Propílico Solúvel 
 
Solúvel 
Álcool Isopropílico Solúvel 
 
Solúvel 
Álcool Butílico Insolúvel 
 
Solúvel 
Álcool Terc-Butílico Solúvel 
 
Solúvel 
 
Solubilidade: 
A partir da tabela vemos que o único a não ser solúvel em água é o Álcool 
Butílico isso acontece por causa da sua cadeia carbônica com quatro átomos de carbono 
na sua cadeia principal, ressaltando também, que tem um composto, o Álcool 
Terc-Butílico, com a mesma quantidade de carbono em sua estrutura, o fato crucial para 
sua solubilização é a sua ramificação que o torna solúvel em água. Os demais são 
solúveis em água, pois a sua parte polar se sobressai a sua parte apolar [1]. 
 
 
 
Pares miscíveis e imiscíveis 
 A cada par de tubos de ensaio foi posto o solvente, para que ocorram, foi posto 
1 ml de cada soluto, para que ocorra a reação o tubo de ensaio foi agitado 10 a 20 
segundos, enfim determinando se os compostos são miscíveis ou imiscíveis. Os 
resultados são postos na tabela abaixo [1]: 
 
Resultados: Pares miscíveis e imiscíveis 
Composto 
Orgânico 
Água 
(Alta Polaridade) 
Hexano 
(Apolar) 
 
 
Acetona Miscível Miscível 
Diclorometano Imiscível Miscível 
Ácido Benzoico Imiscível ___ 
Hexano Imiscível ___ 
 
 
Solubilidade: 
 A miscibilidade deste procedimento ocorre devida tanto a Água como o 
Hexano, serem excelentes solventes um polar e o outro apolar, assim respectivamente, 
portanto todos os compostos que foram miscíveis em Água, são polares, e todos os 
outros que foram miscíveis no Hexano são apolares. A propriedade que explica isso é 
que compostos polares dissolvem compostos polares, e o mesmo ocorre em compostos 
apolares em outros compostos apolares, contudo compostos polares não são capazes de 
dissolver compostos apolares. Devido à geometria Tetraédrica do Diclorometano, que 
anula as forças iônicas o composto se torna apolar assim sendo miscível em outro 
composto apolar [1]. 
 
Solubilidade de ácidos e bases orgânicos 
 Inicialmente foi preparada uma solução de 1 molar de Hidróxido de Sódio, 
logo após foi diluído o Ácido Clorídrico que passou a ser de 1 normal para 
verificarmos as suas solubilidade junto ao Ácido Benzoico, no tubo de ensaio [2]. 
 
 
Resultados: Solubilidade de ácidos e bases orgânicos. 
Composto Orgânico Hidróxido de Sódio Ácido Clorídrico 
Ácido Benzoico Solúvel (com formação de 
sal orgânico) 
Insolúvel 
 
Solubilidade: 
 Segundo o Princípio de Le Chátelier, todo sistema em equilíbrio ao sofrer ação 
de alguma perturbação reage no sentido a neutralizar ou compensar essa ação, issoexplica o fato de que houve a formação de sal orgânico que foi devido a sua 
neutralização do ácido na base [2]. 
 
Conclusão 
 Portanto, foi aplicada a parte teórica de solubilidade na prática em solubilidade 
de ácidos e bases orgânicos, pares miscíveis e imiscíveis, solubilidade de diferentes 
álcoois, solubilidade de compostos sólidos, o resultados obtidos foram idênticos aos da 
literatura, a partir da prática foi constatado que alguns fatores podem interferir na 
solubilidade como, por exemplo, a polaridade, em compostos polares dissolvem 
compostos polares e compostos apolares dissolvem compostos apolares, não ocorrerá o 
inverso disso. 
 
Referências 
1. PAVIA, D. L.; LAMPMAN, G. M.; KRIZ, G. S.; ENGEL, R.G Química 
orgânica experimental: técnicas de escala pequena. Porto Alegre: Bookman, 
2009. 
 
2. LENZI, E. Química Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 
2012.

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