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Artrite reumate fasciite

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FISIOTERAPIA NA ARTRITE 
REUMATÓIDE, FASCIÍTE PLANTAR 
E ESPORÃO DE CALCÂNEO 
Profª Fabiana Cahú 
 Priscila Sá 
FISIOTERAPIA NA ARTRITE 
REUMATÓIDE 
DEFINIÇÃO 
“Doença inflamatória crônica e multissistêmica, de 
etiologia desconhecida, cuja característica principal é 
uma sinovite inflamatória, que envolve todas as 
articulações sinoviais, preferentemente as periféricas, 
em uma forma simétrica de distribuição e que resulta 
em deformidades.” 
PATOGÊNESE 
 Lesão da membrana sinovial  Sinovite 
 Proliferação inflamatória das membranas sinoviais 
 Pannus – tecido inflamatório sinovial em proliferação 
 Marco inicial da doença 
 Liberação de enzimas – colagenase – destrói cartilagem, 
ossos, ligamentos e tendões 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Início insidioso 
 Manifestações articulares 
 Dor articular e rigidez 
 Poliartrite de padrão simétrico 
 Envolvimento freqüente: todas as articulações do esqueleto 
periférico, pp mãos e punhos. Ombro menos frequente. 
 Raro envolvimento do esqueleto axial, exceção da coluna 
cervical 
 Geralmente a articulação é mantida em flexão – posição 
antálgica p/ minimizar a distensão dos tecidos 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Formas bem estabelecidas 
Envolvimento bilateral, em espelho 
 Inicia-se por pequenas articulações 
 Rigidez matinal > 1h ou pós repouso – achado 
bastante comum 
 Calor local 
 A medida que o quadro evolui ↑ a rigidez e dor 
articular 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Fase inicial: -fadiga; 
 - mialgia; 
 - febre e emagrecimento; 
 - dor; 
 - edema de IFP’s e MCF’s; 
 (dedo em fuso) 
 - rigidez de caráter inflamatório; 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Fase mais avançada: 
 Deformidades nos dedos: 
 - Pescoço de cisne; 
 - Dedos em botoeira; 
 - Polegar em “Z”; 
 - Desvio ulnar dos dedos. 
 
 Edema no dorso da mão; 
 
 Cotovelo: Dificuldade na extensão. 
 
 Aparecimento das síndromes compressivas (ex. 
Síndrome do Túnel do Carpo); 
 
 Articulação temporo-mandibular (50%); 
 
Edema dorsal do Punho 
Pescoço de cisne: 
hiperextensão da 
IFP + flexão IFD 
Dedo em botoeira: 
hiperflexão da IFP 
+ hiperextensão 
das IFD 
QUADRO CLÍNICO 
 Pés: 
- Alargamento por aumento dos metatarsianos 
-Deformidades tipo hálux valgus e subluxação 
plantar da cabeça dos metatarsianos 
 dificuldade de adequação aos sapatos 
MANIFESTAÇÕES EXTRA-
ARTICULARES 
 Nódulos reumatóides 
 podem chegar até a 5cm e têm incidência de 20%. 
 Localização nas proeminências ósseas como nas 
metacarpianas e interfalangianas. 
 São indolores. 
 Só haverá ressecção cirúrgica se existir dor ou por motivo 
estético. 
 Vasculite e úlceras 
 Pericardite 
 Miocardite 
 Arterite coronária 
 Pleurite 
 Lesões oculares, etc. 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 Provas de atividade inflamatória 
 PCR, VSH – acompanhar a atividade e não para dar 
diagnóstico 
 Fator reumatóide 
 RX: Aumento de partes moles 
 Desmineralização óssea 
 Erosões marginais 
 Diminuição de espaço articular 
 Desvios subluxações – luxações 
 Anquilose 
 
 
OBJETIVOS DO TRATAMENTO 
 Diminuir a inflamação e dor 
 Reduzir edema 
 Prevenir rigidez articular, deformidades e osteoporose 
 Economia articular 
 Aumentar auto-estima 
 Manter função respiratória 
 Manter mobilidade articular e a força muscular 
 Evitar posições viciosas 
 Independência funcional 
AGENTES TÉRMICOS 
 DÚVIDAS - CALOR E CRIOTERAPIA 
 FASE DA DOENÇA 
 N.º ART. ENVOLVIDAS 
 OBJETIVOS DO TRATAMETO 
 SENSIBILIDADE DO PACIENTE 
 
 CRIOTERAPIA 
 KANGISLASKI (1981) 
 Crioterapia 20 min no joelho direito 20 pacientes 3X/dia - 1mês 
 Resultados : ADM, dor, não mudança na composição do fluido sinovial 
 
CALOR SUPERFICIAL 
 - Compressas, imersão, cobertores elétricos 
 - 20 a 30 min 
 - preparar para exercício 
 - contra-indicado fase aguda 
 - efeito relaxante e sedativo, diminui dor, 
 - favorece alongamento 
 
CALOR PROFUNDO / ONDAS CURTAS ??? 
 - fase crônica ----- colagenase??????? 
 - dor e rigidez e efeito relaxante 
ULTRA - SOM 
 - quadril - dor / forma pulsátil ou contínua - fase 
AGENTES TÉRMICOS 
LASER 
 - Aplicação lateral e medial art. Mãos. 
 - BLIDDAL et al (1987) - 
 - 17 pacientes HeNe laser - 6J/cm2 mão 
 - Resultado: dor sem alter. Rigidez e ADM 
 -GOLDMAN et al (1981) 
 -30 pacientes laser na MCF 
 - Resultado: melhora da função 
 
TENS 
 -Fases variadas 
 -cuidado para não mascarar o esforço 
EXERCÍCIOS 
 RECUPERAR ADM 
 MOVIMENTO PASSIVO 
 FASE AGUDA 
 PODE SINTOMAS 
 RESPEITAR O LIMITE DOR 
 ATIVO-ASSISTIDO 
 ATIVO LIVRE 
 BOA ESTAB. PROXIMAL 
 ALONGAMENTO 
 ESTABILIZAR ART. 
 USO DE TALAS 
POSICIONAMENTO 
 ORIENTAÇÕES 
 FORTALECIMENTO 
 ISOMÉTRICO 
 AGUDA E SUBAGUDA 
 1-6 contrações- 3 a 6 seg. 
 20 seg. repouso 
 ISOTÔNICOS RESISTIDO 
 COMO E QUANDO 
 CCF 
 MMII- CARGA / EQUILÍBRIO 
 
TREINAMENTO DA RESISTÊNCIA CARDIO 
RESPIRATÓRIA 
 APRIMORAMENTO ESTADO 
DO SISTEMA 
CARDIORESPIRATÓRIO 
 MELHORA DA RESISTÊNCIA 
 MELHOR SENSAÇÃO DE 
BEM-ESTAR 
 AUMENTO DISTÂNCIA 
MARCHA 
 EXAME CARDIOLÓGICO 
 BICICLETA ESTACIONÁRIA 
MODIFICADA 
 CAMINHADAS- RISCO DE 
QUEDAS 
 HIDROTERAPIA 
 ACOMPANHAMENTO FC, 
PA, FR 
HIDROTERAPIA 
 < CARGA SUPORTADA PELAS ARTIC. 
 FÁCIL REALIZAR OS PADRÕES DE MOVIMENTO 
 PADRÕES MOVIMENTOS MULTIDIRECIONAIS 
 MENOR COMPRESSÃO SOBRE AS ARTICULAÇÕES 
 ESTIMULAR O TRABALHO CARDIOVASCULAR 
 MELHOR TOLERÂNCIA AOS EXERCÍCIOS + INTENSOS 
 
 
 
Postura ideal para repouso no leito 
 Em extremidades inferiores: 
 Evitar flexão do quadril e joelho e ainda adução do 
quadril 
 
 Em extremidades superiores: 
 Evitar adução dos ombros, a flexão palmar do punho e 
desvio ulnar dos dedos 
 
 Distribuir tarefas em períodos curtos com intervalos 
de repouso 
 Evitar tarefas que exijam esforço considerável (abrir 
latas) 
 Não transportar peso 
 Utilização de meios auxiliares de locomoção 
 Economia articular 
 Sentar e levantar da cama 
 Abaixar para apanhar objetos no chão 
ORIENTAÇÕES 
ORIENTAÇÕES 
 Informar ao paciente sobre sua doença e as possibilidades 
de tratamento 
 Instruções de como proteger a articulação 
 “Desdobrar” o peso a ser sustentado 
 Uso de cabos largos e macios nos utensílios domésticos 
 Torcer roupas, escrever, fazer crochê, descascar frutas são 
prejudiciais 
 Pescoço: carregar pesos junto ao corpo, uso de colar cervical 
flexível, travesseiros de tamanho adequado 
 
 MMII – bengalas, muletas ou até cadeira de rodas 
 Cadeiras com pernas mais altas, assenta com profundidade 
equivalente ao tamanho das coxas 
 Suporte emocional 
 Equilíbrio entre o repouso, nas fases agudas e exercícios 
assim que a dor melhore 
 Exercícios destinados a manter o trofismo muscular e 
evitar deformidades pelo desuso 
 
ORIENTAÇÕES 
FISIOTERAPIA NA FASCIÍTE 
PLANTAR/ ESPORÃO DO 
CALCÂNEO 
É uma inflamação na fáscia 
plantar. 
 
• É uma faixa que reveste o músculo 
flexor curto dos dedos e se localiza 
na planta do pé. 
• É constituída por tecido fibroso, 
sendo completamente inelástica. 
• É de origem traumática, a sua dor é 
frequentementeconfundida como 
sendo do esporão calcâneo. 
FASCIÍTE PLANTAR 
 INFLAMAÇÃO ocasionada por 
microtraumatismos de repetição na 
origem da tuberosidade medial do 
calcâneo. 
 
 As forças de tração durante o apoio 
levam ao processo inflamatório, que 
resulta em fibrose e degeneração das 
fibras fasciais que se originam no osso. 
 
ETIOPATOGENIA 
 Incidência: 
 - F:M – 2:1 
 - 20 – 40 anos 
 - Comum em bailarinas 
 
FASCIÍTE PLANTAR 
Fasciíte Plantar 
 O esporão do calcâneo faz parte do quadro da fasciíte 
plantar e se caracteriza por um crescimento ósseo no 
calcâneo. 
 
 
 
 Sobrecarga de treinamentos 
 Encurtamento da musculatura 
posterior da perna 
 Atletas com pé cavo e pé 
plano 
 Sobrepeso 
 Uso de calçados inadequados 
CAUSAS 
 Causa mais comum de dor sob o calcâneo 
 Entre 40 – 70 anos 
 
 
 
Esporão do Calcâneo 
QUADRO CLÍNICO 
Dor plantar, próximo ao tubérculo 
medial do calcâneo 
Mais severa ao caminhar após 
períodos de repouso 
Dor piora ao longo do dia ou 
após corrida 
Alívio com repouso 
Limitação dos movimentos 
Início relacionado a atividade 
física, trauma, troca de calçado 
 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
DIAGNÓSTICO 
 EXAMES COMPLEMENTARES 
 Rx  Excluir outras causas (fraturas) 
 RM  útil mas não é rotina 
Exame físico: ponto 
dolorido antero-medial 
ao calcâneo. A dor pode 
ser exacerbada pela 
dorsiflexão passiva dos 
dedos ou estando o 
paciente de pésobre as 
pontas dos dedos. 
 EXAME FÍSICO 
 Inspeção do pé (plano, rigidez, tensionamento do 
aquiles...) 
 Examinar região do tendão calcâneo (tendinite 
calcânea, bursite) 
FASCIÍTE PLANTAR 
FASCIITE PLANTAR 
 Tratamento: 
 
- Conservador medicamentoso; 
 
- Fisioterapia, que deve ser mantido por um longo 
período, pois a recuperação é lenta. (18 meses) 
 
- Cirúrgico (Último caso)  Fasciotomia plantar parcial 
- 
 
Fisioterapia 
 Objetivos: 
- Reduzir o quadro álgico; 
- Aumentar a flexibilidade dos músculos posteriores da 
perna; 
- Fortalecer os músculos intrínsecos do pé; 
- Aumentar a amplitude de movimento da articulação do 
tornozelo; 
- Orientar o paciente. 
Tratamento Fisioterapêutico 
 Eletro e termoterapia 
- U.S – Contínuo, 1MHz 
- TENS 
- Crioterapia 
 Acupuntura 
 Massagem Transversal na fáscia 
plantar antes de levantar da cama. 
 Alongamentos  Fáscia plantar, 
Grastrocnêmios e sóleo 
 
Tratamento Fisioterapêutico 
 Fortalecimento dos músculos intrínsecos do pé  
“toalhinha”, “pegar bolinhas de gude com os dedos”. 
 
 Bandagem Funcional. 
 
 Orientações: Descanso das atividades, uso adequado 
 de calçados e palmilhas (suporte do arco). 
 
 Tratamento 
- Conservador medicamentoso 
- Fisioterapia, que deve ser mantido por um longo 
período, pois a recuperação é lenta. 
- Alongamentos 
- Uso adequado de calçados 
- Acupuntura 
- Massagem 
- Gelo 
- US 
- Analgésico 
 
FASCIÍTE PLANTAR 
FASCIÍTE PLANTAR

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