Buscar

Lei de Combate ao Terrorismo no Brasil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Terrorismo – Razões + Finalidades + Dolo Específico
O Brasil é signatário de algumas convenções de combate ao terrorismo, como a ratificada em 1999. E no âmbito interno? A CF afirma no artigo XLIII que o terrorismo é insuscetível de graça ou anistia, sendo equiparado ao hediondo. Crimes hediondos são: Inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia. Assim, a Constituição Federal trouxe um mandado constitucional de criminalização. Desse modo, ela “manda” um recado para o legislador ordinário para legislar sobre o terrorismo e afirmando que não tem esses benefícios. 
Nós já tínhamos a alguma menção ao Terrorismo? Sim, no artigo 20 da LSN. Veja-se:
Art. 20 - Devastar, saquear, extorquir, roubar, sequestrar, manter em cárcere privado, incendiar, depredar, provocar explosão, praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas. Pena: reclusão, de 3 a 10 anos. 
Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até o dobro; se resulta morte, aumenta-se até o triplo.
Isso foi em 1983, na Ditadura Militar e o artigo 20 tem o viés de reprimir manifestações da democracia. E ainda, ele não define o que é terrorismo. Com a Constituição Federal esse artigo virou letra morta, alegando uma não-recepção pela Constituição Federal de 1988, porque:
1) viola a liberdade de expressão. As pessoas estavam inconformadas com o regime ditatorial e precisavam se manifestar.
2) Por não descrever o que é terrorismo viola o princípio da legalidade em sentido estrito, já que não é claro.
Agora, entrou em vigor a Lei 13.260/2016.
Características Básicas do Terrorismo
A doutrina que traz.
Premeditação das condutas
As condutas devem ser planejadas por muito tempo e até é difícil encontrar os culpados depois porque há um grande planejamento.
b) motivação política
Visa desestabilizar o sistema vigente e inclusive tomar o poder! O fundamentalismo religioso tem seu ápice quando o Estado é guiado por regras religiosas, então se inclui nesse conceito. Não estamos incluindo todos os praticantes de determinada religião, mas o pequeno grupo que interpreta de forma equivocada e se tornam fundamentalistas religiosos.
c) ataque a pessoas indefesas
Geralmente as pessoas estão em momento de lazer, aeroporto, metro, atividades do dia a dia, estádio, e de repente se veem surpreendidas por atos terroristas
d) ação por meio de grupos organizados
Há quem não acredite ser uma característica básica. Mas é sim.
A lei não usou esses termos, mas em muitos aspectos é condizente. Vamos agora para a redação da lei.
Artigo 1º
Art. 1º Esta Lei regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5o da Constituição Federal, disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais e reformulando o conceito de organização terrorista.
O artigo da CF é o que citamos. 
Artigo 2º
Art. 2º O terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública.
Quais são as razões?
Xenofobia
Discriminação
Preconceito (raça, cor, etnia e religião).
Qual é a finalidade? O terror social ou generalizado. 
As condutas descritas devem ter essas razões e finalidades para existir o terrorismo. Essa finalidade traz um dolo específico, um delito de tendência, o elemento subjetivo especial que é o terror social generalizado. Mas o que seria esse terror social ou generalizado? Pode ser o medo causado nas pessoas por essas condutas. Mas é muito genérico, pode causar arbitrariedade do julgador.
Objetividade Jurídica: Paz Pública, vida e integridade corporal, patrimônio e incolumidade pública.
“Expondo a perigo”: O crime de terrorismo não exige dano concreto. Basta a mera ameaça. Assim é um crime de perigo abstrato. Não basta efetiva lesão ao bem jurídico.
Atos de Terrorismo
§ 1º São atos de terrorismo: I - usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos, nucleares ou outros meios capazes de causar danos ou promover destruição em massa;
Para a incidência não basta essas condutas, não basta portar explosivo, que está até no Estatuto do Desarmamento. Deve-se analisar as razões + finalidades. 
IV - sabotar o funcionamento ou apoderar-se, com violência, grave ameaça a pessoa ou servindo-se de mecanismos cibernéticos, do controle total ou parcial, ainda que de modo temporário, de meio de comunicação ou de transporte, de portos, aeroportos, estações ferroviárias ou rodoviárias, hospitais, casas de saúde, escolas, estádios esportivos, instalações públicas ou locais onde funcionem serviços públicos essenciais, instalações de geração ou transmissão de energia, instalações militares, instalações de exploração, refino e processamento de petróleo e gás e instituições bancárias e sua rede de atendimento;
Aqui faz referência a sabotagem ou apoderamento de serviços públicos essenciais, que se for parar nas mãos de terroristas, vamos ter a prática de terrorismo. Por exemplo: se apodera do Controle do Espaço Aéreo Nacional por um grupo terrorista. Havendo as razões e finalidades haverá o terrorismo.
V - atentar contra a vida ou a integridade física de pessoa:
A lei não está exigindo que a pessoa morra ou sofra lesão corporal. Basta a mera tentativa de matar ou violar a integridade física. É o crime de atentado, empreitada ou empreendimento. A doutrina assim chama. É quando a conduta tentada já é prevista como o crime consumado.
Pena - reclusão, de doze a trinta anos, além das sanções correspondentes à ameaça ou à violência.
Então, teremos 12 a 30 anos, além das sanções da ameaça e violência. Então, haverá concurso formal impróprio entre o inciso V e a pena da violência ou ameaça. Por exemplo: homicídio (quantos ocorrerem) + o terrorismo, pois uma só conduta resultou vários resultados.
§ 2o O disposto neste artigo não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, visando a contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contida em lei.
Não será punido como crime de terrorismo, portanto, manifestações populares reivindicatórias. Seja diminuição do preço da passagem de ônibus, reforma agrária etc. Se ocorrerem crimes, vão utilizar o Código Penal.
Artigo 3º
Art. 3º Promover, constituir, integrar ou prestar auxílio, pessoalmente ou por interposta pessoa, a organização terrorista: Pena - reclusão, de cinco a oito anos, e multa. 
Aqui estamos falando do que promove (divulga) os ideais da organização terrorista, que funda ou presta auxilio, ou, ainda, integra. Aqui a punição é independente de qualquer dano concreto ao bem jurídico de alguém. Assim, também é um crime de perigo abstrato. Basta ter constituído uma organização terrorista.
Artigo 5º
Art. 5º Realizar atos preparatórios de terrorismo com o propósito inequívoco de consumar tal delito: Pena - a correspondente ao delito consumado, diminuída de um quarto até a metade. §1º Incorre nas mesmas penas o agente que, com o propósito de praticar atos de terrorismo: I - recrutar, organizar, transportar ou municiar indivíduos que viajem para país distinto daquele de sua residência ou nacionalidade; ou II - fornecer ou receber treinamento em país distinto daquele de sua residência ou nacionalidade.
Esse artigo pune atos preparatórios. Quando estudamos o iter criminis, cogitação e atos preparatórios não são punidos. Mas aqui o legislador deixou claro que configura crime autônomo. É a incidência do Direito Penal doInimigo. Ela é tão grave que se quer cortar o mal pela raiz.
Então se o indivíduo está construindo uma bomba, para que ela seja utilizada, é suficiente para a condenação como terrorista. Troca de mensagens planejando também.
Então, pelo caput, é 12 a 30 anos – ¼ até a metade.
§1º: Aqui temos a conduta do indivíduo que organiza o grupo terrorista. Ele recruta, municia, organiza. Ainda aquele que fornece ou recebe treinamento também responderá.
§ 2º Nas hipóteses do § 1o, quando a conduta não envolver treinamento ou viagem para país distinto daquele de sua residência ou nacionalidade, a pena será a correspondente ao delito consumado, diminuída de metade a dois terços.
Aqui é o terrorismo nacional. Quando for nacional, o recrutamento dentro de um território sem a intenção de passar para outro país a pena do crime consumado diminuirá mais. É PELA AUSÊNCIA DE TRANSNACIONALIDADE.
Artigo 6º - Financiamento ao Terrorismo
Art. 6º Receber, prover, oferecer, obter, guardar, manter em depósito, solicitar, investir, de qualquer modo, direta ou indiretamente, recursos, ativos, bens, direitos, valores ou serviços de qualquer natureza, para o planejamento, a preparação ou a execução dos crimes previstos nesta Lei: Pena - reclusão, de quinze a trinta anos.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem oferecer ou receber, obtiver, guardar, mantiver em depósito, solicitar, investir ou de qualquer modo contribuir para a obtenção de ativo, bem ou recurso financeiro, com a finalidade de financiar, total ou parcialmente, pessoa, grupo de pessoas, associação, entidade, organização criminosa que tenha como atividade principal ou secundária, mesmo em caráter eventual, a prática dos crimes previstos nesta Lei.
Aqui se pune o financiador e não o terrorista em si. Aqui temos a pena mais alta! 
Então, o importante nesse delito é que:
1 – É o mais grave
2 – Não precisa ser habitual a prática de terrorismo, pode ser eventual.
3 – O financiamento pode ser habitual ou eventual. 
4 - Não precisa praticar os atos executórios do terrorismo, mas se financia, responde.
Artigo 7º
Art. 7º Salvo quando for elementar da prática de qualquer crime previsto nesta Lei, se de algum deles resultar lesão corporal grave, aumenta-se a pena de um terço, se resultar morte, aumenta-se a pena da metade.
Qual tem elementar do tipo? V - atentar contra a vida ou a integridade física de pessoa. Então aqui não se aplicaa majorante e sim o concurso formal impróprio.
Se fosse, por exemplo, art.2 §1º IV, a sabotagem ou apoderamento da torre de controle de um aeroporto. Com o apoderamento está configurado. Aplica-se a causa de aumento. Se for morte, aplica-se a pena da metade. E se for 1000 mortes? Até a metade, o legislador previu esse limite, não se pode fazer uma interpretação extensiva, ferir o princípio da legalidade etc. 
Em relação ao número de morte o juiz pode fazer a dosagem na 1ª fase, como o STF faz no latrocínio, em que o número de mortes é crime único, mas se mexe na pena-base.
Art. 10. Mesmo antes de iniciada a execução do crime de terrorismo, na hipótese do art. 5o desta Lei, aplicam-se as disposições do art. 15 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal.
Em relação ao artigo 5º (atos preparatórios), se aplica o artigo 15 do CP, ou seja, Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz. No CP é a partir do início da execução, mas aqui se admite na preparação.
Aspectos Processuais da Lei
Competência: É contra o interesse da União. A investigação policial deve ser da Polícia Federal e se apurará na Justiça Federal. Os autores questionam porque nem sempre o interesse é da União. Pode ser que haja dano apenas a interesses locais.
Concurso de Crimes: Vamos imaginar que houve um terrorismo que ocasionou um homicídio. O que ocorrerá? Como será a competência? Se houve conexão, se o terrorismo ocasionou o homicídio, necessariamente reune-se o processo e, pela regra do art. 76 do CPP, há uma conexão instrumental. O art. 11 prevê da Justiça Federal. E o homicídio está no Júri Estadual. Nesse caso, a Justiça Federal atrai a competência e instalar-se-á o Júri Federal.
Súmula 122 STJ: Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78,. II, a, do Código de Processo Penal.
Medidas Assecuratórias
Art. 12.  O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em vinte e quatro horas, havendo indícios suficientes de crime previsto nesta Lei, poderá decretar, no curso da investigação ou da ação penal, medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei. 
§ 1o  Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção. 
§ 2o  O juiz determinará a liberação, total ou parcial, dos bens, direitos e valores quando comprovada a licitude de sua origem e destinação, mantendo-se a constrição dos bens, direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal. 
§ 3o  Nenhum pedido de liberação será conhecido sem o comparecimento pessoal do acusado ou de interposta pessoa a que se refere o caput deste artigo, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de bens, direitos ou valores, sem prejuízo do disposto no § 1o. 
§ 4o  Poderão ser decretadas medidas assecuratórias sobre bens, direitos ou valores para reparação do dano decorrente da infração penal antecedente ou da prevista nesta Lei ou para pagamento de prestação pecuniária, multa e custas. 
São os bloqueios de bens. O processo penal prevê o Sequestro e o Arresto dos bens. E obviamente as organizações terroristas exercem atividades ilícitas. Como financiadas pelo tráfico de drogas e até lícitas.
Teremos o Sequestro e o Arresto. O Sequestro é para bens de origem ilícita. Já o arresto é bens de origem lícita. Se for financiado por atividade lícita é Arresto.
O arresto permite a hipoteca legal, que é usada para bens imóveis e fica na matrícula do imóvel. Essas medidas podem ser tanto na investigação como na ação judicial.
Quem pode requerer? Ofício, representação do Delegado ou requerimento do Delegado.
Essa parte de ofício, do juiz na investigação, é inconstitucional porque viola o sistema acusatório, pois ele estaria agindo como se fosse órgão acusador na investigação preliminar. Direito Penal do Inimigo.
Se o bem é sujeito a depreciação pode ser alienado antecipadamente, em hasta pública, como o automóvel. O dinheiro ficará na conta judicial.
Pelo §3º: Por ex. o juiz afirma que é sequestro. O réu prova que é arresto. O juiz, ainda que lícito, pode levantar o sequestro totalmente ou, parcial para que fiquem para pagamento de indenização multa etc.
O que for interessado no levantamento do arresto ou sequestro (terceiro ou acusado) devem comparecer a uma audiência para justificar os interessados nessa liberação.
O §4º está prevendo a possibilidade de bloqueio causados por uma infração antecedente. Por exemplo: Furto ou roubo causando danos ao proprietários do estabelecimento comercial. O furto ou roubo foi praticado para subtrair objetos para o terrorismo. As medidas assecuratórias poderão ser decretadas em relação a esse delito antecedente.
Art. 13.  Quando as circunstâncias o aconselharem, o juiz, ouvido o Ministério Público, nomeará pessoa física ou jurídica qualificada para a administração dos bens, direitos ou valores sujeitos a medidas assecuratórias, mediante termo de compromisso. 
Art. 14.  A pessoa responsável pela administração dos bens: 
I - fará jus a uma remuneração, fixada pelo juiz, que será satisfeita preferencialmente com o produto dos bens objeto daadministração; 
II - prestará, por determinação judicial, informações periódicas da situação dos bens sob sua administração, bem como explicações e detalhamentos sobre investimentos e reinvestimentos realizados. 
Parágrafo único.  Os atos relativos à administração dos bens serão levados ao conhecimento do Ministério Público, que requererá o que entender cabível. 
O administrador será remunerado e prestará contas ao Juízo.
Art. 15.  O juiz determinará, na hipótese de existência de tratado ou convenção internacional e por solicitação de autoridade estrangeira competente, medidas assecuratórias sobre bens, direitos ou valores oriundos de crimes descritos nesta Lei praticados no estrangeiro. 
§ 1o  Aplica-se o disposto neste artigo, independentemente de tratado ou convenção internacional, quando houver reciprocidade do governo do país da autoridade solicitante. 
§ 2o  Na falta de tratado ou convenção, os bens, direitos ou valores sujeitos a medidas assecuratórias por solicitação de autoridade estrangeira competente ou os recursos provenientes da sua alienação serão repartidos entre o Estado requerente e o Brasil, na proporção de metade, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé. 
É a cooperação internacional no âmbito de repressão ao terrorismo. Eles serão bloqueados aqui no Brasil se tiver tratado, convenção ou reciprocidade.
Art. 16.  Aplicam-se as disposições da Lei nº 12.850, de 2 agosto de 2013, para a investigação, processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei. SE APLICA TUDO QUE TEMOS NA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA COMO COLABORAÇÃO PREMIADA
Art. 17.  Aplicam-se as disposições da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, aos crimes previstos nesta Lei. TODOS AQUI SÃO EQUIPARADOS A HEDIONDOS 
Art. 18.  O inciso III do art. 1o da Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, passa a vigorar acrescido da 
p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.” (NR) - PRISÃO TEMPORÁRIA
Art. 19.  O art. 1o da Lei no 12.850, de 2 de agosto de 2013, passa a vigorar com a seguinte alteraão: 
“Art. 1o  .......................................................................
............................................................................................
§ 2o  .............................................................................
............................................................................................
II - às organizações terroristas, entendidas como aquelas voltadas para a prática dos atos de terrorismo legalmente definidos.” (NR) LEI DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS

Outros materiais