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Marketing de Guerrilha (1)

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Marketing de Guerrilha
A essência do Marketing de Guerrilha é atingir objetivos convencionais, como lucro e satisfação, por meio de métodos não convencionais, como investir energia no lugar de dinheiro. Marketing de Guerrilha foi criado por Jay Conrad em 1970, ele queria que as ações de comunicação fugissem do comum e aproveitou que os americanos estavam mostrando desconfiança com a publicidade tradicional para poder cria-lo. Foi inspirado na guerra do Vietnã, pois na época eles tinham condições instrumentais inferiores aos americanos e mesmo assim demonstraram habilidades estratégicas para superar as diferenças. Foi assim que surgiu o Marketing de Guerrilha que reúne ações pontuais, rápidas e imprevistas para atingir um objetivo maior. O objetivo é criar ações de alto impacto com baixo investimento, pois quanto mais inesperada a ação e mais surpreendente, mais a chance de conquistar um espaço na mente do consumidor.
Sete ideias para o Marketing de Guerrilhas
 Conhecer as pessoas que serão impactadas pelas ações (EX: Clientes atuais e os que poderão ser) 
 Não fugir das origens
 Considerar fazer parcerias 
 Ser Original (Buscar sempre inovação) 
 Caprichar na Execução (Maioria falha na hora da execução) 
 Cuidado com as emoções que irá provocar (Pode passar uma boa ou uma má impressão) 
 Avaliar os Resultados Vantagens x Desvantagens Vantagens do Marketing de Guerrilha.
Vantagens X Desvantagens
É uma técnica de baixo custo e grande alcance e cobertura;
É excelente para maximizar a comunicação e notoriedade de uma marca através da assessoria de imprensa, sem custos associados; 
Rápida implementação, pois como não existe grande estrutura ou produção, é possível programar as mesmas em horas ou dias; 
Favorecimento do word-of-mouth e do índice de memorização; 
Comunicam as marcas e produtos de maneira “viva”, integradas com o dia-a-dia das pessoas; 
Permite quebrar os estereótipos da Publicidade, dando imensa liberdade aos criativos. 
É um tipo de marketing onde a agência e os clientes podem arriscar mais, indo mais longe à comunicação com o público-alvo; 
As ações permitem às marcas uma maior interação com o consumidor e, logo, uma maior vivência da marca; 
O próprio consumidor, num mercado altamente saturado, tem tendencialmente maior disponibilidade para este tipo de comunicação; Desvantagens do Marketing de Guerrilha. 
Pode levar à saturação com o passar do tempo, perder fulgor e deixar de ser novidade, isto se se tornar muito frequente. 
Fraca cobertura, pois são ações muito mais localizadas, de pequena ou média dimensão, das quais não se podem esperar os mesmos resultados de uma comunicação mass market; 
Corre-se sempre algum risco da ação acabar por ser contrária aos valores e objetivos da marca; 
Pela ousadia que às vezes trazem, a ação de guerrilha pode virar-se contra o anunciante e a marca ficar mal vista pelo consumidor; 
Imprevisibilidade, pois há muito menos possibilidade de controlar quantas e que pessoas terão contato com a sua ação.
Seis ações de marketing de guerrilha que bobaram nas redes sociais:
Para ilustrar o que falamos acima, conheça 6 ações de marketing de guerrilha que fizeram sucesso e inspire-se para fazer algo parecido utilizando sua marca.
Lembrando que a tática não é restrita a empresas grandes. Muito pelo contrário, pode ser útil especialmente para negócios menores, que não têm um grande orçamento disponível.
Frontline
A marca de antipulgas Frontline colocou no chão do primeiro piso de um shopping na Indonésia uma imagem gigante de um cão se coçando.
Os clientes do estabelecimento podiam caminhar normalmente sobre a figura, mas, quando vistos do segundo piso, suas cabeças pareciam pulgas no cachorro.
Ikea
Para provar a qualidade dos seus móveis e produtos de decoração, que têm fama de descartáveis, a Ikea decorou partes do metrô de Paris com sofás e abajures.
Os passageiros puderam testar o mobiliário por duas semanas.
 
Unicef
Um bom exemplo de marketing de guerrilha utilizado em prol de uma causa nobre é o da Umicef.
Para chamar a atenção do primeiro mundo para os problemas enfrentados pela população de países em que não há água potável, a organização engarrafou garrafas do líquido sujo e as ofereceu nas ruas de Nova York.
Como é de se imaginar, ninguém bebeu a água suja, mas muitos fizeram doações para a Unicef.
Volkswagen
Para promover um novo modelo de carro, a Volkswagen instalou um escorregador ao lado da escada de um metrô da Alemanha para tornar mais rápido o acesso das pessoas.
A ação foi filmada e postada nas redes sociais para alcançar o público-alvo da fabricante de carros, atraindo visitantes para o site, curtidores na página do Facebook e gerando consciência de marca.
Kit Kat
Uma ação simples e criativa da Nestlé foi pintar um banco de madeira com as cores do Kit Kat, metade chocolate e metade embalagem.
A pintura ficou bem fiel ao doce e deve ter deixado bastante gente com vontade de comer chocolate depois do almoço.
Netflix
Em setembro de 2017, a provedora de filmes espalhou por cidades dos Estados Unidos placas com a frase Netflix é uma piada. Foi o suficiente para que usuários do Twitter começassem a especular se os outdoors se tratavam de um ataque da concorrência.
No final, descobriu-se que a ideia era divulgar as novas parcerias que o serviço de streaming fez com grandes nomes da comédia, como Jerry Seinfeld, Ellen Degeneres e Chris Rock.
Free Mídia: 
É a mídia espontânea. Ocorre quando a ação repercute a ponto de virar notícia em TV, revistas, rádios, blogs ou jornais.
CASE | A cerveja Bavária tentou emboscar a Budweiser na Copa de 2006, patrocinadora oficial da competição. Distribuiu bermudas com sua logomarca aos torcedores do jogo entre Holanda e Costa do Marfim. Na entrada do estádio, o flagrante: a organização barrou a investida. Os torcedores não tiveram dúvida, tiraram as bermudas e assistiram à partida usando cueca. É claro que repercussão foi ainda maior.
Por que vale a pena investir no marketing de guerrilha?
Faz todo o sentido saber que essa forma de marketing vem crescendo mais e mais a cada dia, já que a promessa é fazer mais com menos. Se formos comparar o modelo do marketing de guerrilha com o marketing tradicional, nem sempre vamos encontrar grande diferença em termos técnicos.
Afinal, ambos contam com anúncios que tentam atrair a atenção das pessoas para um produto, serviço ou ideia. O diferencial está mesmo na abordagem. O marketing de guerrilha, por outro lado, é feito para ser tão chamativo que se torne impossível de ignorar, criando acima de tudo uma impressão duradoura na mente dos clientes. Mais ainda, o foco está em provocar uma reação no consumidor, talvez por fazê-lo reavaliar suas prioridades e hábitos pessoais, métodos de trabalho ou mesmo por “cutucar” um concorrente de modo direto.

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