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Prointer parcial (2)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
 POLO OSASCO-SP
 TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
Tiago Antônio Borges – RA:1200179507
Dalva Neide da Silva Góes Santos– RA:7828382447
Denise Silva Góes– RA:7832388586
TUTOR A DISTANCIA: Ana Claudia Tsukamoto
TUTOR PRESENCIAL: Roberto Brito
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia II 
(PROINTER III) RELATÓRIO PARCIAL
Embasamento teórico sobre os conceitos pertinentes a Logística Empresarial
Planejamento
Programação e controle da produção
Gestão de Custos Logísticos
Modais Intermodalidade
Multimodalidade e Cabotagem.
OSASCO-SP
2018
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO A GESTÃO EM LOGÍSTICA 
Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de tecnologia em gestão em Logística da Universidade Anhanguera como requisito Parcial à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar aplicado aos cursos de Tecnologia III.
Tutor a Distância: Ana Claudia Tsukamoto
Tutor de Sala: Roberto Brito
 
 SUMÁRIO 
Parte 1
1.Conceitos Ediferenças.........................................................................................5
2.Fundamentos da logística ................................................................................7
3.Importancia e aplicabilidades referentes a logística.....................................8
4. Diferenciações da logística e da cadeia de suprimentos............................10
5. Analises bibliográficas sobre os conceitos de logísticas.............................13
5.1 Conceitos e Aplicações...................................................................................13
5.2 Planejamento Logisticos.................................................................................13
5.3 Programação e controle da produção..........................................................13
6. Os principais custos logísticos e a importância de gerencia-los................13
6.1 Planejamento estratégico................................................................................17
7. Analise Swot........................................................................................................18
8. Multimodalidade.................................................................................................. 19
1.Conceitos 
LOGÍSTICA E GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: CONCEITOS E DIFERENÇAS
Atividades da logística incluem a gestão de todos os modais de transportes, frota, armazenagem e manuseio de materiais, além de atendimento de pedidos, desenho da malha logística, gerenciamento de estoques, demanda e de serviços terceirizados. Em uma variação de níveis, a função logística também pode incluir fornecedores, contratos, planejamento e programação da produção e atendimento ao cliente. Envolve todos os níveis de planejamento e execução - estratégico, tático e operacional - com o objetivo principal de coordenar e otimizar, bem como integrar as atividades com outras funções, incluindo marketing, vendas, fabricação, tecnologia da informação e finanças. 
Portanto, a condição para alcançar qualidade logística é a avaliação constante (BOWERSOX; CLOSS, 2010). Uma boa gestão logística enxerga cada atividade na cadeia de suprimentos como contribuinte do processo de agregar valor. Se determinada atividade não adiciona valor considerável, deve-se avaliar a necessidade de atividade existir dentro do processo. Atualmente, a logística é vista como “elemento diferenciador”, como meio de obter vantagem competitiva. 
Com o passar do tempo, a logística foi perdendo espaço para o que é conhecido hoje como gestão da cadeia de suprimento, ou Supply Chain Management (SCM), que é um conceito mais amplo e mais pertinente nos dias atuais. 
1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 
Para Coughlin et al. (2001), a logística transformou-se em um conceito da gestão da cadeia de suprimentos que, por sua vez, acompanha sempre os elementos de maior valor agregado da cadeia. As últimas décadas do século XX assistiram a uma considerável expansão das cadeias de suprimento em mercados locais e internacionais, especialmente na indústria automobilística, de computadores e as indústrias de vestuário. 
Para Chopra e Meindl (2003), uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes. Dentro de cada organização, a cadeia de suprimentos inclui todas as funções envolvidas no pedido do cliente, como desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento ao cliente. 
De acordo com Lambert e Cooper (2000) as diferentes abordagens da logística e da gestão da cadeia de suprimentos ocorrem da maneira a seguir. 
Figura 1: Diferentes abordagens da logística e da gestão da cadeia de suprimentos
Fonte: (LAMBERT; COOPER, 2000). 
Simchi-Levi et al. (2003) conceituam a SCM como um conjunto de abordagens utilizado para integrar de modo eficiente fornecedores, fabricantes, entrepostos, armazéns e pontos de venda de tal forma que os produtos sejam fabricados e distribuídos nas quantidades certas para as locações adequadas e no tempo certo de forma a minimizar os custos globais do sistema e satisfazer os requerimentos relativos aos níveis de serviço. 
Poirier e Bauer (2001) referem-se ao SCM como os métodos, sistemas e liderança que continuamente aprimoram os processos organizacionais integrados de projeto de produtos e serviços, previsão de vendas, compras, gestão de inventários, manufatura ou produção, gestão de ordens, logística, distribuição e satisfação dos consumidores. 
Lambert et al. (1998) enfatizam o conceito da cadeia de suprimentos como uma rede de múltiplos negócios e relacionamentos, envolvendo diversas empresas, e não como uma cadeia de negócios com relacionamentos e transações envolvendo somente duas empresas. Os autores ainda conceituam a gestão da cadeia de suprimentos como a integração de processos de negócios chave, desde o usuário final até os primeiros fornecedores, que entregam produtos, serviços e informações que agregam valor para os clientes e qualquer outro interessado. 
Ching (2010) descreve ainda que, para aquisição de vantagem competitiva por parte das empresas, com base em fatores como diferenciação do produto, aumento de produtividade e níveis de serviço a seus clientes, os processos não devem se limitar apenas aos limites internos da empresa, estendendo-os a todas as partes envolvidas também externamente, ou seja, fora dos limites da empresa. Esta visão da cadeia como um todo, também chamada enfoque sistêmico, caracteriza um dos pilares do SCM. 
De acordo com Ballou (2006) a transformação e evolução da logística e da cadeia de suprimento se deram da seguinte forma: 
LOGÍSTICA E GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: CONCEITOS E DIFERENÇAS
Figura 2: Evolução dos conceitos da logística e SCM
	
	Fonte: (BALLOU, 2006).
	DIFERENÇAS ENTRE LOGÍSTICA E GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Apesar de se tratar de assuntos distintos, é muito comum que se confunda os conceitos e característica de logística e gestão da cadeia de suprimentos; de acordo com Ballou (2006) as principais diferenças entre a logística e o SCM são:
Figura 3: Diferenças entre a Logística e a SCM
	Fonte: Adaptado (BALLOU, 2006).
a) foco intracompany – na logística o foco era exclusivamente para dentro da empresa. Buscava-se apenas a eficiência dos processos internos, não se importando muito com o ambiente externo (vendas e marketing, finanças, serviços de informação etc.); 
b) foco interrompam – a preocupação passa a ser com toda a cadeia de suprimentos, em que o todo passa a ser mais importante e fundamental para
o alcance dos objetivos. Então, fornecedores, finanças, planejamento estratégico passam a ser mais integrados, visando ao benefício global; 
c) integração entre elos – na logística a preocupação, quando existia, se restringia aos seus fornecedores e consumidores de primeiro nível, não importando os demais níveis; 
d) perspectiva sistêmica – na GCS o todo é importante, então toda a cadeia passa a ser fundamental, consumidores e clientes de todos os níveis; 
e) indicadores logísticos – como o foco se restringia ao intracompany, os indicadores seguiam o mesmo padrão, tais como giro de estoque, tempo de estoque etc.; 
f) indicadores da cadeia – diferente da logística os indicadores deixam de ser por empresa e passam a ser de toda a cadeia, afinal de nada adianta uma empresa ter um indicador excelente se o seu parceiro/fornecedor tiver um indicador ruim, neste caso toda a cadeia sai perdendo caso haja uma desistência de compra do cliente. Então, indicadores tais como tempo de ressuprimento e custo total da cadeia passam a ter mais importância; 
g) foco na operação – como dito anteriormente, o foco da logística é restrito à eficiência operacional da empresa, com isso seus esforços são concentrados neste quesito; 
h) atenção à concepção – diferente da logística a operação deixa de ser o foco principal, a concepção de toda a cadeia e de seus agentes passa a ser fundamental, estabelecendo critérios para definição e manutenção das parcerias; 
i) TI é meio/apoio – na logística, as ferramentas de tecnologia da informação (TI) são utilizadas como um meio/apoio para auxiliar na realização das atividades em busca da eficiência operacional; 
j) relevância da TI – Já na GCS, TI é fundamental e indispensável. Para a empresa fazer a gestão de toda a cadeia, seus agentes e suas relações, a TI torna-se preponderante; 
k) abordagem técnica – A abordagem da logística é puramente técnica, preocupando-se com a sua eficiência técnico-operacional; e 
l) abordagem de negócios – na GCS a abordagem deixa de ser puramente técnica para se ter uma visão do todo, objetivando o sucesso do negócio por completo. 
A logística conta com uma importante e determinante participação nos diferentes âmbitos como o militar, dos negócios, ou comércio, entre outros. 
Porque por exemplo, num comércio, as atividades inerentes à logística serão a ponte entre a produção e os mercados que se encontram separados como consequência do tempo e da distância. Ou como no caso das empresas, que nestas, a logística, se ocupa principalmente da gestão e ou planejamento das atividades inerentes aos departamentos que a compõem como o de compras, transporte, produção, armazenagem, manutenção e distribuição, entre outros.
Tempos atrás era praticamente impossível pensar em consumir algum produto que não se produzia num lugar relativamente próximo ao qual vivemos, os custos e a manutenção desse produto, quando se tratava de produtos alimentares era impossível consumir na Argentina um produto produzido na França, entretanto, quando os sistemas logísticos começaram a evoluir e a se aperfeiçoarem, consumo e produção puderam se separar geograficamente sem nenhum problema.
As instâncias da logística empresarial, a missão que esta perseguirá será a de colocar os produtos no lugar mais adequado para eles, no momento preciso e nas condições mais desejadas para desta maneira contribuam ao sucesso da marca ou da empresa. No entanto, para consegui-lo, mobilizará os recursos que sejam necessários, os humanos, os consumíveis, a eletricidade, serão necessários para levar a cabo a prestação (armazém, ferramentas, caminhões) e os serviços (transporte, armazém).
Podemos identificar duas etapas básicas em qualquer logística. Por outro lado otimizará um fluxo de material constante através de uma rede de transporte e de centros de armazenagem e pelo outro, a que se encarregará de coordenar uma sequência de recursos para concretizar um determinado projeto.
Entre os principais males que tentará contra atacar a logística são: evitar a escassez de produtos, reduzir ao mínimo ou custo de transporte, obter um bem num tempo mínimo ou a armazenagem mínima de bens.
2. Fundamentos da logística
No contexto da Administração de Empresas, há uma área específica de concepções e atividades voltadas para o provimento de recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades das organizações. 
Esta área da gestão é denominada Logística, diretamente relacionada à produção, armazenamento, distribuição, transporte e manutenção de materiais, considerando-se o valor a ser deduzido e/ou agregado a cada procedimento.
Em sua evolução histórica, a Logística espalhou sua atuação nas várias atividades de movimentação de materiais e informações nas empresas. No entanto, todas essas atividades procuravam contribuir com a melhoria dos fluxos ao longo de toda a organização, assim como melhorar os principais vínculos com fornecedores e clientes. 
Com foco nesta relação com públicos diferenciados, verificou-se a tendência da Logística abordar elementos voltados não apenas ao fluxo de materiais, como também àquele relacionado à movimentação de informações, no que se refere à forma como conteúdo são gerados, transmitidos e repassados aos grupos de interesse da empresa.
Em virtude do ambiente organizacional estar em processo acelerado de constantes mudanças, em razão dos avanços da tecnologia, alterações na economia e devido a outros fatores, a empresa tem de se adaptar a todo instante às novas realidades, testando suas capacidades e procurando sempre superar a nova visão empresarial.
Quando se fala, portanto, na Administração Logística, a ideia é de que se podem desenvolver os procedimentos de rotina, relacionados à produção, armazenamento, distribuição e transporte, com base em um planejamento voltado não apenas às formas de realização destas atividades, como também as diferentes opções e as demais ações/públicos envolvidas com toda e qualquer etapa empresarial. 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/fundamentos-da-logistica/38698
3. Importância e Aplicabilidades Referentes a Logísticas 
A tempos as empresas buscam agilidades em seus processos. Pois como vivemos em uma época de globalização e com isso o mercado se torna cada vez mais competitivo. É extremamente importante que as empresas estejam antenadas para atender as expetativas dos seus clientes. E com isso conquistar seu espaço no mercado. Através de produtos e serviços de qualidade. Cumprindo seus prazos. E aumentando suas margens de lucro. Vários fatores são importantes para essas conquistas no mercado. E a logística é uma delas. Pois uma logística eficaz só traz resultados positivos a organização. Pois a logística bem planejada envolvec quase todos os departamentos de uma empresa. Desde a aquisição da matéria prima, até o produto acabado. Mas para que a empresa tenha sucesso em sua logística, ela não depende apenas de sua organização, mais sim de um ótimo relacionamento com seus fornecedores, que criam uma espécie de parceria. Onde os dois lados ganham. pois fornecedores e clientes devem falar a mesma língua. Ou seja, ambas devem ter um acordo que beneficie os dois lados. Dentro da empresa os departamentos devem agir de forma integrada e não isolada. Evitando assim conflitos internos, o que pode vir a prejudicar todo o planejamento logístico. Neste caso, os departamentos e os colaboradores devem interagir de forma positiva e que um único foco para que não prejudique, fornecedor e clientes. E estar atento para que todas as necessidades sejam atendidas no tempo estipulado. Evitando atrasos nos processos de recebimento, produção e despacho do material.
Porém um item importante em qualquer organização é a redução de custo, e isto também faz parte do planejamento logístico. A necessidade de reduzir custos com armazenagem, distribuição é fundamental.
É necessário realizar um bom trabalho em operações logísticas para que os custos sejam reduzidos e para que traga vantagens e benefícios
para as empresas. Por isso, consideramos que os estoques dos insumos e dos produtos acabados, a infraestrutura de transporte e a capacidade de gestão logística são cruciais para o desempenho das organizações e o sucesso das operações logísticas. Não importa se a empresa é de pequeno, médio ou grande porte. Todas para sobreviverem precisam ter um ótimo planejamento logístico, para evitar o fracasso em tempos onde as concorrências são fortes. Portanto a logística é uma ferrament importante para empresa. É deve ser levada a sério. Pois uma logística mal planejada pode prejudicar todo o cronograma. É isso não é só da organização. Como falado antes os fornecedores devem ter também um bom planejamento logístico. As empresas devem por obrigação conhecer a fundo quem são seus fornecedores. Deve conhecer suas instalações, o eu processo de produção e até mesmo buscar referência. E também deve ter mais opções, estar sempre buscando novos fornecedores, para se precaver de futuros problemas.
4. Diferenciações da logística e da cadeia de Suprimentos
É comum a confusão entre os termos logística e Cadeia de Suprimentos, ou Supply Chain, e em que pontos cada um deles atuam. É importante lembrar que todas as etapas de qualquer produto, desde a produção, estoque e entrega até o consumidor final, podem variar de acordo com cada empresa. Mas quanto mais definido e individualizado os processos da cadeia de suprimentos, melhor será o resultado final. Dessa forma, com o processo bem gerenciado, a empresa pode otimizar os processos e ganhar tempo e rentabilidade, com o descarte de etapas que não acrescentam e só atrasam a linha de produção. Nos inspiramos no infográfico da Argentus, empresa canadense de recrutamento especializada em Supply Chain, para explicar melhor as diferenças entre logística e Cadeia de Suprimentos. Diferenças entre logística e Cadeia de Suprimentos Basicamente, a gestão da Cadeia de Suprimentos é responsável pelos métodos e sistemas operacionais ligados ao produto, direta ou indiretamente. Por exemplo, cumpre as tarefas de compras, depósitos, inventários – da produção até a pesquisa de satisfação do cliente. Já a logística é uma etapa dentro do processo de Cadeia de Suprimentos. Está relacionada com o movimento físico do produto da empresa até o cliente, preocupada com o prazo de entrega. Por esses motivos são operações conectadas e dependentes. Observe o infográfico, e confira todas as estratégias que envolvem a logística e a Cadeia de Suprimentos:
5. Analise bibliográfica sobre os conceitos de logística
5.1 Conceito e Aplicações 
Aborda conceitos e definições relacionados à logística empresarial, às atividades de uma cadeia logística e aos conceitos de logística integrada, supply chain management e cadeias de suprimento, essenciais para gestores e profissionais do setor de transportes e logísticas. Formada por uma cadeia de atividades gerenciais e operacionais que devem funcionar em perfeito alinhamento para permitir que o negócio conquiste um lugar de destaque no mercado.
5.2 Planejamento Logístico
Contudo, para chegar a esse patamar, é fundamental a implementação de um processo integral de planejamento logístico, com base em ações como:
estabelecer objetivos;
ajustar variáveis;
desenvolver e reunir os recursos adequados, sejam eles humanos ou tecnológicos;
avaliar constantemente os resultados alcançados.
O planejamento logístico eficiente é fundamental para que as empresas possam fazer da logística e do transporte de cargas o seu grande diferencial competitivo otimizando as operações de armazenagem, distribuição e entrega de insumos e mercadorias e alcançando os melhores resultados possíveis junto a clientes, fornecedores e demais públicos estratégicos.
5.3 Programação e controle da produção
O sistema de Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP), consiste em uma área da manufatura, onde o objetivo principal dá-se tanto no planejamento quanto no controle dos recursos do processo produtivo. Este sistema recebe informações sobre estoques, linha de produtos, vendas previstas, capacidades e modo de produzir. Seu objetivo é transformar tais informações em ordens de fabricação. 
Este sistema também auxilia a ter uma alta taxa de utilização das instalações e dos recursos, a sequência da programação dos produtos e reduzir os tempos de setup das máquinas. No longo prazo, é necessário para que a empresa forneça o conjunto apropriado de capacidade de tecnologia, recursos humanos e localização para atender as necessidades futuras da organização.
No médio prazo, o problema fundamental é combinar suprimentos e demanda em termos de volume e produto. No curto prazo, a programação de recursos faz-se necessária para atender às necessidades da produção. Enquanto as atividades diárias são realizadas, o sistema deve acompanhar a utilização de recursos e os resultados da execução das tarefas para relatar o consumo de materiais.
6. Os principais custos logísticos e a importância de gerenciá-los
 Os custos gerados pelos processos logísticos representam uma importante parcela dos custos totais das empresas. Muitas vezes, são responsáveis pela segunda maior conta de uma indústria, ficando atrás apenas do próprio custo de produção. Neste sentido, pode-se ter uma ideia da importância de gerenciá-los de maneira eficiente.
O objetivo da gestão dos custos logísticos está voltado a estabelecer estratégias que possibilitem às empresas, simultaneamente, reduzirem seus custos e aumentar o nível de serviço oferecido ao cliente.
Inicialmente, é essencial conhecer a classificação dos custos para compreender os impactos nas decisões logísticas. Quanto ao relacionamento com o objeto, os custos podem ser diretos ou indiretos. Já em relação ao volume de atividade, existem custos fixos e variáveis.
Custos diretos: são aqueles que podem ser apropriados diretamente ao produto ou serviço e, em geral, são de fácil identificação e mensuração no momento em que ocorrem: embalagens, mão de obra (motorista, por exemplo).
Custos indiretos: não podem ser atribuídos ao produto no momento da sua ocorrência, como custos decorrentes de tecnologia, energia e telefone, pois atendem diversos clientes.
Custos fixos: são indispensáveis ao funcionamento da empresa e não alteram com a quantidade, volume ou produtividade. Exemplo: aluguel de um imóvel que será utilizado para armazenagem onde, independente do volume estocado, é certo o seu desembolso. Outros exemplos: depreciação e licenciamento de veículos.
Custos variáveis: oscilam de acordo com o nível de atividade da empresa, distância, volume transportado ou armazenado, por exemplo: pneus, combustíveis e lubrificantes.
Custos de Armazenagem e Movimentação de Materiais
Os custos de armazenagem estão relacionados ao acondicionamento dos itens e sua movimentação, a estrutura física do armazém, prédio, imóvel e estrutura de estoque. Dizem respeito ao aluguel do depósito, mão de obra dos funcionários dedicados a esta atividade, englobando inclusive a depreciação de equipamentos como paleteiras, empilhadeiras, entre outros.
Custos de Transporte
O transporte representa a maior fatia dos custos logísticos, além de ser um fator altamente sensível em relação à satisfação dos clientes. Portanto, é necessário considerar que qualquer ação nesta atividade deve ser muito bem avaliada, tendo em vista os reflexos no nível de atendimento.
Custos de Embalagem
As embalagens classificam-se de acordo como o contato com o produto e também para a operação logística, visando atender requisitos de movimentação e transporte de materiais
Embalagem primária: aquela que contém o produto (vidro, lata, plástico);
Embalagem secundária: acondicionamento que protege a embalagem primária;
Embalagem terciária: caixas de madeira, papelão ou outro material que combina a embalagem primária e secundária (caixa de papelão para transporte);
Embalagem quaternária: facilitam a movimentação e armazenagem (contêiner);
Embalagem de quinto nível: especiais para envios a longa
distância.
A embalagem assume funções essenciais dentro das atividades logísticas das empresas, entre elas:
1. Controle de estoque, que depende da correta identificação afixada na embalagem do produto;
2. Separação de pedidos, pela identificação e facilidade no manuseio;
3. O custo de movimentação depende da capacidade de unitização e das técnicas adotadas, visto que é neste processo que a embalagem sofre os maiores impactos;
4. Os custos de distribuição e armazenagem são determinados pelas dimensões e densidade das embalagens;
5. A qualidade do serviço ao cliente depende da embalagem para manter as especificações e atender as legislações vigentes.
6.1 Planejamento Estratégico
O planejamento estratégico de logística é um processo de muita compreensão e de diferentes elementos que se interagem como termos de troca e de custo total para a empresa. Por isso definimos o planejamento estratégico como um processo unificado, compreensivo e integrado para se alcançar à vantagem competitiva através do valor acrescido e do resultado em satisfazer o cliente.
As principais áreas do planejamento estratégico são nos níveis de serviço ao cliente, a localização, os estoques e o transporte que por sua vez causam um grande impacto na lucratividade, no fluxo do caixa e no retorno sobre o investimento das empresas.
7. Análise Swot
Objetivos e vantagens da análise SWOT
Efetuar uma síntese das análises internas e externas;
Identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que implica estabelecer prioridades de atuação;
Preparar opções estratégicas: Riscos/Problemas a resolver.
Vantagens/Oportunidades
Realizar previsão de vendas em articulação com as condições de mercado e capacidades da empresa
Ambiente interno (Forças e Fraquezas) – Principais aspectos, que diferencia a empresa dos seus concorrentes (decisões e níveis de performance que se pode gerir).
Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) - Corresponde às perspectivas de evolução de mercado; Fatores provenientes de mercado e meio envolvente (decisões e circunstâncias externas ao poder de decisão da empresa). As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos.
8. Multimodalidade
O transporte multimodalidade é a articulação entre vários modos de transporte, de forma a tornar mais rápidas e eficazes as operações de transbordo. O transporte multimodal é aquele em que serão necessários mais de um tipo de veículo para conduzir a mercadoria até ao seu destino final, deste modo serão utilizados desde caminhões, navios, aviões ou outro tipo de condução necessário para a entrega. Assim para a mercadoria chegar até ao seu destino final, ela necessitará de passar por mais de um tipo de transporte. Pode-se contratar uma empresa que faça essas mudanças, sem que o importador ou exportador se envolva nessas trocas.
9.Intermodalidade
O transporte intermodal (ou transporte multimodal) é aquele que requer trafego misto ou múltiplo, envolvendo mais de uma ou várias modalidades de transporte, é indicado para atingir locais de difícil acesso. Por exemplo, o transporte de cargas pode ter início dentro de uma cooperativa de produtores de grãos, ainda na cooperativa o grão é industrializado e embalado por embalagens primária (sacos plásticos) e secundária (fardos de papel pardo), após isso o transporte é iniciado com uso de caminhões que levam o produto nestas embalagens até um terminal ferroviario sendo a mercadoria acondicionada em contairne que por sua vez descarrega em outro terminal ferroviário em um grande centro onde para a sua entrega ao consumidor será novamente necessário um novo meio de transporte capaz de desenvolver a entrega com agilidade e precisão. Assim tivemos primeiramente um transporte rodoviário, após um ferroviário e por fim outro transporte rodoviário constituindo um transporte intermodal (modalidades de transporte).
10.Cabotagem
Cabotagem é a navegação entre portos marítimos de um mesmo país, sem perder a costa de vista. A cabotagem contrapõe-se à navegação de longo curso, ou seja, aquela realizada entre portos de diferentes nações. 
Há, também, a expressão "cabotagem internacional", que é utilizada para designar a navegação costeira envolvendo dois ou mais países − por exemplo, Brasil e Uruguai. O transporte por cabotagem foi muito utilizado no Brasil na década de 1930 no transporte de carga a granel, tendo sido o principal modelo de transporte utilizado no país quando as malhas ferroviário e rodoviário apresentavam condições precárias.

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