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OSTEOLOGIA

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OSTEOLOGIA 
(PROFESSOR MARCO AURÉLIO DE AZAMBUJA MONTES) 
 
 
OSTEO / LOGIA (GREGO) 
 
 
 
 
 
 OSSOS / ESTUDO 
 
 
 
 
 
 ESQUELETO 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA FORMADA PELO CONJUNTO DE OSSOS E 
CARTILAGENS QUE, ARTICULADOS CONSTITUEM O 
ARCABOUÇO DO CORPO HUMANO. 
 
 
A osteologia é a parte da anatomia que estuda os aspectos gerais das estruturas que 
compõem o esqueleto do corpo humano. 
 
Tipos de Esqueleto 
Estudando-se as diferentes espécies animais observamos três tipos de esqueletos: 
 
 Exoesqueleto → suas estruturas localizam-se na superfície externa dos 
animais. 
 Ex: Artrópodes. 
 Exoendoesqueleto → a carapaça externa do exoesqueleto permanece; porém, em 
 decorrência do aumento do peso do corpo destes animais, 
 passa a ser necessária a existência de um esqueleto interno 
 para sustentar suas vísceras. 
 Ex: Tatus, crocodilos, tartarugas. 
 Endoesqueleto → característico dos mamíferos, encontra-se localizado na 
 superfície interna do corpo. 
 
 
Esqueleto Humano 
É classificado como sendo um endoesqueleto constituído por 206 ossos e algumas 
cartilagens (as mais constantes ficando representadas pelas cartilagens costais). 
 
 
É subdividido em: 
 
 Axial 
 
 Apendicular Superior 
Esqueleto Inferior 
 
 Cíngulos Dos Membros Superiores 
 Dos Membros Inferiores 
 
Estruturas do Esqueleto Axial 
 
 Ossos do Crânio 
 Vértebras 
 Esterno 
 Costelas 
 Cartilagens costais 
 
Estruturas do Esqueleto Apendicular Superior 
 
 Osso do Braço 
 Ossos do Antebraço 
 Ossos da Mão 
 
Estruturas do Esqueleto Apendicular Inferior 
 
 Osso da Coxa 
 Ossos da Perna 
 Ossos do Pé 
 
Estruturas do Cíngulo do Membro Superior 
 
 Escápulas 
 Clavículas 
 
Estruturas do Cíngulo do Membro Inferior 
 
 Ossos do Quadril 
 Sacro 
 
 
Classificação dos Ossos quanto à sua Forma 
 
a) Ossos Longos 
Caracterizam-se por possuírem o comprimento muito maior do que a sua largura e 
do que a sua espessura que se equivalem. 
Ex: Ossos do esqueleto apendicular. 
 
 
C > L ≡ E 
 b) Ossos Planos, Laminares ou Chatos 
 Caracterizam-se por possuírem a espessura muito menor do que a sua largura e do 
 que o seu comprimento. 
 Ex: Escápula, frontal e etc. 
 
E < L ≡ C 
 
c) Ossos Curtos 
Caracterizam-se por possuírem as três dimensões aproximadamente iguais. 
Ex: Ossos do carpo e do tarso. 
 
C ≡ L ≡ E 
 
d) Ossos Irregulares 
Caracterizam-se por apresentarem forma que não consegue ser comparada a 
nenhuma forma geométrica conhecida. 
Ex: Vértebras, esfenóide, zigomático e etc. 
 
e) Ossos Sesamóides 
Caracterizam-se por encontrarem-se situados ou dentro de cápsulas articulares ou no 
interior de extremidades musculares (tendões). 
Ex: Patela. 
 
f) Ossos Pneumáticos 
Caracterizam-se por apresentarem no seu interior cavidades denominadas de seios. 
Ex: Frontal, etmóide, esfenóide e maxilar. 
 
 
Tecido Ósseo 
 
Osso Compacto 
 Esponjoso 
 
O tecido ósseo apresenta na sua composição dois tipos de matrizes: orgânica e 
inorgânica. 
A matriz orgânica é constituída por mucopolissacarídeos (tipo de proteína) que se 
dispõe de forma trabeculada e é o responsável pela elasticidade do osso. 
A matriz inorgânica é constituída por sais minerais, principalmente fosfato de cálcio 
(pertencem ao grupo mineral da apatita) e que encontram-se depositados sobre o 
trabeculado formado pela matriz orgânica. É a responsável pela resistência 
característica dos ossos. 
 No tecido ósseo encontraremos três tipos de células ósseas: 
 Osteoblastos (células jovens) → Produção de tecido ósseo 
 Osteocitos (células maduras) 
 Osteoclastos → Reabsorção de tecido ósseo 
 
Os ossos são a um só tempo estruturas rígidas e elásticas. Quando da sua calcinação 
(retirada de água e matriz orgânica) torna-se friável. Quando da sua descalcificação 
(retirada da matriz inorgânica) torna-se flexível. 
 
Ao conjunto constituído pela soma das matrizes orgânica, inorgânica e células ósseas, 
denominamos lamela óssea que podem apresentar formas diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quando o tecido ósseo for constituído pela superposição de lamelas ósseas com a 
mesma forma, observaremos um espaçamento mínimo entre elas e denominaremos este 
osso de osso compacto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando as lamelas ósseas que se superpõem apresentam formatos diferentes, o espaço 
entre elas será maior e neste caso o osso é denominado de osso esponjoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe pelos esquemas acima que o número de lamelas que constitui o osso esponjoso 
será menor que o do osso compacto e, desta forma observaremos uma diminuição do 
peso dos nossos ossos e, consequentemente do esqueleto o que facilitará a realização de 
movimentos. 
 
 
 
 
 Compacto 
 Osso 
 
 Esponjoso 
 
 
Ossos Longos 
As regiões centrais dos ossos longos denominamos de diáfise. As extremidades são 
denominadas de epífises. 
Nos indivíduos que ainda não completaram o seu desenvolvimento estatural, entre a 
diáfise e as epífises observamos os discos ou cartilagens epifiseais constituídos por 
cartilagem hialina e responsáveis pelo crescimento do osso em comprimento. 
O desaparecimento destas cartilagens acontecerá por volta dos 21 anos no sexo 
masculino e de 18 anos no sexo feminino (este desaparecimento mais cedo do que nos 
homens é devido aos hormônios sexuais femininos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Envolvendo externamente a diáfise observa-se lâmina dupla de tecido conjuntivo: o 
periósteo. O seu folheto interno será o responsável pelo crescimento do osso em 
espessura (extremamente importante para o processo de consolidação das fraturas). No 
seu folheto externo observamos receptores para a dor que, em última análise tem como 
objetivo impedir que fraturas aconteçam. 
Na região central da diáfise observamos tecido conjuntivo (com peso menor que o osso 
esponjoso) o que permite a diminuição ainda mais acentuada do peso de nosso 
esqueleto. Este tecido é denominado de medula óssea amarela. 
 
 
 
MEDULA (Etimologia) 
 
 
 
Aquilo que está dentro 
 
 
Enquanto a medula óssea flava ou amarela tem como função principala diminuição do 
peso do esqueleto, a medula óssea rubra ou vermelha é responsável pela produção das 
células sanguíneas (hemácias/ leucócitos/ plaquetas). Só encontramos este tipo de 
medula óssea no esterno, nas costelas, nas vértebras e nos ossos do quadril. 
 
 
 
 
 
Tipos de Ossificação 
 
Ossificação Intramembranosa → Tipo de formação óssea que ocorre em um mesênquima 
no qual se formou uma bainha membranosa. O mesênquima se condensa, tornando-se 
altamente vascularizado; algumas células se diferenciam em osteoblastos e começam a 
depositar matriz ou substancia intercelular – o tecido osteóide – ou pré-osso. Os 
osteoblastos são quase completamente separados uns dos outros, o contato sendo mantido 
por alguns prolongamentos muito pequenos. O fosfato de cálcio é então depositado no 
osteóide à medida que este se organiza em osso. Os osteoblastos envolvem-se com 
matriz, transformando-se em osteócitos. 
 
Ossificação Endocondral → Tipo de formação óssea que ocorre dentro de moldes de 
cartilagem preexistente. Em um osso longo, por exemplo, o centro primário de 
ossificação aparece na diáfise. Nesta região as células cartilaginosas aumentam de 
tamanho, a matriz torna-se calcificada e as células morrem. Ao mesmo tempo, uma 
camada delgada de osso é depositada sob o pericôndrio que envolve a diáfise; deste modo 
o pericôndrio se transforma em periósteo. A cartilagem é fragmentada pela invasão de 
tecido conjuntivo vascular proveniente do periósteo. Algumas células invasoras se 
diferenciam em células hemopoiéticas da medula óssea. 
A maior parte dos centros secundários de ossificação aparece nas epífises nos primeiros 
anos de vida durante já que quando do nascimento somente a diáfise está bastante 
ossificada. As células da cartilagem epifiseal se hipertrofiam e há invasão desta 
cartilagem por tecido conjuntivo vascular. A ossificação se espalha em todas as direções 
e somente persiste cartilagem na superfície (cartilagem articular) e no disco epifisário.

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