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Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Independente da especialidade em Odontologia, o conhecimento
da ação e eficácia de cada medicação que será prescrita, é de
fundamental importância.
 Procedimentos odontológicos, apresentam grau variável de
complexidade e, consequentemente, de sintomatologia dolorosa.
Além disso, pessoas apresentam diferentes limiares de dor,
organismos e grau de ansiedade (medo).
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Odontologia x Dor
 Procedimentos mais simples não necessitam, em sua grande
maioria dos casos, medicação mais complexa.
 Em cirurgias e procedimentos mais complexos, a condição
dolorosa pode apresentar-se elevada devido ao maior trauma
tecidual. Nesses casos, fazem-se necessárias medicações mais
intensas para minimizar a hiperalgesia.
Terapêutica Medicamentosa
BOM SENSO
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Terapêutica Medicamentosa
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Terapêutica Medicamentosa
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 “Existe uso racional quando os pacientes recebem os medicamentos 
apropriados à sua condição clínica, em doses adequadas às suas 
necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao 
menor custo possível para eles e sua comunidade.”
OMS, Conferência Mundial Sobre Uso Racional de Medicamentos, Nairobi, 1985.
Uso Racional de Medicamentos
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Somente 50% dos pacientes, em média, tomam corretamente seus 
medicamentos.
Cresce constantemente a resistência da maioria dos microrganismos 
causadores de enfermidades infecciosas prevalentes.
50-70% das consultas médicas geram prescrição medicamentosa.
50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou usados 
inadequadamente.
75% das prescrições com antibióticos são errôneas. 
Uso Racional de Medicamentos
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Indicação apropriada
Esquema de administração adequado
Paciente em condições de receber o tratamento proposto
Ausência de contra-indicações e menor possibilidade de 
efeitos adversos
Dispensação correta, incluindo informação adequada para 
o paciente
Acompanhamento do paciente 
Uso Racional de Medicamentos
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Vai depender do primeiro procedimento em qualquer atendimento
odontológico:
 A medicação sistêmica assume papel importante no(a):
 Sedação da dor pelo controle da reação inflamatória
 Combate e, principalmente, na prevenção de infecções
 Redução da ansiedade e tensão do paciente
Protocolo Medicamentoso
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
OBJETIVO GERAL
 Montagem de um protocolo a partir de um levantamento dos
medicamentos que melhor atuem no pré e pós-operatório dos
diversos procedimentos, sejam eles menos invasivos ou mais
invasivos, como cirurgias, tentando padronizar o uso
indiscriminado, até o momento, destes medicamentos.
 Não se trata de “livro de bolso”, mas prescrições baseadas em
bom senso quanto à complexidade, conhecimento teórico e
aplicabilidade na prática clínica.
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Antibiótico
 Analgésico
 Antiinflamatório / Corticosteróides
 Ansiolítico
 Propostas Medicamentosas
PROTOCOLO MEDICAMENTOSO
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Antibiótico
 Analgésico
 Antiinflamatório / Corticosteróides
 Ansiolítico
 Propostas Medicamentosas
PROTOCOLO MEDICAMENTOSO
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 O antibiótico ideal deve apresentar as seguintes
características:
1. Ter ação antimicrobiana seletiva.
2. Ser bactericida e não somente bacteriostático.
3. Atuar em líquidos orgânicos e exsudatos, não chegando a
ser destruídos por enzimas dos tecidos.
4. Não perturbar as defesas orgânicas do hospedeiro, nas
doses utilizadas.
5. Ter bom índice terapêutico (Quanto maior a dose máxima
tolerada e menor dose mínima curativa, melhor o antibiótico).
ANTIBIÓTICO
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
6. Ter pequenos efeitos adversos.
7. Não desenvolver resistência dos microrganismos sensíveis.
8. Ter absorção, destino e excreção que dêem rapidamente
níveis bactericidas, e estes devem ser mantidos por um bom
período.
9. Ser administrado por todas as vias.
10. Ser fabricado em grandes quantidades e com preços
acessíveis.
Logicamente, não existe até hoje um antibiótico ideal, apenas
produtos que preenchem parte dos requisitos citados.
ANTIBIÓTICO
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
?
?
 Como prescrever??
 Antibioticoterapia Profilática??
 Terapêutica??
 Qual antibiótico administrar??
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Alguns princípios devem ser analisados para se preconizar uma
antibioticoterapia evitando-se uma endocardite bacteriana:
 Categoria do procedimento a ser realizado
 Condição clínica e sistêmica do paciente
Antibioticoterapia Profilática
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Tem o objetivo de prevenir 
infecção por um agente 
conhecido ou fortemente 
suspeito, em um paciente 
que se encontre em risco 
de contraí-la.
Antibioticoterapia Profilática
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Classificando os pacientes em Condição Clínica x Risco,
teremos:
• Alto Risco: * Próteses valvares
* Endocardite bacteriana prévia
* Cardiopatia congênita cianótica
* Shunts pulmonares sistêmicos
• Risco Moderado: * Cardiopatias congênitas não cianóticas
* Doença reumática com disfunção valvar
• Baixo Risco: * Marcapasso implantado
* Defeito de septo ventricular
* Doenças reumáticas sem disfunção valvar
* Sopro cardíaco fisiológico
ANTIBIÓTICO
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Antibioticoterapia Profilática
 Os antibióticos são sem dúvida eficazes na prevenção de
infecções pós-operatórias. Mais de 150 estudos compararam
profilaxia antibiótica com placebo ou outro controle, e ficou
demonstrado em 80% deles que a profilaxia antibiótica
proporcionou um benefício significativo. (KAISER, 1986)
 A profilaxia antibiótica até duas horas antes do
procedimento cirúrgico minimiza o risco de infecções pós-
operatórias, que têm correlação com a própria cirurgia em si
(tipo, extensão e técnica operatória), preparação pré-
operatória e o ambiente cirúrgico. (CLASSEN et al., 1992)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Princípios básicos da profilaxia antibiótica:
1. Obtenção de níveis eficazes de antibióticos em dados
momentos considerados críticos.
2. Curso de cobertura antibiótica limitado ao período trans-
operatório, com doses adicionais por até 24-48 horas.
3. Não usar como substituto de uma drenagem adequada,
nem de uma esterilização correta ou de uma técnica bem
executada.
4. Dosagem e duração adequados, preços acessíveis e droga
com menores efeitos colaterais
Antibioticoterapia Profilática
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Os erros mais comuns na profilaxia antibiótica são: escolha
incorreta do antimicrobiano, administração prematura da
dose inicial e prolongamento da terapia além do necessário.
(PAGE et al., 1993)
 O erro mais sensível, é utilizar um agente inadequado,
com largo espectro de ação e por períodos prolongados,
aumentando os custos, expondo o paciente a efeitos
colaterais e contribuindo para a seleção de microrganismos
resistentes ao antimicrobiano.
(ANDRADE, 2014)
Antibioticoterapia Profilática
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 A profilaxia antibiótica deve ser instituída com doses 
altas, pelo menos três vezes a dose terapêutica 
recomendada em esquemas convencionais, a fim demaximizar a difusão para os tecidos contaminados ou 
sob risco de contaminação.
(DENT et al., 1997)
Antibioticoterapia Profilática
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Antibioticoterapia Profilática
Amoxicilina
 A amoxicilina é recomendada como droga de escolha em
profilaxia antibiótica, e de forma terapêutica, embora tenha a
ampicilina e a penicilina V a mesma eficácia contra
estreptococos, em função da sua alta absorção e níveis séricos
mais elevados e prolongados (DAJANI et al., 1997).
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Amoxicilina
 Uma dose simples de 2g proporciona níveis
plasmáticos adequados e prolongados, por isso,
a segunda dose, administrada seis horas após a dose
inicial, foi eliminada, por orientação da American Heart
Association e da Australian Dental Association.
(TITSAS & FERGUSON, 2001)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Amoxicilina
 Preconiza-se que deve ser continuada a administração do
antibiótico por 7 a 10 dias nos seguintes casos:
• Cirurgias mais complexas, como enxerto ósseo e
levantamento do assoalho de seio maxilar;
• Cirurgias com mais de 2 horas de duração;
• Pacientes imunossuprimidos;
• Pacientes com alto risco de endocardite.
(MISCH, 1992; GYNTHER et al., 1998, ANDRADE, 2014)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Antibiótico
 Analgésico
 Antiinflamatório / Corticosteróides
 Ansiolítico
 Propostas Medicamentosas
PROTOCOLO MEDICAMENTOSO
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Dor
 “…uma experiência sensorial e emocional desagradável,
relacionada com lesão tecidual real ou potencial, ou descrita
em termos deste tipo de dano.” (Associação Internacional P/
o Estudo da Dor)
 Valorização da descrição do paciente, pois o tratamento
da dor não deve estar limitado em eliminar a sensação
dolorosa, mas sim, dar alívio ao paciente que apresente dor.
 A dor apresenta 2 componentes:
 Nocicepção ou sensação dolorosa
 Reatividade emocional à dor
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Dor
 A nocicepção é o conjunto das percepções de dor que
somos capazes de distinguir. É a atividade do sistema nervoso
aferente induzida por estímulos nocivos.
 Estes estímulos podem ser:
 Mecânico: receptor excitado por impacto, tração,
fricção; Ex.: Pancada, corte, perfuração e pressão
 Térmica: termorreceptor excitado ao calor ou frio.
Ex.:Queimaduras
 Químicas: quimiorreceptor excitado pelos mediadores
químicos. Ex.: Prostaglandinas, Bradicininas e
Tromboxanos
 Biológicos: Nossas próprias substâncias produzidas
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Estímulo nocivo (Cárie / 
lesão tecidual)
 Liberação de Potássio e 
síntese de mediadores 
químicos
 Interação com nociceptores
periféricos e terminações 
nervosas livres
 Dor deflagrada no local da 
lesão tecidual 
Eventos Iniciais da Dor
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Potencial gerado aciona outras terminações axonais
 Liberação de substância P
 Produção de serotonina e histamina
 Cascata de novos mediadores (PG, Interleucinas e Cicloxigenases) 
 Aumento da área afetada
Eventos Iniciais da Dor
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Novos potenciais de ação / terminações nervosas
 Área afetada inicialmente bem maior e mais sensível
 Condução dos estímulos ao SNC 
 Alodínia
Dor
HIPERALGESIA 
INSTALADA
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Analgesia
 Com a hiperalgesia instalada ocorre uma maior entrada de
íons cálcio nos nociceptores levando ao aumento dos níveis
de AMPc (monofosfato de adenosina cíclico). Os analgésicos
atuam deprimindo diretamente a ação dos nociceptores,
diminuindo a hiperalgesia através do bloqueio da entrada de
cálcio e diminuindo os níveis de AMPc nas terminações
nervosas.
(ANDRADE, 2014)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Analgesia
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Dipirona
 Derivados do Pirazolona
 Efeitos: Analgésico/Antipirético – Muito potente
 Sem atividade antiinflamatória nas doses usuais
 Absorção: rápida por VO
 Metabolização: Hepática
 Excreção: Renal
 Uso prolongado pode causar hipotensão
 Marcas Comerciais: Novalgina, Anador
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Paracetamol
 Derivados do Para-aminofenol
 Efeitos: Analgésico/Antipirético
 Sem atividade antiinflamatória
 Absorção: rápida por VO
 Metabolização: Hepática
 Excreção: Renal
 Fraca inibição das PGs periféricas mas excelente no SNC. 
 Marca Comercial: TYLENOL, PARADOR, ACETOFEN
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Analgesia
Grupo famacológico Nome farmacológico Vias de administração Potência
(comercial) analgésica
Salicilatos Aspirina VO +++
Derivados do ác. antranílico Ác. Mefenâmico (Ponstan) VO ++
Oxicanas Piroxican (Feldene, Cicladol) VO +++
Derivados pirazolônicos Dipirona (Anador, Novalgina) VO, IM, IV, retal ++++
Derivados do ác. sulindaco Indometacina (Indocid) VO, retal, transdérmico (tópico) +++
Derivados do ác. fenilacético
Diclofenaco (Cataflan, 
Voltaren) VO, retal, transdérmico, IM* +++
Derivados do ác. propiônico Cetoprofeno (Profenid) VO, retal, transdérmico, IV, IM +++
Derivados do aminofenol Pacetamol (Tylenol, Dôrico) VO ++
Coxibs (inibidores da Cox-2) Celecoxib (Celebra) VO +
Valdecoxib (Bextra) VO, IV, IM ++
Eterocoxib (Arcoxia) VO ++
Outros Etodolaco (Lodine) VO +++
Tolmedina sódica (Tolectin) VO ++
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Tratamento Endodôntico
 Endodontia Convencional:
 Polpa viva ou necrosada sem
dificuldades de instrumentação.
 Expectativa de pós-operatório com
pouco desconforto ou dor leve.
 Prescrição de analgésico apenas
(Dipirona, Paracetamol ou AAS).
 Administração logo após o
atendimento, antes de cessar os efeitos
da anestesia local.
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Tratamento Endodôntico
 Endodontia de maior complexidade:
 Polpa viva ou necrosada com dificuldades
de instrumentação do SCR (atresias,
curvaturas, calcificações, retratamentos,
etc).
 Expectativa de pós-operatório com maior
desconforto e dor intensa
 Prevenção da hiperalgesia e amplificação
da dor aguda e do FLARE-UP
 Administração de antiinflamatório ou
corticosteróide de ação prolongada
(betametasona ou dexametasona)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
FLARE-UP
 Agudização de um abscesso crônico que surge horas ou dias
depois da intervenção endodôntica, ou principalmente, entre as
sessões endodônticas.
 Apesar de todo cuidado, o Flare-up pode ocorrer:
 pela simples mudança de pressão durante a abertura de
uma câmara pulpar de um dente contaminado..
 Extrusão apical de detritos contaminados
 Introdução de novas bactérias no canal radicular
 Desequilíbrio da microbiota endodôntica
 Aumento do potencial de oxirredução – proliferação de
anaeróbios
 Caracteriza-se pela dor intensa, às vezes acompanhada de
edema, e requer um pronto atendimento.
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Analgesia
 O Cirurgião-Dentista que pretenda prevenir a hiperalgesia,
decorrente de intervenções invasivas, deve optar por um
antiinflamatório não esteróide ou pelos corticosteróides, pois
inibirá a síntese dos mediadores químicos. Por outro lado se
deseja controlar hiperalgesia instalada, de intensidade leve a
moderada, a melhor opção é uma droga que deprima
diretamente a atividade dos nociceptores, como faz a dipirona.
(ANDRADE, 2014)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Antibiótico
 Analgésico
 Antiinflamatório / Corticosteróides
 Ansiolítico
 Propostas Medicamentosas
PROTOCOLO MEDICAMENTOSO
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Inflamação
 A inflamação pode se dividir em três fases:
1) Aguda: Fase da agressão tecidual e liberação de
mediadores químicos pré-formados com consequente
vasodilatação aumento da permeabilidade capilar.
2) Resposta imune ou Subaguda: Células inflamatórias
migram e invadem o sítio lesado.
3) Crônica: Fase linfocitária de limpeza e reparo da lesão.
(YAGIELA et al., 2011)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Inflamação
 A resposta inflamatória decorrente de intervenções em
procedimentos mais invasivos, como cirurgias, é algo bem
evidente. A dor resulta da ação excitatória de mediadores
químicos liberados por tecidos lesados ou inflamados. As
prostaglandinas e os leucotrienos são os mediadores mais
diretamente ligados ao processo de hiperalgesia, ou seja, a
sensibilização das terminações nervosas (nociceptores).
(FERREIRA, 1990)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Lesão Tecidual
Ativação da Fosfolipase A2
Liberação de Ác. Araquidônico
Cicloxigenase 
(COX-1 e COX-2)
Lipoxigenase
Prostaglandinas Leucotrienos
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Cicloxigenases (COX)
 São enzimas essenciais para a síntese de prostaglandinas a partir
do ácido araquidônico (AA) liberado pelas fosfolipases A2 da
membrana celular.
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Antiinflamatórios não esteroidais
(AINEs)
 Mecanismo de ação:
 Inibição da síntese de prostaglandinas (PG):
 Inibe a COX-1 e COX-2 ou ambas, impedindo a formação
de PG.
 Também antagonizam os receptores das PG.
 Inibem a liberação de histamina dos mastócitos.
 Redução da permeabilidade capilar, diminuindo o edema e
vermelhidão.
 Inibem a liberação da PGE1, inibindo o mecanismo da
FEBRE.
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Antiinflamatórios não esteroidais
(AINEs)
 Classificação atual dos inibidores da cicloxigenases
 Inibidores não seletivos (inibem COX-1 e COX-2):
 Aspirina, Piroxicam, Ibuprofeno, Diclofenaco
 Inibidores seletivos (inibem preferencialmente COX-2):
 Nimesulida (Scaflan) e Meloxican
 Inibidores específicos (quase exclusivamente a COX-2):
 Celecoxib (Celebra), Etorecoxib (Arcoxia) e 
Lumiracoxibe (Prexige) – RETIRADOS DO MERCADO
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Salicilatos
 Ácido Acetil Salicílico (AAS)
 Efeitos: Analgésico / Antitérmico / Antiinflamatório 
Antiadesivo Plaquetário
 Absorção: Rápida por V.O. (Ác. Fracos)
Estômago/porção sup. intest. Delgado
 Biotransformação: todos tecidos, principalmente hepática.
 Excreção: urinária (urina alcalina > eliminação)
 Marca Comercial: ASPIRINA
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Diclofenaco
 Derivados do ácido fenilacético
 Diclofenaco de sódio e de potássio
 Rapidamente absorvido por via oral e parenteral.
Atinge concentração máxima em 10-30 minutos;
 Possui excelente atividade antiinflamatória,
analgésica e antitérmica;
 Em altas doses, inibe a agregação plaquetária;
 Distúrbios gastrointestinais muito comum
 Marcas comerciais: VOLTAREN, ARTREN (sódico)
CATAFLAN®, PROBENXIL (Potássio)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Ibuprofeno
 Derivados do ácido propiônico:
 Bem absorvido pelo TGI;
 Acopla-se às proteínas plasmáticas (90%);
 É extensamente metabolizado pelo fígado;
 É excretado pelos rins
 Marcas comerciais: MOTRIN, ALIVIUM
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Piroxicam
 Derivados dos ácidos enólicos:
 Completamente absorvido pelo TGI;
 Meia-vida longa, o que permite dose única diária;
 Tem atividade analgésica, antiinflamatória e antitérmica;
 Atividade analgésica superior ao Ibuprofeno, porém lenta
no início, o que desfavorece uso no tratamento da dor
odontológica pós-operatória.
 Inibe agregação plaquetária / Promove sangramento GI
 Marca comercial: FELDENE
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Lesão Tecidual
Ativação da Fosfolipase A2
Liberação de Ác. Araquidônico
Cicloxigenase Lipoxigenase
Prostaglandinas Leucotrienos
Ação dos Corticosteróides
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
CORTICOSTERÓIDES
 Inibição da Fosfolipase A2
 Prevenção da hiperalgesia 
 Controle do edema
 Menor disponibilidade de ácido 
araquidônico
 Diminuição da síntese dos 
mediadores químicos
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
CORTICOSTERÓIDES
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Antiinflamatório X Corticosteróide
 Os antiinflamatórios não esteroidais ou drogas do grupo
da aspirina sempre tiveram ampla utilização em todas
especialidades médicas e odontológicas, no alívio da dor e
inflamação. Porém, os estabelecidos efeitos gastrointestinais
e a interferência no processo de coagulação tem levado
muitos dentistas a recorrer a drogas inibidoras da fosfolipase
A2, como os corticosteróides.
(PACHECO et al., 2002)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Antiinflamatório X Corticosteróide
 Tanto os antiinflamatórios não esteróides (AINEs)
quanto os corticosteróides podem ser indicados como
medicação pré e pós-operatórias nas intervenções
odontológicas, onde há expectativa de resposta
inflamatória de maior intensidade, com objetivo de prevenir
a dor e edema.
(ANDRADE, 2014)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Antiinflamatório X Corticosteróide
 Segundo (ANDRADE, 2011), os AINEs possuem inúmeras
desvantagens quando comparado ao emprego de
corticosteróides de maior potência e duração de ação, como a
betametasona e a dexametasona, dentre elas:
• Os corticosteróides administrados em dose única ou por
tempo restrito, são praticamente desprovidos de efeitos
colaterais.
• Os AINEs em sua maioria não são eficazes em dose única.
• Os corticosteróides não provocam distúrbios
gastrointestinais em dose única ou por tempo restrito.
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Antiinflamatório X Corticosteróide
• Quando empregados em dose única, os corticosteróides
não interferem na coagulação, como a aspirina e os AINEs,
não aumentando o risco de hemorragia pós-operatória.
• Os corticosteróides possuem ação antialérgica.
• O esquema posológico é muito mais prático e a
comprovação clínica é maior que a maioria dos AINEs, não
se conhecendo por total os efeitos colaterais da maioria.
• A relação custo / benefício do tratamento com os
corticosteróides é menor se comparado à dos AINEs.
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Existem AINES, como o Ibuprofeno, o Diclofenaco de
Potássio e Nimesulide, que podem ser indicados no pré e pós-
operatórios de uma cirurgia de instalação de implantes e outros
procedimentos onde existam uma expectativa de resposta
inflamatória de maior intensidade, sem proporcionar distúrbios
gastrointestinais. ANDRADE (2011)
 Os corticosteróides suprimem a liberação dos metabólitos do
ácido araquidônico, fenômenos agudos da inflamação, como
edema, deposição de fibrina e vasodilatação.
(HAYNES JR, 1991; NOBUHARA et al., 1993)
Antiinflamatório X Corticosteróide
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Indicações terapêuticas em Odontologia
Em processos inflamatórios agudos:
 Pós-extração traumática (para reduzir edema);
 Endodônticos: dor pós-tratamento radicular, pulpotomia,
biopulpectomia;
 Artrite e Distúrbios da ATM;
 Ulcerações bucais, aftas, pênfigo e líquen plano;
 Reações alérgicas e anafiláticas;
Corticosteróides
Prescrição Medicamentosaem Odontologia
DEXAMETASONA
 Disponível em gotas, comprimidos e injetável.
 Concentrações de 0,5 e 0,75 e 4mg (comprimidos)
 4 mg – 2,5ml (Injetável)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
BETAMETASONA
 Disponível em gotas, comprimidos e injetável.
 Concentrações de 0,5 e 2mg (comprimidos)
 Injetável na conc. de 3 mg de acetato de betametasona
(suspensão) e 3 mg de fosfato dissódico de betametasona – 1ml
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Dexametasona
 A dexametasona, é um corticosteróide bastante indicado, por
via sistêmica, como medicação pré e pós-operatória. Esse
medicamento é eficaz na prevenção e controle da dor e do
edema, proveniente de intervenções odontológicas mais invasivas
como a exodontia de 3os molares inclusos (sisos), cirurgias
periodontais e em cirurgias de implantes, em dose única de 4mg.
ANDRADE (2014)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
 Antibiótico
 Analgésico
 Antiinflamatório / Corticosteróides
 Ansiolítico
 Propostas Medicamentosas
PROTOCOLO MEDICAMENTOSO
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
Revisão de Literatura
 A ansiedade deve ser identificada, avaliada e adequadamente
controlada antes de qualquer tratamento. Informações sobre os
procedimentos ao paciente influenciam positivamente na dor pós-
operatória, reduzindo na metade o tempo de cuidados pós-
operatórios e da medicação analgésica. (MINDUS,1987)
 Aliviar (minimizar) o medo e a ansiedade do paciente, mas sem
levar à perda da consciência, é o principal objetivo da sedação
consciente. (YAMASHIRO, 1995)
 Procedimentos cirúrgicos e tratamento odontológico, de modo
geral, induz um quadro de ansiedade e angústia nos pacientes.
(ANDRADE, 2011)
Prescrição Medicamentosa 
em Odontologia
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em Odontologia
Revisão de Literatura
 O uso de tranqüilizantes (ansiolíticos), há muito tempo
utilizado, é um método popular de sedação consciente e alívio
de ansiedade antes de procedimentos mais invasivos.
O medicamento pré-anestésico ideal deve proporcionar
ansiólise e alguma sedação, e deve ter os seguintes atributos:
• ser rapidamente absorvido e apresentar rápido início de
ação;
• apresentar alto índice terapêutico;
• proporcionar rápida recuperação, sem causar prejuízos
psicomotores prolongados.
(LOEFFLER, 1992)
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Benzodiazepínicos
 Os benzodiazepínicos são os fármacos de primeira escolha
para o controle da ansiedade na clínica odontológica, pela sua
eficácia e segurança clínica (ANDRADE, 2014).
 Os benzodiazepínicos interferem na memória episódica e não
sobre a memória semântica (conhecimento) e apresentam baixo
grau de efeitos adversos e toxicidade (ORELAND, 1987).
 A sua capacidade de causar ansiólise sem produzir sedação
profunda ou inconsciência, efeitos típicos de outros depressores
do SNC, é a primeira grande vantagem dos benzodiazepínicos
em relação a outras drogas (LOEFFLER, 1992).
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Benzodiazepínicos
 Mecanismo de ação:
Se ligam aos receptores benzodiazepínicos do SNC
Potencializam o efeito do GABA
Ativação dos receptores GABA e indução dos canais de Cl-
Prevenindo a despolarização do neurônio e 
propagação de impulsos excitatórios
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 Além de diminuir a ansiedade, tornando o paciente mais
colaborativo ao tratamento, estes fármacos apresentam
algumas outras vantagens no seu emprego em Odontologia:
• Reduzem o fluxo salivar e o reflexo do vômito;
• Provocam o relaxamento da musculatura esquelética;
• Em hipertensos ou diabéticos, ajudam a manter a
pressão arterial ou glicemia, em níveis aceitáveis;
• Podem induzir amnésia anterógrada, ou esquecimento
dos fatos a partir do momento que ocorreu. Geralmente
com o uso do midazolam, e utilizado em intervenções de
maior complexidade. (ANDRADE, 2011)
Benzodiazepínicos
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Benzodiazepínicos
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 Algumas marcas comerciais destes fármacos presentes no
mercado são:
• Alprazolam => Apraz e Frontal
• Bromazepam => Lexotan, Brozepax e Somalium
• Diazepam => Valium, Kiatrium, Noan e Ansilive
• Midazolam => Dormonid
• Lorazepam => Lorax, Mesmerin e Sedacalm
 A prescrição destes medicamentos como dose única antes do
início do procedimento, deve ser feita da seguinte forma:
 Lorazepam – 2 horas antes
 Diazepam, Bromazepam ou Alprazolam – 1 hora
 Midazolam – 30 a 45 minutos
Benzodiazepínicos
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BENZODIAZEPÍNICOS MAIS COMUMENTE EMPREGADOS EM 
ODONTOLOGIA, APRESENTAÇÃO COMERCIAL E DOSES USUAIS. 
NOME NOME APRESENTAÇÃO DOSE USUAL
GENÉRICO COMERCIAL
Diazepam Valium Compr. 5 e 10 mg Adultos - 5 a 10 mg
Ampolas 10 mg Crianças - 0,1 - 0,3 mg/kg
Lorazepam Lorax Compr. 1 e 2 mg Adultos - 1 a 2 mg
Idosos - 0,5 a 1 mg
Bromazepam Frontal Compr. 0,25 e Adultos - 0,5 mg
0,5 mg Idosos - 0,25 mg
Midazolam Dormonid Compr. 7,5mg e Adultos - 15 mg
15 mg Idosos - 7,5 mg
Diazepam
 Considerado o fármaco padrão do grupo e o mais empregado em
procedimentos ambulatoriais;
 Droga considerada de ação longa (meia-vida de eliminação entre
24 e 72hs) pois sua metabolização no fígado produz 2 metabólitos
ativos (desmetildiazepam e o oxazepam). Apesar dos efeitos clínicos
sumirem em 2 a 3 horas, o prejuízo na função psicomotora e a
sonolência podem persistir devido à esses metabólitos (Loeffler, 1992)
 A dosagem usual para adultos varia de 5 a 10mg, geralmente
administrada uma hora antes do início do procedimento. Para
pacientes extremamente ansiosos, recomenda-se empregar também
uma dose na noite anterior à consulta, com a finalidade de assegurar
um sono tranqüilo. Para crianças, são sugeridas dosagens que variam
de 0,2 a 0,5mg/Kg de peso corporal (Haas, 1999).
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Benzodiazepínicos
 O lorazepam, melhor alternativa para pacientes idosos pela ação
curta, e pode ser administrado como medicação pré-anestésica na
dose única de 1 mg ou 2 mg, 2h antes da intervenção.
 Para crianças em idade escolar, o diazepam é de grande valor,
devido às suas propriedades ansiolíticas específicas. A dose de 0,15 a
0,3 mg/kg de peso corporal é suficiente para a maioria dos pacientes,
sendo observado os efeitos 45 a 60 minutos após a ingestão.
Em casos de pacientes muito ansiosos, se prescrito diazepam ou
bromazepam, em dose única via oral, 1 h antes do tratamento
dentário. Se lorazepam, 2h antes da consulta; Caso paciente seja
muito nervoso, é aconselhável, também, tomar um comprimido no dia
anterior ao tratamento, de preferência ao deitar. ANDRADE (1999)
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 Antibiótico
 Analgésico
 Antiinflamatório / Corticosteróides
 Ansiolítico
 Propostas Medicamentosas
PROTOCOLO MEDICAMENTOSO
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Terapêutica Medicamentosa
 Procedimentos Mais Simples:
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PROTOCOLO MEDICAMENTOSO 
PROPOSTO
 Procedimentos Mais Simples:
 MEDICAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA: Desnecessária medicação pré-
operatória
 MEDICAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA 
 ANALGÉSICO - Dipirona Sódica 500mg (muito provável de ser a 
única medicação nestes casos) 
Tomar um comprimido a cada quatro horas por dois dias.
 ANTIINFLAMATÓRIO – Ibuprofeno 400 ou 600mg
Tomar um comprimido a cada 8 ou 12 horas por 2 a 3 dias.
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Terapêutica Medicamentosa
 Procedimentos Mais Complexos:
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PROTOCOLOMEDICAMENTOSO 
PROPOSTO
 Procedimentos Mais Invasivos (Complexos):
 Medicação Pré-Operatória:
 ANTIBIÓTICO: Amoxicilina 2,0 g
Tomar 4 comp. 01 hora antes do procedimento
 CORTICOSTERÓIDE: Dexametasona 4mg
Tomar 1 comp. 1 hora antes do procedimento 
 ANSIOLÍTICO: Diazepam 5mg - 01 comp. 1 hora antes do procedimento; ou 
Bromazepam 3mg - 01 comp. 1 hora antes do procedim.; ou 
Lorazepam 1mg - 01 comp. 2 horas antes; ou ainda 
Midazolam 7,5mg - 01 comp. 30 minutos antes
 Medicação Peri-Operatória:
 ANTISSÉPTICO - Digluconato de Clorexidina 0,12% / 2% (face paciente)
Bochecho durante 01 minuto imediatamente antes da cirurgia.
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PROTOCOLO MEDICAMENTOSO 
PROPOSTO
 Procedimentos Mais Invasivos (Complexos):
 MEDICAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA
 ANALGÉSICO - Dipirona Sódica 500mg / Paracetamol com 
Codeína (maior sintomatologia).
Tomar um comprimido a cada quatro horas por dois dias. 
 ANTIINFLAMATÓRIO – Ibuprofeno 400 ou 600mg 
Tomar um comprimido a cada 8 ou 12 horas por 2 a 3 dias.
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PROTOCOLO MEDICAMENTOSO 
PROPOSTO
 Alguns casos se recomenda o uso das medicações contra dor além
de antibióticos por longo tempo:
• Abscessos apicais agudos localizados, com sinais de
disseminação ou de infecção
• Abscessos apicais agudos localizados em pacientes com
doenças metabólicas e imunossupressão (Diabéticos, portadores
doença renal crônica, lupus eritematoso)
• Pacientes com abscessos agudos com a presença de dor
severa e celulite ou outros sinais de defesa debilitada (febre,
linfadenite, mal-estar geral)
• Cirurgias Paraendodônticas
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Terapêutica Medicamentosa
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PROTOCOLO MEDICAMENTOSO 
PROPOSTO
 MEDICAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
 ANTIBIÓTICO - Amoxicilina 2,0g * (Amoxil – 500mg)
Tomar 4 comp. 01 hora antes do procedimento
 ANSIOLÍTICO - Midazolam 7,5mg ou 15mg (Dormonid) 
Tomar 01 comprimido ½ hora antes do procedimento
* Associação com Metronidazol (250mg) em casos com maior severidade.
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PROTOCOLO MEDICAMENTOSO 
PROPOSTO
 MEDICAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA
 ANTIBIÓTICO - Amoxicilina 500mg (Amoxil – 500mg)
Tomar 1 comp. 8/8 horas pelo menos por 5 dias.
 ANALGÉSICO - Dipirona 500mg ou Paracetamol 750mg
Tomar 01 comp. 4/4 horas (dipirona), ou 6/6 horas
(Paracetamol) por no máximo 2 dias
• Associação com Metronidazol (250mg) em casos com maior severidade
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 Cada procedimento na área de saúde merece um planejamento
detalhado e específico, tanto na técnica cirúrgica quanto também
na medicação a ser utilizada no respectivo paciente.
 Sabemos que um protocolo medicamentoso que atenda a todos
por completo é bem complicado de ser alcançado pelas
características que cada paciente possui, como limiar de dor e
condição imunológica. Porém, pode-se concluir que o protocolo
proposto é bastante testado e comprovadamente muito
eficaz.
PROTOCOLO MEDICAMENTOSO 
PROPOSTO
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