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Proibição de Importação e Alimentação de Ruminantes

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO 
GABINETE DO MINISTRO 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 15, DE 17 DE JULHO DE 
2001 
O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO 
ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, 
parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto 
no art. 71 do Regulamento do Serviço de Defesa Animal, aprovado 
pelo Decreto nº 24.548, de 3 de julho de 1934, nos arts. 1º e 2º da 
Lei nº 6.198, de 26 de dezembro de 1974, e o que consta dos 
Processos nº 21000.005305/2001-77 e 21000.000514/2001-24, 
resolve: 
Art. 1º Proibir a importação de ruminantes, embriões e 
produtos derivados destas espécies, quando procedentes e/ou 
originários de países que registraram casos autóctones da 
encefalopatia espongiforme bovina. 
§ 1º Incluem-se nesta proibição os seguintes ingredientes: 
carnes e miúdos; hemoderivados; farinha de sangue; farinha de 
carne; farinha de carne e ossos; farinha de ossos autoclavados; 
farinha de resíduos de açougue; farinha de vísceras de aves; farinha 
de penas e vísceras de aves; farinha de resíduos de abatedouros de 
aves, bem como qualquer ingrediente ou matéria-prima que contenha 
vísceras de animais alimentados com proteína ou gordura de 
ruminantes. 
§ 2º Excluem-se desta proibição: sêmen; leite e produtos 
lácteos; colágeno obtido de peles e farinha de ossos calcinada. 
Art. 2º Proibir, em todo o território nacional, a produção, a 
comercialização de proteína e gordura de mamíferos destinadas à 
alimentação de ruminantes. 
§ 1º Incluem-se nesta proibição os seguintes ingredientes: 
sangue e hemoderivados; farinha de carne; farinha de carne e ossos; 
farinha de ossos autoclavados; farinha de sangue; farinha de 
resíduos de açougue; farinha de vísceras de aves; farinha de penas e 
vísceras de aves; farinha de resíduos de abatedouros de aves; cama 
de aviário, bem como qualquer ingrediente ou matéria-prima que 
contenha vísceras de animais alimentados com proteína ou gordura 
de ruminantes. 
§ 2º Excluem-se desta proibição as proteínas lácteas e farinha 
de ossos calcinados. 
Art. 3º A rotulagem dos produtos destinados à alimentação 
animal, que contenham qualquer fonte de proteína e gordura de 
mamíferos, exibirá, em destaque, a seguinte expressão: "USO 
PROIBIDO NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES". 
Art. 4º Instituir a obrigatoriedade da análise laboratorial para a 
identificação dos ingredientes utilizados como fonte de proteína nos 
produtos para alimentação de ruminantes, cuja metodologia será 
estabelecida pela Secretaria de Defesa Agropecuária. 
Art. 5º Atualizar os critérios e os procedimentos para a 
inspeção e a fiscalização da produção e do comércio de alimentos 
para animais, com base no Sistema de Análise de Riscos e Pontos 
Críticos de Controle - ARPCC. 
Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua 
publicação. 
Art. 7º Fica revogada a Instrução Normativa nº 6, de 1º de 
fevereiro de 2001. 
MARCUS VINICIUS PRATINI DE MORAES 
D.O.U., 18/07/2001

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