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Relatorio II

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Prévia do material em texto

BRUNA CARDOZO MEIRA 
JESSICA BARBOSA 
KANANDA ZATTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO I 
 
 
 
 Trabalho acadêmico apresentado na disciplina 
de Análise Experimental do Comportamento I do 
3° período do curso de Psicologia da Faculdade 
de Pato Branco - FADEP. 
 Professora: Ms Isadora Primo Moreira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATO BRANCO – PR 
ABRIL/2018 
 
1 
RESUMO 
 
Relatório acadêmico de Análise Experimental do Comportamento I que teve como 
objetivo de testar o experimento de Skinner em modelar a resposta do sujeito em 
pressionar a barra (RPB) através da técnica de aproximações sucessivas de 
reforçadores dos comportamentos que mais se aproximam do resultado desejado de 
pressionar a barra. Já no Reforço Contínuo é observar a frequência com que o sujeito 
emite o comportamento de pressão à barra após a introdução de uma variável (água), 
esse comportamento é reforçado através da disponibilização da consequência sempre 
que a resposta desejada e emitida, no caso a pressão a barra. 
 
 
 
 
Palavras-chave: Caixa de Skinner, Modelagem, Reforço Contínuo. 
 
 
 
 
2 
 MODELAGEM E REFORÇAMENTO CONTÍNUO 
 
A modelagem no Behaviorismo consiste em reforçar as aproximações 
sucessivas, tendo por fim um comportamento desejado. E o método pelo qual, através 
do reforçamento positivo, se aprende novas respostas por meio de um processo 
gradativo de aprendizagem, tendo como objetivo um comportamento terminal. Citando 
Skinner (2003) “o condicionamento operante modela o comportamento como o 
escultor modela a argila. […] No mesmo sentido, um operante não é algo que surja 
totalmente desenvolvido no comportamento do organismo. É o resultado de um 
contínuo processo de modelagens”. 
Assim na modelagem há o comportamento inicial e há os comportamentos 
intermediários que são modelados pelo reforçamento positivo e há o comportamento 
terminal que é o estabelecido pelo experimentador. Segundo Whaley e Malot (1980) 
“através de um processo gradual, as respostas que se assemelham cada vez mais ao 
comportamento terminal são, sucessivamente, condicionadas até que o próprio 
comportamento terminal seja condicionado”. A continuidade do comportamento é feita 
na fase da modelagem, onde o pesquisador modela o sujeito, de acordo com as 
respostas que deseja obter do sujeito e durante a modelagem, o reforço além de 
fortalecer uma resposta particular, também aumenta a probabilidade de ocorrência de 
resposta em situações aproximadas. De acordo com Skinner (2003) “assim, o 
comportamento é fracionado para facilitar a análise. Estas partes são as unidades que 
consideramos e cujas frequências desempenham um importante papel na busca das 
leis do comportamento”. 
A modelagem tem seleção ontogenética é da própria biologia onde se desenvolve no 
próprio organismo em alguma ou com poucas contingências, assim acaba obtendo 
um resultado mais natural. Frequentemente a modelagem se vincula a diversas 
mudanças quantitativas e qualitativas no qual abrange comportamentos no organismo 
mais distintos. (CATANIA, A CHARLES. 1999 p 130) 
Para ocorrer uma modelagem segundo Catania A, Charles (1999) que para se relatar 
uma arte, precisa conter diferentes propriedades e respostas, sendo capacitada a ter 
diversas habilidades. Muitos utilizam a modelagem sem saber qual é a definição dela, 
se é para o bem, ou para o mal. Como o mesmo processo de punição deve ser feita 
com eficácia ao ser utilizado para o bem, já para o mal deve-se compreender as 
competências como melhor ela funciona. Algumas são reforçadas, como outras não 
 
3 
são sendo um reforço diferencial, na qual se integra em estágio, onde se modifica ao 
responder as especificações, havendo assim vários comportamentos. O reforço e a 
resposta são sempre diferentes, cada uma tem seus requisitos, quais as formas de 
forças, magnitude e direção. Pode ser mais fácil a ter resultados da modelação, já 
outras podem demorar e precisar ser reforçada mais vezes. Para assim obter que a 
resposta ocorra. (CATANIA, A CHARLES. 1999). 
 
 
 
4 
2 MÉTODO 
 
2.1 SUJEITOS 
 
2.1.1 Sujeito 1 
 
Um rato virtual Rattus Cyberneticus do sexo feminino, com aproximadamente 
três meses de vida e trezentas gramas, criado em laboratório para o fim experimental, 
com privação de água a 23 hrs 
 
2.1.2 Sujeito 2 
 
Sujeito utilizado no experimento de CRF, rato virtual Rattus Cyberniticius do 
sexo masculino, quatro meses de vida e trezentas e cinquenta e duas gramas, sujeito 
criado em laboratório para fim experimental, com privação de água a 23hrs, sujeito já 
tinha um histórico de aprendizagem prévio de treino ao bebedouro e modelagem de 
resposta de pressão à barra, disponibilizado pelo software. 
 
2.2 APARELHO 
Cyberat, uma simulação da caixa de Skinner, um software, folhas de registro, lápis 
caneta, cronometro e relógio foi utilizado para a realização dos experimentos. 
Cada caixa pode variar conforme o animal. A caixa contém ano mínimo uma barra, 
uma alavanca. Assim que essa alavanca é pressionada é liberado o reforço, 
ocorrendo um som quando isso for emitido. A caixa foi criada com o objetivo de 
observar o comportamento do sujeito que está inserido dentro dela, sendo que esse 
ambiente está sendo controlado pelo observador. 
 
 
2.3 PROCEDIMENTOS 
Modelagem: Procedimento de modelagem foi realizado no dia 05/04/2018 ás 
19h55min, ocorreu em 50 minutos. O sujeito não obteve as respostas de 
aprendizagem, sendo que não pressionou a barra, no qual foi reforçado 18 vezes. 
Cada vez que o sujeito realizava movimento como farejar a barra, chegar perto, 
erguer-se com uma ou as duas patas sobre a barra, era reforçado imediatamente 
 
5 
liberando então a água. Sendo utilizado esse experimento para inserir algum 
comportamento que no qual seja novo para o indivíduo. 
 
Reforçamento contínuo: Foi dada a continuidade no processo na outra semana por 
motivo onde o sujeito não conclui a modelagem, sendo por falta de tempo não foi 
realizado o experimento de reforço contínuo na sequência da modelagem durante o 
mesmo dia. Ocorreu no dia 12/04/2018, com início às 19h55min. Havendo intervalo a 
cada um minuto, cada vez que o sujeito pressionava a barra a automaticamente ele 
recebia o reforçador. O sujeito pressionou 67 vezes a barra, no total de 42 minutos, 
junto o sujeito realizava certos comportamentos como andar, limpar, erguer-se, 
farejar, parado. Para ocorrer a realização do experimento o sujeito deveria ficar dez 
minutos sem realizar a resposta a pressão a barra. 
 
 
6 
3 RESULTADOS 
 
3.1 MODELAGEM 
 
Iniciou-se a modelagem através do reforçamento da primeira resposta previamente 
definida, que foi farejar à barra. A duração do experimento foi de aproximadamente 
dezoito minutos. Foram escolhidos como serem reforçados pelos experimentadores: 
farejar à barra, chegar perto da barra, erguer-se sobre à barra, tocar a barra com 
uma pata, tocar a barra com duas patas e RPB. O Comportamento de farejar à barra 
foi reforçado oito vezes, o toque à barra duas vezes, o toque à barra com as duas 
patas duas vezes, chegar perto da barra três vezes e erguer-se sobre à barra três 
vezes, o sujeito não pressionou a barra nenhuma vez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1: Quantidade de Reforços por respostas selecionadas para modelagem da RPB 
 
3.2 REFORÇAMENTO CONTÍNUO 
 
Como no experimento anterior não conseguimos finalizar o processo de modelagem, 
foi necessário criar um outrosujeito, e configurar o software para ele já ter o histórico 
de modelagem, assim conseguimos dar início ao experimento de reforçamento 
contínuo. 
Colocamos a caixa no modo automático, iniciando assim o reforçamento contínuo 
até que o sujeito ficasse dez minutos sem pressionar a barra. A duração deste 
experimento foi de quarenta e dois minutos, e o sujeito pressionou a barra por 
sessenta e quatro vezes neste intervalo de tempo, havendo dez minutos que o 
sujeito não emitiu de RPB. 
 
 
 
Operantes N°de reforços 
Farejar à barra 8 
Chegar perto da barra 3 
Erguer-se sobre a barra 3 
Toque à barra com uma pata 2 
Toque à barra com duas patas 2 
RPB 0 
 
7 
 
Tempo - Intervalo de 5 
minutos 
Respostas 
Acumuladas 
0 0 
5 1 
10 23 
15 57 
20 57 
25 62 
30 63 
35 64 
40 64 
Tabela 2: Intervalo de tempo de 5 minutos e respostas acumuladas 
 
 
Gráfico 1: Curva acumulada de respostas de pressão à barra CRF. 
 
A Taxa de RPB nesta prática foi de aproximadamente 1,5. 
De acordo com o gráfico, podemos perceber que a curva acumulada do minuto um ao 
minuto cinco apresentou uma aceleração negativa, no entanto, do minuto cinco ao 
minuto dez, a aceleração da curva é positiva, portanto, isso demostra que o sujeito 
experimental continua ao bebedouro em busca de água. Do minuto dez ao minuto 
quinze a aceleração é constante, ou seja, o sujeito ainda estava distante do nível de 
saciação e o valor do reforço da água era alto. Do minuto quinze ao vinte a aceleração 
é positiva novamente. Do minuto vinte ao trinta e um o reforço da água foi diminuindo, 
ou seja, o sujeito continuou tendo interesse pela água, no entanto ao longo dos 
minutos as RPBs diminuíram. 
0 1
23
57 57
62 63 64 64
0
10
20
30
40
50
60
70
0 5 10 15 20 25 30 35 40
R
e
sp
o
st
a
s 
a
cu
m
u
la
d
a
s
Tempo - Intervalos de 5 minutos
Nível Operante Reforçamento 
Contínuo (CRF)
 
8 
É importante ressaltar que nos últimos dez minutos da prática, o sujeito não emitiu 
RPBs em comparação com os demais minutos, fato que se deve à ocorrência de 
outros comportamentos, como limpeza e farejar. 
 
 
Gráfico 2: Histograma das frequências de respostas obtidas em nível operante e em reforçamento contínuo (CRF). 
 
Comparando os operantes do experimento de Nível Operante e de CRF, podemos 
perceber que há uma diminuição dos operantes exploratórios de lamber-se (nível 
operante:13; CRF:10), andar (nível operante:99; CRF:87), erguer-se (nível operante: 
101; CRF:102); farejar (nível operante:140; CRF:72); parado (nível operante:42; 
CRF:35). No nível operante a frequência de RPB foi 0, já no CRF foi 64. Todos esses 
dados estão representados no gráfico 2, acima. 
 
13
99 101
140
42
0
10
87
102
72
35
64
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Lamber-se Andar Erguer-se Farejar Parado Resposta a
pressão a
barra
T
e
m
p
o
 (
m
in
)
Comportamentos
Comparação de comportamentos NO e 
CRF
NO CRF
 
9 
4 DISCUSSÃO 
 
As estabilidades em determinadas respostas são reflexos do fato de que o sujeito 
experimental Serafina ainda estava se acostumando com o ambiente, o qual 
possivelmente ainda apresentava certa insegurança ao sujeito. Pois havia surgido 
para o sujeito um número considerável de estímulos ainda incondicionados. Apesar 
disso, a modelagem fez com que o sujeito Serafina estabelecesse certa 
discriminação da relação da barra e liberação de água (Skinner 1956/2003) se 
analisarmos a similaridade da emissão das respostas tocar/farejar a barra e beber 
água – ainda liberada pelo experienciadores. Porém, sabe-se que ainda não havia 
se efetivado o processo de modelagem desejado, pois o sujeito não pressionou a 
barra. Tivemos que criar um novo sujeito e então configurar para que já tivesse um 
histórico de modelagem, para assim fazer o próximo experimento. 
Afirmamos que a discriminação, por parte do sujeito experimental Serafino de 
pressionar a barra para receber água se tornou melhor estabelecida, uma vez que a 
tendência da frequência de tocar/farejar a barra diminuiu e a de pressionar a barra 
aumentou. A explicação para a similaridade da emissão da resposta erguer-se se dá 
no fato de que o sujeito utiliza as duas patas dianteiras para pressionar a barra, 
levantando-se sempre que for realizar tal comportamento. 
 
10 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Acesso dia 18/04/2018 ás 9h20mim <psicoativo.com./2016/08/caixa-de-skinner-o-
centro-do-condiconamento-operante.html> 
 
GOMIDE & DOBRIANSKYJ. P.I.C; L.N Análise Experimental do Comportamento. 
Terceira Edição. Curitiba: Ed. Da UFPR, 1993. 
 
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 
2003. 
 
WHALEY, D. L.; MALOTT, R. W. Princípios Elementares do Comportamento. São 
Paulo: EPU, 1980.

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