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CONSTITUCIONAL 1

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CONSTITUCIONAL 1
Constitucionalismo: É um sentimento constitucional de um povo pela constituição é também o estudo histórico das constituições.
Fases do constitucionalismo
Constitucionalismo Antigo:
Grécia antiga: Sua contribuição se deu através do mecanismo direto. 
Estado Inglês: Sua contribuição foi o princípio de processo legal.
Estado Romano: Sua contribuição foi a separação dos poderes.
Estado Hebreu: Sua contribuição foi a hierarquia normativa.
Constitucionalismo Liberal ou Clássico: 
Dois Países se desatacam nessa fase Estados Unidos e a França. 
Característica do Constitucionalismo Clássico:
- Primeiras constituições escritas nos EUA em 1787 e na França em 1791.
- Consolidação da Supremacia Constitucional.
- Ideia de rigidez constitucional, para alterar o texto exige-se um procedimento mais rigoroso. 
Contribuição da Constituição Americana: 
- Forma Federativa do Estado;
- Descentralização do poder e autonomia dos entes federados;
- Sistema Presidencialista;
- Criação de controle difuso de constitucionalidade; 
Contribuição Francesa:
- Consolidação de direitos e garantias fundamentais;
Pilares do constitucionalismo após a revolução dos liberais: organização do estado, separação dos poderes e direitos e garantias fundamentais. 
Constitucionalismo Moderno ou Social 
Contribuição do constitucionalismo moderno:
- Exige uma postura ativa do estado de caráter prestacional, aonde o estado é chamado para reestabelecer o equilíbrio entre a sociedade e os integrantes. 
- Nessa fase surge os direitos sociais, culturais e econômicos.
- As primeiras constituições a constarem no direito social foi a constituição mexicana em 1917, Weimar em 1919 e no Brasil em 1934. 
Constitucionalismo Contemporâneo ou Neo-Constitucionalismo
Trabalhado por LUIZ ROBERTO BARROSO 
Teve início com a segunda guerra mundial e prevalece até hoje. 
Contribuições Gerais:
- Força Normativa, o STF é guardião do texto constitucional e por isso protege a sua força normativa.
- A dignidade da pessoa humana, núcleo axiológico do ordenamento jurídico brasileiro. 
- Reconhecimento da força normativa dos princípios.
- Fortalecimento do poder judiciário.
Constitucionalismo do Futuro
Criado por JOSE ROBERTO DROMI 
Direito constitucional é o conjunto de regras e princípios que estuda a organização do estado, a separação dos poderes e os direitos e garantias fundamentais. 
Natureza Jurídica: Ramo do Direito Público; 
Filtragem Constitucional
É uma teoria segundo a qual todos os ramos do direito devem ser estudados a luz de uma constituição.
Conceito de Aristóteles: Segundo ele a constituição é um modo de ser de uma sociedade, comunidade e Estado.
Constituição no sentido moderno: Constituição é a lei fundamental que traz a estrutura da organização do estado, separação dos poderes e direitos e garantias fundamentais.
Concepção de Constituição
Concepção Sociológica: Ferdinand Lassale
Constituição é soma dos fatores reais do poder.
Concepção Política: Carl Schmitt 
Constituição é a decisão política fundamental. 
Concepção Jurídica: Hans Kelsen
Jurídico Positivo: Constituição é a lei suprema do Estado;
Logico jurídico: Para ele constituição é a norma hipotética fundamental;
Concepção da Constituição Aberta: Peter Haberle
Segundo Peter a constituição não deve ficar restrita do poder judiciário deve haver participação da sociedade. 
Concepção Culturalista: 
A constituição é o resultado dos fatos culturais 
Concepção Pluralista: Gustavo Zagrebelsk
A constituição pode trazer estudos aparentemente antagônicos.
Concepção da força normativa da constituição: Konrad Hesse 
Classificação da Constituição
 1. Quanto à Origem:
- Promulgada: É aquela que conta com a participação popular seja para elaborá-la, seja para escolher seus representantes para a feitura da Lei Maior.
- Outorgadas: São fruto de um ato unilateral de poder. Nascem em regimes ditatoriais, sem a participação do povo.
- Cesaristas: São elaboradas unilateralmente, mas submetem-se à ratificação por meio de referendo. Não são nem promulgadas (democráticas) nem outorgadas.
- Pactuada: Surge de um acordo (pacto) entre uma realeza decadente, de um lado, e uma burguesia em ascensão, de outro.
2. Quanto ao Conteúdo
- Formal: Nessa classificação, leva-se em conta apenas o modo de elaboração da norma. Se ela passou por um processo mais solene, mais dificultoso de formação (constituição rígida), será formalmente constitucional, não importando de que matéria venha a tratar.
- Material: Por sua vez, para serem consideradas materialmente constitucionais é completamente irrelevante o modo como as normas foram elaboradas. Tratando de matéria essencialmente constitucional (estabelecimento de poder e sua limitação – através de divisão de poderes e de estabelecimento de direitos fundamentais, por exemplo) será norma materialmente constitucional.
3. Quanto à Extensão
- Sintética: É aquela Constituição que versa apenas de normas essenciais à estruturação do Estado, sua organização e funcionamento, bem como da divisão de Poderes e dos direitos fundamentais.
3.2. Analítica: De conteúdo extenso, a constituição analítica (prolixa, desenvolvida) trata de temas estranhos ao funcionamento do Estado, trazendo minúcias que encontrariam maior adequação fora da Constituição, em normas infraconstitucionais.
4. Quanto ao Modo de Elaboração
- Dogmáticas: Elaboradas em um momento determinado, refletem os valores (dogmas) daquela época. Podendo ser classificadas em sua ideologia como ecléticas ou ortodoxas. São sempre escritas.
- Históricas: Formam-se a partir do lento evoluir da sociedade, dos seus costumes (daí serem chamadas de costumeiras). Em razão desse lento processo de formação e sedimentação dos valores, são sempre não escritas.
5. Quanto à Ideologia
- Ecléticas (Pragmáticas)
Também chamadas de compromissórias, são Constituições dogmáticas que se fundam em várias ideologias.
- Ortodoxas: São fundadas em uma só ideologia.
6. Quanto à finalidade
- Constituição-Garantia: De texto reduzido (sintética), busca precipuamente garantir a limitação dos poderes estatais frente aos indivíduos.
- Constituição Dirigente: Caracterizada pela existência, em seu texto, de normas programáticas (de cunho eminentemente social), dirigindo a atuação futura dos órgãos governamentais.
-  Constituição-Balanço: Destinada a registrar um dado estágio das relações de poder no Estado. Sua preocupação é disciplinar a realidade do Estado num determinado período, retratando o arranjo das forças sociais que estruturam o Poder. Faz um “balanço” entre um período e outro.
7. Quanto à Ontologia (Correspondência com a realidade)
- Normativas: Estão em plena consonância com a realidade social, conseguindo regular os fatos da vida política do Estado.
- Nominativas (Nominalistas): São elaboradas com a finalidade de, efetivamente, regular a vida política do Estado. Mas, não alcança o seu objetivo.
- Semântica: São criadas apenas para legitimar o poder daqueles que já o exercem. Nunca tiveram o desiderato de regular a vida política do Estado. É típica de regimes autoritários.
8. Quanto à Alterabilidade
-Imutável: Não prevê mecanismos para sua alteração. Tem a pretensão de ser eterna.
- Rígida: Prevê um procedimento solene, mais dificultoso do que o previsto para alteração das leis ordinárias. Fundamenta-se no princípio da Supremacia Formal da Constituição.
- Flexível: O procedimento para alterar a Constituição é o mesmo processo legislativo de elaboração e alteração das leis ordinárias.
- Semirrígida: É em parte rígida e noutra parte flexível. Desse modo, algumas normas da Constituição só podem ser modificadas por um procedimento mais dificultoso, enquanto que as outras se submetem ao mesmo processo legislativo das leis infraconstitucionais.
9. Quanto à Forma
- Escritas: Formadas por um conjunto de regras formalizadas por um órgão constituinte, em documentos escritos solenes. Podem ser(a) codificadas, quando sistematizadas em um único texto, ou (b) legais, quando se apresentam esparsas ou fragmentadas.
- Não-Escritas: (Costumeiras ou Consuetudinárias)
Não são solenemente elaboradas por órgão encarregado especialmente desse fim. São sedimentadas pelos usos, costumes, jurisprudência, etc.
10. Constituição Federal de 1988: A Constituição Federal de 1988 classifica-se como promulgada, formal, analítica, dogmática, eclética (pragmática), dirigente, normativa (ou tendente a sê-la), rígida e escrita codificada.
Poder Constituinte 
É o poder de criar suas próprias constituições ou de alterar as constituições já existentes. 
Origem: A teoria teve origem nas vésperas das revoluções francesa, autor dessa teoria foi Abade Siyés.
Abade criou um panfleto perguntando-se o que é o terceiro estado?
Estado: Igreja
Estado: Nobreza
Estado: Povo
Titularidade: Povo.
Exercício: Em um estado democrático são os legitimamente eleitos.
Espécies: Doutrina Tradicional. 
Poder Constituinte Originário: É o poder de criar uma nova constituição;
Natureza Jurídica: Poder de Fato
Observações: Para cada nova manifestação de poder constituinte originário, não terá vínculo com a constituição anterior.
A cada nascimento de uma nova constituição nasce uma nova ordem jurídica.
 
Classificação: 
- Histórica: Manifestação da primeira constituição do País.
- Revolucionaria: São as constituições posteriores.
Característica: 
- Inicial: Estabelece uma nova ordem jurídica.
- Incondicionado: Não está vinculado a constituição anterior.
- Ilimitado: Não está vinculado a constituição anterior.
- Permanente: O poder constituinte não desaparece na vigência da constituição atual.
 Poder Constituinte Derivado

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