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Gabarito Civil

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Ordem dos Advogados do Brasil
Seção do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria da Comissão de Estágio e Exame de Ordem
33º EXAME DE ORDEM – DIREITO CIVIL
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL
PEÇA PROFISSIONAL
GABARITO OFICIAL:
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA _______ª VARA CÍVEL 
                                                                               Processo nº. XXXXXXXXXXXX
     CAMÕES, [nacionalidade, estado civil, profissão, residente e domiciliado na xxxxxxxxx, portador da carteira de identidade nº xxxxxxxxxx e inscrito no CPF sob o nº xxxxxxxx], nos autos da ação de cobrança que, perante esse MM. Juízo, lhe move a CASA DE SAÚDE, vem, por seu advogado abaixo assinado, devidamente constituído, apresentar sua CONTESTAÇÃO e DENUNCIAÇÃO DA LIDE, pelas razões a seguir expostas.
TEMPESTIVIDADE
1.                    O mandado de citação foi junto aos autos no dia ........ Dessa forma, é inquestionavelmente tempestiva a presente manifestação, apresentada hoje, dia ........, dentro do prazo legal.  
CIRURGIA DE EMERGÊNCIA
2.                    O réu teve que se submeter a uma cirurgia de emergência para colocar quatro STENTS em seu coração. A implantação dos 4 STENTS, no caso, era imprescindível para salvar a vida do demandante. 
3.                    Embora o plano de seguro-saúde do réu contemple expressamente o pagamento/reembolso total de despesas médico-hospitalares relativas a procedimentos de emergência, a sua seguradora, SEUBEM LTDA., injustificadamente, se recusou a arcar com os custos desses 4 STENTS.
4.                    Diante da injustificada recusa da SEUBEM LTDA., o réu foi citado para integrar o pólo passivo desta ação de cobrança, na qualidade de devedor da quantia de R$ 100.000,00, que representa a integralidade dos custos do referido procedimento cirúrgico.  
 
DENUNCIAÇÃO DA LIDE À SEUBEM LTDA.
COBERTURA INDISCUTÍVEL
5.                    Seja pela ótica da Lei, seja pela do contrato, seja pelo entendimento uníssono da jurisprudência, é indiscutível a obrigação da SEUBEM LTDA. de suportar os custos decorrentes da colocação desses 4 STENTS. Assim, nos termos do art. 70, III, do CPC, impõe-se a denunciação desta lide à SEUBEM LTDA.. 
6.                    Com efeito, o denunciante é segurado da SEUBEM LTDA. há mais de trinta anos, o que não deixa dúvidas de que todos os prazos de carência exigidos pela seguradora já foram cumpridos. O plano do denunciante oferece ampla cobertura, assegurando, inclusive, o pagamento/reembolso total de despesas médico-hospitalares relativas a procedimentos de emergência.
7.                    Contudo, a denunciada, não obstante a sua inescusável obrigação contratual, se recusou a suportar os custos objeto desta ação de cobrança. Ainda que o plano do denunciante previsse a exclusão para a colocação de STENTS, a estipulação contratual que exclua a cobertura desse procedimento cirúrgico restringe direitos e obrigações inerentes ao próprio contrato, cuja finalidade é a garantia do direito à saúde e à vida do segurado, sendo, portanto, nos termos do art. 51, § 1º, inciso II do CDC, nula de pleno direito.
8.                    De igual forma, é nula de pleno direito a cláusula limitativa de cobertura do contrato de plano de saúde, pois afronta os princípios da boa-fé e da equidade (art. 51, IV, do CDC).
9.                    Dessa forma, requer o denunciante a V.Exa. que se digne determinar a citação da SEUBEM LTDA. para que, na qualidade de denunciada, fique integrada no processo desta ação. 
AJUIZAMENTO DE AÇÃO INDENIZATÓRIA
CONEXA POR PREJUDICIALIDADE
10.                  Tendo em vista que a recusa injustificada da SEUBEM LTDA. causou enorme abalo moral ao réu, este ressalta que ajuizará ação autônoma de reparação de danos morais contra a seguradora, a ser distribuída por dependência a esta demanda, na forma do art. 253, I, do CPC, devido à conexão por prejudicialidade entre as causas. 
11.                  Com efeito, a pertinência da ação indenizatória – cuja causa de pedir é a recusa da seguradora em cobrir a integralidade dos custos da cirurgia a que submeteu o réu/denunciante - está condicionada à procedência da denunciação da lide neste processo, onde se reconhecerá a responsabilidade da seguradora, o que justifica a reunião dos processos, tendo em vista o risco de decisões conflitantes sobre a mesma matéria. 
ALTERNATIVAMENTE,
ILEGITIMIDADE PASSIVA
12.                  Caso não seja acolhida a denunciação da lide acima postulada, o que se admite ad argumentandum, cabe ao demandado, em atenção ao princípio da eventualidade, suscitar, alternativamente, a sua ilegitimidade passiva ad causam, pois a SEUBEM LTDA., na qualidade de responsável pelo pagamento da dívida ora sob exame, é a única parte legítima para figurar no pólo passivo desta demanda. 
CONCLUSÃO
13.                  Por todo o exposto, confia o réu/denunciante em que será julgada totalmente procedente a denunciação da lide à SEUBEM LTDA. Caso assim não se entenda – o que se admite ad argumentandum -, confia o réu/denunciante, alternativamente, na extinção da lide principal, sem a resolução do mérito, na forma do art. 267, VI, do CPC, diante da sua ilegitimidade passiva ad causam.  
  
14.                  Diante da natureza da matéria sob exame, confia o demandado no julgamento antecipado da lide, reservando-se, todavia, caso não se entenda pelo julgamento antecipado, no direito à produção de prova documental suplementar e prova testemunhal. 
15.                  Informa, por fim, em atenção ao art. 39,I, do CPC, que seu advogado receberá intimações no endereço constante do timbre.
Nestes termos,
P. deferimento.
Rio de Janeiro, .... de ..... de ......
XXXXXX
OAB/XXXX
1ª QUESTÃO
GABARITO OFICIAL:
art. 1.785, sucessão é aberta no domicílio do falecido.
Não é lícito desconsiderar, em testamento, os herdeiros legítimos, art. 1.789. Metade dos bens do falecido devem, necessariamente, ser entregues aos seus herdeiros necessários: filhos e mulher.
Além disso, a amante não pode ser nomeada herdeira, por força do art. 1.801, III, sendo nula a disposição (art. 1.802).
Assim, a totalidade dos bens do falecido devem ser entregues à mulher e aos filhos, na forma do art. 1.829, que os dividirão igualmente (art. 1.832). Entre os filhos receberá também o nascituro, cf. art. 1.798.
   
2ª QUESTÃO
GABARITO OFICIAL:
O art. 317 do CC cuida da teoria da imprevisão: um fato extraordinário torna, depois de ajustada a obrigação porém antes do seu cumprimento, a prestação desproporcional. A parte prejudicada pode reclamar ao juiz que corrija economicamente o conteúdo da relação obrigacional. No caso, o proprietário da fazenda poderá, invocando o dispositivo, reclamar essa equiparação.
Se a disparidade econômica entre as prestações já existia no momento em que a obrigação surgiu, o caso será de lesão, conforme a regra do art. 157 do CC. No caso, para que seja aplicada a lesão, a parte lesada ainda deve provar, além do desequilíbrio econômico, a sua “a premente necessidade ou a inexperiência”. 
3ª QUESTÃO
GABARITO OFICIAL:
Segundo o art. 504, caso algum dos condôminos queira alienar sua cota parte do condomínio, terá que oferecê-la primeiramente aos demais condôminos.
Assim, o irmão que não foi informado da venda pode exercer a preferência. 
De outro lado, o ordenamento jurídico protege essa posse, mansa, pacífica, pública e continuada. O possuidor, pode garantir a sua situação, impedindo que terceiro invada ou ameace a sua posse. A proteção do possuidor se dá até mesmo contra o proprietário do imóvel, consoante a regra clara do art. 1.210 do Código Civil, aplicando-se essa regra mesmo entre condôminos.
Se Jacó tentar invadir a casa, o possuidor poderá valer-se de um interdito, para proteger a sua posse.
Assim, o melhor caminhoserá que Jacó exerça a preferência e promova uma ação reivindicatória.
4ª QUESTÃO
GABARITO OFICIAL:
O candidato deverá observar que se trata de relação de consumo, sendo, pois, aplicável o CDC. A hipótese é de fato do serviço, estando subsumida ao disposto no art. 14 do diploma consumerista. Assim, o aluno deverá informar que a responsabilidade civil da agremiação atlética tem natureza objetiva, dispensando a prova da culpa do preposto (professor). 
O problema central, portanto, passa a ser o estabelecimento do nexo causal entre o serviço, considerado defeituoso, pois não ofereceu a segurança que dele legitimamente se espera (art. 14, § 1º do CDC) e o dano verificado. Neste sentido não se deve considerar como hipótese de fato exclusivo da vítima (consumidor), uma vez que este estava aprendendo a prática esportiva e foi derrubado. Mas também não há fato exclusivo de terceiro (outro aluno ou professor), sendo este um risco típico da atividade prestada pelo fornecedor. Esta seria a razão para que se considere a hipótese como de fortuito interno, a ser suportado pelo próprio fornecedor. Este deve, então, arcar com a reparação dos danos materiais e morais sofridos pelo aluno (Ivo). 
5ª QUESTÃO
GABARITO OFICIAL:
O órgão de imprensa tem, de fato, o direito, de âmbito constitucional, de informar (CF, art. 220, § 1º). Contudo, na forma deste mesmo dispositivo constitucional, esta liberdade de informação jornalística, sofre as restrições da própria Constituição, sob pena de ficar configurado abuso de direito (veja-se, por exemplo, o disposto no art. 187 do CC). No caso, configurado está o abuso, uma vez que houve igualmente ofensa à intimidade e imagem de Luma (CF, art. 5º, X; Código Civil, art. 20), violando a sua dignidade (CF, art. 1º, III). Observe-se que o órgão de imprensa poderia simplesmente estampar uma foto da praia cheia, sem qualquer identificação de pessoas lá presentes, para informar a elevada temperatura. Preferiu, ao contrário, destacar a atitude de Luma, dando um cunho sensacionalista ao fato, ferindo, portanto, os direitos desta última.  
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