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Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética

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TAMARA BUENO – TURMA 97 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: 
 São exames em que geralmente não são usados contrastes endovenosos; 
 Podem ser utilizadas para janelas ósseas e para partes moles, dependendo da indicação; 
 Tumores agressivos geralmente apresentam-se com rompimento da cortical óssea; 
 Pacientes gravidas são contraindicação relativa; 
 Pode ser útil no diagnóstico de hamartoma (malformação focal, semelhante a tumor 
benigno), devido à caracterização de tecido adiposo e calcificações; 
 A de alta resolução é importante para o diagnóstico de enfisema e broquiectasias; 
 A de alta resolução é o método de escolha para pesquisa de linfangite carcinomatosa; 
 Em ferimentos por arma de fogo nos ossos, podem haver artefatos de endurecimento 
ao exame tomográfico; 
 TC é frequentemente usada para avaliação de lesões pulmonares focais e 
broquiesctasias; 
 TC pode detectar injuria isquêmica somente após 24 hs, aproximadamente; 
 Sinal da pleura dividida  empiema; pleura parietal separada da visceral; 
 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
- Infecções neurológicas 
 Os abscessos cerebrais sofrem realce periférico ao meio de contraste paramagnético; 
 Os abscessos cerebrais apresentam restrição de água na sequência em difusão; 
 A neurocisticercose apresenta dilatação dos espaços perivasculares de Virchow-Robin; 
 Embolia séptica apresenta-se geralmente, como múltiplas lesões nodulares, que sofrem 
realce periférico ao meio de contraste. 
- Geral 
 No tórax, estuda em detalhes, a musculatura e a parede torácica; 
 RM é contraindicada nos casos em que houve estilhaços de arma de fogo próximos a 
estruturas vitais; 
 Ao exame de RM dos pacientes por acidentes de arma de fogo, podem haver artefatos 
de susceptibilidade ferromagnéticas causando degradação das imagens; 
 Indicado em casos de suspeita de bursite; 
 Indicado em casos de suspeita de condrossarcoma para avaliar espessura do capuz 
cartilaginoso; 
 Causas de hipersinal na sequência de T1: gadolínio, gordura, sangue em determinada 
fase; alto conteúdo proteico; melanina; 
 Hipersinal em T2: gordura, agua, hematomas subagudos; 
 Vasculites podem ser detectadas por angio-RM de crânio; 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
 Hemorragias subaracnóides preenchem os espaços liquóricos e têm relação com rotura 
de aneurismas cerebrais; 
 DISPLASIA FIBROSA  PADRÃO EM VIDRO DESPOLIDO 
CALCIFICAÇÕES VASCULARES MAMÁRIAS  SINAL DO TRILHO DO TREM 
LESÃO DE ORIGEM MENÍNGEA  SINAL DA CAUDA DURAL 
FREIBERG  NECROSE AVASCULAR DA CABEÇA DO 2º METATARSO 
 Incidências ápico-lordóticas servem para avaliação de lesões de origem tuberculosa; 
 O hilo pulmonar corresponde a vasos, brônquios e linfonodos em determinadas 
situações; 
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TAMARA BUENO – TURMA 97 
 O SINAL DA SILHUETA corresponde a acometimento do segmento medial do lobo 
médio ou da língula; 
 Padrão intersticial pode ser relacionado a pneumonias virais e linfangite 
carcinomatosa; 
 Pé em “saca-bocado” é característico de artrite metabólica – GOTA; 
 USG é indicada para pacientes grávidas (12 semanas) com suspeita de tendinite; 
 Os corpos vertebrais na espondilite anquilosante podem ter o aspecto de “vértebra 
quadrada” e ter como aspecto mais característico de fratura no eixo transversal; 
 A artrite reumatoide pode determinar deformidades dos ossos do carpo e em fase 
inicial, pode ter apenas leve sinovite; 
 As artropatias degenerativas (artrose), podem determinar redução de espaços 
articulares, osteopenia periarticular e osteófitos; 
 PNEUMONIA DO LOBO MÉDIO  SINAL DA SILHUETA 
AUMENTO DO ATRIO DIREITO  SINAL DO DUPLO CONTORNO CARDÍACO 
PNEUMONIA POR Klebsiella  PNEUMONIA DO “LOBO PESADO” 
ATELECTASIA  REDUÇÃO DO VOLUME PULMONAR ASSOCIADO A DESLOCAMENTO 
DE FISSURAS 
 USG – transdutores de baixa frequência são utilizados geralmente para estruturas mais 
profundas; 
 A opacidade total de um hemitórax, considera a posição do mediastino como 
ferramenta fundamental para determinar o diagnóstico; 
 Angiotomografia de coronárias: bom método para diferenciação de placas calcificadas 
e moles junto às parede das artérias; 
 Doença de Kienböck  necrose avascular do osso semilunar; 
 SINAL DO TAMANCO HOLANDÊS  AUMENTO DO VD 
 Atelectasia: “puxa fissura e traqueia”; Derrame pleural: “empurra”. 
 SINAL DO TRILHO  BRONQUIECTASIA 
 
 
HEMATOMAS 
 Hematoma subdural apresenta aspecto de meia lua aos exames TC e RM; 
 Hematoma epidural está relacionado a fraturas e rotura da artéria meníngea média; 
 Os hematomas intraparenquimatosos antigos, apresentam-se como hipodensidades; 
 A hemorragia subaracnoide está relacionada com traumatismos cranianos e rupturas 
de aneurismas cerebrais; 
 
 
TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR 
 TC detecta bem fragmentos ósseos no interior do canal raquiano; 
 RM ajuda na avaliação de lesões medulares; 
 Na RM a medula pode apresentar-se com edema, o que é caracterizado por hipersinal 
em T2; 
 
 
NECROSES AVASCULARES 
 A doença de Legg-Perthes é também chamada de necrose isquêmica de epífise 
proximal e é bilateral em 10% dos casos; 
 Os pacientes com a doença de Legg-Perthes, queixam-se de dor, claudicação e 
limitação do movimento; 
 Fratura é fator predisponente para necroses avasculares; 
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EXAMES RADIOLÓGICOS MAMÁRIOS 
 A mamografia não consegue diferenciar nódulos sólidos de císticos; 
 USG - permite diferenciar nódulos sólidos de císticos; 
 Microcalcificações pleomórficas agrupadas são imagens sugestivas de carcinoma ductal 
in situ; 
 RM é o método de escolha para avaliação de próteses mamárias; 
 BIRADS 0 significa que os achados da mamografia foram inconclusivos; 
 Homens podem ter neoplasia mamária e, nestes casos, são doenças extremamente 
agressivas; 
 Mulheres com diagnóstico já conhecido de câncer de mama, que realizam mamografia, 
são classificadas em BIRADS VI; 
 Na incidência médio-lateral oblíqua, o musculo peitoral maior deve ser bem visibilizado; 
 Calcificações isomórficas são achados mamográficos altamente suspeitos de neoplasia; 
 Crânio- caudal e médio lateral oblíqua são as incidências básicas; 
 A gordura aparece como “mais escura” (hipodensa) e o tecido fibroglandular, mais claro 
(hiperdenso); 
 
 
ATELECTASIAS 
 Sinais diretos: 
- deslocamento de fissuras interlobares (colapso lobar); 
- aumento na opacidade do segmento ou lobo envolvido; 
BIRADS 
Esta classificação deve ser aplicada nos laudos de mamografia, ultrassonografia mamária e 
ressonância nuclear magnética das mamas e assegura maior confiabilidade ao exame. 
- Permite analisar as características das lesões mamárias (cistos, nódulos, calcificações) e estimar o 
risco de ser câncer de mama. 
 
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 Sinais indiretos: 
- deslocamentos do hilo e do mediastino; 
- elevação do hemidiafragma; 
- hiperinsulflação do pulmão normal remanescente; 
- aproximação das costelas; 
 ATELECTASIA REDONDA  CAUDA DE COMETA 
 ATELECTASIA DO LOBO INF. ESQ (TRAINGULAR)  SINAL DA TENDA/BANDEIRA 
 Atenuação em vidro fosco  pós radioterapia; 
 
 
CONTRASTES 
 O meio de contraste opacifica estruturas especificas (vasos sanguineos, trato urinário), 
a fim de detectar anormalidades ali presentes; 
 Os dois tipos mais importantes de meio de contraste iodados são: iônico e não iônico; 
 Foram relatados casos de reação alérgica ao bário; 
 Gadolínio  I.V; RM 
 Sulfato de Bário  via oral ou via retal (TGI) 
 Iodo  venosa ou oral (TGI) 
 Exames: angiografia, cintilografia, RM, TC, urografia; 
 
RADIOGRAFIA DE TÓRAX 
 Nas em PA, solicita-se inspiração máxima ao paciente; 
 Nas em AP, a sombra cardíaca apresenta-se magnificada; 
 A em decúbito lateralé importante para avaliar derrame pleural; 
 Na radiografia não-rodada, as cabeças das clavículas encontram-se equidistantes dos 
processos espinhosos dos corpos vertebrais; 
 O índice cardiotorácico é avaliado na radiografia do tórax em PA; 
 Na radiografia em perfil, o hemitórax esquerdo fica em contato com o filme 
radiográfico; 
 
 
LESÕES ESCAVADAS PULMONARES 
 Um abscesso pulmonar pode decorrer de infecção bacteriana, fúngica ou parasitária; 
 O carcinoma escamoso pode apresentar-se como lesão escavada, com contornos 
irregulares de sua parede interna; 
 Tuberculose ativa pode apresentar-se como lesão escavada; 
 TC pode ser útil para diferenciar abscesso de pneumonia simples; 
 
 
TUMORES ÓSSEOS 
 Podem apresentar matriz cartilaginosa, fibrosa ou óssea; 
 A lesão pode ser única ou múltipla; central ou periférica; 
 As lesões epifisárias são: condroblastoma, osteomielite e metástase de 
neuroblastoma; 
 O Tumor de Células Gigantes geralmente é meta-epifisário; 
 Lesões Geográficas  lesões menos agressivas e de crescimento mais lento produzem 
lesões em que é possível identificar bem os limites; 
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 Permeativa  lesões mais agressivas; é mais difícil identificar onde começa a lesão e 
onde acaba o osso normal; existe uma larga zona de transição; 
 Reação medular  esclerose marginal 
 Reações periosteais  espessamento cortical, reação periosteal organizada 
compensada, reação periosteal organizada descompensada, reação periosteal 
desorganizada; 
 Esclerose marginal: é uma linha de osso denso (branca) que envolve a lesão; 
crescimento lento e caráter pouco agressivo; 
 Espessamento cortical: é um adensamento do córtex relacionado a lesões irritativas e 
próximas à superfície do osso; (Osteoma Osteóide; infecções); 
 Reação Periosteal Organizada Compensada  diminuição da resistência mecânica do 
osso; 
 Reação Periosteal Organizada Descompensada  camada cortical fica mais fina; 
aspecto radiográfico de insuflação; 
Reação Periosteal Desorganizada é uma reação típica de tumores malignos ou muito 
agressivos  destruição do córtex deixa apenas alguns fragmentos de periósteo 
íntegros que produzem osso de forma limitada. Três imagens radiográficas típicas: 
- triângulo de Codman; 
- casca de cebola; 
- raios de sol; 
-Ex.: Osteossarcoma;

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