Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CORRIDA SOBRE BARREIRAS * Período Helênico; * 1837, Eton College na Inglaterra, 100 jardas 10 obstáculos fixos (cercas de gado ovino) no solo com altura de 3,5 pés ou 1.067m; * 1864, Oxford x Cambridge, 120 jardas em 17”7 A.W.T. Daniel; * 1866 estabelecimento das regras, distância da prova 110m ou 120 jardas, altura da barreira e intervalo entre as barreiras 10 jardas ou 9,14m; * Até 1892 cercas fixas ao solo; * 1893 barreiras em forma de T invertido fixadas na pista; * 1896 Brontom na Inglaterra barreiras apoiadas no solo. HISTÓRICO * Punição ao atleta que derrubasse intencionalmente a barreira ou que derrubasse três ou mais; * 1924, atleta punido com a derrubada de no máximo duas barreiras e somente registrava-se recorde quando não ocorria nenhuma derrubada; * 1935 a barreira em forma de L; * 1937 criação do contrapeso de 3.5 a 4kg e permissão do derrube de barreira de forma não intencional durante XII Congresso da IAAF em Estocolmo. REGRAS 1886 - perna de ataque estendida; 1891 - perna de recuperação; 1898 – corrida no intervalo e não corrida saltada; 1920 – flexão do tronco durante a transposição; 1950 – movimentação dos braços durante a transposição. Evolução 110m c/b * 1857 – 440 jardas ou ¼ de milha ou 402,34m com 15 obstáculos fixos; * Final do século XIX 12 obstáculos e altura de 0,762m; * 1888 na França 400m com barreiras e altura 0,914m; * 1900 torna-se modalidade olímpica; * Jogos Olímpico Sant Louis 1904 reduz a altura para 0,76m; * Jogos Olímpico Londres 1908 regulamentação atual. Evolução 400m c/b * J.O. 1932 Los Angeles 80m com barreiras; * 1966 100m com barreiras * J.O. 1972 Munique 100m com barreiras; * Década de 60 - 200m com barreiras; * 1971 400m c/b; * 1974 trocam-se o 200m c/b pelo 400m c/b * J.O. Los Angeles 1984 400m c/b. Evolução / Mulheres DIMENSÕES OFICIAIS ATUAIS. •110m c/b:- saída até a 1ª = 13.72m, intervalos 9.14m, 10ª ao final = 14.02m e altura = 1.06m. •100m c/b:- saída até a 1ª = 13m, intervalo 8.5m, 10ª até o fina = 10.5m e altura 84cm. •400m c/b: – saída até a 1ª = 45m, intervalos 35m, 10ª ao final 40m e altura masculino = 91cm e feminino = 76cm. DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS FASES Elementos fundamentais: a VELOCIDADE entre as barreiras e a TRANSPOSIÇÃO DA BARREIRA.Pode ser dividida em três fases (chamada, transposição e recepção). Quanto à velocidade, o barreirista deve concentrar-se em correr três passos muito rapidamente. Quanto à transposição da barreira, o barrerista deve procurar minimizar o tempo em que está no ar e preparar-se para a próxima passada de corrida. CHAMADA TRANSPOSIÇÃO RECEPÇÃO CORRIDA SOBRE BARREIRAS Seqüência completa APROXIMAÇÃO / RITMO DAS 3 PASSADAS OBJETIVOS: Maximizar a aceleração até à primeira barreira e a velocidade entre as barreiras. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Oito passadas até à primeira barreira (a perna de chamada deverá ser colocada à frente nos blocos de partida). O tronco deve chegar à posição vertical mais cedo que na velocidade. Três passadas entre as barreiras (curta - longa - curta). Posição alta do tronco entre as barreiras. FASE DA CHAMADA OBJETIVOS: Estabelecer a trajetória que minimiza a altura da passagem da barreira. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Posição alta do tronco no ataque à barreira. A impulsão deve ser feita mais para a frente do que para cima (correr para a barreira e não saltar) (1). As articulações do tornozelo, joelho e quadril em extensão completa. A coxa da perna de ataque eleva-se rapidamente para à horizontal. OBJETIVOS: Minimizar a perda de velocidade e de tempo no ar. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A chamada é feita à frente da barreira pelo terço anterior do pé (a chamada é feita a uma distância de dois terços do espaço percorrido pelo atleta sobre a barreira). Depois da barreira o atleta deve baixar rápida e ativamente a sua perna de ataque em direção ao solo. A recepção deve ser ativa e feita pelo terço anterior do pé (não deve haver contato do calcanhar com o solo durante a recepção). FASE DE TRANSPOSIÇÃO Geral FASE DE TRANSPOSIÇÃO Perna de ataque OBJETIVOS: Maximizar a inclinação para a frente e minimizar o tempo gasto na transposição da barreira. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A zona mais baixa da perna de ataque (canela) é estendida para a frente na direção da corrida. O pé da perna de ataque deve estar fletido. (1) O tronco deve estar bem inclinado para a frente nas barreiras altas. Essa inclinação é menos acentuada nas barreiras mais baixas. Os ombros devem permanecer paralelos à barreira. FASE DE TRANSPOSIÇÃO Perna de rebote ou recuperação. OBJETIVOS: Minimizar a altura a que se passa a barreira e preparar para uma recepção ativa. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS A perna de rebote deve passar pelo lado do corpo. A coxa da perna de rebote deve passar acentuadamente paralela ao chão durante a transposição. O ângulo entre a coxa e a perna é cerca de 90°. O pé da perna de trás deve estar muito fletido. (1) O joelho da perna de rebote é mantido alto fazendo uma puxada forte. (2) FASE DE RECEPÇÃO OBJETIVOS: Realizar uma transição rápida para a corrida. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS No momento da recepção a perna deve estar bem firme. A recepção é feita pelo terço anterior do pé. (1) O corpo não deve estar inclinado para trás no momento da recepção. A perna de rebote mantém-se flexionada até o contacto com o solo da perna de ataque, depois é puxada rápida e ativamente para a frente. (2) O contacto com o solo é breve e a primeira passada é agressiva. 1. PASSO – Corridas com ritmo Objetivos: Introduzir o ritmo das barreiras rápidas. - Marcar espaços de 1,5 m afastados 6 – 7 m. - Passar sobre os espaços, correndo com um ritmo de três passos entre as marcas. - Não saltar sobre os espaços de 1,5 m.. 6-7 m 2. PASSO Corridas com ritmo sobre obstáculos Objetivos: Transpor obstáculos utilizando o ritmo de barreirasrápidas. - Marcar espaços de 1,5 m afastados 6 – 7 m. - Colocar pequenos obstáculos (caixas, bolas, etc.) no meio dos espaços de 1,5 m.. - Passar sobre os obstáculos, correndo com um ritmo de três passos entre as marcas. 6-7 m. 1.50 m. 1.50 m. 3. PASSO Passagem lateral das barreiras Objetivos: Introduzir a técnica da perna de ataque e da perna de recuperação. - Usar barreiras de altura moderada afastadas 7 – 8 m. - Correr lateralmente às barreiras com um ritmo de 3 passos. - Transpor a barreira com ambas as pernas (perna de ataque e recuperação). 4. PASSO Exercícios para a perna de rebote Objetivos: Melhorar a ação da perna de trás. - Começar com exercícios de pé (1). - Adicionar uma barreira para obter a altura correta (2, 3). - Fazer o mesmo exercício andando e trotando (4). 3 2 1 4 5. PASSO Exercícios para ambas as perna Objetivos: Treinar a perna de ataque e da perna de rebote em simultâneo. - Colocar obstáculos ou barreiras afastados 7 – 8,5 m. - Usar alturas diferentes para a perna da frente e para a perna de trás. - Passar as barreiras com ambas as pernas. 6. PASSO Seqüência completa Objetivos: Treinar a sequência completa das barreiras rápidas. - Colocar 3 – 5 barreiras afastadas 7 – 8,5 m. Aumentar gradualmente essa distância. - Começar com barreiras colocadas a uma altura moderada. - Passar as barreiras com o ritmo de 3 passos.
Compartilhar