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Revisão de Prova
EXERCÍCIO COMENTADO
Questões sobre Referenciação:
Leia o texto abaixo com atenção:
Sobre os perigos da leitura
Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!”. [...]
A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado!
Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes.
(Rubem Alves, www.cuidardoser.com.br. Adaptado)
Questão 1- A palavra “a”, em –...no entanto, não foi a esperada.(3.º parágrafo), refere-se a:
(a) candidatos.
(b) pergunta.
(c) reação.
(d) falar.
(e) gostaria.
Questão 2- A expressão “um vazio imenso”(3.º parágrafo) refere-se a:
(a) candidatos.
(b) pânico.
(c) eles.
(d) reação.
(e) esse campo.
Questão 3- No terceiro parágrafo do texto de Rubem Alves, alguns elementos retomam, por meio da referenciação, o termo “os candidatos”. São eles:
(a) nunca, alguém, pensando.
(b) eles, lhes, sua.
(c) aquilo, eles, seus.
(d) eles, isso, próprios.
(e) eles, outros, próprios.
Questões sobre o Sentido de CONECTIVOS:
Questão 4- “Marcos enfrentou congestionamento no trânsito e perdeu o início da reunião”.
As duas orações do período estão unidas pela conjunção “e”, que, nesse caso, além de indicar ideia de adição, também indica ideia de:
a) condição.
b) oposição.
c) consequência.
d) adversidade.
e) comparação.
 Questão 5: Em cada uma das questões que seguem, ocorre um termo grafado. Indique o tipo de relação estabelecido por tal termo, de acordo com o código que segue.
A) relação de adição;
B) relação de oposição;
C) relação de alternância;
D) relação de conclusão;
E) relação de explicação
1. Não vieram à festa nem telefonaram avisando. (        )
2. Compre um carro, ou ande a pé. (                 )
3. Ele deve ser importante, pois todos falam dele. (            )
4. O terreno era árido, entretanto produzia alimentos para todos. (             )
5 Saiu daqui faz umas duas horas, portanto já dever ter chegado. (           )
Questões sobre Situação Comunicativa:
Lembretes:
“ Para que haja comunicação, alguns elementos são essenciais. Muitas vezes não os notamos, mas cada vez que estabelecemos contato com alguém de alguma forma, eles estão presentes.
Veja cada um e sua função, separadamente:
Emissor – é aquele que emite, ou seja, que pronuncia ou envia uma mensagem. Também é chamado de remetente.
Receptor – é aquele que recebe a mensagem enviada pelo emissor. Como a mensagem é destinada a ele, também é chamado de destinatário, denominação comum em envelopes de correios.
Mensagem – é o conteúdo que é expedido, enviado.
Código – o modo como a mensagem é transmitida (escrita, fala, gestos, etc.)
Canal – é a fonte de transmissão da mensagem (revista, livro, jornal, rádio, TV, ar, etc.)
Contexto – situação que envolve emissor e receptor
Agora, você terá como identificar cada um dos elementos nos mais variados atos comunicativos. Irá percebê-los toda vez que ler uma revista ou jornal, na conversa com um amigo, quando assistir um canal de TV ou quando ouvir uma música no rádio.
É importante saber os elementos envolvidos na comunicação, pois dessa forma você consegue saber, por exemplo, que tipo de linguagem o emissor está usando, conforme o canal utilizado ou que tipo de texto um emissor escolheu para falar de determinado contexto e o porquê desta escolha. Quem reflete sobre isso, tem mais capacidade de desenvolver seu lado crítico. Pois se o indivíduo sabe a origem da comunicação (emissor), o público-alvo (receptor), o conteúdo e a linguagem utilizada (mensagem e código), conseguirá relacionar essas informações com o objetivo do ato comunicativo dentro do contexto, da situação vivenciada no momento!
Então, quanto mais se comunicar, mais reflexivo e crítico (construtivista) se tornará! E é fácil: é necessário apenas que você usufrua dos subsídios comunicativos apontados acima!
Questão 6:
"A princesa Diana já passou por poucas e boas. Tipo quando seu ex-marido Charles teve um love affair com lady Camille revelado para Deus e o mundo."
("Folha de S. Paulo", 5/11/93)
No texto acima, há expressões que fogem ao padrão culto da língua escrita. 
a) Identifique-as.
b) Reescreva-as conforme o padrão culto.
Questão 7:
Responda: 
1. No Dicionário de Linguística, organizado por Jean Dubois, aparece a seguinte definição: “No sentido mais corrente, língua é um instrumento de comunicação, um sistema de signos vocais específicos aos membros de uma mesma comunidade. […] A língua é um produto social, é um contrato coletivo, ao qual todos os membros da comunidade devem submeter-se em bloco, se quiserem se comunicar.”. Em que aspectos a proposta de Calvin rompe com a definição acima?
2. Imaginemos que a ideia de Calvin dê certo e tenhamos duas gerações divididas pelo mesmo idioma. Após algumas décadas, o que aconteceria com o idioma falado pela geração mais velha?
3. Leia com atenção os significados do vocábulo gíria, reproduzidos do Dicionário Aurélio – século XXI:
1. (Estudos da Linguagem) Linguagem de malfeitores, malandros, etc, com a qual procuram não ser entendidos pelas outras pessoas; calão, geringonça.
2. (Estudos da Linguagem) Linguagem peculiar àqueles que exercem a mesma profissão ou arte; jargão.
3. (Estudos da Linguagem) Linguagem que, nascida num determinado grupo social, termina estendendo-se, por sua expressividade, à linguagem familiar de todas as camadas sociais.
 É correto afirmar que Calvin está criando gíria ao atribuir “novos” significados às palavras? Justifique.
4. Seria possível compreender precisamente o que Calvin quis dizer com “Você não acha isso muito fiambre? É lubrificado! Bem, eu vou na fase”? Por quê?
Gabarito Comentado:
Questão 1:
Resposta: Alternativa “c”.
O artigo “a” refere-se ao substantivo “reação”, fazendo assim uma referenciação anafórica, ou seja, faz um movimento retrospectivo para recuperar o objeto, no caso, a palavra reação.
Questão2:
Alternativa “e” .
A expressão “um imenso vazio” faz uma referenciação anafórica do termo “esse campo”.
Questão 3: Alternativa “ b”.
O pronome “lhe” remete ao termo “os candidatos”, assim como os pronomes eles e sua, que apesar de estarem elipsados, constam como objeto de análise: Na verdade, nunca lhes havia passado pela (sua)cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que (eles) estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela (sua) cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes.
Questão 4:
Alternativa “c”. Além de indicar ideia de adição, a conjunção “e” também apresenta a ideia de consequência, já que: Marcos chegou atrasado, por isso perdeu o início da reunião.
Questão 5:
Não vieram à festa nem telefonaramavisando. (     A    )
2. Compre um carro, ou ande a pé. (       C          )
3. Ele deve ser importante, pois todos falam dele. (   E         )
4. O terreno era árido, entretanto produzia alimentos para todos. (    B         )
5 Saiu daqui faz umas duas horas, portanto já dever ter chegado. (      D     )
Questão 6:
a) "Poucas e boas", "tipo quando".
b) A princesa Diana já passou por momentos difíceis, como ocorreu quando seu ex-marido Charles teve um love affair com Lady Camille revelado para Deus e o mundo.
Questão 7:
Na proposta de Calvin, a língua deixa de ser um instrumento de comunicação; se os novos significados não forem fruto de uma convenção, de um contrato coletivo, a língua perde o seu caráter de produto social. Se você usará em sala de aula, professor, comente que o significado das palavras está associado a uma convenção ou acordo que permite que determinado grupo o reconheça, possibilitando assim a comunicação. Cada grupo pode criar outra convenção, dando assim diferentes significados para uma mesma palavra. Além disso, ressalte o caráter coletivo da convenção. Por último, exemplifique com significados próprios da linguagem típica de determinados grupos (surfistas, futebolistas, economistas, médicos, adolescentes), também chamada de jargão, e com palavras empregadas no Brasil e em Portugal com diferentes significados.
2.  Esse idioma desapareceria como prática social, ou seja, ninguém mais faria uso dessa língua em suas relações sociais cotidianas (ela permaneceria apenas como registro, enquadrando-se no que se convencionou chamar de “língua morta”, assim como o latim).
3.  Calvin não está criando gíria. A gíria, assim como toda linguagem, é fruto de uma convenção (a diferença é que a gíria pertence a grupos restritos). A intenção de seu uso não é confundir, mas permitir a comunicação entre os que fazem parte de um determinado grupo. É importante insistir que Calvin atribui um significado às palavras que apenas ele conhece, o que impede a comunicação com outros falantes (objetivo do garoto).
4.  Como os significados das palavras não foram convencionados coletivamente, podemos ter uma vaga noção do sentido dessas frases pela contextualização, mas nada exato. Calvin criou significados particulares, ou seja, as frases só fazem sentido para o próprio falante (ele mesmo).