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IESF – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE FORTALEZA CURSO DE FARMÁCIA MARCADORES TUMORAIS EQUIPE • ANA CRISTINA • CLAUDIO BRITO • JOSÉ ALCIR • SANDY LIMA • TELMA MUNIZ CITOLOGIA CLÍNICA PROF. FÁBIO FILHO OBJETIVO Realizar um levantamento sobre os tipos e importância dos marcadores tumorais no diagnóstico e no manejo clínico das neoplasias. Marcadores tumorais São macromoléculas presentes no tumor, no sangue ou em outros líquidos biológicos, cujo aparecimento e ou alterações em suas concentrações estão relacionados com a gênese e o crescimento de células neoplásicas. Marcadores tumorais Proteínas ou pedaços de proteínas; Antígenos de superfície celular; Proteínas citoplasmáticas; Enzimas; Hormônios. Marcadores tumorais Funcionam como indicadores da presença de câncer: Podem ser produzidas diretamente pelo tumor; Pelo organismo, em resposta à presença do tumor. Auxiliando nos processos de diagnóstico diferencial em pacientes sintomáticos; Triagem populacional; Estadiamento clínico; Auxiliar no desenvolvimento de novas modalidades de tratamento. Localização de metástases; Monitorização do tratamento e avaliação da resposta terapêutica; Detecção de recidivas e prognósticos; Tratamento (imunorradioterapia); Podem ser úteis no manejo clínico dos pacientes: Podem ser caracterizados ou quantificados por: Meios bioquímicos ou imunohistoquímicos nos tecidos ou no sangue; Por testes genéticos para pesquisas de oncogênes, genes supressores de tumores e alterações genéticas. O marcador ideal Reúne as características de diagnóstico precoce de neoplasias e de sua origem; Estabelecimento da extensão da doença; Monitorização da resposta terapêutica; Detecção precoce de recidiva; Ser órgão-sítio específico; Ter meia-vida curta. O marcador ideal A maioria dos marcadores disponíveis deixa a desejar pela falta de especificidade e sensibilidade. Como são medidos Exame no sangue ou na urina; Testes laboratoriais que medem a quantidade dessas substâncias encontradas na amostra; Alguns são medidos diretamente de uma amostra de tumor retirada durante uma biópsia; AFP - Alfafetoproteína É uma importante proteína do soro fetal, que é sintetizada no fígado, saco vitelino e intestino do feto, desaparecendo no primeiro ano de vida com funções de: Transporte plasmático Manutenção da pressão oncótica, AFP Na vida adulta, seus níveis séricos encontram-se entre 5ng/mL e 15ng/mL, possui vida média de 5- 7 dias. Níveis acima de 500ng/mL são altamente sugestivos de malignidade; Valores acima 1000ng/mL são indicativos de presença de neoplasia. Pode estar elevada em pacientes portadores de tumores gastrintestinais, hepatite, cirrose, hepatocarcinoma e gestantes. AFP Pode ser encontrada em 70% dos tumores testiculares não seminomatosos; É sintetizada pelo carcinoma embrionário puro, hepatocarcinoma, tumor de saco vitelino e por tumores mistos. AFP Principal papel a monitorização da terapia para o carcinoma de testículo, sendo que sua presença sugere persistência da doença; Sua concentração sérica propicia uma estimativa do tempo de crescimento tumoral. Tem sido também utilizado no diagnóstico de pacientes com carcinoma hepatocelular, em conjunto com a ultrassonografia abdominal. β-HCG - Gonadotrofina Coriônica Humana) É uma glicoproteína composta por duas subunidades: α - partilhada por outros hormônios hipofisários; e β - específica com meia-vida de 18-36 horas. Especificamente a fração beta (β-HCG) é utilizada para diagnóstico, monitorização e prognóstico de pacientes com tumores de células germinativas (testículo e ovário). β-HCG Cinco a 10% dos pacientes com seminomas puros (tumor testicular) podem apresentar níveis de β- HCG detectáveis. Todos os pacientes com coriocarcinoma apresentarão elevação da β-HCG, contra apenas 40% a 60% dos pacientes com carcinoma embrionário. Esta glicoproteína também é usada como teste de gravidez, pois detecta gravidez normal após sete dias de implantação. Coriocarcinoma Câncer de células germinais, de rápido crescimento, que geralmente se forma no útero durante a gravidez As células que deveriam formar a placenta fazem uma transformação maligna, com ampla revascularização que permite rapidamente fazer metástases para os pulmões e/ou fígado pelo sangue. Também existe coriocarcinomas em ovários ou testículos, mas são mais raros. Receptores de Estrógeno e Progesterona Na época do diagnóstico do câncer, os médicos analisam o tecido tumoral retirado durante a biópsia para verificar se as células cancerígenas do tecido possuem receptores para qualquer um desses hormônios. Receptores de Estrógeno e Progesterona Mulheres cujo câncer é positivo para receptores de estrógeno ou progesterona parecem ser as que mais se beneficiam da terapia hormonal. CA 72.4 - Antígeno Carboidratado É também denominado TAG-72; Este marcador tumoral tem elevada especificidade para câncer, mas sem sensibilidade de órgão; CA 72.4 55% para câncer de cólon; 50% para câncer de estômago; 45% para pâncreas e trato biliar; 63% para carcinoma mucinoso de ovário. No momento do diagnóstico, cada órgão possui uma respectiva porcentagem de sensibilidade, sendo: CA 72.4 É utilizado no controle de remissão e recidiva de carcinomas de trato gastrintestinal (gástrico, cólon, pâncreas e trato biliar); O valor de referência para o CA 72.4 é 6U/Ml; Em doenças benignas, surge em menos de 10% e em menos de 30% de outras neoplasias metastáticas que não digestivas ou ovarianas; CA 125 - Antígeno Carboidratado É formado por uma glicoproteína de alto peso molecular; Seu valor de referência é 35U/mL, podendo ser considerado 65U/mL quando o objetivo é uma maior especificidade. Sua principal aplicação é permitir o seguimento da resposta bioquímica ao tratamento e predizer a recaída em casos de câncer epitelial de ovário; CA 125 50% no estádio I; 90% no estádio II; 92% e 94% nos estádios III e IV. A sensibilidade para diagnóstico de câncer de ovário é de 80% a 85% no tipo epitelial VARIANDO DE ACORDO COM O ESTADIAMENTO: CA 125 Um estudo mostrou que o CA 125 apresentou sensibilidade de 94% para predizer a progressão da doença após quimioterapia, nos casos em que ocorreu aumento superior a duas vezes o valor do nadir ; A elevação do CA 125 pode ocorrer de dois a 12 meses antes de qualquer evidência clínica de recorrência. CA 125 Utilizado no acompanhamento e na detecção precoce de recaída; Este marcador tem sido utilizado como parte integrante do rastreamento do câncer de ovário embora encontra uma série de limitações; Parece ser útil em tumores ovarianos "borderline", Habitualmente, 75% dos cânceres de ovário apresentam- se como doença extra ovariana, devido à frequente ausência de sintomas nas fases iniciais; CA 125 Se eleva em várias situações clínicas (cirrose, cistos de ovário, endometriose, hepatite e pancreatite); Tem sensibilidadede apenas 50% no estádio clínico I e é de alto custo, se utilizado em toda população; Câncer de ovário é relativamente pouco prevalente a realização de rastreamento para o câncer de ovário é considerada experimental. CA 125 Pode ter relação com o prognóstico de neoplasia endometrial e sua elevação sérica pode predizer recorrência; A redução dos níveis séricos pós-quimioterapia tem correspondência com a obtenção de remissão completa; Importante aplicabilidade clínica no manejo dos tumores de ovário no dia-a-dia e é de uso promissor na abordagem de linfomas e de outros tumores. CA 125 Carcinoma gástrico; Juntamente com antígeno carcinoembrionário (CEA), pode predizer mau prognóstico e maior potencial de agressividade tumoral; Na doença trofoblástica gestacional, a elevação persistente após quimioterapia pode indicar tumoração residual. Tem sido estudado em outros tipos de tumores: CA 15.3 - Antígeno Carboidratado É uma glicoproteína de 300-400Kd produzida pelas células epiteliais glandulares; Seu valor normal de referência é 25U/mL. Apenas 1,3% da população sadia tem CA 15.3 elevado. O CA 15.3 é o marcador tumoral, por excelência, do câncer de mama, pois é o mais sensível e específico, sendo superior ao CEA. CA 15.3 5% a 30% no estádio I; 15% a 50% no estádio II, 60% a 70% no estádio III, 65% a 90% no estádio IV. Estudos indicam que a elevação do CA 15.3 varia de acordo com o estadiamento da paciente, sendo de: A sensibilidade varia de acordo com a massa tumoral e o estadiamento clínico, sendo de 88% a 96% na doença disseminada. CA 15.3 Aumento superior a 25% na concentração correlaciona-se com a progressão da doença em 80% a 90% dos casos; A grande utilização do CA 15.3 é para diagnóstico precoce de recidiva, precedendo os sinais clínicos em até 13 meses. Diminuição em sua concentração está associada à regressão em 70% a 80%. Além disso, níveis séricos muito elevados estão associados à pior sobrevida. CA 15.3 Níveis elevados de CA 15.3 foram observados em várias outras neoplasias, tais como: câncer de ovário, pulmão, colo uterino, hepatocarcinoma e linfomas; Níveis elevados de CA 15.3 são também observados em várias outras doenças, tais como: hepatite crônica, tuberculose, sarcoidose e lúpus eritematoso sistêmico. CA 15.3 Considera que, atualmente, não há dados suficientes para recomendar o CA 15.3 para rastreamento, diagnóstico, estadiamento ou acompanhamento após tratamento primário do câncer de mama. A ASCO (American Society of Clinical Oncology) : CA 19.9 - Antígeno Carboidratado É um antígeno carboidrato de superfície celular; Com peso molecular variando de 200Kd a 1000Kd; Conhecido como antígeno de Lewis; É liberado na superfície da célula cancerosa e penetra na corrente sanguínea, onde pode ser detectado; Seu valor normal de referência é 37U/mL. CA 19.9 Este marcador tumoral é indicado no auxílio ao estadiamento e à monitoração de tratamento em : Primeira escolha de câncer de pâncreas e trato biliar; Segunda escolha, no câncer colorretal. CA 19.9 Possui sensibilidade variável com a localização do tumor: pâncreas 70% a 94%, vesícula biliar 60% a 79%, hepatocelular 30% a 50%, gástrico 40% a 60% colorretal 30% a 40%. CA 19.9 Em menor frequência, positiva-se também no câncer de mama, de pulmão e de cabeça e pescoço. Algumas doenças como cirrose hepática, pancreatite, doença inflamatória intestinal e doenças autoimunes podem elevar o CA 19.9, sem ultrapassar 120U/mL. CA 19.9 Um dos marcadores mais sensíveis e específicos usados para o diagnóstico diferencial do câncer de pâncreas e de vesícula, apresentando : 79,4% de sensibilidade; 79,2% de especificidade quando maior do que 20U/mL31,32. No câncer de pâncreas, tem especificidade de 81% a 94%, sendo utilizado no diagnóstico diferencial de câncer de pâncreas e de pancreatite. CA 19.9 No momento, a maior aplicabilidade de uso do CA 19.9 é a de avaliar resposta à quimioterapia do câncer de pâncreas, já que a utilização de métodos de imagem é bastante limitada para este fim. CA 27.29 - Antígeno Carboidratado Liberado pelo FDA para a detecção de recorrência de câncer de mama. Quando utilizado com este fim, possui sensibilidade de 58% e especificidade de 98%, e seu valor de referência é até 38U/mL3. CA 27.29 Sua maior vantagem é possibilitar a detecção precoce de recorrências, permitido tempo suficiente para decisões terapêuticas apropriadas, sendo considerado melhor do que o CA 15.3 para esta finalidade. Apresenta também boa correspondência com o curso da doença havendo, em geral, um paralelo entre sua concentração sérica e a atividade da doença. CA 50 - Antígeno Carboidratado O antígeno do câncer 50 é uma glicoproteína; Este marcador é expresso pela maioria dos carcinomas epiteliais (câncer gastrintestinal e de pâncreas); Possui sensibilidade semelhante ao CA 19.9, não sendo indicado o uso simultâneo deles. CA 50 80 a 97% dos pacientes com câncer pancreático apresentam níveis elevados de CA 50, e nos estádios mais avançado do câncer colo retal também ficam bem elevados. Também pode ser expresso por doenças benignas hepáticas e das vias biliares e pancreatite. CEA - Antígeno Carcinoembrionário É normalmente sintetizado e secretado pelas células que revestem trato gastrointestinal do feto e em pequenas quantidades em adultos; CEA Em situações normais é eliminado pelo intestino e em desordens benignas e malignas do trato gastrointestinal , pode ser detectado no sangue circulante. CEA Auxiliar no monitoramento do câncer, não deve ser visto como um marcador tumoral especifico, pois ele é secretado em pequenas quantidades por tecidos normais durante toda vida adulta. Estomago; Melanoma; Linfoma; Tireoide; A detecção no soro associa-se a varias malignidades : Pâncreas; Rim; Próstata; Mama; Ovário; Gastrintestinais; Pulmão. CEA Hepatite; Colite; DPOC; Artrite reumatoide ; Pancreatite. Pode estar elevado em algumas doenças benignas: Os valores normais variam de laboratório para laboratório: CEA Fumantes costumam ter níveis mais altos; Mesmo em tabagistas, valore > 5,5 ng/ml não são normais; Quanto > o valor de CEA no momento do diagnóstico significa probabilidade de doença avançada. CEA Calcitonina: É um hormônio polipeptídico secretado pelas células parafoliculares ou células C da glândula tireoide. Sua principal função é a inibição de reabsorção óssea pela regulação do numero e atividade do osteoblastos. Ela é secretada em resposta direta ao alto nível sérico de cálcio. Calcitonina Seu nível sérico pode aumentar em pacientes com uma alta taxa de reposição óssea associada a metástase esquelética; Tumores malignos da célula C( carcinoma modular da tireoide) frequentemente produzem níveis elevados de calcitonina. Insuficiência renal crônica; Síndrome de Zollinger-Ellison;Anemia perniciosa; Mulheres grávidas; Recém nascidos . Calcitonina Condições que apresentam níveis elevados de calcitonina. Calcitonina Os valores de calcitonina normais devem estar abaixo 5 a 12 pg/mL; No carcinoma medular da tireoide (MTC), um tipo raro de câncer que começa nas células C, os níveis sanguíneos deste hormônio são frequentemente superiores a 100 pg/ml. Como o MTC é muitas vezes herdado, a calcitonina no sangue pode ser medida para detectar o câncer em estágio inicial em membros da família que se sabe estar em risco. 1–células parafoliculares ou células C; 2 -folículo tireoidiano, rodeado pela células tireoidianas produtoras dos hormônios tireoidianos; 3 – Substância coloide (depósito de hormônio). Corte histológico de uma tireóide normal Calcitonina Método: quimioluminescência resultado: pg/ml Valores de referência: - homens : inferior a 8,4 pg/ml - mulheres: inferior a 5,0 pg/ml Calcitonina O exame é realizado com o soro, com volume de 0,8 ml e jejum não obrigatório. Catepsina D A catepsina D é uma endoprotease lisossomal ácida, encontrada em praticamente todas as células dos mamíferos(que pode ser encontrado noslisossomos e o complexo de Golgi das células); Catepsina D É um marcador tumoral muito usado no câncer de mama. Embora ela apresente ampla distribuição nos vários tipos de células humanas, existem diferenças quantitativas na sua distribuição tecidual. Catepsina D Pesquisas recentes sugerem que células de câncer de mama que contem a Catepsina D, são mais susceptíveis a metástase do que as células que não contem a proteína; A função fisiológica da catepsina D é desconhecida; Mas parece estar envolvida na degradação das proteínas teciduais, tanto em condições normais quanto patológicas. Associado à estimulação da síntese de DNA e mitose durante a regeneração tecidual e devido ao seu poder proteolítico, facilitaria a disseminação tumoral; Estas evidências levaram à elaboração da hipótese de que a secreção da catepsina D pelas células tumorais facilitaria a iniciação e progressão do processo metastático. Catepsina D O papel da catepsina D na carcinogênese Catepsina D Os dois métodos mais empregados para a detecção da catepsina D são o bioquímico e o imuno-histoquímico. O exame bioquimico é realizado no citossol obtido a partir de um extrato do tumor e são expressas em nmol / g de citosol . Quando os valores catepsina D são <30 nmol / g existe um prognóstico mais favorável para o paciente , enquanto que o prognóstico é pobre em níveis > 60 nmol / g . Carcinoma de mama humano: coloração imuno-histoquímica para catepsina D usando NCL-CDm. Observe a coloração granular de células tumorais. http://www.leicabiosystems.com/pt/ihc-ish/reagentes-novocastra/anticorpos- primarios/detalhes/product/cathepsin-d/ NSE - Enolase Neurônio Específico É um marcador de tumores neuroendócrinos, como o câncer de pulmão de pequenas células, neuroblastoma e tumor carcinoide; É um marcador útil no acompanhamento de pacientes com esses tipos de câncer; Níveis elevados de NSE também podem ser encontrados no câncer medular da tireoide, melanoma e tumores endócrinos pancreáticos. PSA - Antígeno Prostático Específico É uma proteína produzida pelas células da glândula prostática, é encontrada apenas em homens. PSA Pode estar elevado no câncer de próstata; Homens com hiperplasia prostática benigna, frequentemente têm níveis mais elevados; Tende a ser maior em homens mais velhos e aqueles com próstatas infeccionadas ou inflamadas; Pode estar elevado um dia ou dois após a ejaculação. O nível de PSA no sangue PSA É importante no monitoramento da resposta terapêutica e no acompanhamento de homens com câncer de próstata; Nos homens tratados cirurgicamente com objetivo de cura, o PSA deve cair para um nível indetectável; Deve cair após o tratamento radioterápico. Um aumento no nível do PSA pode ser sinal de recidiva. PSA PACIENTE HOMENS VALORES NORMAIS ng/mL VALORES CRÍTICOS ng/mL 40 e 49 anos 2,5 4 - 10 50 e 59 anos 3,5 4 - 10 60 e 69 anos 4,5 7 - 10 >70 anos 6,5 >10 PSA Como marcador de câncer de próstata Antes do seu uso +/_ 70% dos homens diagnosticados apresentavam doença metastática ou extra- prostática. Após uso de avaliação pelo PSA: menos de 3% têm metástasesno momento do diagnóstico. 75% dos diagnosticados não têm câncer detectável à palpação e a detecção pela biópsia foi possível pela observação de rápido ou marcado aumento dos níveis de PSA. Novidade Publicado em 25 de junho de 2015 na revista Science Translational Medicine artigo relata que pesquisadores norte-americanos desenvolvem exame capaz de identificar tumores de cabeça e pescoço em amostras dos fluidos corporais. Novidade Campanhas para detecção precoce da doença motivou esses pesquisadores americanos a desenvolverem uma técnica que diagnostica de forma mais simples e rápida tumores na cabeça e no pescoço, exigindo apenas uma amostra da saliva e do sangue dos pacientes. Novidade Testado com bons resultados em um grupo reduzido de pacientes, o exame aponta a possibilidade de que, daqui a alguns anos, exista um exame eficaz que dispense procedimentos mais complexos, como biópsia. Novidade Por um sequenciamento capaz de identificar no material colhido dos pacientes mutações genéticas relacionadas a enfermidades, incluindo o HPV. O teste se define : A técnica é derivada de estudos anteriores que identificaram marcadores genéticos desses tipos de cânceres. Novidade A ideia surgiu a partir da especificidade de alterações genéticas que caracterizam e são a marca de células cancerosas. Apenas essas substâncias contêm essas mutações. Com base nessas células, os cientistas passaram a buscar formas de detectar as mutações em fluídos corporais, como saliva, sangue e urina. CONCLUSÃO O uso de marcadores tumorais é um exame complementar, devendo-se sempre, quando necessário a sua utilização, ser acompanhado de outros métodos para diagnóstico ou modificação terapêutica. Pode-se dizer que pacientes que inicialmente apresentam um marcador tumoral em nível elevado e que se normaliza com a intervenção terapêutica, invariavelmente, têm uma resposta favorável. Por outro lado, um marcador tumoral persistentemente elevado, ou em ascensão, associa-se à alta probabilidade de doença recorrente ou progressiva e deve ser visto como altamente suspeito de doença metastática. FONTES http://www.oncoguia.org.br/conteudo/marcadores-tumorais/4011/1/ http://www.ceaclin.com.br/exames/marcadores_tumorais.shtml http://www.projetodiretrizes.org.br/5_volume/09-CancerMar.pdf http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=50 http://www.alvaro.com.br/paginas/medicos/marcadores-tumorais- exames http://www.oncoguia.org.br/conteudo/marcadores-tumorais- especificos/4015/683/ http://www.oncocir.com.br/marcadores-tumorais/