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Delba Teixeira Rodrigues Barros UNI038 2014/2 REDE SOCIAL E CARREIRA Relacionamento Ato ou efeito de relacionar; capacidade, em maior ou menor grau, de relacionar-se, conviver ou comunicar- se com os seus semelhantes; ligação de amizade, afetiva, profissional, etc., condicionada por uma série de atitudes recíprocas, relação. (Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa) Rede Social “Conjunto de seres com quem interagimos de maneira regular, com quem conversamos, com quem trocamos sinais que nos corporizam, que nos tornam reais. De fato, essa experiência coerente no tempo e no espaço que constitui nossa identidade se constrói e reconstrói constantemente no curso de nossas vidas com base em nossa interação com os outros – familiares, amigos... e inimigos, conhecidos, companheiros, paroquianos, todos aqueles com quem interagimos.” SLUZKI, C. E. A Rede Social na Prática Sistêmica – Alternativas Terapêuticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997. “Em um nível mais microscópico, por sua vez, a rede social pessoal pode ser definida como a soma de todas as relações que um indivíduo percebe como significativas ou define como diferenciadas da massa anônima da sociedade. Essa rede corresponde ao nicho interpessoal da pessoa e contribui substancialmente para seu próprio reconhecimento como indivíduo e para sua auto-imagem.” (Sluzki, 1997) MAPA DE REDE Exemplo de Mapa de Rede Estudante universitário, 24 anos que mora em república. Natural do interior do estado. Família Amizades Relações comunitárias Relações de trabalho Pai, mãe, irmãos Primos que moram na república Tios e tias que moram em BH Melhor amigo da faculdade Colegas do curso Colegas do estágio Padre/ pastorAtendente da padaria Funcionário do colegiado Namorada Amigo de infância Turma do futebol Universo relacional do indivíduo Contextos culturais e subculturais em que estamos imersos, os contextos históricos, políticos, econômicos, religiosos, de meio- ambiente, de existência ou carência de serviços públicos, de idiossincrasias de uma região, país ou hemisfério. Características estruturais da Rede Tamanho Densidade Composição Dispersão Homogeneidade/Heterogeneidade Tipo de funções Características estruturais da Rede Tamanho : número de pessoas na rede. Há indicações de que as redes de tamanho médio são mais efetivas do que as pequenas ou as muito numerosas: Redes mínimas: sobrecarga ou tensão Redes muito numerosas: risco de pouca ou nenhuma efetividade Características estruturais da Rede Densidade: conexão entre os membros. Nível médio: favorece a máxima efetividade do grupo ao permitir o cotejamento de impressões Nível muito alto: favorece a conformidade – pressão para adaptação do sujeito às regras do grupo ou exclusão por conta do desvio Características estruturais da Rede Composição ou distribuição: a proporção do total de membros da rede está localizada em cada quadrante e cada círculo. Redes muito localizadas são menos flexíveis e efetivas e geram menos opções do que as redes mais amplas Redes muito amplas mas homogêneas (seitas ou cultos fanáticos) mostram mais inércia, portanto menos capacidade de reagir. Características estruturais da Rede Dispersão: distância geográfica entre os membros. Pode-se redefinir essa característica como acessibilidade (facilidade de acesso ou contato para gerar comportamentos efetivos) em função dos progressos recentes (redes virtuais). Características estruturais da Rede Homogeneidade ou heterogeneidade demográfica e sociocultural (idade, sexo, cultura e nível socioeconômico) Funções da Rede Companhia social: realização de atividades conjuntas ou simplesmente o estar juntos. Apoio emocional: intercâmbios que conotam uma atitude emocional positiva, clima de compreensão, simpatia, empatia, estímulo e apoio. É o tipo de função característica das amizades íntimas e das relações familiares com baixo nível de ambivalência. Guia cognitivo e de conselhos: interações destinadas a compartilhar informações pessoais ou sociais, esclarecer expectativas e proporcionar modelos de papéis. Funções da Rede Regulação Social: interações que lembram e reafirmam responsabilidades e papéis, neutralizam os desvios de comportamento que se afastam das expectativas coletivas, permitem uma dissipação da frustração e da violência, e favorecem a resolução de conflitos. Muitos ritos e rituais sociais agem como lembrete dessas restrições. Ajuda material e de serviços: colaboração específica com base em conhecimentos de especialistas ou ajuda física, incluindo os serviços de saúde. Funções da Rede Acesso a novos contatos: abertura de portas para a conexão com pessoas e redes que até então não faziam parte da rede social do indivíduo; esse é potencialmente um atributo de qualquer relação, mas aparece como um traço importante apenas em algumas. Características da Rede Quando a rede é muito tênue perdas que parecem triviais se transformam em centrais. A existência de habilidades para estabelecer contato social não pode ser desconsiderada; pelo contrário muitas pessoas possuem habilidades sociais muito precárias ou estritamente especializadas. As habilidades sociais podem ser adquiridas, num contexto de apoio e estímulo. Comportamentos de reciprocidade qui pro quo. Quid pro quo é uma expressão latina que significa "tomar uma coisa por outra". Refere, no uso português e de todas as línguas latinas, uma confusão ou engano. Tem origem medieval, tendo sido usada, na sua origem, para referir um engano no uso de termos latinos num texto. O seu significado nos países anglo-saxônicos evoluiu num sentido diferente, e é aí usada agora como significando uma troca de bens ou serviços. É também aí muitas vezes usada como sendo troca de "favores“. Networking União dos termos em inglês: Net: que significa “Rede”. Working: traduzindo, “trabalhando”. O termo, em sua forma resumida, significa que quanto maior for a rede de contatos de uma pessoa, maior será a possibilidade dessa pessoa conseguir uma boa colocação profissional Relacionamento estratégico É a estratégia de formação de redes de contatos úteis. O networking se tornou um jargão entre muitas pessoas. Já o relacionamento estratégico não. O relacionamento estratégico define pessoas ou empresas a conhecer e como chegar a estas pessoas. Razões para a criação de uma rede de contatos Agregar novas experiências Por melhor que alguém seja, não conseguirá fazer tudo sozinho A força do grupo completa os pontos fracos de cada indivíduo Satisfação pessoal em ajudar O que é fazer Networking? É estabelecer uma rede de relacionamentos com um grupo de pessoas que poderão exercer influência positiva em sua carreira. Atualmente, não basta apenas sermos competentes, é essencial que saibamos manter a nossa empregabilidade. Uma das ferramentas mais eficazes para isso é o networking que é mais do que uma ferramenta, é um hábito que bem desenvolvido poderá ajudá-lo a: Ter acesso a oportunidades no mercado de trabalho; Captar informações relevantes para seu dia a dia; Divulgar seu trabalho; Obter novos clientes; Solicitar conselho (mentor); Captar recursos financeiros para um projeto; Recomendar serviços; Etc. Conhecer uma pessoa, pedirseu e- mail e enviar seu currículo não é fazer networking, é ser CHATO! Fazer networking leva tempo e requer muita paciência. Jeffrey Gitomer (M.Books, 2007) Ofereça valor: coloque a pessoa diante de contatos que possam resultar em negócios para ela; Seja sincero: mesmo que você comprometa a venda do seu serviço/produto naquele momento irá gerar maior credibilidade para você. Encontre vínculos: encontre algo em comum que os una. Demonstre conhecimento: fale de coisas que interessem à outra pessoa. Esteja presente: mesmo quando você não precisar de nada. Para expandir ainda mais o seu network Off-line On-line Família Amigos Colegas Associações Cursos Redes sociais. Diretórios de negócio. Ex: LinkedIn Gerenciadores de contato. Ex: Plaxo Fóruns de debate. Ex: Yahoo Group Comunicadores. Ex: Skype, MSN Dez passos para se construir uma rede de relacionamentos 1. Primeiro estabeleça o que você quer, defina o que você está buscando. 2. Faça uma lista das pessoas que você já conheceu na vida e procure manter sempre atualizada. 3. Promova seu perfil nas principais redes de relacionamento. Dez passos para se construir uma rede de relacionamentos 4. Reflita quem são as 15 pessoas mais “influentes” na sua área e faça uma lista com os respectivos nomes. 5. Verifique se entre as pessoas que você conhece, existe alguém que poderia te apresentar para essas “pessoas influentes” listadas acima e/ou pesquise estes nomes em artigos, livros, cursos, fóruns de discussões. Dez passos para se construir uma rede de relacionamentos 6. Priorize sua lista, organizando seus contatos em dois grandes grupos: • Pessoas que irão ajudá-lo imediatamente a atingir seu objetivo • Pessoas que você contatará assim que concluir os contatos do primeiro grupo 7. Planeje sua abordagem e treine. 8. No contato com estas pessoas, busque informações relevantes e faça com que elas se interessem por você. Dez passos para se construir uma rede de relacionamentos 9. Atualize a sua lista, anotando data e informações relevantes do último contato e uma periodicidade para contatos futuros e qual o meio escolhido (encontro pessoal, telefone/skype, e-mail, etc.) 10.Para os seus principais contatos descreva quais serão os seus próximos passos e se dedique a executá-los. AÇÃO, AÇÃO e mais AÇÃO! Como fazer seu Networking cada vez melhor (com base nas vinte e duas dicas para networker, de José Augusto Minarelli – Editora Gente, 2001) Tenha interesse na pessoa, de vez em quando faça contato apenas para saber como vai o outro. William James disse: “O mais profundo princípio da natureza humana é a ânsia de ser apreciado”. Seja proativo. Não espere que o outro tome iniciativa. Preste atenção no que os outros dizem ou contam. Ser escutado tem um grande valor. Seja específico e objetivo. Quando pedir ajuda a alguém, ajude o outro a ajudar você. Como fazer seu Networking cada vez melhor (com base nas vinte e duas dicas para networker, de José Augusto Minarelli – Editora Gente, 2001) Seja persistente sempre. Não se aborreça quando sentir certa rejeição, a pessoa pode não estar em seus melhores dias. Esteja sempre pronto para ajudar os outros, mesmo que o gesto não lhe traga nenhum benefício imediato. Sente-se perto de desconhecidos. Não fique sozinho nem passe todo o tempo com aqueles que você já conhece. Nunca faça comentários negativos sobre ninguém. FIQUE ATENTO A primeira impressão - como diz o velho ditado - é sempre a que fica. Seja por telefone ou pessoalmente, esteja preparado. Não peça um emprego diretamente - fazer networking não é participar de uma feira de empregos, e sim uma oportunidade para coletar informações úteis. Dê para receber - networking é uma via de duas mãos. Nada é de graça e tudo tem seu preço. Faça a lição de casa - pesquise seus contatos antes de conhecê-los e sempre siga as boas indicações ou as passe adiante. FIQUE ATENTO Pense lateralmente - tente expandir sua rede de contatos além da sua zona de conforto ou esfera habitual de atividades. Paciência é uma virtude - entrar no jogo do networking é um trabalho de resultados a longo prazo, não espere obter grandes retornos logo nos primeiros contatos. A rigor, não existem regras para se fazer um bom networking, mas se fosse para elencar uma "regra principal" do networking vencedor: “Faça ANTES de precisar". FIQUE ATENTO Uma boa dica para pessoas que querem fazer um networking vencedor é começar com um inventário dos contatos, amigos e colegas. Antes de procurar conhecer novas pessoas, é interessante tentar fazer algo com aquilo que já temos à mão. Há quanto tempo você não dá um "alô" para seus contatos? Ligar de vez em quando ou mandar um e-mail pessoal (nada de e-mails coletivos com mensagens "bonitinhas" ou as infames "correntes") é uma medida muito salutar. Geralmente as pessoas costumam gostar quando damos demonstrações de interesse. “Quanto mais você perde a capacidade de troca, mais você restringe as possibilidades existenciais.” Marilene Grandesso
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