Buscar

Trabalho Direito Penal III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MOEDA FALSA – ARTIGO 289, CP. 
A. Bem Jurídico Tutelado 
É a fé pública. Trata-se da confiança estabelecida pela sociedade em certos 
símbolos ou signos, que, com o decurso do tempo, ganham determinada 
significação, muitas vezes impostas pelo Estado. 
 
B. Sujeito Ativo 
Qualquer pessoa. 
 
C. Sujeito Passivo 
É o Estado. 
 
D. Objeto 
É a moeda metálica ou papel-moeda. 
 
E. Conduta Típica 
Falsificar (produzir imitando ou imitar com fraude), fabricar (manufaturar 
ou cunhar) ou alterar (modificar ou adulterar) moeda metálica ou papel-
moeda de curso legal no país ou estrangeiro. 
 
Incorrem ainda: importar, exportar, adquirir, vender, trocar, ceder, 
emprestar, guardar ou introduzir na circulação moeda falsa. 
 
E.1. Particularidade 
Exige-se que a reprodução imitadora seja convincente, pois se for grosseira 
e bem diversa da original não se configura o delito. Aliás, tratar-se-ia de 
crime impossível (objeto absolutamente impróprio). 
Entretanto, se o agente conseguir ludibriar a vítima, com uma falsificação 
grosseira qualquer, obtendo vantagem, pode-se, conforme a situação 
concreta, tipificar o crime de estelionato. 
 
 
F. Elemento Subjetivo 
É o dolo. 
 
G. Consumação/Tentativa 
A consumação se dá quando a moeda (papel ou metal) for falsificada, 
fabricada ou alterada, além das outras condutas descritas no tipo, 
independentemente de qualquer resultado naturalístico. 
 
A tentativa é admissível na forma plurissubsistente. 
 
H. Ação Penal 
Pública incondicionada. 
 
I. Competência 
É de competência da Justiça Federal, pois somente a União controla a 
emissão de moeda. 
 
I.1. ATENÇÃO!!! 
Se tipificado como estelionato, conforme salientado no item E.1, a 
competência será da Justiça Estadual (Súmula 73 do STJ: “A utilização de 
papel-moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de 
estelionato, da competência da Justiça Estadual”). 
 
J. Figura Privilegiada e Qualificada 
 
J.1. Privilegiada 
Pune-se com detenção, de seis meses a dois anos, e multa, quem, tendo 
recebido (aceitado ou tomado como pagamento) de boa-fé, como 
verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui (devolve) à circulação, depois 
de conhecer (ter informação ou saber) a falsidade. 
 
 
J.2. Qualificada 
Pune-se com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público 
ou diretor, gerente ou fiscal de banco de emissão que fabrica (manufatura 
ou cunha), emite (põe em circulação) ou autoriza (dá permissão para 
manufaturar ou para colocar em circulação) a fabricação ou emissão de 
moeda com título (é o texto contido na liga metálica) ou peso (é o produto 
da massa de um corpo conforme a aceleração da gravidade, passível de 
determinação em medidas; aplica-se à moeda metálica, que possui peso 
determinado em lei) inferior ao determinado em lei ou de papel-moeda em 
quantidade superior à autorizada (há um limite para a fabricação ou 
emissão de papel-moeda, controlado pelo Conselho Monetário Nacional e 
pelo Banco Central). Nas mesmas penas incorre quem desvia (muda a 
direção ou afasta de determinado ponto) e faz circular (promove a 
propagação ou coloca em curso) moeda, cuja circulação não estava ainda 
autorizada. 
 
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO – ARTIGO 297, CP. 
A. Bem Jurídico Tutelado 
É a fé pública. Trata-se da confiança estabelecida pela sociedade em certos 
símbolos ou signos, que, com o decurso do tempo, ganham determinada 
significação, muitas vezes impostas pelo Estado. 
 
B. Sujeito Ativo 
Qualquer pessoa. 
 
C. Sujeito Passivo 
É o Estado. Secundariamente, pode ser a pessoa prejudicada pela 
falsificação. 
 
D. Objeto 
É o documento público. 
 
E. Conduta Típica 
Falsificar (reproduzir, imitando), no todo ou em parte, documento público (é 
o escrito, revestido de certa forma, destinado a comprovar um fato, desde 
que emanado de funcionário público, com competência para tanto; pode 
provir de autoridade nacional ou estrangeira, respeitada a forma legal 
prevista no Brasil, abrangendo certidões, atestados, traslados, cópias 
autenticadas e telegramas emitidos por funcionários públicos, atendendo ao 
interesse público), ou alterar (modificar ou adulterar) documento público 
verdadeiro (se construir documento novo, incide na primeira figura; caso 
modifique um verdadeiro, já existente, é aplicável esta figura). 
 
Incorre ainda: quem insere (introduz ou coloca) ou faz inserir (permite que 
outrem introduza ou coloque) na folha de pagamento ou em documento de 
informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, 
pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; na Carteira de 
Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva 
produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da 
que deveria ter constado escrita; em documento contábil ou em qualquer 
outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a 
previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado 
(§ 3.º). Ainda, quem omite (deixa de inserir), nos documentos mencionados 
no § 3.º, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a 
vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços (§ 4.º). 
 
Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de 
entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as 
ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular 
(§ 2.º). 
 
E.1. Particularidade 
1) exige-se a potencialidade lesiva do documento falsificado ou alterado, 
pois a contrafação ou modificação grosseira, não apta a ludibriar a atenção 
de terceiros, é inócua para esse fim. Trata-se de crime impossível 
2) é um delito de perigo abstrato, como os demais crimes de falsificação. 
Assim, para configurar risco de dano à fé pública, que é presumido, basta a 
contrafação ou modificação do documento público. Tal posição não afasta a 
possibilidade de haver tentativa, desde que se verifique a forma 
plurissubsistente de realização do delito. O fato de alguém manter guardado 
um documento que falsificou pode configurar o tipo penal, uma vez que não 
é impossível que, algum dia, venha ele a circular e prejudicar interesses. 
3) é necessário exame de corpo de delito (perícia) para a prova da 
existência do crime, pois é infração que deixa vestígios. 
 
4) aplica-se a Súmula 17 do Superior Tribunal de Justiça: “Quando o falso 
se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este 
absorvido”. 
 
5) quando houver concurso entre falsificação e uso de documento falso, 
implica no reconhecimento de uma autêntica progressão criminosa, ou seja, 
falsifica-se algo para depois usar. Deve o sujeito responder somente pelo 
uso de documento falso, pois o fato antecedente não é punível. 
 
6) a falsificação de atestado ou certidão emitida por escola configura a 
falsidade de documento público e não o delito do art. 301 (certidão ou 
atestado ideológica ou materialmente falso). Este último tipo penal prevê 
que o atestado ou a certidão seja destinado à habilitação de alguém a obter 
cargo público, isenção de ônus ou serviço público ou qualquer outra 
vantagem semelhante, o que não é necessariamente a finalidade do 
atestado ou da certidão escolar. 
 
7) em confronto com o art. 49 do Decreto-lei 5.452/43 (CLT), se a falsidade 
gerada na Carteira de Trabalho e Previdência Social disser respeito ou 
produzir prejuízo no cenário dos direitos trabalhistas do empregado, aplica-
se o mencionado art. 49. Porém, se a referida falsidade voltar-se ao 
contexto da Previdência Social, aplica-se o disposto no art.297, § 3.º, II, do 
CP. Afinal, cada um dos tipos penais tutela objeto jurídico diverso (direito do 
trabalhador versus direito relativo à Previdência Social). 
 
8) há muito se distinguem os termos falsidade e falsificação. O primeiro 
liga-se a um valor neutro, aplicável às pessoas; o segundo vincula-se às 
ações. A falsificação demanda a prévia existência de um documento ou de 
um objeto verdadeiro, que, mediante certos procedimentos, se altera ou se 
falsifica, tornando-o inverdadeiro. A falsidade indica, ao contrário, a 
afirmação de um fato ou a execução de um ato, nos quais não se expressa 
a verdade. As condutas de falsificação supõem uma intervenção material no 
objeto alterado, enquanto a falsidade constitui uma atitude intelectual, 
declarando o falso no lugar do verdadeiro (cf. Muñoz Conde, Derecho penal 
– parte especial, p. 672). No direito brasileiro, como se pode observar no 
Código Penal, os tipos são divididos entre falsificações e falsidades. Às 
primeiras, reserva-se a classe da material; às segundas, a intelectual ou 
ideológica. 
 
 
F. Elemento Subjetivo 
É o dolo. 
 
G. Consumação/Tentativa 
A consumação se dá quando qualquer das condutas previstas no tipo for 
praticada, independentemente de resultado naturalístico, consistente em 
efetiva concretização de prejuízo material para o Estado ou para o 
particular. 
 
A tentativa é admissível. 
 
H. Ação Penal 
Pública incondicionada. 
 
I. Causa de Aumento de Pena 
A pena é aumentada de um sexto se o agente for funcionário público, 
valendo-se das facilidades permitidas pelo seu cargo ou função. 
 
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR – ARTIGO 298, CP. 
A. Bem Jurídico Tutelado 
É a fé pública. Trata-se da confiança estabelecida pela sociedade em certos 
símbolos ou signos, que, com o decurso do tempo, ganham determinada 
significação, muitas vezes impostas pelo Estado. 
 
B. Sujeito Ativo 
Qualquer pessoa. 
 
C. Sujeito Passivo 
É o Estado. Secundariamente, pode ser a pessoa prejudicada pela 
falsificação. 
D. Objeto 
É o documento particular. 
 
O documento particular, por exclusão, é aquele que não se enquadra na 
definição de público, isto é, não emanado de funcionário público ou, ainda 
que o seja, sem preencher as formalidades legais. 
 
E. Conduta Típica 
Falsificar (reproduzir, imitando), no todo ou em parte, documento particular 
(é todo escrito, produzido por alguém determinado, revestido de certa 
forma, destinado a comprovar um fato, ainda que seja a manifestação de 
uma vontade). 
 
O documento público, emitido por funcionário sem competência a tanto, 
pode equiparar-se ao particular, ou alterar (modificar ou adulterar) 
documento particular verdadeiro. 
 
E.1. Particularidade 
 
1) exige-se a potencialidade lesiva do documento falsificado ou alterado, 
pois a contrafação ou modificação grosseira, não apta a ludibriar a atenção 
de terceiros, é inócua para esse fim. 
 
Eventualmente, pode se tratar de estelionato, quando, a despeito de 
grosseiramente falso, tiver trazido vantagem indevida, em prejuízo de outra 
pessoa, para o agente. 
 
2) o cheque somente deve ser considerado como documento particular 
quando já tiver sido apresentado ao banco e recusado por falta de fundos, 
visto não ser mais transmissível por endosso. 
 
3) fotocópias sem autenticação, documentos impressos sem assinatura ou 
documentos anônimos não podem ser considerados documentos 
particulares para os efeitos deste artigo. 
 
4) é um delito de perigo abstrato, como os demais crimes de falsificação. 
Assim, para configurar risco de dano à fé pública, que é presumido, basta a 
contrafação ou modificação do documento público. Tal posição não afasta a 
possibilidade de haver tentativa, desde que se verifique a forma 
plurissubsistente de realização do delito. O fato de alguém manter guardado 
um documento que falsificou pode configurar o tipo penal, uma vez que não 
é impossível que, algum dia, venha ele a circular e prejudicar interesses. 
 
5) há muito se distinguem os termos falsidade e falsificação. O primeiro liga-
se a um valor neutro, aplicável às pessoas; o segundo vincula-se às ações. 
A falsificação demanda a prévia existência de um documento ou de um 
objeto verdadeiro, que, mediante certos procedimentos, se altera ou se 
falsifica, tornando-o inverdadeiro. A falsidade indica, ao contrário, a 
afirmação de um fato ou a execução de um ato, nos quais não se expressa 
a verdade. As condutas de falsificação supõem uma intervenção material no 
objeto alterado, enquanto a falsidade constitui uma atitude intelectual, 
declarando o falso no lugar do verdadeiro (cf. Muñoz Conde, Derecho penal 
– parte especial, p. 672). No direito brasileiro, como se pode observar no 
Código Penal, os tipos são divididos entre falsificações e falsidades. Às 
primeiras, reserva-se a classe da material; às segundas, a intelectual ou 
ideológica. 
 
6) equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito. 
 
F. Elemento Subjetivo 
É o dolo. 
 
G. Consumação/Tentativa 
A consumação se dá quando qualquer das condutas previstas no tipo for 
praticada, independentemente de resultado naturalístico, consistente em 
efetiva concretização de prejuízo material para o Estado ou para o 
particular. 
 
A tentativa é admissível. 
 
H. Ação Penal 
Pública incondicionada. 
 
I. Competência 
É de competência da Justiça Federal, pois somente a União controla a 
emissão de moeda. 
 
FALSIDADE IDEOLÓGICA – ARTIGO 299, CP. 
A. Bem Jurídico Tutelado 
O bem jurídico penalmente tutelado é a fé pública, em relação à veracidade 
do conteúdo dos documentos em geral. 
 
B. Sujeito Ativo 
A falsidade ideológica é crime comum ou geral, podendo ser cometido por 
qualquer pessoa. 
 
C. Sujeito Passivo 
É o Estado e, mediatamente, a pessoa física ou jurídica prejudicada pela 
conduta criminosa. 
 
D. Conduta Típica 
Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia 
constar, ou nele inserir que fazer inserir declaração falsa ou diversa da que 
devia. ser. escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar 
a verdade sobre fato juridicamente relevante. 
 
E. Elemento Subjetivo 
O dolo, acrescido de um especial fim de agir (elemento subjetivo 
específico), representado pela expressão "com o fim de prejudicar direito, 
criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante". 
 
Como o dolo abrange a ciência da falsidade da declaração, não há crime 
quando o particular presta declaração perante o funcionário público 
desconhecendo sua falsidade. Todavia, se o funcionário público perceber a 
falsidade e elaborar o documento, somente ele será responsabilizado pelo 
delito, em face do seu dever legal ele impedir a inserção de declaração 
falsa em documento público, com fundamento no art. 13, § 2.º, a, do Código 
Penal. 
 
Não se admite a modalidade culposa. 
 
F. Consumação/Tentativa 
Trata-se de crime formal, de consumação antecipada ou de resultado 
cortado. Consuma-se com a omissão, em documento público ou particular, 
da declaração que dele devia constar, ou então com a inserção em tais 
objetos, direta ou determinada por outrem, da declaração falsa ou diversa 
da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou 
alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. 
 
Na modalidade omissiva - "omitir, em documento público ou particular, 
declaração que dele devia constar" - não se admite o conatus. Cuida-se, 
nessa hipótese, de crime omissivo próprio ou puro, e unissubsistente. 
Como o tipo penal descreveurna omissão, ou o sujeito omite a declaração, 
e o delito estará consumado, ou corretamente efetua a declaração, e seu 
comportamento será indiferente ao Direito Penal. 
 
Todavia, nas modalidades comissivas ··· "inserir ou fazer inserir declaração 
falsa ou diversa da que devia ser escrita'· -- a tentativa é cabível, em face 
do caráter plurissubsistente do delito, permitindo o fracionamento do inter 
criminis. 
 
G. Ação Penal 
A ação penal é pública incondicionada 
 
 
H. Competência 
Via de regra, é de competência da Justiça Estadual. Contudo, será 
competente a Justiça Federal quando o crime for praticado em detrimento 
de bens, serviços ou interesses da União ou de suas entidades autárquicas 
ou empresas públicas, nos termos do art. 109, inc. IV, da Constituição 
Federal, a exemplo da conduta cometida no âmbito da Justiça do Trabalho. 
 
I. Formas Agravadas 
Art. 299, parágrafo único: Corno preceitua o parágrafo único do art. 299 do 
Código Penal: "Se o agente é funcionário público e comete o crime 
prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de 
assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte. 
 
São causas de aumento da pena, suscetíveis de aplicação na terceira e 
derradeira etapa ela dosimetria da pena privativa ele liberdade, em 
compasso com o critério trifásico acolhido pelo art. 68, caput, do Código 
Penal. 
 
A falsidade ideológica é crime comum ou geral. Todavia, se o sujeito ativo 
for funcionário público, e cometer o crime prevalecendo-se do cargo 
(requisitos cumulativos), a pena será aumentada de sexta parte. 
 
 USO DE DOCUMENTO FALSO – ARTIGO 304, CP. 
 
A. Bem Jurídico Tutelado 
O bem jurídico penalmente tutelado é a fé pública, relativamente à proibição 
do emprego de documentos falsificados ou alterados. 
 
B. Sujeito Ativo 
Pode ser qualquer pessoa (crime comum ou geral), exceto aquela de 
qualquer modo envolvida na falsificação do documento, que somente 
responde pelo crime antecedente. Anote-se que não há concurso ele 
pessoas entre o responsável pela falsificação ou alteração e o usuário cio 
documento falso, pois o Código Penal elenca crimes diversos para cada um 
dos sujeitos. 
 
Nessa seara, o sujeito que concorreu de qualquer medo para a falsificação 
do documento (exemplo: solicitando a um "especialista" sua contra razão) e 
posteriormente em a utilizá-lo, deve ser tratado corno coautor ou partícipe 
do crime anterior (falsificação de documento público ou particular, falsidade 
de atestado médico etc.),e não como autor do delito de uso de documento 
falso, em face da regra contida no art. 29, caput, do Código Penal: "Quem, 
de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este 
cominadas, na medida de sua culpabilidade” 
 
C. Sujeito Passivo 
É o Estado e, mediatamente, a pessoa física ou jurídica prejudicada pela 
conduta criminosa. 
 
D. Conduta Típica 
Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados a que se 
referem os arts. 297 a 302. 
 
E. Elemento Subjetivo 
É o dolo, direto ou eventual. 
 
O dolo deve abranger o conhecimento da falsidade do papel utilizado pelo 
agente. Não há crime, portanto, quando alguém usa documento falso 
ignorando sua origem ilícita. Exemplo: "A" comparece à Polícia Federal e 
apresenta a documentação exigida para obtenção de passaporte, efetuando 
inclusive o pagamento da taxa respectiva. Dias depois, retira o documento e 
se dirige ao aeroporto para viagem internacional. Entretanto, "A" vem a ser 
abordado ao passar pela alfândega, em face da falsidade ele seu 
documento. Durante o inquérito policial, a autoridade policial apura a 
existência de organização criminosa, envolvendo diversos agentes federais, 
que subtraíram diversos passaportes, inclusive o de "A ", substituindo-os 
por réplicas, para vendê-los a contrabandistas. Nesse caso, o fato é atípico, 
em razão da ausência de dolo. Entretanto, se o agente, após descobrir a 
falsidade do documento, continuar a usá-lo estará configurado o crime 
definido no art. 304 do Código Penal. Não se exige qualquer finalidade 
específica, e não há espaço para a modalidade culposa. 
 
 
F. Consumação/Tentativa 
Trata-se de crime formal, de consumação antecipada ou de resultado 
cortado consuma-se com a efetiva utilização, ainda que por uma única vez, 
de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 
297 a 302 do Código Penal, independentemente ela obtenção ele qualquer 
vantagem ou da causação de prejuízo a alguém. 
 
A perícia acerca da falsidade do documento, embora recomendável no caso 
concreto, é prescindível para a comprovação da materialidade do fato. Na 
visão do Superior Tribunal de Justiça. 
 
O conatus será cabível nas hipóteses em que a conduta for composta de 
diversos atos (crime plurissubsistcnte), comportando o fracionamento do iter 
criminis. De outro lado, não será admissível a tentativa nos casos cm que a 
conduta integrar-se de um único ato (crime unissubsistente). 
 
No entanto, existem entendimentos em contrário sustentando a 
incompatibilidade da tentativa no crime de uso documento falso. Destaca-se 
a opinião de, Nelson 1-Iungna, para quem "qualquer começo de uso já é 
uso". 
 
G. Ação Penal 
A ação penal é pública incondicionada. 
 
H. Competência 
Em regra, o crime de uso de documento falso é de competência da Justiça 
Estadual. 
 
Será competente a Justiça Federal, entretanto, na hipótese de utilização de 
documentos federais falsificados ou alterados, e também quando o delito for 
praticado em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de 
suas entidades autárquicas ou empresas públicas, com fulcro no art. 109, 
inc. IV, da Constituição Federal, a exemplo da apresentação de CRLV -· 
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - à Polícia Rodoviária 
Federal, bem como de carteira de trabalho e previdência social com 
anotações falsas cm ação previdenciária, objetivando a obtenção de 
benefício previdenciário junto ao INSS (autarquia federal). 
 
I. Uso de documento falso 
Unidade e pluralidade de crimes. 
 
J. Duas Situações Devem Ser Diferenciadas 
 
J.1. Uso de vários documentos falsos no mesmo contexto fático 
Nessa hipótese, estará configurado um único crime, em razão ela unidade 
de lesão à fé pública. 
 
J.2. Uso de documento falso cm contextos distintos 
Se o sujeito usar um documento, ou vários documentos, em momentos 
diferentes e para finalidades diversas, estará caracterizada a continuidade 
delitiva, se presentes os requisitos elencados pelo art. 71, c11p111, do 
Código Penal, ou então o concurso material (CP, art. 69), em caso 
contrário. 
 
K. Particularidades 
K.1. Falsificação ou alteração do documento e uso pela mesma pessoa 
Conflito aparente de normas penais e solução 
 
Se o usuário do documento falsificado ou alterado é o próprio falsificador, 
deve ser a ele imputado somente o crime de falsificação. De fato, o uso do 
documento falso desponta como post factum impunível, pois a falsidade 
documental já traz em seu bojo o dano potencial que o uso busca tomar 
efetivo. Vale lembrar, o dano potencial é suficiente para caracterização dos 
crimes contra a fé pública, entre eles o uso de documento falso. 
 
A utilização do documento falso constitui-se em consectário lógico do crime 
antecedente, pois é evidente que os documentos são falsificados para uso 
posterior. Destarte, inexiste nova afronta ao bem jurídico protegido, qual 
seja, a fé pública. O conflito aparente ele normas penais é resolvido pelo 
princípio da consunção, afastando o bis in idem, pois o falsificadornão pode 
ser duplamente punido. 
 
K.2. Confronto entre uso de documento falso e exercício da autodefesa 
O princípio da ampla defesa, consagrado como cláusula pétrea no art. 5.", 
inc.LV, da Constituição Federal, no âmbito penal compreende a defesa 
técnica de incumbência do defensor constituído ou dativo, e também a 
autodefesa, exercida pelo próprio acusado (suspeito, indiciado, réu, 
condenado etc., variando a terminologia em conformidade com o momento 
da persecução penal). 
 
E, no terreno da autodefesa, surge uma indagação: Constitui crime o uso de 
documento falso por alguém com o propósito ele acobertar antecedentes 
criminais ou evitar qualquer medida coercitiva, tal como a prisão em 
flagrante ou em cumprimento de ordem judicial? Em outras palavras, o 
exercício ela autodefesa vai a ponto de permitir o uso de documentos 
falsos? 
 
Para o Supremo Tribunal Federal, a autodefesa não é ilimitada, pois a 
ninguém é assegurado o direito de se valer de meios ilícitos para a 
salvaguarda de interesses pessoais. 
 
K.3. A problemática inerente à permissão para dirigir e à Carteira 
Nacional de Habilitação 
Se o documento falso consistir na Permissão para Dirigir ou na Carteira 
Nacional ele Habilitação, e o agente encontrar-se na condução de veículo 
automotor, estará caracterizado o crime definido no art. 304 do Código 
Penal, cm face da regra contida no art. 159, § !.º, da Lei 9.503/1997 - 
Código de Trânsito Brasileiro: "É obrigatório o porte da Permissão para 
Dirigir ou da Carteira Nacional de Habilitação quando o condutor estiver à 
direção do veículo". 
 
K.4. Apresentação do documento falso em virtude de solicitação da 
autoridade pública. 
A apresentação de documento falso em atendimento á solicitação (ou 
exigência) da autoridade pública importa na prática do crime tipificado no 
art. 304 do Código Penal') 
 
Embora existam entendimentos em contrário, temos como irrelevante 
questionar se o sujeito usou o documento falso espontaneamente ou com 
atendimento à solicitação (ou exigência) da autoridade pública. Em qualquer 
caso, deve ele ser responsabilizado pelo crime delineado no art. 304 do 
Código Penal. 
 
FALSA IDENTIDADE – ARTIGO 307, CP. 
 
A. Bem Jurídico Tutelado 
O bem jurídico penalmente tutelado é a fé pública no tocante à credibilidade 
depositada pela sociedade na identificação das pessoas em geral. 
 
B. Sujeito Ativo 
Pode ser qualquer pessoa (crime comum ou geral). 
 
C. Sujeito Passivo 
É o Estado e, mediatamente, a pessoa física ou jurídica prejudicada pela 
conduta criminosa. 
 
D. Conduta Típica 
Atribuir-se a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito 
próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem. 
 
E. Elemento Subjetivo 
É o dolo, acrescido de um especial fim de agir (elemento subjetivo 
específico) representado pela expressão "para obter vantagem, em proveito 
próprio ou alheio, ou para causar dano a nutrem". A vantagem legalmente 
exigida pode ser econômica ou de qualquer natureza (moral, política etc.). 
Se não é buscada nenhuma vantagem, o fato é atípico. 
 
No campo da vantagem econômica (ou patrimonial), cumpre mencionar 
que, se for obtida mediante fraude, induzindo ou mantendo alguém em erro, 
e causar prejuízo a alguém, estará caracterizado o crime de estelionato 
(CP. art. 
171, caput), afastando-5e a falsa identidade, em decorrência da sua 
subsidiariedade expressa. 
 
F. Consumação /Tentativa 
A falsa identidade é crime formal, de consumação antecipada ou de 
resultado cortado: consuma-se com a conduta de atribuir-se ou atribuir a 
terceiro falsa identidade, independentemente da obtenção ele vantagem, 
em proveito próprio ou alheio, ou da causação de dano a outrem. 
 
A tentativa é possível, nas hipóteses em que a falsa identidade se 
apresentar como crime plurissubsistente, comportando o fracionamento do 
iter criminis. 
 
Contudo, não será cabível o conatus nos casos em que a conduta se 
compõe de um único ato (crime unissubsistente}, impossibilitando a divisão 
do iter criminis. Em situações deste jaez, ou o agente atribui a si próprio ou 
a terceiro a falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou 
alheio, ou para causar dano a outrem, e o delito estará consumado, ou 
deixa ele fazê-lo, e não haverá crime algum. 
 
G. Ação Penal 
Ação penal é pública incondicionada. 
 
H. Competência 
A falsa identidade é de competência do Juizado Especial Criminal. 
 
I. Subsidiariedade Expressa 
Falsa identidade é crime expressamente subsidiário, pois o preceito 
secundário do art. 307 comina a pena de detenção, de três meses a um ano 
ou multa, “ se o fato não constitui elemento de crime mais grave" 
 
J. Falsa Identidade e Uso de Documento Falso: Distinção 
A falsa identidade e o uso ele documento falso (CP, art. 304), situados no 
Título X da Parte Especial do Código Penal - Crimes contra a fé pública -, 
não se confundem. De fato, aquele se insere no Capítulo V ("De outras 
falsidades"), enquanto este figura no Capítulo IIl ("Da falsidade 
documental"). Mas as diferenças vão além. 
 
O crime definido no art. 307 do Código Penal consiste na simples atribuição 
de falsa identidade, sem a utilização de documento falso. Com efeito, se 
houver o emprego de documento falsificado ou alterado, estará configurado 
o crime tipificado no art. 304 do Código Penal, afastando-se o delito de falsa 
identidade, em razão da sua subsidiariedade expressa. 
 
K. Particularidades 
K.1. A questão inerente ao silêncio daquele a quem foi atribuída falsa 
identidade. 
 O núcleo do tipo é "atribuir", indicativo da atuação positiva (comissiva) 
do agente. Destarte, é fundamental a imputação a si próprio ou a terceiro de 
falsa identidade, para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para 
causar dano a outrem. Consequentemente, não se caracteriza o delito quando 
alguém silencia ou deixa ele negar a falsa identidade a ele atribuída por 
terceiro. Para Damásio E. de Jesus: "Não comete crime quem silencia a 
respeito da errônea identidade que lhe é atribuída. Dessa forma, inexiste delito 
na conduta de quem, confundido com terceiro, não esclarece ao interlocutor 
sua verdadeira identidade" 
 
K.2. Cotejo entre falsa identidade e exercício da autodefesa. 
No campo ela autodefesa, surge uma relevante discussão: Pratica o crime 
tipificado no art. 307 do Código Penal o sujeito que atribui a si próprio falsa 
identidade para ocultar antecedentes criminais desfavoráveis ou afastar 
alguma medida coercitiva, a exemplo da prisão em flagrante ou em 
cumprimento de ordem judicial? Em síntese, o exercício da autodefesa é 
compatível com a atribuição de falsa identidade? 
 
Para o Supremo Tribunal Federal, a autodefesa não vai a ponto de deixar 
impune a prática de fato descrito como crime, no qual há dolo de lesar a fé 
pública. Destarte, aplica-se o delito tipificado no art. 307 do Código Penal à 
pessoa que, ao ser presa ou mesmo interrogada pela autoridade policial ou 
judicial, identifica-se com nome falso, com a finalidade de esconder seus 
maus antecedentes ou alguma medida coercitiva em seu desfavor. 
 
É também o entendimento cio Superior Tribunal de Justiça, consolidado na 
Súmula 522: "A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade 
policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa". 
 
 
JURISPRUDÊNCIAS 
 
Ementa 
Processual Penal. Competência. Moeda falsa. Falsificação grosseira. 
Estelionato. Tratando-se de falsificação grosseira, incapaz de enganar o 
homem comum, o crime se caracteriza como o de estelionato e, não o de 
moeda falsa,sendo pois competente o juízo estadual comum. Conflito 
conhecido, para declarar competente o Juiz de Direito da Divisão de 
Processamento de Inquéritos Policiais de São Paulo, o suscitado. 
 
 
 
Ementa 
JUSTA CAUSA. FALSIDADE IDEOLÓGICA. A falsidade ideológica 
(adulteração do prazo de licença médica consignado em atestado médico) 
sujeita o empregado à dispensa por justa causa. Vistos, 
(TRT-24 00014803620125240022, Relator: JÚLIO CÉSAR BEBBER, 1ª 
TURMA, Data de Publicação: 13/02/2014) 
 
Ementa 
 
FALSA IDENTIDADE. ATIPICIDADE. AUTODEFESA. ABSOLVIÇÃO. 1) É 
ATÍPICA A CONDUTA DE ATRIBUIR-SE FALSA IDENTIDADE NA 
DELEGACIA DE POLÍCIA, OBJETIVANDO ENCOBRIR ANTECEDENTES 
CRIMINAIS E DIFICULTAR A APURAÇÃO DE CRIME. 2) PRECEDENTES 
DO STJ E TJDFT. 3) RECURSO PROVIDO. 
(TJ-DF - APJ: 20050310247127 DF, Relator: FÁBIO EDUARDO MARQUES, 
Data de Julgamento: 20/03/2007, Segunda Turma Recursal dos Juizados 
Especiais Cíveis e Criminais do D.F., Data de Publicação: DJU 12/04/2007 
Pág.: 121) 
Ementa 
USO DE DOCUMENTO FALSO. ABSOLVICÃO. USO DE DOCUMENTO 
FALSO. ABSOLVICÃO. USO DE DOCUMENTO FALSO. ABSOLVICÃO. USO 
DE DOCUMENTO FALSO.- ABSOLVICÃO. PRECARIEDADE DA PROVA, 
Deve ser confirmada a sentença condenatória quando a prova não deixa 
dúvida de que o agente utilizou documento falso para a prática do crime. 
Recurso improvido. 
(TJ-RJ - APL: 00096299120038190000 RIO DE JANEIRO MADUREIRA 
REGIONAL 2 VARA CRIMINAL, Relator: VALMIR DOS SANTOS RIBEIRO, 
Data de Julgamento: 28/08/2003, OITAVA CÂMARA CRIMINAL, Data de 
Publicação: 07/10/2003) 
 
 
https://ww2.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-
sumulas-2009_5_capSumula73.pdf 
 
https://trt-24.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/417403268/14803620125240022 
https://tj-df.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/2724952/apj-20050310247127-df 
 
https://tj-rj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/419832388/apelacao-apl-
96299120038190000-rio-de-janeiro-madureira-regional-2-vara-criminal 
 
Masson, Cléber Rogério. Direito Penal. Parte Especial. V3. 
Fonte: Cleber Masson Direito Penal volume 3-Parte Especial (arts 213 a 359-H) 
esquematizado

Outros materiais