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Trabalho de Economia Ambiental Danilo Clayton (2)

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
CÂMPUS GOIÂNIA
DEPARTAMENTO DAS ÁREAS ACADÊMICAS III
 ÁREA DE construção civil 
ECONOMIA aMbiental
CLAYTON ALVES DE SANTANA
DANILO ARAUJO DA SILVA
	
goiânia
2015
D0017C10: Estudo da formação da etringita tardia em concreto por calor de hidratação do cimento. 27 
__________________________________________________________________________________________
Clayton Alves de Santana
Danilo Araujo da Silva
ECONOMIA aMbiental
Relatório de Economia Ambiental na disciplina Gestão Ambiental do Curso Superior de Tecnologia em Estradas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Câmpus Goiânia.
Área de concentração: Construção Civil
Professora: Cynthia Alexandra Rodrigues Msc
GOIÂNIA
2015
SUMáRIO.
CAPITULO I
1.1	Economia
1.1.1	Microeconomia
1.1.2	Macroeconomia
1.2	Economia Capitalista
1.2.1	As Caracteristicas da Economia Capitalista
	
CAPITULO II
2.1	Economia ambiental
2.1.1	O Valor da Economico Total.
2.1.2	Valoração Econimica do Meio Ambiente
2.1.3	Análise custo-benefício
2.1.4	Extenealidades.
CAPITULO III
3.1	Impactos Ambientais Na Construção De Rodovias.
3.2	Levantamento Do Passivo E Ativo Ambientais.
3.3	Prognóstico Ambiental.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Capitulo I
Economia
A Economia (ciência econômica) é uma ciência que consiste na análise da produção, distribuição e consumo de bens e serviços. É também a ciência social que estuda a atividade económica, através da aplicação da teoria económica, tendo, na gestão, a sua aplicabilidade prática.
Os modelos e técnicas atualmente usados em economia evoluíram da economia política do final do século XIX, derivado da vontade de usar métodos mais empíricos à semelhança das ciências naturais. Pode representar, em sentido lato, a situação económica de um país ou região; isto é, a sua situação conjuntural (relativamente aos ciclos da economia) ou estrutural.
A economia é, geralmente, dividida em dois grandes ramos:
A Microeconomia - É o ramo da Ciência Econômica que estuda a formação de preços, a principal variável que orienta a alocação de recursos no contexto das Economias Capitalistas. Discute a funcionalidade do mercado para garantir a organização e distribuição eficientes dos recursos escassos. Sua unidade de análise são os mercados específicos, examinando o comportamento e a interação dos agentes (consumidores e produtores). 
E a Macroeconomia - Que estuda o resultado agregado dos vários comportamentos individuais. Atualmente, a economia aplica o seu corpo de conhecimento para análise e gestão dos mais variados tipos de organizações humanas (entidades públicas, empresas privadas, cooperativas etc.) e domínios (internacional, finanças, desenvolvimento dos países, ambiente, mercado de trabalho, cultura, agricultura, etc.).
Outras formas de divisão da disciplina são: a distinção entre economia positiva ("o que é", que tenta explicar o comportamento ou fenômeno econômico observado) e economia normativa ("o que deveria ser", frequentemente relacionado com políticas públicas); a distinção entre economia ortodoxa, aquela que lida com o nexo "racionalidade-individualismo-equilíbrio", e a economia heterodoxa, que pode ser definida por um nexo "instituições-história-estrutura social"
Economia Capitalista
A Economia Capitalista é o modo de produção predominante na sociedade e essa economia possui uma série de aspectos que estão intimamente ligados ao capital produtivo e a sua acumulação.
O Capitalismo surgiu com o fim do Feudalismo, o qual era um sistema político e econômico que se estabeleceu na Europa durante a Idade Média, e com o fim do desse sistema, o Capitalismo teve a sua ascensão.
A economia capitalista é caracterizada pela propriedade privada dos meios de produção e também pela presença de mercados livres, de trabalho assalariado. As sociedades atuais possuem economias que são consideradas mistas, pois em geral, há uma mistura de propriedade privada e controles governamentais.
A Economia Capitalista tem como objetivo o lucro do proprietário dos meios de produção, e através da realização do trabalho dos trabalhadores retira a mais-valia que integra o seu negócio.
 O capitalismo é definido por grande parte da sociedade como um sistema essencialmente econômico, mas o filósofo Karl Marx, defendia a idéia de que o capitalismo é um complexo de instituições político-econômicas que pode determinar as relações sociais, culturais e éticas. 
As Características Da Economia Capitalista
A Economia Capitalista possui algumas particularizções que lhe são próprias, e reúne também características do trabalho preconizado, podendo ser o trabalho artesanal, manufaturado ou industrial. As princípais características clássicas da Economia Capitalista são:
– A Propriedade Privada: Essa tem por base o sistema produtivo que está vinculado à propriedade individual.
– O Lucro: Esse é procedente do resultado da acumulação de capital, e é o principal objetivo capitalista, é o lucro que é a base dessa economia.
– Economia de Mercado: É uma iniciativa de regulação do mercado, que praticamente não sofre intervenção do estado. É um processo caracterizado pela oferta e procura, que irá regular os preços e os estoques das mercadorias, portanto, o estado só irá intervir nesse processo em casos complicados e também na introdução de medidas que irão garantir a instabilidade econômica.
Capitulo II
Economia Ambiental
A Economia Ambiental é relativamente recente e assim, utiliza um conjunto de conceitos em torno dos quais nem sempre há absoluta concordância quanto aos seus significados.
Até recentemente acreditava-se que deveria buscar-se prioritariamente o conforto e a segurança da humanidade, através do domínio e utilização das forças e matérias disponíveis na natureza. O Meio Ambiente era considerado como fonte inesgotável de recursos a serem explorados e como deposito de resíduos com capacidade inesgotável. 
A Ciência Econômica seguiu a mesma linha. De acordo com esse pensamento, os recursos naturais, englobando materiais e energia, se aliam ao Trabalho e ao Capital para produzir os bens de serviço solicitados pelo mercado, os quais desaparecem no consumo ou no investimento. As limitações do Meio Ambiente, tanto como fonte de insumos para a produção quanto como depósito de resíduos são evidentes; o que torna necessária desenvolver novos instrumentos de análise econômica para incorporar os efeitos das atividades de produção e consumo sobre o meio ambiente e valorá-lo adequadamente como um bem da sociedade.
Duas dificuldades principais se interpõem à estimação do valor do Meio Ambiente. Em primeiro lugar, enfrenta-se uma incapacidade teórica da Economia para lidar com a questão, porque tanto a Teoria do Trabalho quanto a Teoria Neoclássica não são suficientes. Quanto à primeira, afirma-se que o valor tem origem exclusivamente no trabalho humano. A consequência teórica disso é que apenas o Meio Ambiente Construído possui valor, o que é claramente inaceitável. Quanto à segunda, o valor seria determinado no mercado, pela interação entre oferta e procura. No entanto, os estudiosos dessa abordagem reconhecem as “falhas de mercado” na valoração do Meio Ambiente.
Aos economistas interessam, especialmente, os danos que os diferentes tipos de poluição provocam ao homem, à fauna, à flora, aos recursos naturais, às condições climáticas e aos materiais. Para estes tipos de danos é necessário, obter uma avaliação das perdas financeiras, e quando possível, das perdas intangíveis. Os bens econômicos são regulados em grande parte pelo mercado e, via preço, a oferta e a demanda destes bens são equilibradas, enquanto os bens e serviços ambientais não estão sujeitos à lei de mercado. Antigamente os bens e serviços ambientais eram considerados bens livres e inexauríveis,portanto de preço zero. Não é possível, em muitos casos, estabelecer direitos de propriedade sobre os bens ambientais. Ninguém poderia arrogar o direito sobre bens e serviços ambientais, não havendo como cobrar pelo seu uso. Por estas razões s bens e serviços ambientais não eram objeto de transações nos mercados econômicos. De uma maneira geral, os métodos de valoração econômica ambiental são utilizados para estimar os valores que as pessoas atribuem aos recursos ambientais, com base em suas preferências individuais. A compreensão desse ponto é fundamental para perceber o que os economistas entendem por “valorar o meio ambiente”.
O Valor da Economia.
A literatura econômica convencional sugere que o valor de um bem ou serviço ambiental pode ser mensurado através da preferência individual pela preservação, conservação ou utilização desse bem ou serviço. Cada indivíduo terá um conjunto de preferências que será usado na valoração de todo e qualquer bem ou serviço, inclusive os ambientais.
No caso serviços ambientais, os economistas iniciam o processo de mensuração distinguindo entre valor de uso e valor de não-uso do bem ou serviço ambiental, o valor de uso refere-se ao uso efetivo ou potencial que o recurso pode prover. Exemplificando: o valor que os indivíduos estão dispostos a pagar para visitar um parque ecológico ou para conservar determinadas espécies vegetais ou animais que são utilizadas para a fabricação de remédios, o valor de não-uso ou valor intrínseco ou valor de existência reflete um valor que reside nos recursos ambientais (valor que o meio ambiente tem por si mesmo), independentemente de uma relação com os seres humanos, de uso efetivo no presente ou de possibilidades de uso futuro, por exemplo, o valor de existência da Floresta Amazônica poderia ser estimado a partir da disposição dos países desenvolvidos de trocar parte da dívida dos países que têm a propriedade da floresta por compromisso de preservação.
A partir dessa distinção inicial, novos detalhamentos são paulatinamente incorporados, o valor de uso é subdividido em valor de uso propriamente dito, valor de opção e valor de quase-opção, o valor de opção refere-se ao valor da disponibilidade do recurso ambiental para uso futuro, diz respeito, por exemplo, a disposição a pagar dos indivíduos para conservar uma determinada floresta, cuja substituição seria difícil ou impossível, o valor de quase-opção, por outro lado, representa o valor de reter as opções de uso futuro do recurso, dado uma hipótese de crescente conhecimento científico, técnico, econômico ou social sobre as possibilidades futuras do recurso ambiental sob investigação.
O Valor da Economico Total.
Muitas variantes dessa classificação existem. Não obstante, se podem distinguir os seguintes componentes do Valor Econômico Total (VET) de um bem ou serviço ambiental.
VET = valor de uso + valor de opção + valor de quase-opção + valor de existência
A valoração econômica do meio ambiente passa pelo cálculo do VET para o bem ou serviço ambiental sob análise. Entretanto, o valor econômico total do meio ambiente não pode ser integralmente revelado por relações de mercado. Muitos de seus componentes não são comercializados no mercado e os preços dos bens econômicos não refletem o verdadeiro valor da totalidade dos recursos usados na sua produção. 
A teoria econômica tradicional indica que a solução dos problemas de mercado para bens e serviços ambientais passa obrigatoriamente pelas decisões individuais dos consumidores. Com a incorporação da dimensão ambiental na análise econômica, nas últimas décadas, vem aumentando os estudos sobre a valoração monetária de bens e impactos ambientais. A valoração econômica do meio ambiente constitui-se em um conjunto de métodos e técnicas que buscam estimar valores para os ativos ambientais e para os bens e /serviços por eles gerados e danos ambientais mostra o processo de valoração econômica do meio ambiente.
Inicialmente, pressupõe-se que existe a decisão política e administrativa de instrumentar entidades e órgãos governamentais a procederem a valoração, a crescente conscientização geral a respeito da acelerada degradação do meio ambiente, bem como, a exaustão de recursos naturais, serve como base para essa decisão. 
O processo de Valoração consiste basicamente no estabelecimento de uma relação entre um agente valorador (indivíduo) e um bem ou fenômeno a ser valorado (objeto).
Processo de Valoração do meio ambiente.
DECISÃO DE VALORAÇÃO ECONÔMICA DO MEIO AMBIENTE
AGENTE VALORADOR
OBJETO A SER VALORADO
SUPORTE VALORATIVO
Técnicas, Dados, Experiências
CARACTERÍSTICAS
Localização, Época, Parâmetros, Unidade, Abrangência, Elemento.
TAREFAS – VALORAÇÃO ECONÔMICA
MEIO AMBIENTE – IMPACTOS AMBIENTAIS – MEDIDAS MITIGADORAS/COMP.
PRODUTOS AMBIENTAIS
CUSTOS – BENEFÍCIOS – PATRIMÔNIO – CONTABILIDADE – BALANÇO – CONTAS REGIONAIS
Valoração econômica do meio ambiente.
É necessário caracterizar adequadamente o objeto de valoração para que não surjam equívocos quanto à interpretação dos dados, das análises e dos cálculos. 
Essa caracterização, geralmente, envolverá informações sobre localização, épocas, períodos, porte, abrangência, unidades de medida e elementos, de outro lado, tem-se o agente valorador, geralmente uma equipe multidisciplinar, que se vale de um suporte valorativo, constituído de métodos e técnicas disponíveis, a valoração econômica compreende três tipos básicos:
A valoração do meio ambiente, em particular dos recursos naturais;
A valoração dos impactos ambientais positivos ou negativos;
A valoração das medidas mitigadoras ou compensatórias.
Esses três tipos de tarefa estão muitas vezes relacionados, os métodos utilizados não são necessariamente distintos, mas obviamente o objeto é de natureza diversa em cada caso.
Certamente, os principais resultados obtidos através da valoração econômica do meio ambiente são as estimativas dos custos e benefícios ambientais que se configuram de grande valia para o desenvolvimento sustentável.
Análise custo-benefício.
Na perspectiva ecológica, ela maximiza o bem estar total, minimiza os custos de oportunidade e distributivos, utilizando preços de mercado sem subsídios e outras distorções de mercado, ajustando estes com pesos distributivos para incorporar questões de eqüidade e incluindo a valoração monetária de externalidades ambientais. Para fixarmos os conceitos apresentados até este ponto, vamos apresentar um exemplo da análise custo-benefício de um parque ecológico.
Extenealidades.
A externalidade é um fenômeno que pode acontecer entre consumidores, entre firmas ou entre combinações de ambos. 
Quando as externalidades são positivas, os recursos são sublocados à fonte da externalidade, ou seja, os agentes passivos nunca ficam satisfeitos, preferindo sempre mais a menos externalidade. 
Já quando são negativas, os recursos são sobrealocados à fonte, ou seja, o agente que sofre a externalidade prefere sempre menos a mais.Um exemplo típico de externalidade negativa é a da fábrica que polui o ar, afetando a comunidade próxima. No entanto, o estímulo a economia regional, como resultado da demanda de serviços pela fábrica, pode representar uma externalidade positiva para a comunidade.
O problema das externalidades negativas é que elas passam a se tornar custos para a população. Assim é necessária a criação de políticas públicas para estimular a instalação de atividades que constituam externalidades positivas, e impedir a geração de externalidades negativas, ou obrigar aos geradores de externalidades negativas que as internalizem, isto é, arquem com os custos das mesmas.
Quanto à classificação das externalidades, utiliza-se uma classificação quanto à natureza dos agentes envolvidos: Externalidades consumo-consumo: caracteriza-se por um tipo de impacto direto que ocorre quando os consumidores são tanto a fonte quanto os receptores da externalidade. Externalidades produção-produção:corresponde a outro tipo de impacto, que acontece quando os produtores são tanto a fonte quanto os receptores da externalidade. Externalidades consumo-produção: ocorre quando um ou mais consumidores são fonte e um ou mais produtores são receptores da externalidade. Externalidades produção-consumo: surge quando um ou mais produtores são as fontes e um ou mais consumidores são os receptores de externalidades.
Capitulo III
Impactos Ambientais Na Construção De Rodovias.
A existência de passivos ambientais ocorre principalmente em rodovias antigas, implantadas há mais de 20 anos atrás, quando ainda não se existia a consciência ecológica e as ciências ambientais, como a Engenharia ambiental, eram pouco difundidas e possuíam pouca prática nessa área.
Atualmente a área ambiental está em avanço, isso principalmente devido ao surgimento de legislação, profissionais técnicos e literatura especializada no assunto. Os avanços no tratamento ambiental de rodovias também estão relacionados à incorporação da variável ambiental na rotina de trabalho dos órgãos rodoviários, à maior fiscalização dos órgãos ambientais competentes, à difusão de manuais técnicos contendo instruções ambientais para projetos e obras rodoviárias, à avaliação econômica das medidas de controle ambiental e quantificação dos custos ambientais de projetos, da implantação, e da manutenção de rodovias e à progressiva implantação de programas de recuperação do passivo ambiental em diversas rodovias do país.
As áreas de influência são as áreas em que podem ser observados os efeitos da rodovia. A área de influência indireta compreende a faixa em que os efeitos são sentidos de modo diluído ou indiretamente, geralmente, estes impactos estão relacionadas com os conflitos potenciais resultantes da ocupação e/ou apropriações inadequadas do espaço rural ou urbano, ou com a perturbação de usos consolidados da área.
A área de influência direta geralmente envolve no mínimo as faixas de domínio da estrada e/ou as microbacias de drenagem, geralmente é nessa área que aparecem os principais impactos ambientais da rodovia (ex: erosões, desapropriações, segregação urbana, etc.) Os impactos ambientais significativos geralmente ocorrem na área de influência direta da rodovia.
Para acabar com um passivo ambiental é necessário um investimento financeiro, que muitas vezes não trará nenhum outro benefício à não ser o ambiental, assim, ocorre frequentemente de ninguém querer assumir a responsabilidade de um passivo ambiental. Mas os agentes degradadores deviam assumir sua responsabilidade social, pois ainda que os investimentos na área ambiental, e, portanto, o reconhecimento de seus passivos ambientais possam gerar custos diretos, com certeza em períodos futuros eles trarão alguns benefícios, já que evitarão multas e todas as demais formas de penalidades, contribuirão para a redução de custos e para a melhoria da imagem da empresa perante a sociedade.
Os impactos ambientais cadastrados ao longo do segmento da rodovia compreendem o seu passivo ambiental, que foi gerado a partir da implantação da rodovia e de atividades antrópicas danosas ao corpo estradal, a faixa de domínio e a região lindeira.
Alguns dos principais impactos ambientais, tanto positivos, como negativos, decorrentes da implantação de uma rodovia são:
No meio Sócio-Econômico:  conflito de uso e ocupação do solo; alterações nas atividades econômicas das regiões por onde a rodovia passa; mudanças nas condições de emprego e qualidade de vida para as populações; segurança do tráfego, ruído, vibrações, emissões atmosféricas que pode ter efeito sobre a saúde humana; desapropriações; riscos ao patrimônio cultural, histórico e arqueológico; travessias/intrusão urbana, uso indevido da faixa de domínio (construções, escavações e descartes, depósito de lixo orgânico).
No meio biótico: impedimento dos processos de intercâmbio ecológicos por corte de áreas; riscos de atropelamento de animais; risco a áreas protegidas e a biótopos ecológicos importantes; redução da cobertura vegetal; aumento da pressão sobre ecossistemas terrestres e aquáticos; incêndios nas faixas de domínio; poluição em ambientes aquáticos e riscos para a vida aquática (o lixiviado da lavagem das pistas que cai em corpos d’água superficiais, pode alterar a sua qualidade, aumentar seus nutrientes e gerar processos de eutrofização em lagos e açudes).
E no meio físico: retirada de solos; indução a processos erosivos/ voçorocas em antigas áreas exploradas e taludes; instabilidade de taludes, rompimento de fundações; terraplenagem, empréstimos e bota-foras; degradação de áreas de canteiro de obras, trilhas e caminhos de serviço; rebaixamento do lençol freático; risco para a qualidade de água superficial (aumento da turbidez) e subterrânea por concentração de poluentes; assoreamento de terrenos naturais, bacias de drenagem e cursos d’água; Alagamentos, decorrentes do represamento por Obras de Arte Correntes e sistema de drenagem (pontes, viadutos) mal posicionados e/ou obstruídos.
Rodovias são estruturas complexas que tem como objetivo principal servir como via de transporte terrestre para pessoas e cargas. É impossível imaginar a civilização atual sem estradas; por meio delas são transportadas as safras agrícolas e os insumos necessários para produzilas, os insumos e produtos industriais, quase toda a produção intelectual humana impressa, notícias em jornais e revistas, máquinas, combustíveis, produtos minerais e toda espécie de coisa material que se possa imaginar que a humanidade utilize; além disso, são as principais vias de transporte de pessoas em curta e média distância.
 Por outro lado, as rodovias representam um dos maiores males da civilização quanto aos impactos sobre o ambiente natural; causam problemas, também, ao próprio meio antrópico. Uma rodovia pode ser classificada como uma obra de engenharia composta por uma pista e obras de arte. Seus impactos iniciam no planejamento, continuam na fase de implantação e construção, até a fase operacional, quando a qualidade de sua manutenção tem grandes implicações.
 A avaliação de impacto ambiental das rodovias deve incluir todas as fases, mas no Brasil ainda é incipiente na de operação, sendo pouco ou nada exigido pela legislação nesta fase, embora talvez crie mais impactos do que as demais, pois tem um prazo de duração indefinido, podendo chegar a séculos. No aspecto legal, rodovias deverão ser objeto de EIA/RIMA sempre que possuírem duas ou mais faixas de rolamento, onde se enquadram todas as Rodovias Federais, a maioria das Estaduais e algumas Municipais. A legislação federal referente às rodovias é representada principalmente pelos seguintes atos:
 - Lei No 10.233, de 5 de Junho de 2001 - Dispõe sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, cria o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, e dá outras providências.; 
- Resolução CONAMA Nº 001, de 23 de janeiro de 1986 - Estabelece as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente; 
- Resolução CONAMA N° 237, de 19 de dezembro de 1997 – Estabelece procedimentos e critérios para licenciamento ambiental, de forma a efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de gestão ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente; 
- Decreto N° 96.044, de 18 de maio de 1988 - Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, e dá outras Providências. Além destas, é necessário basear-se no restante da legislação ambiental e na que trata da atividade de extração mineral para as áreas de empréstimo, pedreiras, de exploração de calcário, areia, macadame, cascalho e argila, representados principalmente pela seguintes: 
Resolução CONAMANº 009 de 06/12/1990; 
Resolução CONAMA Nº 010 de 06/12/1990; 
Lei Federal Nº 4.771 de 15/09/1965; 
Lei Federal Nº 9.985 de 18/07/2000; 
Decreto Lei Nº 227 de 27/02/1967; 
Lei Federal Nº 9.314 de 14/11/1996; 
Decreto Federal Nº 3.358 de 02/02/2000; 
Portaria Ministerial Nº 23 de 03/02/2000.
Levantamento Do Passivo E Ativo Ambientais 
O levantamento do passivo e ativo ambientais deverá contemplar os impactos sobre os meios físico, biótico e antrópico, nas áreas de influência da rodovia, ocorridos em função de obras já existentes ou executadas anteriormente.
Prognóstico Ambiental.
É uma previsão de impactos que leva em consideração todos os aspectos do diagnóstico ou estudo já realizado. Para isso, é recomendado o uso de uma matriz que relaciona aspectos mais comuns de influência geral das rodovias nas suas diferentes fases. 
Referencias Bibliograficas
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,estrada-interoceanica-os-impactos-ambientais-e-sociais-da-rota-do-pacifico,131773e – 20:15 04/04/2015
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/face/article/viewFile/276/225.. – 19:35 04/04/2015
http://rodoviasverdes.ufsc.br/files/2010/03/Avalia%C3%A7%C3%A3o-de-impacto-ambiental-de-rodovias.pdf – 18:20 03/04/2015
http://www.licenciamentoambiental.eng.br/impactos-ambientais-de-rodovias/
www.fea.usp.br › Cursos › Graduação em Economia – 14:07 31/03/2015
http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia - 14:00 31/03/2015

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