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05/10/2014 1 Ciclo de Krebs Prof. Ms Caio Victor Coutinho de Oliveira Rica em energia potencial Oxidação completa gera energia livre padrão - 2.840 KJ/mol. Seu armazenamento como polímero, a célula mantém uma osmolaridade citosólica relativamente baixa. Glicose A glicose armazenada pode ser empregada para produzir ATP de maneira aeróbica e anaeróbica. Glicose também pode ser utilizada como precursor biossintético de aminoácidos, nucleotídeos, coenzimas, ácidos graxos e outros. Glicose Em plantas e animais, a glicose possui três destinos: Armazenamento (polissacarídeo e sacarose). Oxidação até piruvato para fornecer ATP e intermediários metabólicos. Oxidação das pentoses pela via as pentoses fosfato produzindo ribose 5-fosfato para a síntese de ácidos nucléicos e NADPH que participará na redução química biossintética. Glicose Estágio 1 – Produção de Acetil-CoA: as moléculas de glicose, aminoácidos e ácidos graxos são oxidados para liberar fragmentos com 2 átomos de carbonos, acetil (Acetil-CoA). Estágio 2 – Oxidação de Acetil-CoA: esses grupos acetil são introduzidos no ciclo e oxidados até CO2. A energia é conservada nos transportadores NADH e FADH2. Estágio 3 – Transferência de elétrons e fosforização oxidativa: os elétrons são conduzidos na cadeia transportadora de elétrons até O2. Durante este processo uma grande quantidade de energia é liberada na forma de ATP. Respiração 05/10/2014 2 Funções 1. Oxidar a Acetil-CoA em CO2 e H2O 2. Fornecer elétrons para a Cadeia Respiratória 3. Função biossintética: geração de intermediários de compostos quimicamente importantes Características É um ciclo metabólico: OAA (inicia a via) é regenerado Ocorre em aerobiose É comum ao metabolismo de glicídios, protídeos e lipídeos Via anfibólica (degrada Acetil CoA e sintetiza aa) Acetil CoA: origens Carboidrato (glicogênio) Gorduras (Triacilglicerois, glicerofosfolipídeos e esfingolipídeos) Proteínas (AA) Estágio 1: Produção de Acetil- CoA 1. A produção de acetil – CoA é catalisada pela piruvato desidrogenase (PDH), onde o grupo carboxila é removido do piruvato na forma de CO2 e os 2 carbonos remanescentes formam o acetil. 2. A reação completa é chamada de descarboxilação oxidativa. Os três componentes do Complexo da Piruvato Desidrogenase: Estágio 1: Produção de Acetil- CoA E1- Piruvato desidrogenase E2- Dihidrolipoil transacetilase E3- Dihidrolipoil desidrogenase 05/10/2014 3 Complexo Piruvato Desidrogenase As reações seqüenciais de desidrogenação e descarboxilação ocorrem com 3 enzimas e 5 coenzimas ou grupos prostéticos: Estágio 1: Produção de Acetil- CoA A deficiência da tiamina (Vitamina B1) causa a doença de Beribéri caracterizada por distúrbios neurológicos, paralisia atrofia cardíaca e morte. Holoenzimas Regulação da PDH Inativa quando fosforilada Regulação Hormonal Hiperglicemia é sinal para conversão de Piruvato a Acetil-CoA Inibida no Jejum e exercício Regulação Alostérica Inibida por Ácidos Graxos Ativada por NAD+, AMP, CoA Estágio 2: Oxidação do Acetil- CoA 1.Formação de citrato pela citrato sintase. O grupo acetil é transferido para o oxalacetato para formar o citrato, um composto com 4C. Reações do Ciclo de Krebs 05/10/2014 4 2. Aconitase: catalisa a isomerização da reação removendo e adicionando água ao cis-aconitato em diferentes posições. O isocitrato é consumido rapidamente no próximo passo. Reações do Ciclo de Krebs 3. Isocitrate desidrogenase: Oxidação do isocitrato em α- cetoglutarato e CO2. É uma carboxilação oxidativa liberando o NAD ou NADPH. Reações do Ciclo de Krebs 4. a-cetoglutarato desidrogenase: Oxidação do α -cetoglutarato em Succinil Co-A e CO2. Descarboxilação oxidativa pela α-cetoglutarato desidrogenase liberando NADH. Esta enzima forma um complexo, onde o aceptor de elétrons é o NADH. Reações do Ciclo de Krebs 5. Succinil-CoA sintetase: o succinil-CoA tem uma energia livre padrão na ligação tioéster. O rompimento desta ligação libera energia suficiente para a formação de ATP ou GTP. Reações do Ciclo de Krebs 6. Succinato desidrogenase: faz a oxidação do succinato em fumarato, liberando FADH2. Esta enzima é crítica no ciclo. O malonato é um análogo do succinato, sendo um potente inibidor competitivo da succinato desidrogenase, bloqueando o ciclo do ácido cítrico. Reações do Ciclo de Krebs 7. Fumarase: faz a hidratação do fumarato em malato. Reações do Ciclo de Krebs 05/10/2014 5 8. L-Malato desidrogenase: faz oxidação do malato em oxalacetato. É uma enzima NAD-dependente. Esta reação é rapidamente consumida para o próximo passo na formação do citrato. Assim, as concentrações de oxalacetato é reduzido no ciclo. Reações do Ciclo de Krebs A conservação de energia da oxidação Vias de Desgaste e Reforço Vias de Desgaste Vias de Reforço Vias nas quais os intermediários do CK produzem outros compostos para sintetizar ATP Moléculas podem ser usadas para sintetizar intermediários do CK (relacionadas à degradação de AA) Vias de Reforço Papel do Ciclo do Ácido Cítrico no anabolismo Vias Anapleróticas São reações que visam aumentar a [Oxalacetato], quando se aumenta a produção de Acetil-CoA ou quando há desvios de intermediários do CK para outras vias 05/10/2014 6 Vias Anapleróticas Vias Anapleróticas Regulação O fluxo de átomos de C do piruvato através do ciclo é estreitamente regulado em 2 níveis: Conversão de piruvato em acetil-coA Entrada de Acetil-CoA no ciclo Com relação a velocidade, 3 fatores governam: Disponibilidade de substrato Inibição por acúmulo de produtos Inibição alostérica retroativa pelas enzimas Regulação Inibidores do CK Envenenamentos Fluoracetato: presente em folhas venenosas da África. Convertido em Fluoracetil-CoA, reagindo com Oxalacetato. Inibe a Aconitase Arsênico: sal orgânico tóxico; liga-se covalentemente a sulfidrilas, presentes na Piruvato Desidrogenase e alfa-Ceto Glutarato desidrogenase Uma variação do ciclo de Krebs encontrado em plantas e bactérias Ciclo do glioxalato oferece um meio para plantas e bactérias crescerem em meios contendo unicamente acetato como fonte de carbonos. Os passos de descarboxilação são evitados e um equivalente acetato extra é utilizado Em plantas e bactérias... 05/10/2014 7 Isocitrato liase e malato sintase são as enzimas chaves do ciclo. O ciclo do glioxalato ajuda as plantas a crescerem no escuro. Glioxissomos se valem de três reações que ocorrem na mitocôndria: de succinato a oxaloacetato. Em plantas e bactérias... Ciclo do Glioxalato Ciclo do Glioxalato H+ Elétrons altamente energéticos Cadeia transportadora De elétrons O2 + 4H + + 4e- 2H2O Estágio 3 - Transferência de elétrons NADH NAD Complexo Enzimático I Q Cit c Complexo Enzimático II Complexo Enzimático IIIH+ ½ O2 H2O H+ Cadeia Respiratória Elétrons altamente energéticos Cadeia transportadora De elétrons O2 + 4H + + 4e- 2H2O 05/10/2014 8 + Inibidores da Cadeia Respiratória Malonato Inibe o Complexo II (Succinato Desidrogenase). Promove morte lenta, por asfixia. Cianeto e Monóxido de Carbono Inibem o Complexo IV (deixando a CR num estado reduzido). Maior dependência do Metabolismo anaeróbio Proteínas Desacopladoras Proteínas da família UCP-1 e UCP-3 Aumentam a permeabilidade da membra interna da mitocôndria aos protons. T3 e T4: apresentam atividade desacopladora Tecido adiposo marrom: termogenina GLICÓLISE Ác. pirúvico Acetil-CoA CADEIARESPIRATÓRIA 2 ATP 5 ATP 5 ATP 15 ATP 3 ATP 2 ATP 2 ATP 2 ATP 2 NADH 2 NADH 6 NADH 2 FADH CICLO DE KREBS MITOCÔNDRIA CITOPLASMA Balanço Energético
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