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caso clinico Aquatica (2)

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J. A. S., sexo masculino, 62 anos, relata ter sofrido em março de 2013 um Acidente Vascular Cerebral (AVC), onde ficou no hospitalizado por algumas semanas, e teve acompanhamento de fisioterapeuta, já percebendo as sequelas que tinha ficado do AVC. Sem histórico familiar de AVC de parentes próximos. E que antes de acontecer o AVC, a única doença que ele tinha era hipertensão arterial. Podemos perceber que pessoas com hipertensão (pressão arterial elevada persistente, superior a 140/90 mm Hg) têm um risco de AVC 4 a 6 vezes superior ao das pessoas com pressão arterial normal (pressão arterial de ±120/80mm Hg). A hipertensão acelera o processo de arteriosclerose e pode levar à ruptura de um vaso sanguíneo ou a uma isquemia. Existem dois tipos principais de AVCs o hemorragico e o isquêmico; e este último foi o que aconteceu com o paciente. O AVC define-se como um défice neurológico. AVC isquêmico, contribui para cerca de 75% de todos os casos. O AVC isquêmico é causado por uma oclusão vascular localizada, levando à interrupção do fornecimento de oxigénio e glicose ao tecido cerebral, afetando subsequentemente os processos metabólicos do território envolvido. Decorrente do seu AVC um padrão foi à hemiplegia do paciente. A hemiplegia é uma sequela neurológica grave devida a um comprometimento circulatório no cérebro com consequências e comprometimento em vários níveis. O AVC comprometeu alguma área do cérebro, que é responsável por determinadas funções do corpo sendo as áreas lesadas: Há um comprometimento sensorial, falhas na degustação, tacto e sensibilidade; o comprometimento mental: falhas na memória e raciocínio. E o comprometimento físico: em nível de tônus, coordenação, equilíbrio. O campo que mais interessa é o comprometimento físico porque é onde a fisioterapia atua, as lesões no cérebro do hemiplégico atuam no córtex. Ele tem uma hipertonia na musculatura subordinada. Se a lesão ocorre no lado esquerdo do cérebro a hipertonia ocorrerá na musculatura do lado direito do corpo (todas as vias motoras cruzam para o lado oposto: decussação das pirâmides). Quanto maior a lesão dos gânglios: maior a espasticidade. Conforme avaliação o paciente é hemiplégico à direita. O caso clínico é só até aqui
Exercícios para o tratamento
o fisioterapeuta tem que desenvolver certas condutas como; evitar contraturas e deformidades, mantendo e aumentando a ADM: através de mobilizações passivas, alongamentos passivos e ativos (de extensores e flexores de quadril e joelho, abdutores de quadril, de planteflexores, peitoral maior, bíceps e flexores de punho), descarga de peso em MSD. Restaurar os padrões de força no tronco e extremidades, eliminando a fixação de tronco: através de contrações concêntricas e excêntricas da musculatura lateral do tronco (rotação do tronco: oblíquo interno e externo do abdome, reto do abdome, grande dorsal; inclinação do tronco: quadrado lombar, oblíquo interno e externo, íliocostal lombar, transverso do abdome); mobilizações de tronco no plano frontal, sagital e transversal (ativo-assistido e ativamente); proporcionar descarga de peso em M.S.D e M.I.D; movimentos de alcance (no espaço) em busca de objetos nas laterais e na frente. Promover melhora do equilíbrio, fortalecer membro inferior e reeducar a marcha e alinhamento corporal: através de alongamentos, fortalecimento (de quadríceps, glúteos, abdome, tibial anterior, isquiostibiais, paravertebrais, quadrado lombar, oblíquos e transversos do abdome); através de ponte e tentáculo, passagem de pé para sentado, agachamento, em quatro apoios levantar os membros contralaterais mantendo a coluna alinhada. Promover dissociação de cinturas, mobilidade pélvica. Começar treino de marcha em barras paralelas, subir e descer escada e evoluir para sem apoio nas laterais. Melhorar funcionalidade de MSD e AVD’s: com atividades funcionais recriando as atividades de higiene e vestimenta, e os movimentos do MSD com assistência do MSE em linha media e rotações.

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