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REEDUCAÇÃO FUNCIONAL Faltas: 2 DISPOSITIVOS AUXILIARES NA MARCHA MARCHA PATOLÓGICA PODE SER CAUSADA POR: Anquilose articular Encurtamento muscular Instabilidade articular ADM limitada Antalgia (autoproteção) Neuropatias (AVE) AJUSTE: Cotovelo flexionado Bengala a 15 cm do pé do paciente Altura de pegada no trocânter maior AJUSTE: 5 cm abaixo da axila (força de apoio é no cotovelo e punho) 15 cm do pé Braçadeira 1/3 superior antebraço CANADENSE: 15 cm lateral + 15 cm anterior MARCHA: Bengala usada lado oposto, se move com M.I. afetado MARCHA: - 2 PONTOS - 3 PONTOS - SUSTENTAÇÃO PARCIAL - 4 PONTOS AJUSTE: Altura no trocânter maior Pés posteriores ao andador Cotovelos a 30° SEM descarga: Muleta Canadense e 3 pontos BENGALAS Diminuem sobrecarga no quadril em até 60% Indicada para apoio unilateral, marcha lenta com base larga MULETAS Melhoram equilíbrio, instabilidade São baratas e fáceis de usar, porém não indicadas para ambientes populosos e requerem força em MS ANDADOR Aumenta a base de equilíbrio, porém acarreta má postura e requer força em MS Se de rodinhas, não requer força mas diminui estabilidade Barata porém instável CANADENSE: Sem barra axilar, diminui possibilidade de lesão do nervo axilar porém promove menos equilíbrio Não são adequadas para subir escadas MUDANÇA DE DECÚBITO A cada 2h Decúbito lateral sempre intermedia mudança de outros (sentado, ventral, dorsal) Úlceras de pressão: FATORES DE RISCO: Maior chance de ocorrer em lesados medulares por possuírem menos sensibilidade (sempre posicionar travesseiros obrigatoriamente na área que não sentem) Idade avançada Condições Nutricionais do Paciente Mobilidade Reduzida Doenças concomitantes que possam atrapalhar circulação e cicatrização Vermelhidão, passa em 48h Lesão em pele e epiderme, bolhas e necrose superficial Exposição do tecido subcutâneo (gordura) Exposição até osso, risco de infecção e septicemia BENEFÍCIOS E INDICAÇÕES: Previne úlceras de pressão; Previne contraturas musculares e fadiga; Treina paciente para adquirir mais independência; CUIDADOS: Sobrepor colchões de espuma sobre colchão (- 10cm) Manter pele hidratada Erguer com mãos em apoio escapular 1 2 3 4 COLUNA VERTEBRAL Nível de normalidade: lordose cervical, cifose torácica e lordose lombar 3 SISTEMAS DE ESTABILIZAÇÃO: PASSIVO – Vértebras, ligamentos e outras estruturas não contráteis NEURAL – SNC e SNP, por meio de nervos ATIVO – Músculos Trabalham juntos, quando um é defasado outro precisa compensar (ex: imobilizações) GLOBAL: M. superficiais, pode incluir carga LOCAL: M. profundos, somente resistência FORÇA RESISTÊNCIA ESTABILIZAÇÃO (CORE TRAINING) REED SENSORIO MOTORA CERVICAL x LOMBAR 1 – Mobilidade articular 2 – Alongar músculos do pescoço e cintura escapular 3 – Reeducação dos flexores cervicais profundos 4 – Reeducação postural cervical 1 – MÚSCULOS PROFUNDOS (estabilizadores, fibra tipo I) MULTÍFIDOS TRANSVERSO ABDOMINAL PÉLVICOS Progressão em resistência e não carga* 2 – Músculos superficiais, protegem e auxiliam ABDOMINAIS LOMBARES FLEXORES/EXTENSORES DE TRONCO PARAVERTEBRAIS ISQUIOTIBIAIS ATIVAÇÃO (FORTALECIMENTO) LOCAL Umbigo, cresce, xixi FORTALECIMENTO GLOBAL: Abdominais, pontes, paravertebrais ALONGAMENTOS: Extensores/flexores, cruzadas Mobilizar Alongar Estabilizar Fortalecer WILLIAMS Criado pelo ortopedista Paul W. em 1937, acreditava que modificações feitas pelo bipedismo humano cria uma lordose não benéfica e distribui muita carga de L1 a S1 Busca o alongamento e estabilização da região tóraco lombar por meio de movimentos de flexão do MI Indicações: dor na coluna, lombalgia, lombociatalgia, artrose, hérnias Contra indicações: Osteoporose, fraturas, pós cirúrgico, placas, parafusos e fios Série: abdominais e variações que incluam o MI para fortalecer músculos flexores da coluna e também alongamento de cadeia posterior (extensores) com respiração lenta e profunda Estudos mostram que flexão de tronco ativa pouco a musculatura, enquanto extensão ativa mais eficazmente MACKENZIE Terapêutica baseada em reeducação postural e autonomia (autotratamento); Lordose é natural e retificação é prejudicial pelo relaxamento muscular que propicia apenas a sustentação mecânica (ligamentar); Indicações: Lombalgia, hérnia de disco, ciatalgia, artrite, dores irradiadas, formigamento em extremidades; Contra indicações: Neoplasias, infecções, doenças inflamatórias ativas, compressão nervosa, fraturas ou luxações, anomalias vasculares; Série: Prioriza extensões a flexões (fortalecendo extensores) em posições estáticas que tenham progressão de amplitude de movimento até o máximo; Diagnosticar área de irradiação (centralizar) e então prescrever se flexão, extensão ou desvio lateral do segmento; Reduzir pressão sobre hérnia ou disco degenerado, enfoque posterior; Criado por Robin Mackenzie em 1952 é um método de diagnóstico, tratamento e prevenção de disfunções vertebrais e lombosacrais Três mecanismo lesivos: 1 – Postura errada (causa deformação mecânica) 2 – Disfunção (Encurtamentos e aderências advindas da deformação mecânica) 3 - Desarranjo (deslocamento de disco vertebral) KLAPP Criado por Rudolph Klapp em 1940, observando que quadrupedes não possuíam escoliose a nenhum nível ele criou uma série de movimento que têm como princípio: manter a coluna paralela ao chão para adequada distribuição gravitacional, quatro apoios com variações; Busca fortalecer a musculatura postural profunda do tronco Indicado: escoliose, aumentar flexibilidade toracolombar; Contra indicado: Limitação da ADM, frouxidão ligamentar, dor; Série: Em quatro apoios se relacionando com lado da convexidade da escoliose e movimentação cervical; No exercício “engatinhar lateral”, o paciente fica na posição quadrúpede, com as mãos direcionadas interiormente, levando para frente o membro superior e para trás o membro inferior do lado da concavidade, a cabeça era mantida rodada para o lado da convexidade. A “grande curva”, o paciente de gatas realiza uma extensão do membro superior e do inferior do lado da concavidade. Marcha Cruzada = Escoliose em C Marcha a passo travado = Escoliose em S FELDENKRAIS Criado por Moshe Feldenkrais em 50 Sistema de educação somática que visa o aumento da propriocepção e consciência corporal (auto-imagem) Influenciado pelo behaviorismo e neuropsicologia Realizar movimento muitas vezes e bem lentamente, observando fatores de facilitação e dificuldade Indicado: Dificuldade motora, dor, transtornos psicológicos, problemas neurológicos Utilizado com o apoio da respiração e projeção da auto imagem Indicado por toque ou comando verbal RPG Técnica desenvolvida na França por Phillipe Sauchard na década de 80 que consiste no ajustamento de padrões corporais por meio de posturas específicas; Tem como principais objetivos reeducar o individuo principalmente em suas AVD e prevenir intervenções cirurgias advindad de problemas posturais; Feita anamnese, analise de quais cadeias estão mais contraturadas, escolha de uma posição específica e a terapêutica desta;; 1x na semana para promover deformação plástica RPG Cadeias específicas Posições Devem ser feitas de acordo com encurtamentos/tensões avaliados De 5 a 20 minutos Possuem posição inicial, intermediária e final (progressiva) Em maca ou em pé Média de 3 posturas por atendimento, em torno de 1h INDICAÇÕES Discopatias Desvios da coluna Desvios posturais Lombalgia Dores articulares PILATES Criado por Joseph Pilates busca equilíbrio entre corpo, mente e espírito; Se baseia no princípio chamado de contrologia que almeija a completa coordenação entre corpo, mente e espírito; Possui 6 pontos chaves: Concentração – Pensar no movimento de forma consciente e focada; Controle – Recrutamento da musculatura profunda; Precisão – Refinamento do controle corporal, diversos grupos agindo ao mesmo tempo com foco total no movimento;Respiração – Expiração forçada sempre acompanha parte mais ativa do movimento, inspiração relaxada; Fluidez do movimento – Leveza e circularidade, movimentos não devem ter início, meio e fim; Centro de força – Ativação da Power House (principais musculos posturais profundos, estabilizadores) PILATES TIPOS Mat Pilates (solo, uso de bola suíça) Aparelho (4 aparelhos e diferentes variações) APLICAÇÃO Deve aquecer com movimentação mais branda; Respiração do transverso; Não deve haver hiperextensão; Não deve haver dor; Resistência gradual; Normalmente 10 repetições de cada movimento, 1 sessão por semana; Efeitos fisiológicos: Fortalecimento de musculos fracos e trofismo de musculos fortes É uma conduta cinesioterapeutica e suas posturas não são exclusivas, podendo até se utilizar de movimentos de outros métodos (Klapp) Sempre respiração lenta, ritmo e concentração Há progressão de alavancas (aumento do braço de força), sempre respeitando evolução do paciente; Alonga, fortalece, refina a consciência corporal e propriocepção, estabiliza e tonifica musculatura, aumenta capacidade respiratória; BOLA SUÍÇA Primeiro uso registrado por Bobath em 1960 em condutas cinesioterapeutica voltada à reabilitação neurológica; É considerado um treinamento sensório-motor (treino baseado na efetiva integração entre componentes musculoesqueléticos, controle neuromuscular e propriocepção afim de evitar lesões futuras); Pode ser utilizado por paciente e terapeuta, baixo custo; Indicações: Reabilitação neurológica, fortalecimento e mobilidade do tronco, menos impacto em M.I. Cuidados: Solo firme, meia antiderrapante, cuidado na entrada e saída, tamanho da bola (65cm de diâmetro se a pessoa tiver mais que 1,80m e 55cm para abaixo disso), idade, capacidade de equilíbrio, dor, descarga de peso, osteoporose, amputações, cirurgias, convulsões; Physioroll: Ou “feijão”, indicado para casos em que há maior desequilíbrio; Só há instabilidade lateral; Arco estabilizador para precauções maiores; CONDICIONAMENTO AÉROBICO É a capacidade de suportar exercício submáximo por tempo prolongado; Características: aumentar FC, aumentar consumo de O², alcançar limiar de 70% da FM, envolver grande grupos musculares Princípios: 1 – Intensidade (frequência de trabalho) 220 – idade da pessoa (FM), deve ser de 70% a 90% deste valor para jovens e de 85% a 95% para atletas, 50% a 70% para +65 anos; Média (Bezner) = 60% a 90% da FM Respeitar principio da sobrecarga: + esforço por carga, velocidade ou inclinação 2 – Duração 3 – Frequência De 3x a 5x na semana para não haver lesões, +3 para haver ganho cardiovascular 4 – Modalidade Grandes e vários grupos musculares ao mesmo tempo 5 – Reversibilidade Perdas após 2 semanas de repouso Cardiopata deve fazer teste ergométrico para descobrir intensidade apropriada FC DE RESERVA FCR = FM – Fc de Repouso FC de Exercício = FC de Repouso + 60% a 70% de FM - FCR Benefícios Eficiencia cardiorrespiratória Perda de peso Sistema Imunológico Força muscular PROGRAMA: Aquecimento Aeróbico Resfriamento CONTRA INDICADO Cardiopatias graves Hipertensão Embolia Pulmonar Trombose Diabetes DISFUNÇÕES VASCULARES AGUDA CRÔNICA ARTERIAL VENOSA Oclusão Arterial Aguda Etiologia: Fechamento da artéria por trombo, embolia ou esmagamento Comum em MI Sinais: Ausência de pulso e circulação Trat.: Repouso, anticoagulante, mudar decubito C.I.: Exercícios, elevar, meias Trombose Venosa Etiologia: formação de trombo em veia superficial ou profunda (profunda perigo embolia pulmonar); Risco após cirurgia Tratamento: Anticoagulante, repouso, elevar membro; Prevenção: deambular no P.O., DL, contrações; DVAE crônica Etiologia: Fechamento de artéria por placa de aterosclerose; Mais comum dos distúrbios de MI Sinais: Não vascularização, cianose Associada a diabetes Tratamento: Aeróbico, aquecer para vasodilatar, melhorar fluxo periférico C.I.: Dor, ulceras no pé Veias Varicosas e Insuficiência Venosa Crônica Etiologia: Válvulas lesadas ou incompetentes acumulam sangue e metabólitos nas veias; Fator hereditário Tratamento: Caminhar, evitar períodos em mesma posição, exercícios físicos, elevação de membro, meias ARTERIAIS Dificuldade em levar o sangue para as periferias Não se deve elevar membros e sim mantê-los abaixo do nível do coração Palidez, frio, ressecamento, paralisia, dor, intolerância sensorial VENOSAS Dificuldade do retorno venoso pelas valvas periféricas Deve-se elevar membros acima do nível do coração para facilitar Movimentação em pós operatório é importante para prevenção Dor, edema, calor, hipersensibilidade de cadeia posterior LINFÁTICAS Formação de linfedemas após retiradas de linfonodos Deve-se comprimir membros e evitar qualquer dano à pele ou risco de inflamações, elevar membro para retorno linfático, aquecer
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