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TRABALHO METODOLOGIA (1)

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SUMÁRIO
1. NOÇÕES PRELIMINARES..............................................................................
2 A OBSERVAÇÃO ASSISTEMÁTICA...............................................................
3 A OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA....................................................................
4. A OBSERVAÇÃO DOCUMENTAL...................................................................
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NOÇÕES PRELIMINARES
O campo específico da ciência é a realidade empírica. Ela tem em mira os fenômenos que se podem ver, sentir e tocar etc.
 Daí a importância que o tema observação. Devemos considerá-la como ponto de partida para todo estudo científico e meio para verificar e validar os conhecimentos adquiridos. Não se pode, portanto, falar em ciência sem fazer referência à observação.
Mas o tema observação deve ser tomado aqui num sentido bem amplo. Não se trata somente de entender, mas de auscultar. Trata-se também de ler documentos, livros, jornais impressos diversos. Na medida em que estes não somente nos informam os resultados das observações e pesquisas feitas por outros mas traduzem também a reação dos seus autores. E por ser tão amplo, podemos dizer, que de modo geral, a observação abrange de uma forma ou de outra todos os procedimentos utilizados a pesquisa.
Na vida cotidiana, a observação é um dos meios mais frequentemente utilizado pelo ser humano para conhecer e compreender pessoas. Observar diretamente suas palavras, gestos e ações. Indiretamente, podemos também observar os seus pensamentos e sentidos, desde que se manifestam na forma de palavras, gestos e ações. Da mesma forma indireta, podemos ainda observar as atitudes de alguém, isto é, o seu ponto de vista e predisposição para com determinadas coisas, pessoas e acontecimento etc.
Não podemos observar tudo ao mesmo tempo. Observar é aplicar os sentidos a fim de obter uma determinada informação sobre algum aspecto da realidade.
A observação cientifica surge, não para destruir e negar o valor da observação vulgar, mas para valer-se das possibilidades que ela oferece, completando-a, enriquecendo-a e aperfeiçoando-a a fim de lhe dar maior validade, fidedignidade e eficácia.
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A OBSERVAÇÃO ASSISTEMÁTICA
A Observação Assistemática também é conhecida como ocasional, simples e não estruturada.
É a que se realiza sem nenhum planejamento e controle. Acontece como decorrência de fenômenos que surgem de imprevisto.
Um exemplo disso é: imaginemos que um psicólogo esteja passando por uma rua e veja um prédio ser atingido por um incêndio de grandes proporções. Ele acaba transformando o evento o qual por acaso assiste, em oportunidade para estudar. Como por exemplo o comportamento dos indivíduos diante de uma tragédia. E depois para dar continuidade no seu estudo ele pode depois completar a observação com fotos, filmes, gravações, jornais, etc.
Para a ciência do comportamento humano, a observação ocasional é de extrema importância, às vezes a única oportunidade para estudar determinados fenômenos.
O meio que se tem para estudar certos fenômenos e de se aproveitar o acontecimento fortuito. Pois a condição de observar é não perder a oportunidade de ver o que está acontecendo. Isto acaba exigindo do pesquisador uma atitude de prontidão, isto é, de sempre estar preparado e atento ao que vai acontecer, na área da pesquisa na qual está interessado.
Não há dúvida de que o acontecimento pode ter surgido de modo inesperado. Entretanto, só produziu o efeito da invenção ou da descoberta porque foi visto por alguém que estava preparado para observá-lo, embora sem saber o momento que haveria de surgir.
Sobre este aspecto, podemos afirmar que a invenção é muito mais decorrência da atenção do observador do que da espontaneidade do acontecimento.
Caracteriza a observação assistemática o fato de o conhecimento ser obtido através de uma experiência casual, sem que se tenha determinado quais os aspectos relevantes a serem observados e que meios utilizar para observá-los.
Há duas situações possíveis: O observador, que aparece como um elemento que vê de fora, um estranho, uma pessoa que não está envolvida na situação.
O observador é participante, faz parte da situação e nela desempenha uma função, um papel, por exemplo alguém que observa a reação dos alunos numa sala de aula, na qual ele mesmo é o professor. O observador pode começar como não participante e depois tornar-se participante e vice-versa.
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A OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA
A observação sistemática, é o que se realiza em condições controladas para responder um propósito, que foram anteriormente definidos. Planejando a necessidade de operações específicas para seu desenvolvimento. 
 Em qualquer processo de observação sistemática devemos considerar os seguintes elementos:
A). Por que observar. (Referindo-se ao planejamento e o registro da observação)
B). Para que observa. (Objetivos da observação, definidos pelo interesse da pesquisa)
C). Como observa. (Um instrumento que usamos para observar)
D). O que observa. (Algo que chame sua atenção)
E). Quem observa. (Sujeito da observação)
Esses itens são exemplos de como é observação sistemática, é algo que precisa ser analisado antes, e depois mostra como é feito, tem como um objetivo obter informações da realidade empírica, a fim de verificar as hipóteses que foram anunciadas nas pesquisas. Devemos mostrar as pesquisas que realmente interessam a observação. É utilizada em pesquisas que têm como objetivo a descrição precisa dos fenômenos ou o teste de hipóteses.
Antes da coleta de dados, o pesquisador elabora um plano específico para a organização e registro das informações. Isto implica em estabelecer, antecipadamente, as categorias necessárias à análise da situação. Para que as categorias sejam estabelecidas adequadamente, é conveniente que o pesquisador realize um estudo exploratório, ou mesmo estudos dirigidos à construção dos instrumentos para registro dos dados.
A Observação Sistemática, pode ser feita de modo direto, isso cabe ao observador, assim utilizando-se instrumentos para registrar ou medir a informação que deseja obter. A diferença entre uma ou outra não está propriamente no uso de instrumentos, mas em se, para obter informação é necessária ou não uma inferência ou não concluir a informação que se deseja.
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A OBSERVAÇÃO DOCUMENTAL
O termo observação deve se referir apenas a fatos existentes na realidade empírica, porém deve ser usada bases conceituais, como a biblioteca, para de basear em observações e experiências de outras pessoas, pois a partir disso temos as bases conceituais e posteriormente verdadeira observação científica. 
Não se pode fazer consultas válidas sem o uso de livros e de outras obras em cada uma das partes do processo, pois logo de cara temos que recorrer à biblioteca para definição do tema da pesquisa e temos que saber se o assunto que vai ser estudado já foi ou não motivo de outras pesquisas. 
É de extrema importância definir com exatidão a área do conhecimento humano (psicologia, sociologia, educação, etc.) a que pertence o nosso tema e definir os fundamentos teóricos que nos servem de base e uma relação entre o tema da pesquisa e a Teoria Científica que vamos utilizar. A finalidade da pesquisa é validar ou ampliar os conhecimentos contidos numa teoria, caso isso não aconteça a pesquisa se torna ociosa.
Segundo Hayman, o uso da biblioteca é necessário para formulação do problema da pesquisa, pelos seguintes motivos: revisão da leitura ajuda o pesquisador a delimitar e definir o problema, evitando ideias confusas e mau definida e duplicação de informações desnecessárias.
O uso da biblioteca depende de necessidades, experiências e iniciativa de cada um de acordo com o que foi proposto por suas consultas, reflexões pessoais e interesses de pesquisa.
Podemos dizer que tudo que se encontra dentro de uma biblioteca pode ser utilizado com algum proveito para o trabalho de pesquisa, isso inclui livros, enciclopédias,catálogos, monografias, filmes, jornais, etc. As revistas especializadas e não especializadas são mais para manter o leitor atualizado.
Para o uso da biblioteca se tornas mais produtivo, Best apresenta um método que em resumo é: primeiramente olhar a fonte de referência, manter em cada ficha um tema ou um título determinado, incluir somente um tema em cada ficha, antes de guardar ter a certeza de que as fichas estão completas, fazer na ficha uma distinção entre resumo, citação direta do autor, referência e fonte do autor, expressão avaliadora de quem faz a ficha, copiar cuidadosamente as notas para não passar a �
limpo e fazer confusões e cometer erros, levar sempre com você alguma ficha para caso surgir alguma ideia, tomar cuidado para não perder as fichas e coloca-las em ordem. 
O autor traz dois exemplos de fichas, ficha de conteúdo (documental), que traz citações ou resumos ou síntese de um autor, e ficha bibliográfica que contém um breve comentário de obras, livros que podem ser uteis, anotando o que pode nos ser útil e porquê.

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