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LIBERDADE DE EXPRESSÃO E EXPRESSOES DE ODIO GEOVANA

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LIBERDADE DE EXPRESSÃO E EXPRESSOES DE ODIO
No texto o autor trata da liberdade de expressão em diferentes áreas, sempre buscando mostrar como esse direito de primeira geração que esta elencado em diversas constituições é apresentado. A liberdade de expressão nada mais é, do que o direito que o indivíduo tem de manifestar suas ideias, de opinar sobre determinado assunto, porem há muitas pessoas que confundem a liberdade de se expressar com disseminar ódio e para que isso não ocorra é necessário impor limites que previnam as expressões de ódio e o mais importante, como devem ser esses limites e como aplica-los. 
Num primeiro momento o autor usa como parâmetro o sistema estadunidense que ele caracteriza como “experiência constitucional” aonde ele nos apresenta as expressões e seus valores, há expressões de alto valor que gozam de proteção constitucional plena, e em contrapartida, há expressões de baixo valor que gozam de uma proteção menos efetiva. Quando se fala em expressões de alto valor não se tem uma clareza sobre o que é considerado alto valor, pode ser uma figura pública, ou expressões que atinja determinado povo. Já a expressão de valor baixo já é menos exigente, ela necessita de uma decisão plausível para ser considerada como tal, como por exemplo, a expressão comercial. 
Ainda dentro do sistema estadunidense há que se falar da neutralidade de regulação que apresenta diversas tipologias desenvolvidas pela corte estadunidense, das quais podemos citar ‘’ neutra quanto o conteúdo’’ que são restrições em que o conteúdo se difere totalmente da restrição, como a proibição de altos falantes nas mediações de um hospital e ‘’baseada no conteúdo ‘’ que são discussões que não convém em determinados lugares, como por exemplo a legitimidade de guerra no interior dos quarteis, exemplos esses que foram citados pelo próprio autor. Porem a presunção mais forte de inconstitucionalidade é baseada no ponto de vista. 
Acerca das expressões de ódio como problema político podemos citar o racismo, a homofobia e a misoginia, apesar de hoje vivermos em um mundo onde as diferenças são abertamente aceitas, ainda há muitos casos onde pessoas são brutalmente ofendidas e agredidas por causa da cor, da opção sexual, e até mesmo por ser mulher e o principal objetivo para resolver esse problema é reprimindo as expressões desses grupos.
Um caso que podemos citar são Os códigos universitários de conduta que regulam as expressões racistas e outras expressões de ódio que nasceu após uma onda de comentários racistas na universidade de Michigan em abril de 1989, aonde o principal objetivo dessa ação era combater esses comentários, o que causou bastante polemica e não muito tarde foi considerada inconstitucional, a partir daí universidades como Stanford, Massachusetts fizeram os seus próprios códigos abordando não só o racismo mas diversos temas, porem assim como Michigan não demorou muito para que fossem considerados inconstitucionais, de acordo com o autor a destituição desses códigos foi a inclusão de tantas categorias que fizeram o objetivo inicial da ação perder sua força e se tornar ridículo. 
Há quem se incomode bastante com as decisões que foram proferidas nos casos citados acima, pois censurar tais códigos que lutavam contra as expressões de ódio seria um tanto antidemocrático, apesar dos motivos apresentados no texto deve se analisar o ponto de partida que levou a criação desses códigos. Porem devemos olhar os dois lados da moeda, pois a partir de um momento que é posto em uma universidade algum código podendo tratar de qualquer causa é necessário analisar como as pessoas irão reagir a tal ato, por que opiniões contrarias sempre irão existir e nem por isso deve se puni-las por pensar diferente. Seguindo esse contexto então é necessário que se tenha uma política tanto quanto flexível, não aceitando expressões de ódio e impondo obrigações de respeito para com os colegas e professores. 
Portanto de acordo com o texto que tem como base a discussão do sistema norte americano para se abordar a liberdade de expressão e mais precisamente as expressões de ódio, conclui- se que para essas manifestações agressivas deve se ter punições e limitações, por que a partir do momento em que sua liberdade de expressão viola o direito constitucionalmente assegurado a outrem, já não é mais expressão de liberdade e sim de ódio. E a melhor maneira para se ter controle dessas manifestações é a intervenção do Estado, com uma normatização justa e adequada. 
FACULDADE CATÓLICA DOM ORIONE
CURSO DE DIREITO
GEOVANA DUARTE R BANDEIRA 
LIBERDADE DE EXPRESSAO E EXPRESSAO DE ÓDIO
ARAGUAÍNA
2018
REFERÊNCIAS	
SILVA, Júlio Cesar Casarin Barroso. LIBERDADE DE EXPRESSAO E EXPRESSÕES DE ÓDIO, Revista Direito GV. 2015, vol. 11, n.1, pp. 38 – 59.

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