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Aula 02 Formação das Cidades

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Arquitetura Brasileira I 
 
 
Formação das cidades na América 
portuguesa 
 
 
Professora Fernanda Alves de Brito Bueno - DEARQ 
Curso de Arquitetura e Urbanismo 
Escola de Minas – Universidade Federal de Ouro Preto 
 
 
1419 – D. Henrique implanta na Vila de Lagos – 
comunidade para estudo da navegação 
transoceânica (aproveitamento dos ventos e 
correntes marítimas); 
 
Portugal - Pioneirismo nas grandes navegações; 
 
Desembarque de Cabral em Porto Seguro – 1500 
 
Terra de Vera Cruz – que se tornaria Terra de 
Santa Cruz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Burguesia – busca por produtos 
comerciais, ouro e prata; 
 
Formação de vastos impérios 
coloniais 
 
Unificação de países europeus – 
Estados Nacionais – Portugal e 
Espanha 
 
Necessidade de Intervenção Papa 
Alexandre VII - mediar divisão 
católica do mundo 
 
meridiano imaginário 
Tratado de Tordesilhas – acordo 
diplomático. 
 
 
 
 
Fonte imagem: 
http://www.protestantedigital.com/PT/Cultura/artic
ulo/13523/O-vaticano-vai-expor-a-bulha-ue-dividiu-
amrica-e 
 
 
 
Ocupação: 
- desejo soberano; 
- mercantilismo, lucro nascente 
burguesia 
- choque cultural; 
- desafio de encontrar ouro e 
prata (apenas final XVII); 
- Parte costa – pouco relevo; 
- para sul contrafortes serra do 
mar; 
- jesuítas vencem desafio na 
Capitania São Vicente (SP) – 
arraial até séc. XVIII) 
- Exploração pau-brasil (tipo 
madeira semelhante 
comercializada ) com ajuda dos 
nativos; 
 
 
 
Fonte: MENDES, C. et al, 2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acervo Biblioteca Nacional da França 
(BnF), Paris. 
Terra Brasilis, carta de 1519, publicada 
no chamado Atlas Miller. 
 
 
Feitorias 
 
- núcleos povoamento, casa 
madeira e palha protegida paliçada; 
 
- “ponto chegada”, entrepostos, 
funções defensivas, local de apoio a 
outras expedições. Implantadas 
junto ao mar 
 
- até 1530, cerca de 10 feitorias 
entre Pernambuco e São Vicente; 
Nada ficou de concepção original. 
 
- defesa não foi suficiente ataques; 
 
 - Muros - definidos como forma de 
posse e defesa das feitorias 
(combate ao ataque indígenas e 
outros povos); 
 
Fonte: MENDES, C. et al, 2011 
 
Fonte: 
http://www.projetomemoria.art.br/PedroAlvaresCabral/re
vista7/mund1_7p.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Exaustão reserva madeira; 
- Exploração pau-brasil até fim séc. XVI; 
- Cultivo cana de açúcar; (remédio, 
artigo luxo) 
- Domínio cultivo, terras, madeira 
combustível, burguesia ... 
 
 
 
 
Fonte: http://www.cedefes.org.br/?p=agenda_detalhe&id_not=677 
 
Arquitetura Indígena 
 
 
Traçados 
 
Brasil – mais extensa colônia portuguesa; 
 
Ordenações régias – “práticas de regularidade para os traçados e construções 
das novas vilas e cidades”. 
 
Reinados de D. Manoel e D. João III – racionalidade renascentista. (geometria, 
zoneamento cartesiano). Disposição em quadras – influência romana. 
 
Leyes de Indias – províncias hispano-americanas; (implantação, planejamento 
e desenvolvimento). Forma reticulada – seguida de forma rígida pelos 
espanhóis; 
 
Vilas medievais – não havia regulamentação urbanística. 
 
Dois modelos: medieval e renascentista – gênese dos traçados brasileiros. 
Regularidade não é rígida – colonizador português não era militar espanhol, 
ausência equipamentos de precisão, adaptação condições geográficas. 
 
 
Fonte: MENDES, C. et al, 2011 
 
 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planta de Olinda – sítio acidentado 
(defesa) ocupação irregular – tecido 
organizado em função do relevo. 
Original manuscrito do Algemeen 
Rijksarchief, Haia. Ca 1630 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Villa de Taubathé – traçado 
regular. Original de Arnaud 
Julien Pallière, existente no IEB – 
USP. 1821. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: MENDES, C. et al, 2011 
 
Capitanias, Vilas e Cidades 
 
Brasil – cidades diferentes e semelhantes outras cidades do mundo; 
Portugal – vilas e aldeias – unificação e independência, caminho para as Indias - conhece 
cidades criadas da fusão árabes-ibéricos, africanos, civilizados e bárbaros. 
 
Cidades – criadas poder régio, regalias e prestígio; 
Vilas – aglomerado de menor importância. 
 
- Martin Afonso de Souza (1531) fundação das duas primeiras vilas 
brasileiras. 
 
1ª Vila - São Vicente – baixada Santista 
“terras para fazerem fazendas [e ainda estabeleceu] outra, nove léguas dentro do sertão, na 
borda de um rio que se chamava Piratininga.” (Diário de Navegação). 
- Cultura cana, criação animais, primeiro engenho d´água; 
 
2ª Vila – Piratininga. 
 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – 
Nestor Goulart 
1ª Vila - São Vicente – baixada Santista 
 
“St. Vicent”. Ilustração em Spilbergen, Joris Van. 
“Miroir Oost & West-Indical...”,1621, IEB-USP 
Bahia de Santos representada com 
imprecisão 
 
“St. Vicent”. Ilustração do “Reys-boeck...” Koninklijke 
Bibliotheek, Haia. ca. 1624. 
 
Fonte: MENDES, C. et al, 2011 
 
Capitanias, Vilas e Cidades 
 
 
 
 
- Extensão da terra – Criação Capitanias Hereditárias (glebas doadas fidalgos - 
donatários) – (1534 ) 14 Capitanias, 15 glebas. 
 
-Objetivos: Ocupação efetiva – extração e comercialização. Evitar ameaça 
contrabando. 
 
- Donatários - Legislar, controlar, envio impostos coroa. 
 
- Pernambuco, primeira Capitânia doada ao 
fidalgo Duarte Coelho. Posição estratégica, terra 
fértil. (Cana de Açúcar) 
 
- Outras sem sucesso (Espírito Santo, Itamaracá, 
Ceará, Ilhéus); 
 
- Bahia se torna Capitania Real, criação Governo 
Geral. (Tomé de Souza) acompanhado - Jesuítas. 
(1549) – Centralização do poder, para ordem e 
lei na colônia 
- Sistema Capitanias extinto – séc. XVIII. 
Fonte: MENDES, C. et al, 2011 
 
Primeira Cidade - São Salvador da Baía de Todos os Santos (1549) 
 
- Capital Colônia - Murada, traçada conforme Regimento Real; 
Ideal de cidade fortaleza – Bahia servia de Porto. 
- Defesa – locais estratégicos do litoral – portos – ocupação dos 
“caranguejos lusos” – muralhas. 
 
- Com advento da pólvora (séc. XVI), gradativamente, derrocada das 
muralhas. A implantação em sítio mais alto (medieval) também se 
torna ineficiente. 
- Povoamento direciona para proximidade dos portos, fortes e 
fortins substituem os muros em posições estratégicas, 
mapeamento defensivo. Muros passam a ser referência das “traças 
originais”. 
- Engenheiros militares para construções de fortalezas; 
- Vilas e cidades final séc. XVI já não incorporavam os muros. 
 
 
Salvador - originalmente traços regulares por determinação real, 
mas disposição flexível, formas e tamanhos diversos de quadras. 
(conforme geografia, mar, encostas etc). 
 
 
 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
“Pranta da Çidade do Salvador...” Cópia manuscrita, incluída no códice “Livro que da rezão”..., do Instituto 
Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro. Ca. 1605 (ca.1626) 
 
Salvador 
 
 
 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
“S. Salvador /Bahia de Todos os Santos”. Estampa do Reys-boeck. Ca. 1624. 
 
Salvador 
 
 
 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
“Planta da Restituição da Bahia” Original manuscrito de João Teixeira Albernaz I, do 
códice “Estado do Brasil coligido das mais sertas notícias...” Mapoteca do Itamarati 
(Ministério das Relações Exteriores) Rio de Janeiro. ca. 1625 (1631) 
 
Salvador 
 
 
 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart“Urbs Salvador”. Gravura que ilustra o livro de Montanus. (MONTANUS – 1671). ca. 1625. 
 
Salvador 
 
 
 
Antiga Sé de Salvador . Apresenta-se sem o paramento da fachada, antes da demolição. 
Descrita por Mém de Sá (1570) como sendo de pedra e cal. 
Fonte: Arquitetura na Formação do Brasil. 
“St. Salvador/Ville Capitale du Bresil”. Ilustração do livro Froger. c.a. 1695 (1698) 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
 
 
Fonte imagens: http://pinpolhices.blogspot.com.br/2007/12/so-paulo-1.html 
 
São Paulo 
 
 São Paulo (1554) – origem Colégio Jesuíta – Capitania São Vicente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vista da cidade de São Paulo – parte Norte. Original manuscrito da Coleção Beatriz e Mário Pimenta 
Camargo. 1821. 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
 
Fonte: MENDES, C. et al, 2011 
Rio de Janeiro 
 
-Colônia de franceses na Bahia de Guanabara; (1555) 
- Mem de Sá organiza um ataque que resulta na criação de 
um núcleo urbano (1563) 
- São Sebastião do Rio de Janeiro (1565) – base para 
expulsão dos franceses na Bahia de Guanabara. 
- Franceses foram derrotados e expulsos (1567) . Estácio de 
Sá foi morto. 
- Governo transferiu cidade Morro do Castelo; 
- Foram construídos o Colégio Jesuítas , a Sé e o Castelo. 
Casario ruas sinuosas morro abaixo. 
- Século XVII – traçado procurava organização (Leys das 
Indias) 
- Corte Portuguesa (séc. XIX) 
 
 
 
 
“Rio Genero”. Ilustração do “Reys boeck...” Biblioteca 
Nacional do Rio de Janeiro. ca. 1624 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor 
Goulart 
Rio de Janeiro 
 
A Igreja dos Jesuítas (1576). Foto 1918. 
Fonte: Arquitetura na Formação do Brasil. 
“St. Sebastien/Ville Episcopale du Bresil” Ilustração do livro Froger, Biblioteca 
Nacional, Rio de Janeiro. ca. 1695 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
Rio de Janeiro 
 
- Desmonte Morro do Castelo (1922) sem levantamento 
arquitetônico e urbanístico. 
- Perda também com a abertura da Avenida Rio Branco, início séc. 
XX. 
 
Por três séculos o núcleo urbanizado ficou limitado ao Norte pelo morro de São Bento 
e Conceição; a Leste pela Bahia de Guanabara; ao Sul, pelos morros do Castelo e Santo 
Antônio e a Oeste pela antiga rua da Vala, atual Uruguaiana. Fonte: MENDES, C. et al, 
2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Carta Topographica da Cidade de S. Sebastião do Rio de Janeyro...” Original manuscrito de André Vaz Figueira, da 
Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro. 1750. 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
Rio de Janeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Formação de Cidades do Brasil Colonial. Paulo Santos. 
São Luiz 
- 1612 Forte de São Luiz; 
- 1615 franceses expulsos pelos portugueses. 
- Traçado “tabuleiro xadrez” (legado invasores) 
Fonte: MENDES, C. et al, 2011 
 
 
 
 
 
Fonte imagem: 
http://imagenshistoricas.blogspot.com.br/2009/11/j
esuitas.html 
 
Outras Cidades 
 
 Filipéia – João Pessoa, Paraíba (1584) 
 
 Importância Jesuítas – surgimento núcleos e povoamento 
- Importante papel entre portugueses e nativos. 
 
-Reduções início séc. XVII (terras para atrair colonos e catequizar os 
índios) São Loreto e Santo Inácio. 
- Não restam vestígios da reduções. Mas ruínas de algumas 
missões. 
Fonte: http://www.espacoturismo.com/atracoes-turisticas/06-05-2011-%E2%80%93-post-4-
%E2%80%93-ruinas-de-sao-miguel-brasil 
 
Ruínas de São Miguel das Missões – RS 
- Redução de São Miguel foi fundada em 1687; (padres e índios 
Guarani). Espaço urbano e rural, planejado dentro das Leys das 
Indias. (lembravam acampamentos romanos, cidades 
renascentistas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
http://imagenshistoricas.blogspot.com.br/2
009/11/jesuitas.html 
 
 
Sete Povos das Missões – interior do RS 
 
- “Reduções” ou aldeias jesuíticas do século XVIII; 
- Visavam constituição de um Estado teocrático” (baseado na fé); 
- Foram destruídas (conflito Espanha e Portugal); 
- Segundo Lúcio Costa – excelentes critérios de urbanização, ruínas 
projetada pelo italiano Promoli, inspirada no modelo clássico de 
Gesù. Fonte: Susy de Mello, 1983 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://fr.wikipedia.org/wiki/%C3%89glise_du_Ges%C3%B9_(Rome) 
 
Fonte: 
http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/09/22/morfologia-da-
igreja-barroca-no-brasil-i/ 
 
 
 
Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ruin
as_frente.JPG 
 
 
Ruínas de São Miguel das Missões – RS 
 
- Fachada inspirada na Igreja de Gesú de Roma; (séc. XVI) 
- Pedra, cruz latina, três naves separadas por arcadas; 
 
 
- 1937 Intervenção 
de Lúcio Costa. 
(Museu das 
Missões) 
 
 
Fonte: http://media.escola.britannica.com.br/eb-media/08/143608-050-4D45B9C2.jpg 
 
 
 
- Ruínas de São Miguel das Missões - RS 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Com o tempo a ordem jesuítica se tornou um problema para Coroa; 
(opuseram-se contra escravatura, influência sobre as tribos do sul – Cidades-
estados denominada Missões) 
- Marquês de Pombal proíbe ordens religiosas no interior e em 1759 expulsa 
os jesuítas da colônia. 
Fonte: MENDES, C. et al, 2011 
 
 
 Cidades zonas açucareiras - Nordeste 
 
- Escasso registro do séc. XVI e XVII da Coroa Portuguesa; 
- Iconografia holandesa (construções não retratam realidade); 
- Abertura portos 1808 a colônia se revela; (Debret, Rugendas etc.) 
- Cidades – edifícios administrativos e religiosos como marcos; 
- As irregularidades no traçado – não acontecia por falta de 
conhecimento de urbanismo; (adaptação geográfica, também 
estratégia militar) 
- Dois primeiros séculos produção de açúcar (cidades para 
armazenamento e exportação); 
- População predominante rural; 
- Senhores Engenho e família alternavam moradia – Solar; 
- Comerciantes cidade, poder econômico; 
 
 
Fonte: Arquitetura na Formação do Brasil 
 
 
Pernambuco 
 
 
“Pernambuco” Do Reys-boeck, editado por Ian Canin. Ca. 1624. Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial 
 
Forte Real 
 
- A pedido de Mathias de Albuquerque, 
Cristovão Álvares (se tornou engenheiro 
militar) foi contratado (1629); 
- Havia notícias de possível ataque holandês; 
- Acabou não sendo construído; 
(Cortinas e guaritas) 
 
 
 
“Planta do Forte Real...” . Oeiginal manuscrito do Algemeen Rijksarchief, 
Haia. 1629. 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
 
Fonte: MENDES, C. et al, 2011 
Invasão Holandesa – Nova Holanda 
 
- Holandeses, grande interesse no açúcar (refinarias); 
- União Ibérica (1580), Holanda perde privilégios com o Brasil, por serem 
inimigos do espanhóis; 
- Invasão, primeira tentativa em Salvador (expulsos em 1625); 
- Esquadra holandesa invade Pernambuco (Olinda, Recife e a Ilha de 
Antônio Vaz) em 1630; 
- Presença Holandesa em Pernambuco, estende para outras regiões do 
nordeste (Rio Grande do Norte e Paraíba); 
 
 
 
 
 
 
 
- João Maurício de Nassau Siegen (1637-1644). Ampliou os canaviais, 
exportou pau-brasil, fumo e madeiras. Impostos mais baixos; 
 
 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
 
Invasão Holandesa 
 
 
 
- Presença do Conde João Maurício de Nassau Siegen (1637-1644), 
foi importante para desenvolvimento da arquitetura e da arte; 
- Nassau promoveu a vinda de pintores como Franz Post; 
- Solicitou que o arquiteto Pieter Post enviasse da Europa um plano 
de urbanização para Recife e para a ilha de Antônio Vaz, onde ele 
moraria. 
- Cidade Planejada– Cidade Maurícia ou Mauritiopolis (optaram por 
um sítio plano, junto ao mar) núcleo contava com cortinas e 
baluartes, além de fortes na extremidade. 
- Recife ficou para o antigo arraial. 
 
Fonte: Suzy de Mello, 1983; MENDES, C. et al, 2011 
 
 
 
Olinda e Recife – Gravura que ilustra o livro de Johanned de Laet ca. 1630. 
 
 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
Publicação – comemoração conquista de Pernambuco pelos holandeses. 
 
“De Stadt Olinda de Pharnambuco...” Estampa e folheto holandeses, do Maritiem Museum, Rothedam. Ca. 1630. 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
Fonte: Mapa de Pernambuco. Willem J. Blaeu, Tweede deel 
van 't Tooneel des Aerdriicx... (Amsterdam, 1635) 
http://people.ufpr.br/~lgeraldo/imagensengenhos.html 
 
 
Engenho de Açúcar 
 
Fonte: 
http://www2.cultura.gov.br/site/2011/01/07/museu
-sinagoga-kahal-zur-israel/ 
 
 
Invasão Holandesa – Nova Holanda 
 Tolerância religiosa, presença judeus, primeira Sinagoga do Brasil 
(Recife). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plano Pieter Post 
Pieter Post projeta a Cidade Maurícia – centro atual capital 
pernambucana; (plano de cidade regular) 
Drenagem, abertura de canais e pontes, ruas e prédios. (modernizar 
e embelezar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: MENDES, C. et al, 2011 
Palácio Friburgo 
“FRIBVRGVM” Gravura de Frans Post, 
do livro de Barlaeus ca.1637-1645 
(1647). 
 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades 
do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
 
 
Cidade de Maurícia 
“MAURITIOPOLIS” Gravura de Frans Post, do livro de Barlaeus ca.1637-1645 (1647) 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
 
Palácios projetados por Pieter Post 
Destruídos na luta em 1654 – quando da rendição holandesa. 
- Palácio Friburgo (ou das Torres) (1639-1642) linhas barrocas ao 
gosto holandês. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.recife.pe.gov.br/pr/seccultura/fccr/historia/cap3/palacio.html 
- Palácio Bela Vista, Residência menor para descanso (1643) 
 
Fonte: Suzy de Mello, 1983 
 
Fonte: 
http://www.recife.pe.gov.br/cidade/projetos/recifec/holanda/holr
ec07.html 
Plano Pieter Post 
- Olinda implantada séc. XVI não possuía porto, usufruía de porto de 
Recife; 
- Holandeses incendiaram Olinda e promoveram desenvolvimento 
Recife, propondo inclusive o plano de cidade regular; 
- Mas o Plano de Post não chega a ser implantado integralmente; 
- Praticamente, as cidades de regiões açucareiras não possuem 
regularidade em seu traçado; 
 
 
Fonte: Arquitetura na Formação do Brasil 
 
 
“Planta do Projecto de Fortificação do Bairro de S.Antonio, em Pernambuco” Original do 
Arquivo Histórico do Exército, Rio de Janeiro. 1739 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
 
Cabo de St. Agostinho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Situa ao sul do Recife. Referência para navegadores. 
Privilegiado – protegido por barreira de recifes. 
 
“Alfbeeldinge vande Cavo de St. Augustin” Gravura do livro de I. Commelyn 1634. 
Fonte: Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial – Nestor Goulart 
 
Referências bibliográficas: 
 
BICCA, Briane Elizabeth Pannitz; BICCA, Paulo Renato Silveira (Orgs.). Arquitetura na 
Formação do Brasil. 2. ed. Brasília: IPHAN, 2008. (Seis exemplares, biblioteca Escola de 
Minas). 
 
MELLO, Susy de. Barroco. São Paulo: Brasiliense s.a.,1983. 
 
REIS, Nestor Goulart. Evolução urbana no Brasil 1500-1720. 2. ed. São Paulo: Pini, 2000. 
 
REIS, Nestor Goulart. Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial. São Paulo: USP: 
Fapesp, 2000. 
 
SANTOS, Paulo Ferreira. Formação de cidades no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Editora 
UFRJ, 2001. 
 
TEIXEIRA, Manuel C. A Forma da cidade de origem portuguesa. São Paulo:Unesp, 2012. 
 
VERÍSSIMO, Francisco Salvador; BITTAR, William Seba Mallmann; MENDES, Chico. 
Arquitetura no Brasil: de Cabral a D. João VI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007.