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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Departamento de Engenharia Civil Prof. Roberto Andrande, DSc. Prof. Eder Santos, DSc. Classificação Técnica de Rodovias Elementos geométricos Classificação técnica de rodovias 01 A classificação técnica permite a definição das dimensões e da configuração espacial com que a rodovia deverá ser projetada para poder atender satisfatoriamente à demanda que a solicitará e, consequentemente, às funções a que se destina. Elementos geométricos Classificação técnica de rodovias 02 1 2 3 4 3 5 5 6 7 8 9 10 11 1 - Aterro 2 - Corte 3 - Faixas 4 - Eixo do projeto 5 - Acostamentos 6 - Banqueta 7 - Sarjeta 8 - Crista do aterro 9 - Crista do corte 10 - Pé do aterro 11 - Pé do corte Seção transversal mista: Parâmetros para a classificação técnica de rodovias Classificação técnica de rodovias 03 Volume de tráfego: para fins de classificação técnica, considera- se diferentes tipos de veículos, ou seja, volume de tráfego misto. Relevo da região: classificado como: i) plano, ii) ondulado; ou iii) montanhoso. A classificação técnica de uma rodovia (ou do projeto de uma rodovia) é feita, segundo os critérios estabelecidos pelo DNIT, com base em dois parâmetros principais: o volume de tráfego a ser atendido pela rodovia e o relevo da região atravessada. Classes de projeto Classificação técnica de rodovias 04 Lee (2008) Níveis de serviço Classificação técnica de rodovias 05 NÍVEIS DE SERVIÇO Está relacionado às diversas condições de operação de uma via, quando ele acomoda diferentes volumes de tráfego. O nível de serviço é estabelecido em função da velocidade desenvolvida na via e da relação entre o volume de tráfego e a capacidade da via. Classificação técnica de rodovias 06 Nível A: Condição de escoamento livre, acompanhada por baixo volumes e altas velocidades. A densidade do tráfego é baixa, com velocidade controlada pelo motorista dentro dos limites de velocidade e condições físicas da via. Não há restrições devido à presença de outros veículos. De acordo com o Highway Capacity Manual, os diversos níveis de serviço são assim definidos: Nível B: Fluxo estável, com velocidades de operação a serem restringidas pelas condições de tráfego. Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha da velocidade e ainda têm condições de ultrapassagem. Níveis de serviço Classificação técnica de rodovias Nível C: Fluxo ainda estável, porém as velocidades e as ultrapassagens já são controladas pelo alto volume de tráfego. Portanto, muitos dos motoristas não têm a liberdade de escolher faixa e velocidade. Nível D: Próximo à zona de fluxo instável, com velocidades de operação toleráveis, mas consideravelmente afetadas pelas condições de operação, cujas flutuações no volume e as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na velocidade de operação. 07 Níveis de serviço Classificação técnica de rodovias Nível E: É denominado também de nível de capacidade. A via trabalha a plena carga e o fluxo é instável, sem condições de ultrapassagem. Nível F: Descreve o escoamento forçado, com velocidades baixas e volumes abaixo da capacidade da via. Forma-se extensas filas que impossibilitam a manobra. Em situações extremas, velocidade e fluxo podem reduzir-se a zero. 08 Níveis de serviço
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