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1 MFT 0103 Complexo Articular Joelho Cinesiologia e Biomecânica 2 Bibliografia Básica NORKIN,C.C.; LEVANGIE,P.K. Articulações estrutura e função : uma abordagem prática e abrangente. 2a. ed. Ed. Revinter, SP, 2001. KAPANDJI, I.A. Fisiologia Articular. Volume 1, 2, 3. Ed. Manole, São Paulo, 1990 SMITH, L.K.; WEISS, E.L.; LEHMKUHL, L.D. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5a ed. Ed. Manole, São Paulo, 1997. HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica. Editora Atheneu, 1997. NEUMANN, D.A. Kinesiology of the Musculoskeletal System. Foundations for Physical Rehabilitation. Editora Mosby, 2002. HALL, S. Biomecânica Básica. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. (Princípios da Mecânica e Introdução à Biomecânica) COMPLEXO ARTICULAR - JOELHO OSSOS Fêmur Tíbia Patela 3 Complexo do Joelho Composto por 2 articulações distintas envoltas por uma única cápsula articular: Articulação Tibiofemoral Articulação Patelofemoral Tibio Femoral Patelo Femoral 4 Superfície Articular Femoral Formada pelos côndilos lateral e medial Convexos no plano frontal Côndilo medial mais estreito e proeminente que o lateral Eixo AP dos côndilos não são paralelos, e sim divergentes para trás (medial + que lateral) Superfície Articular Femoral Os côndilos não ficam abaixo da cabeça do fêmur devido a inclinação da diáfise O côndilo lateral é mais alinhado que o medial Apesar das diferenças, a superfície distal do fêmur é horizontal. 5 Superfície Articular Femoral Sulco ou fossa inter-condilar Anteriormente se unem para formar a superfície intercondilar ou troclear. Superfície Articular Tibial Superfície superior dos côndilos tibiais = platôs; Platô tibial medial 50% > que lateral; Platô medial discretamente côncavo, platô lateral discretamente convexo. 6 Superfície Articular Tibial Platôs separados por eminências inter-condilares formadas pelos tubérculos medial e lateral Esses tubérculos se alojam na fossa inter - condilar durante a extensão Função da tíbia = transferir o peso do joelho para o tornozelo Incongruência entre os côndilos femorais e os platôs tibiais Como aumentar a congruência articular? MENISCOS 7 Estabilidade Não é dada por congruência óssea; Obtida pela ação dos músculos, ligamentos, cápsula, meniscos e peso corporal. MENISCOS São discos articulares cartilaginosos assimétricos Menisco medial – semicírculo Menisco lateral - quase um anel 8 CitrOen 9 MENISCOS Em forma de cunha Formam concavidade para assentar os côndilos femorais Fixos na região intercondilar da T pelos seus cornos A e P Cornos anteriores estão ligados pelo ligamento transverso Menisco Medial Fixado ao LCM, LCA e cápsula adjacente Menos móvel que o Menisco Lateral Muito mais lesado que o Menisco Lateral. 10 Menisco Lateral Fixado ao LCP, Poplíteo (via cápsula) e aos ligamentos Menisco-femoral posteriores Conexões consideradas frouxas permitindo ao Menisco Lateral certa mobilidade O tendão do músculo poplíteo passa entre o LCL e a borda externa do Menisco Lateral. Vascularização dos Meniscos Somente na periferia por capilares da cápsula articular e membrana sinovial. Borda interna avascular. 11 Meniscos - Funções Diminui o stress compressivo na articulação Tibio-femoral Estabilizar a articulação durante o movimento, diminuindo a fricção e guiando a artrocinemática do joelho diminui pressão (F / A) na cartilagem Suporta cerca de 50% da carga total imposta aos joelhos. 12 Meniscos Devem permanecer abaixo dos côndilos femorais; A incapacidade dos meniscos em sofrer distorção na direção apropriada pode resultar em limitação do mov. articular . Articulação Tibiofemoral Fêmur distal + Tíbia proximal Articulação condiliana 2 graus de liberdade de movimento; 13 Artrocinemática Liberdade de movimento: 1) Flexão e extensão Plano sagital - eixo latero-lateral; 2) Rotações medial e lateral (**) Plano transverso - eixo longitudinal. (**) Joelho deve estar parcialmente flexionado ou hiperextendido Rotação Medial e Lateral Joelho deve estar parcialmente flexionado ou hiperextendido; Ocorre um pivô entre os meniscos e as superfícies articulares da tíbia e fêmur; Meniscos sofrem distorção na direção do movimento do côndilo femoral correspondente. 14 Rotação Medial e Lateral > Flexão do joelho > Rotação no plano transverso 90° flexão = 40 – 50° de rotação total; Rotação Lateral > Rotação Medial (2:1); Em extensão a rotação = 0°; Rotação é bloqueada pela tensão passiva dos ligamentos e pelo aumento da congruência articular. Amplitude de Movimento (ADM) Flexão = 130 – 140° Extensão = - 5 a -10° (normal) 15 Artrocinemática FÊMUR � Superfície articular grande TIBIA � Superfície articular pequena Se os côndilos femorais pudessem rolar posterior nos platôs tibiais, o fêmur escorregaria para trás da tíbia antes de atingir grande flexão. Eixo de Rotação A migração altera o comprimento do braço de momento dos músculos flexores e extensores; Isso explica a variação no torque de esforço máximo ao longo da ADM. 16 A tíbia faz rotação lateral (RL) sobre o fêmur fixo nos últimos 30° da extensão, para destravar a Tíbia faz rotação Medial. Acontece tanto em CCA quanto CCF Rotação esta conhecida como automática por não ser voluntária. Rotação que leva a uma posição de estabilidade. Mecanismo de Travamento ou Parafuso Mecanismo de Travamento ou Parafuso Ocorre devido: Ao côndilo lateral menor terminar seu movimento antes do medial maior ocorrendo uma rotação lateral da tíbia sobre fêmur + evidente nos 5° finais de extensão. 17 Flexão Ativa Para iniciar a flexão o Joelho tem que ser destravado Esta ação é executada pelo poplíteo que roda lateral o fêmur na flexão fêmur – tíbia ou roda medial a tíbia na flexão tíbia – fêmur. Extensão Ativa A tíbia rola e desliza anteriormente nos côndilos Os meniscos são tracionados anteriormente pela contração do quadríceps. 18 Papel do Quadríceps Direcionar o rolamento dos côndilos, Estabilizar os meniscos (protegê-los contra o cisalhamento causado pelo deslizamento do fêmur). Superfície Intercondilar Se articula com a superfície posterior da patela, formando a articulação patelo femoral (femuro patelar) Côncava latero-lateral e discretamente convexa de anterior para posterior Superfície patelar externa mais alta, interna mais rasa 19 Superfície Articular Patelar Osso em forma triangular encaixado no tendão do quadríceps; Maior osso sesamóide do corpo; Apresenta uma base curva superior e um ápice inferior; Na posição em pé, o ápice da patela está nivelado com a superfície proximal da articulação tíbio -femoral 20 Patela Ligamento patelar fixado entre o ápice da patela e a tuberosidade tibial; Crista vertical divide a superfície posterior formando as facetas medial e lateral; Faceta lateral maior e discretamente côncava articula com a faceta lateral da cavidade troclear do fêmur. 21 Articulação Patelo Femoral Estabilidade Quadríceps; Superfícies articulares; Fibras dos retináculos. Durante a flexão tíbia - fêmur a patela desliza contra o fêmur, durante a flexão fêmur - tíbia o fêmur desliza sobre a patela. Articulação Patelo Femoral - Cinemática Através de estudos em cadáveres foi possível afirmar: Em 135° flexão a porção lateral da faceta lateral da patela está em contato com o fêmur próximo ao pólo superior, a patela repousa na tróclea. Em 90° flexão a região de contato da patelamigra inferiormente 22 Articulação Patelo Femoral - Cinemática Entre 60° – 90° ocorre o maior contato entre patela e fêmur (= 30% da superfície articular da patela), com isso a pressão articular (F/A) pode aumentar significativamente dentro da articulação. Em 20° de flexão o contato ocorre no pólo inferior. Em total extensão a patela repousa completamente na superfície intercondilar contra o coxim de gordura suprapatelar. Nesta posição com o quadríceps relaxado a patela pode ser movida livremente pela cavidade intercondilar. 23 Aumento das Forças de Compressão Aumento da flexão, levam ao aumento de forças compressivas Aumento na demanda de força do músculo quadríceps Podem atingir: 3,3 x PC = Subir escadas 7,8 PC = Agachamento Agachamento Diminuição do ângulo entre as forças aumenta a magnitude do vetor resultante direcionado entre a patela e o fêmur. 24 Dentro da Articulação Fêmuro Patelar Cada estrutura sozinha exerce a função de puxar a patela medial ou lateralmente. Essas forças se equilibram para a patela deslizar com o mínimo de stress sobre a articulação. Se houver desequilíbrio entre as forças a patela pode não deslizar suavemente ou até deslocar. O aumento do stress pelo funcionamento anormal da articulação pode levar a: Artrite, Condromalácea, Luxação patelar, Síndrome fêmuro patelar. Forças orientando a Patela 25 Disfunção Fêmuro - Patelar Ângulo Q Formado entre: linha que representa a resultante da força de tração do quadríceps, feita pela união entre EIAS e o ponto médio da patela linha unindo tuberosidade da tíbia com o ponto médio da patela. 26 Ângulo Q Diferença entre os sexos: Mulheres 15,8° Homens: 11,2° Ângulo Q > 15° = freqüentemente contribui para condromalácea, dor femuro patelar, e luxação patelar. Ligamentos Responsáveis pela estabilidade articular. Eles resistem ou controlam: Excessiva extensão de joelho; Estresse em valgo ou varo; Deslocamento anterior ou posterior da tíbia abaixo do fêmur; Rotação medial ou lateral da tíbia abaixo do fêmur; Combinações de deslocamentos em AP e rotações da tíbia. 27 Ligamentos Colaterais Ligamento Colateral Medial (LCM) Ligamento Colateral lateral (LCL) Principal função é a de limitar movimentos excessivos no plano frontal; Resistem a extremas rotações medial e lateral quando o J está em flexão; Estão tensos na extensão total do joelho, logo resistem a hiperextensão. LCM - Fixações Epicôndilo femoral medial e tíbia medial proximal com direção discretamente oblíqua de posterior para anterior. Algumas fibras deste lig. se confundem com a cápsula, fibras do retináculo medial e outras se fixam no menisco medial (MM). 28 LCM Resiste: Ao estresse em valgo ou stress em abdução; Rotação lateral da tíbia; Auxilia a limitar o deslocamento anterior da tíbia( LCA ausente). LCL Fixado no epicôndilo femoral lateral e cabeça da fíbula. Desce com orientação posterior para a região posterior da cabeça da fíbula. Se mistura com o tendão do músculo bíceps da coxa. 29 LCL Resiste: Ao estresse em varo ou stress em adução; Limita rotação lateral da tíbia (+ ativo em 35° de flexão em conjunto com cápsula póstero - lateral); • À combinação de rotação lateral + deslocamento posterior da tíbia (ajudado pelo tendão do poplíteo). Ligamentos Cruzados 9Intra-capsulares e extra sinovial 9Suprimento sanguíneo proveniente de pequenos vasos da membrana sinovial e tecidos moles adjacentes; São nomeados de acordo com suas fixações na tíbia!!! 30 Ligamentos Cruzados Gera maior resistência às forças de cisalhamento AP entre F e T; Atuando juntos resistem a todos os movimentos extremos do J; Não se recuperam sozinhos, logo uma cirurgia se faz necessário; Lesão gera instabilidade importante J; São grossos e fortes É quase impossível estabilizar efetivamente o joelho unicamente com forças musculares ativas quando na presença de um rompimento substancial dos mecanismos de contenção passivos. (NORKIN E LEVANGIE, 2001) 31 Ligamento Cruzado Anterior (LCA) Anatomia Sai da região anterior – medial da tíbia em direção superior posteriormente para se fixar na região medial posterior do côndilo lateral do fêmur. As fibras de colágeno do LCA giram umas sobre as outras formando um espiral, ou feixe. Auxilia a estabilizar a extensão do joelho. LCA Diante disso..... O QUE ELE FAZ? QUAIS MOVIMENTOS LIMITA? 32 LCA Ligamento + lesado; Pode ocorrer associada a lesões de outras estruturas, como LCM e Menisco Medial; LCA gera 85% de resistência total passiva à translação anterior da tíbia. 33 Mecanismos de Lesão - LCA J em flexão + tíbia rodada em qualquer direção Pé fixo no solo + F sofre rotação lateral e /ou translação posterior + Força em valgo Estiramento em alta velocidade com o ligamento sob tensão. Hiper extensão excessiva com o pé fixo no solo Lesão Clássica - Futebol Stress em valgo realizado com o pé fixo ao solo 34 Ligamento Cruzado Posterior (LCP) Anatomia Sai da região intercondilar posterior da tíbia em direção anterior para a região lateral do côndilo femoral medial. LCP O LCP gera 95% de resistência total passiva durante a translação posterior da tíbia. 50% das lesões de LCP estão associadas à lesão em outras estruturas, sendo as + freqüentes LCA e cápsula posterior. 35 LCP Limita a quantidade de translação anterior do fêmur sobre uma tíbia fixa como, por exemplo, em atividades como agachamento ou aterrissagem de um salto com o J parcialmente flexionado. Mecanismos de Lesão - LCP Cair em cima do Joelho flexionado; Trauma pré – tibial (painel do carro); Hiperextensão severa. 36 Enxertos Auto - Enxertos: Patelar; Quadricipital; Semitendínio e grácil. Alo – Enxertos: Artificiais. Observaram: Medida de secção transversa; Ensaios biomecânicos de tração até a ruptura. Determinaram as seguintes propriedades biomecânicas: Resistência máxima; Coeficiente de rigidez; Elasticidade; Alongamento máximo. (Camanho, 2003) 37 Cápsula Articular Abrange as 2 articulações do joelho. Fixação: Proximal: Começa acima dos côndilos femoral Distal: margens do platô tibial A cápsula recebe reforço dos músculos, ligamentos e fáscia. Cápsula Articular Função Estabilidade articular Restrição de movimentos Manter a integridade articular e função normal. 38 Expansão do tendão do semimembranoso Tendões da pata de ganso (sartório, grácil e semitentíneo) LCM Fibras do retináculo patelar medial Medial Tendão do poplíteoLigamento poplíteo arqueado LCL Posterior – Lateral Poplíteo Gastrocnêmio “Isquiotibiais” Ligamento poplíteo oblíquo Ligamento poplíteo arqueado Posterior Bíceps da coxa Tendão do poplíteo Gastrocnêmio - cabeça lateral Ligamento colateral lateral Fibras do retináculo patelar lateral Lateral QuadrícepsLigamento patelar Fibras do retináculo patelar Anterior Reforço Mio- TendíneoTecido Conectivo de Reforço Região da cápsula Membrana Sinovial e Estruturas Associadas A membrana sinovial está aderida à parede interna da cápsula articular . Exceto posterior – a membrana se invagina anteriormente seguindo o contorno do sulco intercondilar. 39 Bursas Algumas bursas são extensões da membrana sinovial, outras são formadas externamente à cápsula. Existem cerca de 14 bursas localizadas em regiões de alta fricção durante o movimento (entre 2 estruturas). Atividades com forças excessivas ou repetitivas freqüentemente desencadeiam inflamação da bursa BURSITE. 40 CoxinsAdiposos São frequentemente associados à bursas em volta do J. Gordura e líquido sinovial X a fricção entre as estruturas No joelho, o maior coxim adiposo está associado às bursas suprapatelar e infrapatelar. Diagnóstico da Lesão Testes Clínicos Artrometria – KT 1000 Diagnóstico por Imagens 41 Testes Clínicos Artrometria – KT 1000 Utilizado para observar a quantidade de laxidão ligamentar; Objetiva medir o deslocamento da T em relação ao F; As medidas podem indicar se a reconstrução ligamentar foi satisfatória O paciente tem que estar relaxado, J em 20-30° de flexão para a patela estar encaixada na tróclea, mantém o MI sem rotação Principal parâmetro é a comparação entre membro são e membro lesado (Cannon, 2002) 42 A diferença da anteriorização da tíbia em relação ao fêmur a 20 libras, entre os 2 Joelhos, é classificada por: 0 - 2mm: normal 2 - 3mm: dúbio > 3mm: patológico Dale et al (1992) 43 Diagnóstico por Imagens 44 MÚSCULOS Extensores: Quadríceps coxa (QUA): Reto coxa � produz 20% do torque Vasto lateral Vasto intermédio Vasto medial � produzem 80% do torque extensor Se unem em tendão comum – tendão do quadríceps – Lig. Patelar MÚSCULOS Mecanismo Extensor = QUA, tendão, patela e lig. patelar: Estabiliza e protege o Joelho (ação isométrica); Absorção de choque, desacelera a flexão (excêntrica), controla o abaixamento do centro de massa; Acelera a T ou F rumo a extensão (concêntrica), controla a elevação do centro de massa. 45 A patela (polia anatômica) aumenta o braço mecânico do quadríceps por aumentar a distância do tendão do QUA e ligamento patelar em relação ao eixo da articulação do Joelho. Aumento do torque potente do QUA. Torque e x Torque i (extensor) � � Fe x BAe F QUA x BAi Vamos entender.... 46 Extensão Tíbia - Fêmur BMe aumenta de 90° - 0° flexão Extensão Fêmur - Tíbia BMe do tronco diminui de 90° - 0° de flexão. 47 O pico de torque extensor ocorre entre 45° e 60° de flexão 48 Reto da Coxa Eficácia depende da posição do Quadril Distancia entre as fixações Extensão quadril (glúteos) + Extensão Joelho (quadríceps = Potência Máx) MÚSCULOS FLEXORES Semimembranoso Semitendinoso Bíceps coxa Sartório (Q e J) Grácil (Q e J) Poplíteo Gastrocnemio. MÚSCULOS ROTADORES Semimembranoso (RM) Semitendinoso (RM) Bíceps coxa (RL) Sartório (RM) Grácil (RM) Poplíteo (RL do F em CCF, RM da T em CCA) 49 Os IQT são bi-articulares (- cabeça curta do bíceps): potentes extensores do Q; Flexores do J Os semis (IQT mediais) Rotação medial Bíceps da coxa Rotação lateral Em extensão não existe Rotação, o J está travado. Produção de Torque máximo dos músculos Flexores / Rotadores 50 Alinhamento Normal do Joelho - Plano Frontal VALGO FISIOLÓGICO Fêmur proximal apresenta 125° de inclinação Devido ao eixo anatômico do fêmur – oblíquo Dirigido inferior e medialmente de proximal para distal Superfície articular da tíbia é horizontal Formação de ângulo medial à articulação de 185° a 190°. Eixo Mecânico do Membro Inferior Linha do peso corporal Cruza: centro da cabeça do fêmur, centro do joelho (entre os tubérculos intercondilares) e centro da cabeça do Tálus. A FRS segue o eixo mecânico e não o anatômico Peso corporal igualmente distribuído entre os côndilos medial e lateral em bipedestação 51 Desvios de Alinhamento Podem ser causados por alteração no ângulo tíbio femoral. Genu Valgum (knock knee) Ângulo lateral menor que 170° Genu Varo (bow-leg) Ângulo lateral acima de 180° 52 Genu Varo leve - aumenta a compressão sobre o menisco medial em 25% 5 ° de varo - aumenta as forças em 50%. Genu Valgo Aumento de força compressiva no côndilo lateral Aumenta o estresse de estiramento sobre as estruturas mediais 53 Quem tem VALGO não cavalga Estabilidade A-P É � se o J está em discreta flexão (1) ou hiperextensão (2). (1): A força peso passa atrás do eixo de Flexão-Extensão do Joelho levando ao aumento da flexão se o quadríceps não intervir. (2): Tende a aumentar a hiperextensão sendo limitada pela cápsula posterior, permanecendo em pé sem usar o Quadríceps. 54 Hiperextensão Aumento da Força (f) leva ao aumenta do componente h Quanto > o recurvatum + distensão > recurvatum Agem para evitá-la: Ligamentos colaterais Cápsula posterior Ligamento poplíteo oblíquo Músculos flexores do joelho LCA LCP Prótese 55 Derrame Articular P.O. 56 Órteses
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