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Prévia do material em texto

08/09/2016
1
José Vinicius Rodrigues 
Lopes
Prof. Técnica Cirúrgica e 
Anestesiologia Veterinária 
UNESA
anestesiovet@yahoo.com.br
2016
Objetivos 
 Descobrir Condições Clínico-cirúrgicas (as vezes oculta):
 Exames clínicos/laboratoriais
 Corrigir alterações antes (se possível):
 Estabelecer medidas necessárias a estabilização das funções 
vitais do paciente
 Determinar o risco e estabelecer o protocolo:
 (“American Society of Anesthesiologists” – ASA)
 Autorização do procedimento mediante esclarecimento do 
proprietário.
Eletivas x Urgência x Emergência
“O paciente está nas melhores condições possíveis para
ser submetido à cirurgia?”
“Os riscos de operar o paciente agora são maiores do que
de não operar?”
Planejamento 
 Tipo de cirurgia? Perda de sangue (bolsa?), tempo
cirúrgico
 Qual o paciente? Avaliação
 Verificar equipamentos
 Oxigênio
 Fármacos
08/09/2016
2
Fases da Avaliação pré-anestésica
 Identificação do paciente (animal)
 Anamnese / Histórico 
 Exame físico
 Exames complementares
Identificação do Animal
Espécie
Felinos (particularidades):
• Metabolização hepática limitada
(anestésicos: efeitos mais prolongados)
• Laringe sensível 
(maior susceptibilidade ao laringoespasmo)
• Maior susceptibilidade aos efeitos excitatórios dos opióides que os 
cães
• Maior susceptibilidade a hipotermia
(relação superfície / massa corpórea elevada)
Identificação do Animal
Espécie
Equinos (particularidades):
• Maior índice de complicações no período perianestésico 
(maior índice de morbidade e mortalidade) 
• Temperamento, reações violentas a dor / estímulos externos
(risco de injúrias)
• Maior susceptibilidade aos efeitos excitatórios dos opióides que o 
cães e felinos
• Maior susceptibilidade à depressão cardiopulmonar durante a 
anestesia 
Identificação do Animal
Espécies
Silvestres
• Características da espécie (mamíferos, aves, repteis, ...)
• Tamanho do paciente
(Volume sanguíneo, temperatura, fármacos, ...)
• Contenção física 
(Perigo para o ANIMAL e para o PROFISSIONAL)
• Monitoração
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3
Identificação do Animal
Espécie
Caninos (particularidades):
• Grande variedade de raças e temperamentos
(influência na resposta aos anestésicos)
Identificação do Animal
Raça (Cães)
Galgos (Whippet, Greyhound, Borzoi, Saluki)
 Proteínas séricas mais baixas em comparação com outras raças 
(albumina)
 Pouco tecido adiposo
Cuidados especiais:
 Sensíveis aos barbitúricos
Identificação do Animal
Raça (Cães)
Braquicefálicos (Bulldog)
 Anatomia propícia para obstruções das vias aéreas.
 Tônus vagal anormal.
Cuidados especiais:
 Pré-oxigenação
 Rápida intubação
 Extubação tardia
 Anticolinérgicos sempre à mão 
Identificação do Animal
Raça (Cães)
Raças Grandes x Raças pequenas
• Dog Alemão:
• Temperamento dócil, menor taxa metabólica (doses reduzidas 
de sedativos / anestésicos)
• Pinscher miniatura:
• Temperamento nervoso, metabolismo elevado (doses maiores 
de sedativos / anestésicos)
• Maior susceptibilidade à hipotermia
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4
Identificação do Animal
 Idade
 Cães idosos (idade > 75% da expectativa de vida)
 Temperamento calmo em relação ao jovem (?)
 Maior dificuldade de metabolização de fármacos 
(reduzida função orgânica)
 Capacidade termorreguladora reduzida 
(risco de hipotermia)
 Reserva cardíaca reduzida 
(menor complacência cardíaca e risco de hiper-hidratação) (resposta 
deficiente ao estresse)
 Doenças típicas de animais senis 
(diabetes, cardiomiopatia degenerativa, insuficiência mitral, 
hipotireoidismo) 
Identificação do Animal
Idade
Cães neonatos (idade < 8 semanas)
• Temperamento agitado
• Pequena massa corpórea
• Sistema microssomal hepático imaturo
• Sistema termorregulador imaturo
• Jejum rapidamente resulta em hipoglicemia
• Afecções de animais neonatos: alterações congênitas, trauma
Identificação do Animal
Condições especiais
Obesos
 Dificuldade em precisar as doses
 Má distribuição corporal
 Dificuldade respiratória
Cuidados especiais:
 Evitar “pesar” o tecido adiposo
 Pré-oxigenação
 Ventilação assistida
 Extubação tardia 
Identificação do Animal
Condições especiais
Cesárias (mãe)
 Exigência cardíaca maior
 Dispnéia
 Risco de regurgitação e emese
 Risco de hemorragia
Cuidados especiais:
 Pré-oxigenação
 Reduzir dose dos fármacos
 Evitar barbitúricos e associação de ketamina/diazepan
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5
Identificação do Animal
Condições especiais
Cesárias (fetos)
• Anestésicos passam a barreira placentária
(Diminuição da função cardiorrespiratória)
Cuidados especiais:
 Priorizar indução da mãe com propofol ou utilização de 
anestesia epidural
 Secar rapidamente os neonatos
 Oxigenação
 Aquecimento
Anamnese / Histórico
 Histórico de anestesias anteriores
 Uso de fármacos contínuos (principalmente os 
controlados)
 Sensibilidade conhecida para algum fármaco
 Doença em curso ou crônica
 Anormalidades notadas
 Perguntas referentes a vários sistemas orgânicos
 Perguntas específicas dependendo da 
espécie/raça/idade 
 Alimentação (se está em jejum)
Exame Físico
 Atitude geral:
 Ativo
 Deprimido
 Prostrado
 Agressivo 
 Alterações físicas que possam limitar alguma técnica 
anestésica:
 Fraturas 
 Infecções cutâneas
 Temperatura corpórea
Exame Físico
 Sistema Cardiocirculatório:
 Coloração de mucosas aparentes
 Auscultação cardíaca (sopro ?)
 Grau de desidratação (perfusão tecidual):
 TPC
 Pulso 
 FC
 Elasticidade da pele
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Exame Físico
 Sistema Respiratório:
 Auscultação (estertores, sibilos ?)
 Coloração de mucosas aparentes (cianose)
 Qualidade ventilatória
 Integridade das vias respiratórias
Exames Complementares
 Hematócrito (Ht) e proteína plasmática total:
 Auxílio importante para fluidoterapia
 Ideal ser realizado em todos os animais submetidos à 
anestesia 
 Hemograma completo
 Glicose
Exames Complementares
 Uréia e Creatinina:
 Recomendado em animais idosos ou animais com 
sintomas sugestivos de uremia / doença renal (vômito, 
poliúria/ polidipsia anúria)
 Obstrução das vias urinárias
 Função hepática: 
 Recomendado em animais idosos ou com evidência de 
doença hepática (hipoproteinemia, edema/ascite, 
caquexia)
 ALT, FA (cães), GGT (gatos), albumina, bilirrubina, ...
Exames Complementares
 Raios X
 Eletrocardiograma
 Ecocardiograma
 Ultrassonografia
08/09/2016
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ASA DESCRIÇÃO EXEMPLOS
I Paciente hígido de 6 meses a 7 anos Castração 
II
Paciente hígido ( 10 anos) ou discreta alteração 
sistêmica
Castração ou leve desidratação
III Alteração sistêmica moderada ou idoso ou obeso Esplenectomias
IV Alteração sistêmica avançada ou obesidade mórbida Torção gástrica
V Moribundos com ou sem cirurgia Falência de órgãos
E Emergência
Autorização do proprietário
TERMO DE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO PARA 
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO
Eu ______________________________________________________,
identidade _________________, CPF: ____________________,
proprietário(a) ou responsável pelo animal ______________, da
raça _______________, declaro que fui esclarecida(a) de forma clara
e adequada sobre os riscos associados à técnica anestésica, estando,
assim, ciente dos mesmos; e venho através desta, autorizar a
administração de agentes anestésicos que sejam considerados
necessários, com o objetivo de criarem-se todas as condições ideais
para a realização do ato cirúrgico de __________, dando assim,
plenos poderes aos Médicos-Veterinários para fazê-lo com minha
permissão.
Preparo do animalpara anestesia
 Jejum:
 Desnecessário em neonatos: esvaziamento gástrico rápido, 
hipoglicemia em caso de jejum
 Cães e gatos adultos: 8 a 12 h (sólido), 2 a 4 h (hídrico)
 Equinos adultos: 12 h (sólido), 3 h (hídrico) 
 Bovinos adultos: 24 a 48 h (sólido), 12 a 24 h (hídrico)
 Peq. ruminantes: 24 (sólido), 12 h (hídrico)
Ficha anestésica
08/09/2016
8
Preparo do animal para anestesia
 Medicação pré anestésica
 Acesso vascular / cateterização

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