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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO ATUALIZADO

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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO
ENF ESP. LAYSE KELLE
FLUXO DO ATENDIMENTO
RECEBER O PACIENTE/CLIENTE E SUA FAMÍLIA
ACOMODAR O PACIENTE
REALIZAR EXAMES DE ROTINA E EXAMES DIAGNÓSTICOS INVASIVOS
E REALIZAR PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS SIMPLES OU DE ALTA COMPLEXIDADE
ÁREAS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Considerando-se a variedade das atividades desenvolvidas em um serviço de saúde, há necessidade de áreas específicas para o desenvolvimento de atividades administrativas e operacionais. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS
Em relação ao risco de transmissão de infecções com base nas atividades realizadas em cada local.
O objetivo da classificação das áreas dos serviços de saúde é orientar as complexidades.
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS
Os diferentes ambientes que compõem a planta física de um hospital podem ser classificados segundo o Ministério da Saúde portaria n° 930 de 27/08/92.
ÁREAS CRÍTICAS;
ÁREAS SEMICRÍTICAS
ÁREAS NÃO-CRÍTICAS
ÁREAS CRÍTICAS
São aquelas onde existe o risco aumentado de infecção, e realizam procedimentos de risco ou onde se encontram pacientes com seu sistema imunológico deprimido.
Ex: salas de operação, salas de parto, UTI, sala de hemodiálise, berçário de alto risco, laboratório de análises clínicas, banco de sangue, cozinha, lactário, e lavanderia.
ÁREAS SEMICRÍTICAS
São todas as áreas ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doença não infecciosa.
 Ex: enfermarias e apartamentos, ambulatórios, banheiros, posto de enfermagem, elevador e corredores.
ÁREAS NÃO-CRÍTICAS
São todas as áreas hospitalares não ocupadas por pacientes.
 Ex: escritório, depósitos, administração, setor pessoal.
LIMPEZA DA UNIDADE
É a limpeza de todo o mobiliário que compõe a unidade do paciente.
FINALIDADES:
Promover conforto, segurança e bem estar ao paciente;
 Remover Microorganismos;
Evitar infecção cruzada;
Manter a unidade com aspecto limpo e agradável;
CONCEITO
LIMPEZA: consiste na remoção das sujidades depositadas nas superfícies inanimadas utilizando-se meios mecânicos (fricção), físicos (temperatura) ou químicos (saneantes), em um determinado período de tempo.
TIPOS DE LIMPEZA
Concorrente ou diária: higienização diária de todas as áreas do hospital, com o objetivo da manutenção do asseio. Inclui:
Limpeza de piso, remoção de poeira do mobiliário e peitoril, limpeza completa do sanitário;
Limpeza de todo o mobiliário da unidade (bancadas, mesa, cadeira), realizada pela equipe da unidade (ou pela equipe da higienização, quando devidamente orientada).
FREQUÊNCIA DE LIMPEZA
CONCORRENTE
ÁREAS
FREQUÊNCIA
ÁREAS CRÍTICAS
3X DIA
ÁREAS NÃO-CRÍTICAS
1 X DIA
ÁREAS SEMI-CRÍTICAS
2 X DIA
TERMINAL
ÁREAS
FREQUÊNCIA
ÁREAS CRÍTICAS
SEMANAL
ÁREAS NÃO-CRÍTICAS
MENSAL
ÁREAS SEMI-CRÍTICAS
QUINZENAL
TIPOS DE LIMPEZA
Terminal: higienização completa das áreas do hospital e, às vezes, a desinfecção para a diminuição da sujidade e redução da população microbiana. 
É realizada de acordo com uma rotina pré-estabelecida, habitualmente, uma vez por semana ou quando necessário. 
PRÍCPIOS BÁSICOS
O ambiente em serviços de saúde tem sido foco de especial atenção para a minimização da disseminação de microrganismos.
Segundo Rutala (2004), as superfícies limpas e desinfetadas conseguem reduzir em cerca de 99% o número de microrganismos, enquanto as superfícies que foram apenas limpas os reduzem em 80%.
FATORES INTERFEREM NA CONTAMINAÇÃO
Mãos dos profissionais de saúde em contato com as superfícies.
ƒAusência da utilização de técnicas básicas pelos profissionais de saúde.
ƒManutenção de superfícies úmidas ou molhadas.
ƒManutenção de superfícies empoeiradas.
ƒCondições precárias de revestimentos.
ƒManutenção de matéria orgânica.
MEDIDAS PREVENTIVAS
evitar atividades que favoreçam o levantamento das partículas em suspensão;
não realizar a varredura seca nas áreas internas dos serviços de saúde; 
ƒas superfícies devem estar sempre limpas e secas;
remover rapidamente matéria orgânica das superfícies;
ƒisolar áreas em reformas ou em construção;
LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO COMO MEDIDAS PREVENTIVAS E CONTROLE DE INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA À SAÚDE. 
IRAS -MULTIFATORIAL
Relacionado ao Material
Relacionado à Equipe 
de Saúde
Relacionado ao Paciente
Relacionado ao Ambiente
PACIENTE –Procedimentos invasivos, doenças de base, fatores predisponentes, idade, peso, imunidade, microbiota, outros.
EQUIPE DE SAÚDE –Negligência, imprudência ou imperícia. Mãos dos profissionais como agentes de transmissão.
MATERIAL –Processamento inadequado ou indevido, (limpeza, desinfecção, esterilização, transporte, armazenamento).
AMBIENTE –Produtos inadequados, sobrevivência de microrganismos em matéria orgânica ressecada em temperatura ambiente em objetos inanimados.
AMBIENTE COMO FONTE DE CONTAMINAÇÃO
OBJETIVO
Preparar o ambiente para suas atividades, mantendo a ordem e conservando equipamentos e instalações.
Deverá contribuir para prevenir a deterioração de superfícies, objetos e materiais, promovendo conforto e segurança aos pacientes.
PRINCÍPIOS GERAIS
Proceder à frequente higienização das mãos.
ƒNão utilizar adornos (anéis, pulseiras, relógios, colares, piercing, brincos) durante o período de trabalho.
ƒManter os cabelos presos e arrumados e unhas limpas, aparadas e sem esmalte.
ƒOs profissionais do sexo masculino devem manter os cabelos curtos e barba feita.
PRINCÍPIOS GERAIS
O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI).
ƒO uso de desinfetantes ficam reservados apenas para as superfícies que contenham matéria orgânica ou indicação do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).
ƒTodos os produtos saneantes utilizados devem estar devidamente registrados ou notificados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
PRINCÍPIOS GERAIS
Para pacientes em isolamento de contato, recomenda-se exclusividade no kit de limpeza e desinfecção de superfícies. Utilizar, preferencialmente, pano de limpeza descartável.
A desinsetização periódica deve ser realizada de acordo com a necessidade de cada instituição.
EQUIPE
Todos têm responsabilidade frente ao corpo operacional, sendo assim, torna-se imprescindível a existência de profissionais qualificados.
Características como liderança, flexibilidade, pensamento estratégico, bom relacionamento, ética, imparcialidade, bom senso e honestidade são esperados de um líder
TRANSMISSÃO
VEÍCULO PRINCIPAL
?
Tão próxima quanto possível onde estiver ocorrendo o contato com 
o paciente ( alcance das mãos do profissional ). 
RDC 42 –25/10/2010 -Obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do País, e dá outras providências.
ARTIGOS HOSPITALARES 
ENFª ESP. LAYSE KELLE
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS SEGUNDO O RISCO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
ARTIGO CRÍTICO 
Artigos ou produtos utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele e em mucosas adjacentes, tecidos subepiteliais e sistema vascular, incluindo todos os materiais que estejam diretamente conectados com essas regiões.
Tecidoestéril-esterilização
ARTIGO SEMI-CRÍTICO:
 São os artigos ou produtos que entram em contato com tecidos íntegros colonizados.
Tecido colonizado–Desinfecção de alto nível
ARTIGO NÃO-CRÍTICO
São artigos ou produtos destinados ao contato com pele íntegra e mesmo aqueles que nem sequer entram em contato direto com o paciente.
Pele íntegra ou 
Contato direto: 
limpeza e/ou 
desinfecção de 
baixo nível.
LIMPEZA
DESINFECÇÃO
ESTERILIZAÇÃO
E.P.I. 
Finalidade: proporcionar segurança aos colaboradores.
Touca
Óculos
Máscara
Avental de manga longa
Luva de borracha de cano longo
Bota
LIMPEZA MANUAL
LIMPEZA AUTOMATIZADA
COMO EVITAMOS FALHAS NO PROCESSO DE LIMPEZA? 
APÓS O PROCESSO DE LIMPEZA 
Inspeção visual rigorosa do material; 
Uso de lupa;Jato de ar sob pressão contra superfície branca
DESINFECÇÃO
A desinfecção é posterior à limpeza e visa a destruição ou inativação de todos os microorganismos potencialmente patogênicos, principalmente na forma vegetativa, exceto os esporos bacterianos, existentes nos artigos que serão utilizados em seguida.
 
FATORES QUE INTERFEREM
IMERSÃO DO MATERIAL
UTILIZAÇÃO IMEDIATA 
CONFIGURAÇÃO, PH E DUREZA DA ÁGUA.
EXPOSIÇÃO DA EQUIPE
CARACTERÍSTICAS IDEAIS DO DESINFETANTE
Deve ser virucida, bactericida, tuberculicida, fungicida e esporicida;
Deve ser capaz de obter desinfecção de alto nível rapidamente
Deve produzir alterações insignificantes na aparência ou função (clareza ótica).
ALTA EFICÁCIA 
ATIVIDADE RÁPIDA 
COMPATIBILIDADE DO 
MATERIAL 
CARACTERÍSTICAS IDEAIS DO DESINFETANTE
Não deve apresentar risco à saúde do operador ou paciente, bem como ao meio ambiente;
Não deve ter nenhum tipo de odor, agradável ou desagradável;
Não deve causar manchas na pele, roupas ou superfícies dos ambientes.
ATÓXICO 
INODORO 
NÃO CAUSAR 
MANCHAS
CARACTERÍSTICAS IDEAIS DO DESINFETANTE
Deve ser capaz de suportar desafios consideráveis de material orgânico sem perder a eficácia;
Deve possibilitar a monitorização da concentração mínima eficaz através de um procedimento simples;
Deve possibilitar o uso com um treinamento simples.
RESISTENTE AO MATERIAL ORGÂNICO 
CAPACIDADE DE
 MONITORIZAÇÃO 
FÁCIL DE USAR
CARACTERÍSTICAS IDEAIS DO DESINFETANTE
Deve possibilitar o uso repetido por um período de tempo prolongado;
Deve possibilitar o armazenamento antes do uso por um período de tempo prolongado, sem perder a atividade;
Deve ter custo razoável por ciclo.
REUTILIZAÇÃO PROLONGADA
TEMPO LONGO DE 
ARMAZENAMENTO 
CUSTO 
FALHAS NOS PROCESSOS
CONSEQUÊNCIAS
INFECÇÃO pós procedimento. 
CONCEITOS CHAVES
Assepsia:
Antisepsia:
Limpeza:
Desinfecção:
Esterilização:
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS
_____Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2010.116 p.
www.anvisa.gov.br
Práticas Recomendadas SOBECC –5º edição –2009
Limpeza, Desinfecção e Esterilização de Artigos em Serviços de Saúde APECIH –2010

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