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Resumo - Direito Penal 1

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1° E 2° SEMESTRE - TEORIA DO CRIME – P1
Conceito Analítico
FATO TÍPICO + ANTIJURIDICO + CULPAVEL
-Conduta 
-Resultado
-Nexo Causal (confrontamento do caso com a norma jurídica, é adequação da ação com o CP, 
-Tipicidade se sua conduta esta enquadrada como crime).
•Elementos objetivos= descrição do tipo penal •Elementos subjetivos = dolo, culpa
Crime Consumado Começa e finaliza com o resultado desejado.
 Crime Tentado Começa e finaliza com o resultado desejado.
FATO TÍPICO (Tipicidade)
•Consumação e Tentativa – O agente consegue realizar todos os elementos do tipo penal. (Art.14 CP)
• Crime Formal: Descreve um resultado mas não necessariamente preciso ser produzido o resultado. Ex: Crime Contra a Honra.
Ex: Extorsão mediante sequestro (Art. 159 CP), Sequestrar pessoa com o fim de obter p/ si ou p/ outrem qualquer vantagem, como condição ou preço do resultado.
Para a doutrina este crime é formal, porque não depende da produção do resultado, o crime é consumado a partir da privatização de liberdade (sequestro). O pagamento é apenas exaurimento.
• Crime Material: Só se consuma com a produção do resultado. Ex: Homicídio.
• Crime de Mera Conduta: Invasão de domicilio (O tipo penal só descreve a conduta).
A consumação depende da descrição do tipo penal, e a consumação só se dá quando o crime atingir todos os elementos descritos no tipo penal.
• Tentativa – Art. 14, II CP. O sujeito não realiza todos os elementos do tipo penal por circunstâncias alheias à sua vontade. (ex: alarme despara, agente foge = só existe tentativa se iniciou a execução do crime). 
“Iter Criminis” É o percurso que o agente faz para realizar o Crime.
O agente planeja a execução do crime em regra Art. 31 CP
não pune. (Considera-se crime autônomo; punido pelo ato preparatório e não pela tentativa)
Art. 14, § único – Pena do Crime Tentado
 A tentativa é uma causa de diminuição da pena. O sujeito é punido com a pena do crime consumado diminuída em 1/3 à 2/3 da pena. (Juiz decide)
• Tentativa Perfeita – Faz tudo mas não atinge o resultado. (ex: atira várias vezes na vítima e vai embora achando que ela morreu, depois alguém descobre).
• Tentativa Imperfeita – Não consegue realizar todos os atos executórios necessários para a consumação do crime. (ex: começa a atirar vem alguém e tirar a arma dele).
O crime culposo não admite tentativa – Se o resultado não se produz, não é considerado, pois o crime culposo se produz quando não se toma cautela em alguma situação.
• Desistência Voluntaria: o agente desiste voluntariamente de prosseguir na execução.
 • Espontânea – Ideia do próprio individuo (pensa sozinho)
 • Voluntario – Não coação ex: você mata ou não mata (a pessoa decide o que quer fazer)
Ato impunível – agente responde pelos crimes autônomos que praticou até o momento.
• Arrependimento Eficaz – Art. 15, segunda parte.
O sujeito faz tudo que tinha que fazer para obter a consumação, mas se arrepende e age positivamente para impedir o resultado. Ex: se a vítima morre, responde pelo caso consumado, neste caso o juiz pode diminuir a pena como um estimulo.
Se a vítima sobrevive é arrependimento eficaz.
Desistência voluntária e arrependimento eficaz são excludentes de tipicidade
• Arrependimento posterior – Art. 16, CP.
 • Crimes sem violência ou grave ameaça 
 • Reparação do dano/Restituição da coisa – 
 •pessoal – ter sido realizada pelo autor do crime – • Completa – •Voluntaria 
 • Até o recebimento da denúncia ou queixa
 • Ato voluntario do agente
• Crime impossível – Art. 17 CP – é aquele que jamais/nunca será consumado.
Ineficácia absoluta do meio empregado; Ex: arma quebrada carregada.
Absoluta impropriedade do objeto usado; Ex: asfixio meu marido, realizo o ato. A perícia comprova que antes do ato ele já estava morto. 
• Crime Putativo – Só existe na cabeça do agente.
• Flagrante – o agente é flagrado enquanto pratica um crime.
Pode ser preparado ou esperado
Não há crime quando há preparação do flagrante pela polícia
• Flagrante preparado – Há punição - o agente por livre iniciativa pratica inicia a ação do crime, não obstante as forças policiais são avisadas e interveem evitando a consumação do ato criminal.
• Flagrante provocado – o crime ocorre pois fora provocado por um policial 
Não há punição •Crime impossível 
• Flagrante forjado – há punição para quem forjou.
ANTIJUDICIDADE / ILICITUDE
Contradição entre o fato praticado e o ordenamento jurídico. Se o fato é típico, existe uma presunção relativa de que ele seja antijurídico. (T. da indiciariedade)
Excludentes de antijuricidade: o direito prevê causas que excluem a antijuricidade do fato típico (causas excludentes da antijuricidade, causas excludentes da criminalidade, causas excludentes da ilicitude, eximentes ou descriminantes). 
O Fato típico não será antijurídico em casos em que há justificativa ou excludentes de antijuricidade, subdivididos em:
Legítima defesa: o fato é típico mas não antijurídico, a agressão sofrida deve ser iminente e atual para que haja uma reação válida de legítima defesa.
Estado de necessidade
Estrito cumprimento do dever legal- agir dentro dos limites que a lei estabelece, o fato será típico mas não antijurídico.
Exercício regular do direito- qualquer pessoa pode exercitar um direito subjetivo ou faculdade previsto na lei
São normas permissivas: excluem a antijuricidade por permitirem a pratica de um fato típico, permitem a realização de condutas dentro de um limite estabelecido - Conduta típica justificada. (Punição no excesso).
Estado de necessidade: previsto no artigo 24 do CP, colisão de bens jurídicos sendo um deles sacrificado em prol da preservação do outro. EX; Titanic, Furto Famélico (roubo pra comer).
Existência de perigo atual – Está acontecendo no momento em que a ação do sujeito deve ser realizada. Pode ser representada por uma conduta humana ou por um fato natural/natureza.
Direito Próprio ou alheio - Bem jurídico disponível= patrimônio, 
Bem jurídico indisponível= vida, não posso abrir mão da minha vida, integridade. Terceiros: não precisa de autorização do sujeito.
Não provocação voluntaria do perigo. (Perigo causado dolosamente impede alegação estado de necessidade). Ex: dirigindo em alta velocidade, atinge um carro para não atropelar o pedestre.
Inevitabilidade do perigo por outro meio - Só se justifica estado de necessidade se não houver outro meio de salvar o bem jurídico.
Inexigibilidade do sacrifício do bem ameaçada. -Bens jurídicos de igual valor. Ex: Mato alguém p/ salvar outro algum. –Destruição bem menor valor. Ex: quando destruo bem maior valor p/ salvar menor valor. (Não é estado de necessidade).
Elemento Subjetivo: Finalidade de salvar o bem do perigo. (Não basta só os elementos objetivos, preciso do elemento subjetivo).
Ausência de dever legal de enfrentar o perigo. Ex: bombeiros, policiais. (Não pode alegar estado de necessidade. Art. 13, § 2°, CP).
Estado de necessidade putativo: Quando o sujeito age pensando haver um perigo atual. O perigo só existiu em seu psicológico.
*Erro de tipo / erro sobre as descriminantes putativas. Ex: policial no zoológico.
Exclui dolo ou culpa 
ESPÉCIE DE ERRO DE PROIBIÇÃO - P2
a) DIRETO = O erro do agente recai sobre o conteúdo proibitivo de uma norma penal. Ex: do Holandês que vem para o Brasil com Maconha.
 Existência Limites
b) INDIRETO = Causa de justificação / Excludente da ilicitude (acreditar estar presente uma causa de justificação = Ex: marido mata mulher e alega legitima defesa da honra). Equivoco em relação aos limites da excludente. •Teoria extrema da culpabilidade.
c) MANDAMENTAL = Recai sobre crimes omissivos próprios e impróprios (crimes por omissão – dever legal).
• Desconhecimentode uma ordem
Ex: Alguém se afogando, vejo, mas penso que não devo fazer nada pois não conheço. 
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA
• Nas circunstancias de fato, era exigível o respeito ao direito? (Na situação concreta, eu poderia exigir que aquela pessoa deveria respeitar o direito?)
Ex: filho preso e pede para mãe levar droga porque ele está sendo ameaçado de morte. 
INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA (DIFERENTE) 
a) Coação moral irresistível (se resistível os dois responde) = Existência de uma grave ameaça que reduz liberdade da vontade do coagido. Coator = responsabilizado.
 Grave ameaça 
• Requisitos
1. Ameaça do Coator que o coagido não tem a obrigação de suportar.
Promessa de mal grave.
2. Inevitabilidade do perigo na situação em que se encontra o coagido. (Não tem como evitar)
3. Caráter irresistível da ameaça.
4. Presença de 3 papéis envolvidos Coator (Autor mediato do crime)
 Coagido Pode ser a mesma pessoa 
 Vítima 
5. nada no caderno, verificar com alguém.
• Promessa de um mal injusto e grave.
• Obediência hierárquica. (Uma ordem hierárquica cumprida ilegalmente, quem responde é o superior). Está sempre ligada a um subordinado que obedece um mandato ao superior hierárquico (funcionário público, Relação D. público), a ordem está no círculo das atribuições e na forma disciplinada em lei. Superior hierárquico responde pelo crime – como autor imediato. 
 Tem aparência de legalidade
REQUISITOS
1. Ordem não manifestamente ilegal – tem aparência de legalidade.
- Se a ordem é claramente ilegal, o subordinado não de fazer, se fizer, os dois responde (concurso de pessoas).
2. Ordem advinda da autoridade competente.
 – A ordem competente deve vir do superior hierárquico
3. Relação de D. público.
4. Três pessoas, pelo menos.
- Mandante, executor, vítima etc.
5. Cumprimento estrito da ordem.
- A ordem deve ser cumprida dentro do estrito cumprimento da ordem. Ex: Se a ordem foi “prender” e ele dá uns tapas também.
CONCURSO DE PESSOAS
• Crimes unissubjetivos (concurso eventual) = podem ser praticados por só uma pessoa.
• Crimes plurissubjetivos = Só podem ser praticados por duas ou mais pessoas. Ex: art. 137, CP. (concurso necessário).
CONCURSO EVENTUAL EX: Roubo ao banco, divisão de tarefas. Algumas condutas estão descritas no cód. Penal e outras não. Concurso eventual será fictício para criar a tipicidade que no caso não existe no caso do agente que está segurando a arma ou o que está no carro esperando. 
- Consciente e voluntaria participação de 2 ou mais pessoas na mesma infração penal.
DÚVIDAS.
Qual o crime praticado por cada um dos envolvidos?
RESPOSTA.
Teoria Pluralística: Cada um dos envolvidos responde pelo crime autônomo que praticou.
Teoria Dualística: Atividade Principal (a) Atividade Secundaria (b)
Teoria Monística / Unitária (EM REGRA). Único Crime – todos que participaram do mesmo crime.
EXCEÇÕES PLURALISTICAS
Ex: Gestante – art. 124, CP. Consentimento com aborto. PENA: detenção de 1 a 3 anos.
Médico que realizou o aborto: art. 126, CP. Provocar aborto com consentimento da gestante. PENA: reclusão de 1 a 4 anos. (Conduta mais grave pois compromete a integridade física da gestante e a vida do feto).
Ex: Cód. 235, CP – Bigamia – Casado e casar de novo – reclusão de 2 a 6 anos.
Solteiro que casa com alguém casado – art. 235, § 1° - 1 a 3 anos detenção, reclusão.
Como deve ser valorada a conduta de cada indivíduo? 
 Resposta
Todos respondem pelo mesmo crime e da mesma forma
Sujeitos principais e sujeitos secundários 
Autor/condutores Sist. Diferenciador Partícipe
Todos respondem pelo mesmo crime, mas não da mesma forma.
Ex: do banco
O que pegou o dinheiro (autor)
O que estava com a arma (autor) Coautor
O que estava no carro (partícipe)
Todos vão responder pelo mesmo crime, porem o que está no carro contrairá pena menor.
CONCURSO EVENTUAL DE PESSOAS
Requisitos
Pluralidade de participantes e condutas (2 ou mais pessoas)
Relevância causal de cada conduta, ação dos indivíduos deve ter relevância casual (facilitou, estimulou).
CONCURSO DE PESSOAS X QUADRILHA OU BANDO
Meramente eventual associação criminosa
Uma vez reclusão 1 a 3 anos
Não significa que quer várias vezes
 Praticar várias vezes.
 (Pode ser punido a partir dos atos preparatórios)
Vinculo subjetivo entre os participantes – Consciência e vontade de participar de obra comum. Ex: não precisa ter contrato ou algo do tipo, apenas o fato de ter a consciência e a vontade de praticar o crime.
Identidade / unidade da infração penal – Prática de um crime comum. Ex: todos os envolvidos querem praticar o mesmo crime e colaboram para a prática do tipo penal.
Existência de fato punível – Deve constar no ordenamento jurídico. 
Autor / coautores Princípio da acessoriedade
 X da
Partícipe (sempre menos grave) participação
A conduta do partícipe é sempre menos grave, menos importante.
Art. 29, § 1° = participação de menor importância – a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3
AUTORIA / PARTICIPAÇÃO
Teorias:
Conceito extensivo de autor – objetivamente não há diferença entre autores e partícipes. A diferença é subjetiva “ animus ductores” – vontade de ser autor.
 “animus solli – vontade de ser partícipe.
Conceito restritivo de autor – Autores e partícipes praticam condutas diferentes = (diferente) objetiva. Formal (a)
 Material (b)
Teoria objetiva – formal = Núcleo (verbo) do tipo penal
Teoria objetiva – material = autor maior (relevância causal) contribuição para o resultado. Crimes sem resultado? Ameaça.
Conceito intermediário de autor: teoria do domínio do fato. Teoria adotada no brasil. = autor é quem domina. 
1939 – Hans Welzel = objetivo e subjetivo
Conduta (diferente) autor é quem tem domínio do fato. Ex: quem bola/manda o crime é o autor, quem executa é coautor porque também tem domínio do fato, partícipe é quem não tem domínio do fato.
Autoria Direta: É o autor que pratica o crime pessoalmente (é o executor). Ora idealiza a ação criminosa (autor intelectual).
Autoria Indireta / mediata: é o que se vale de uma outra pessoa para praticar o crime em seu lugar.
5 casos de autoria mediata: 
1° Inimputabilidade do executor por menoridade penal, embriaguez ou doença mental.
2° Coação moral irresistível.
3° Obediência hierárquica
4° Erro de tipo (escusável) provocado por terceiro.
5° Erro de proibição escusável, provocado por terceiro. (Autor mediato)
COAUTORIA
Autoria – 2 ou mais pessoas – domínio do fato
Autoria que divide entre 2 ou mais pessoas – Ex: Roubo = um aponta a arma e outro pega o dinheiro.
Um casal decide estuprar a vizinha, a esposa segura a moça e o marido pratica o ato sexual. – Coautoria, pois os dois realiza papeis principais, parece que o ato do marido é pior, mas o estupro não aconteceria se a esposa não segurasse a moça.
PARTICIPAÇÃO
*Partícipe = participa da ação criminosa, mas não tem o domínio do fato.
- Pratica uma conduta meramente acessória.- Realiza uma atividade secundaria.
- Que contribui, estimula ou favorece a execução do crime.
Na maioria das vezes não realiza uma conduta descrita no tipo penal, mas colabora para que o crime aconteça. (Todos respondem pelo crime no concurso de pessoas).
 Moral – Colaboração no campo das ideias.
Participação 
 Material – Colaboração ações ou omissões concretas.
Moral induzimento – “dar a ideia criminosa”
 Instigação – Reforçar a ideia pré-existente. Ex: A pessoa já pensa em matar alguém e eu reforça a ideia.
Material = Atos preparatórios / Executórios. Ex: Quero matar alguém, você me empresta a arma? Sim! Esse cara contribuiu com a arma para a execução.
CONCURSO DE PESSOAS EM CRIME CULPOSO?
- Para o direito alemão, não há concurso de pessoas;
No exemplo do taxista que eu pedi para correr, cada um responde sozinho pelo crime que praticou.
- Para o direito espanhol: admite-se o concurso e é um autor
 É um partícipe
- Para o direito BRASILEIRO: admite-se concurso e ambos são coautores do crime.
CONCURSO EM CRIMES OMISSIVOS
• Próprios = É possível o reconhecimento de concurso. 
Ex: Não faz o que o código diz. 
Omissão de socorro = 2 pessoas voltando do almoço e não presta socorro ao senhor q se acidentou. As 2 são coautoras pois as duas tinha dever de agir.
Médico = alguém pede para ele não comunicar a doença do paciente, porque ele vai sofrer muito com a notícia etc. Médico – autor (o médico tem o dever de comunicar o paciente)
 “alguém” – partícipe
NÃO CONFUNDIR
DIFERENTE DE PARTICIPAÇÃO – POR OMISSÃO – EM CRIME COMISSIVO (Crime, Ação, mas pode ser por omissão. O sujeito que deixa de trancar a porta para o outro entrar e roubar, ele tem o dever de trancar, mas se omitiu).
• Impróprios = Há concurso de pessoas. (Quem comete é o garantidor). Ex: O pai deixa de alimentar seu filho – AUTOR
Eu dei a ideia – coautor.
São comissivos, mas os garantidores pode praticar por omissão.
Ação ou Omissão
Crimes comissivos Crimes omissivos próprio
 Impróprio
AUTORIA COLATERAL
2 ou mais pessoas ignorando a ação uma da outra, realizam condutas convergentes objetivando executar uma mesma infração penal.
MULTIDÃO DELINQUENTE (ARRASTÃO) – exemplo de concurso de pessoas.
• “O líder” vai ter sua pena agravada.
• Sob influência = Terá a pena atenuada.
•Participação impunível – art. 31, CP, Não posso punir um partícipe que não houve se quer início de execução.
• Punibilidade no concurso de pessoas - participação de menor importância = art. 29, §1º, CP. Ex; sempre de menor importância, mas pode ser ainda de menor importâncias. Vou saber no caso concreto.
*Se é concurso de pessoas, todos respondem pelo mesmo crime.
Colaborando muito pouco a pena diminui de 1/6 a 1/3.
• Cooperação dolosamente distinta (diário subjetivo de condutas. Ex: decide praticar roubo em uma casa, chega lá e decidi estuprar a dona da casa. Concordou com a pratica de um crime, quando na verdade se praticou outro. *Responde roubo por concurso, estupro responde só quem praticou.
A – Lesão, B – Homicídio (combinam de praticar lesão corporal, “B” pratica homicídio)
 (Quando é previsível q se resulte em morte, a pena aumenta até ½).
COMUNICABILIDADE DAS CIRCUNSTANCIAS, ELEMENTARES E CONDIÇÕES PESSOAIS.
Elementar = dados que integram a definição do crime, sem os quais o crime não existiria ou seria outro. Seja objetivo ou subjetivo. Ex: Estado puerperal, infanticídio.
Ex: Roubo, se tiro a violência e grave ameaça, é furto.
 COMUNICABILIDADE DAS CIRCUNSTANCIAS, CONDIÇÕES e ELEMENTARES DO CRIME
Art. 30, CP.
- Elementares = tudo aquilo que é essencial ao crime se eu tirar essa parte do tipo penal ele deixa de existir.
- Circunstancias = Dados acessórios que circundam um fato principal. Tornaram crime mais ou menos grave.
Objetivas – Geral (matar por asfixia) Subjetivas – Motivo fútil, motivo relevante valor moral.
- Condições Pessoais –Se referem as relações que o indivíduo estabelece com o mundo exterior e com as outras pessoas ou coisas. Elas referem-se ao agente e não ao fato. Ex: reincidência.
REGRAS DE COMUNICAÇÃO
Circunstancias subjetivas e condições de caráter pessoal não se comunicam ao coautor e partícipe, por expressa determinação legal.
Circunstancias objetivas comunicam-se aos coautores e partícipes que tenham tomado conhecimento dela.
Elementares – subjetivas ou objetivas – comunicam-se entre partícipes e coautores, desde que tinham tomado conhecimento delas.
Ex: Subtraio um obj. de uma repartição pública, junto com meu amigo que é funcionário público. Se o funcionário público é elementar = os dois vai responder como funcionário público.
Ex: A mãe em estado puerperal (elementar) = pede ajuda do pai art. 123, CP. Pena detenção 2 a 6 anos.
ESTADO PUERPERAL por ser elementar o pai responde por infanticídio.

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