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Distrofias na Infância
Monitora: Camila Alencar
“Gama de condições patológicas, com deficiência simultânea de proteínas e calorias, em proporções variáveis que acometem crianças de pouca idade e comumente associadas com infecções.” (OMS).
Fatores de risco para desnutrição:
- Baixo salário (áreas urbanas);
- Influencia do ambiente, acesso 	aos serviços de saúde, são determinantes de risco no processo de adoecer e morrer;
- Fatores culturais: Escolaridade dos pais ou responsáveis;
- Tamanho da família;
- Vínculo mãe-filho
DESNUTRIÇÃO PROTEICO ENERGÉTICA
DPE Leve = Falência do crescimento (peso/altura)
DPE Grave = Kwashiorkor ou Marasmo
Kwashiorkor (Pré-escolar) – Aspectos clínicos:
- Edema distal
- Fáscieis de lua cheia
- Lesões de pele (xerose) e cabelos (Ver imagem ao lado)
- Esteatose hepática
- Diarréia
- Apatia
- Anorexia
- Tórax magro
- Hipoalbuminemia: Sintetizada exclusivamente pelo fígado, relacionada com a desidratação, desnutrição.
- Hipopotassemia
- Oferta calórica adequada
- Comum nos 2 ou 3 anos
DESNUTRIÇÃO CALORICA
Marasmo (Menor de 01 ano) – Aspectos clínicos:
- Dieta pobre em carboidratos
- Relacionado ao desmame
- Desaparecimento do tecido subcutâneo
- Turgor diminuído
- Mais frequente no lactente: aspecto faminto
- Fácieis senil 
- Olhar vivo
- Turgor diminuído (Elasticidade da pele)
- Anorexia e prostação, emagrecimento intenso
TRATAMENTO: 
Protocolo da OMS para tratamento do desnutrido grave
- Hospitalização até estabilização da criança (após 2 a 7 dias)
- Permanecer em unidade específica:
- Monitoramento frequente
- Profissionais habilitados (preconceito clínico)
- Suprimento de equipamentos, drogas e alimentos
- Tratar e prevenir hipoglicemia
- Tratar e prevenir hipotermia (canguru)
- Correção do desequilíbrio eletrolítico
Seguimento ambulatorial:
- Aumentar a oferta de calorias (150cal) e proteínas (3g)
>>> Valorizar costumes locais, condições econômicas, alternativas alimentares <<<
- Observar número e intervalos das refeições 
- Investigar formas e preparos de alimentos, acrescentar óleo vegetal (01 colher de chá 3x por semana nas refeições salgadas)
OBESIDADE NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE
Acúmulo de tecido gorduroso localizado ou generalizado produzido por desequilíbrio nutricional associado ou não a distúrbios genéticos e ou endocrinometabólico
FISIOPATOLOGIA NA OBESIDADE: 
Fatores genéticos, ambientais, comportamentais
FATORES DE RISCO: Obesidade dos pais, sedentarismo, peso ao nascer, aleitamento materno, menarca menor que 11 anos, grau de instrução dos pais ou responsável
DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO: Peso, Estatura, Prega Cutânea, Circunferência Abdominal, Índice de Massa Corporal (IMC)
O diagnóstico de obesidade também é um diagnóstico comportamental!!!
DESNUTRIÇÃO GRAVE - Bases Fisiopatológicas:
Alterações gastrointestinais, com baixa produção de:
- Ácido gástrico (O suco gástrico é formado basicamente por água, ácido clorídrico e enzimas digestivas);
- Diminuição da motilidade intestinal:
- Baixa absorção de nutrientes 
- Secreção de enzimas digestivas (pâncreas atrofiado): Amilase, lipase e lactase
Para lembrar: O pâncreas produz o suco pancreático que age no processo digestivo, pois possui enzimas digestivas. Esta glândula também é responsável pela produção de hormônios como, por exemplo, insulina e glucagon.
Sistema cardiovascular, com diminuição de:
- Débito cardíaco (volume de sangue bombeado pelo coração em 01 minuto) e do volume respiratório 
- Pressão sanguínea baixa 
- Tempo de circulação reduzido
- Diminuição da perfusão renal
Sistema hepático, com diminuição da:
- Síntese de proteínas
- Secreção de bile
- Capacidade para metabolizar e excretar toxinas
- Gliconeogênese reduzida – hipoglicemia
Sistema geniturinário, com diminuição de:
- Filtração glomerular
- Capacidade renal de excretar excessos de ácidos e sobrecarga de água
- Excreção de sódio
- Comum infecção urinária

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