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ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA(Garantia da Qualidade II) CONTROLE DE QUALIDADE DE MATÉRIAS-PRIMAS 1) Verificação das características organolépticas (SÓLIDOS) A) Aspecto a) Retirar uma quantidade pequena da amostra e transferir para vidro de relógio, formando uma camada fina de material; b) Observar, a olho nu e com auxílio de lupa, o conteúdo do vidro de relógio, contra fundo claro e escuro, sob fonte de luz clara, quanto à: - cristalinidade do pó: amorfo ou cristalino; - cor do pó; - tamanho dos cristais, se houver. B) Presença de impurezas a) Ainda mantendo a amostra no vidro de relógio, observar a homogeneidade da amostra, verificando a ocorrência de impurezas, partículas ou pós de coloração diferente da amostra, presença de material estranho (pedras, fiapos, plumas, penas, insetos ou partes de insetos etc.). C) Odor a) Tomar o frasco que contém a amostra, retirar a tampa e, com a mão, trazer o ar (próximo à boca do frasco) em direção ao nariz; b) Identificar subjetivamente o odor. D) Higroscopicidade a) Transferir parte da amostra para um papel manteiga, forçando levemente a mesma contra o papel. b) Observar se o pó mancha ou gruda no papel, o que é sinal de higroscopicidade; c) Deixar a amostra por 30 minutos em contato com o ambiente e observar se o pó muda seu aspecto original, tornando-se mais úmido, também sinal de higroscopicidade. 2) Determinação de ponto de fusão A) Triturar a amostra em gral (com auxílio do pistilo) até reduzi-la a um pó fino. Transferir a amostra para cápsula de porcelana. B) Com auxílio de Bico de Bunsen, fechar uma das extremidades do tubo capilar. Carregar 3 tubos capilares fechados com quantidade suficiente da amostra para formar uma coluna de 2,5 a 3,5 mm de altura, compactar batendo suavemente o tubo capilar sobre uma superfície sólida. C) Inserir os três tubos capilares ao mesmo tempo no equipamento. Anotar a temperatura da amostra no momento em que esta começa a se movimentar, se dissolver ou quando surgirem gotículas na parede do capilar (temperatura inicial de fusão). Anotar a temperatura no momento em que a amostra apresenta-se completamente fundida (temperatura final de fusão ou ponto de fusão). Calcular as médias dos resultados obtidos para a temperatura inicial e final de fusão. 3) Determinação da solubilidade a) Colocar uma folha de Papel de Pesagem sobre a balança analítica limpa. Tarar a balança. b) Colocar a quantidade de amostra a ser pesada. Descrição Partes de solvente para uma parte de soluto Muito Solúvel Menos de uma parte Livremente Solúvel De 1 a 10 partes Solúvel De 10 a 30 partes Fracamente ou Levemente Solúvel De 100 a 1000 partes Muito pouco solúvel De 1000 a 10000 partes Praticamente Insolúvel ou Insolúvel 10000 partes ou mais * Interpretação da tabela: utilizar sempre o volume maior do solvente especificado na tabela. Por exemplo: se a substância for livremente solúvel fazer a proporção 1:10 (1g do soluto para 10 mL do solvente; ou se a quantidade de matéria prima for pouca: 0,1g do soluto para 1mL do solvente). Já se a substancia for solúvel fazer a proporção 1:30. c) Passar a quantidade pesada para o tubo de ensaio e, com auxilio de uma proveta, completar com o volume de solvente; d) Agitar a solução em agitador de tubos ou com uma bagueta. e) Retirar o tubo do agitador e avaliar o resultado, considerar o resultado quando não restar resíduo do soluto após a agitação. 4) Determinação da densidade (SE NÃO TIVER FAREMOS NA PROVETA) a) Tarar o densímetro. Girar os polígonos alinhando o furo de um polígono com o furo do disco. b) Colocar o pó que deseja medir dentro do furo. Bater delicadamente o densímetro sobre a bancada para compactar o pó. c) Girar o polígono desalinhando do furo do disco e retirar o excesso que sobrou dentro do furo. d) Pesar agora o densímetro. O peso registrado na balança é a densidade aparente do pó. e) Calcule a densidade utilizando a proveta. 5) Determinação de pH a) Preparar a solução da amostra em água destilada (10%) ou solvente indicado na especificação do item (com o auxílio de vórtex se necessário). b) Transferir a solução-teste para um cálice ou béquer adequados, em volume suficiente para cobrir a película de leitura (porção abaulada do eletrodo). c) Mergulhar o sensor de temperatura na solução-teste; d) Mergulhar a ponta do eletrodo na solução-teste, com cuidado para não bater o eletrodo no fundo da vidraria. e) Aguardar alguns segundos para a estabilização da leitura. LÍQUIDOS A) Aspecto a) Transferir parte da amostra da matéria-prima para um tubo de ensaio totalmente transparente e observar, sob fonte de luz clara: - cor do líquido; - presença de impurezas: pontos escuros ou claros, precipitações, etc.; - limpidez do líquido; - viscosidade ou fluidez do líquido: imprimir movimentação ao líquido no interior do tubo e classificá-lo de acordo com os padrões (exemplos) abaixo: Padrão Característica Água destilada Fluido Propilenoglicol Pouco viscoso Glicerina Medianamente viscoso Base Perolada Muito viscoso B) Odor a) Tomar o frasco que contém a amostra, retirar a tampa e, com a mão, trazer o ar (próximo à boca do frasco) em direção ao nariz; b) Identificar subjetivamente o odor. C) Densidade de líquidos a) Pesar o Picnômetro limpo e seco. b) Encher o Picnômetro com a amostra, limpar o excesso de líquido na parte externa do picnômetro; pesar e anotar o resultado. c) Encher o picnômetro com água destilada, remover o excesso de líquido na parte externa, pesar e anotar o resultado. Calcular a densidade relativa conforme a fórmula: D = (Pic + Am) – Pic (Pic + H20) – Pic SEMI-SÓLIDOS A) Aspecto a) Retirar uma quantidade pequena da amostra e transferir para vidro de relógio, formando uma camada fina de material. b) Observar, a olho nu e com auxílio de lupa, o conteúdo do vidro de relógio, contra fundo claro e escuro, sob fonte de luz clara, quanto a homogeneidade da amostra e presença de impurezas macroscópicas. B) Odor a) Tomar o frasco que contém a amostra, retirar a tampa e, com a mão, trazer o ar (próximo à boca do frasco) em direção ao nariz; b) Identificar subjetivamente o odor.
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