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NT e Fisiologia do Sistema Muscular

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Fisiologia Humana (prova 2) 
 Neurotransmissorres 
O NT é uma substancia formada e liberada por um neurônio na sinapse a afeta 
especificamente outro neurônio ou órgão efetor. 
Existem muitas substancias que agem como NT e também como hormônios. 
 Critérios para que uma substância seja um NT: 
- Sintetizado ou formado no neurônio; 
- Ser liberado na célula pré-sináptica e agir na célula pós-sináptica; 
- Quando administrado de forma exógena deve possuir a mesma ação da forma 
endógena; 
- Deve haver um mecanismo específico para sua remoção do sítio de ação. 
 Classes de NT 
1) Moléculas pequenas ou de baixo peso molecular: 
- Aminoácidos: Glutamato, glicina, aspartato, ácido y-amino-butírico; 
- Aminas: Ach, Adrenalina, DA, histamina, NA ou NE, serotonina; 
- Purinas: Adenosina, ATP. 
(Adrenalina, dopamina e noradrenalina são chamadas de CATECOLAMINAS, pois 
tem grupos catecol) 
2) Neuropeptídeos ou Peptídeos neuroativos: 
- São o maior grupo (mais de 50), algumas delas também agem como hormônios; 
(Gastrinas, hormônios da neuro-hipófise, insulina, opióides, secretinas, 
somatostatinas, traquicininas) 
3) Gases 
- NO, CO 
 Mecanismos de remoção: 
1) Difusão: um NT se difunde no líquido intersticial para longe da fenda sináptica. Esse 
é um dos mecanismos que remove parte de todos os NT; 
2) Recaptação: Proteínas transportadoras colocam o NT – ou parte dele – de volta na 
célula pré-sináptica. É o mecanismo mais comum; 
3) Degradação enzimática: enzimas degradam os NT. 
Ex: acetilcolisneterase (degrada acetilcolina) 
Monoaminooxidaze e C-O-M-T (catecolamina) 
 
 Receptores para NT 
Reconhecem um NT específico e ativam outras moléculas efetoras. 
 Tipos: 
1) Ionotrópicos: esses receptores controlam diretamente um canal iônico; 
- Abre: aumenta condutância ao íon; 
- Evento rápido (apenas abre e fecha o canal). 
 Tipos de receptores ionotrópicos: 
1.1) Nicotinico de Ach; GABA(A); Glicina; Serotonina; 
1.2) Receptores de Glutamato: NMDA: permeável à K+, Na+, Ca+ 
 Não NMDA: permeável à Na+ e K+ 
2) Metabotrópicos: controlam indiretamente canais iônicos, precisa acionar outras 
substâncias até abrir o canal. Geralmente sua ação é realizada através de segundos 
mensageiros; 
Evento lento: diminui a condutância (pode fechar canais iônicos) 
Glu e Asp: 
EXCITATÓRIOS 
Gaba e Gli: 
INIBITÓRIOS 
Victoria Z. Brondani – Turma 95/Odontologia 
 Tipos de receptores metabotrópicos: 
2.1) acoplados a proteína G: 
2.1.1) diretamente nos canais iônicos: 
- Muscarínico de Ach; GABA(A) 
2.1.2) formação de 2º mensageiro (induz a formação): 
- AMPC; fosfoinositol; ácido araquidônico 
2.2) tipo tirosina-cinase 
 - Quando o NT se liga a este receptor, ativa sua ação cinase e fosforila a si 
próprio ou outras proteínas do citoplasma nos resíduos tirosina. 
Ex: receptor para T3 e T4 
 
 Segundos mensageiros 
Substancia formada no citoplasma em respota a interação de um mensageiro químico 
extracelular e seu receptor. Tem a função de modificar proteínas específicas intracelulares. 
 Vias de formação: 
1) Cálcio 
2) Gases: NO, CO 
3) Tirosina-cinase 
4) GMPc 
5) Proteína G 
 Via da proteína G 
 
 
 Fisiologia do Sistema Muscular 
CARACTERÍSTICAS MÚSCULO 
ESQUELÉTICO 
MÚSCULO 
CARDDÍACO 
MÚSCULO LISO 
Histológicas Estriado Estriado Sem estrias 
Velocidade de 
contração 
Rápida Intermediária Lenta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fisiologia do músculo esquelético 
No músculo, a membrana da célula chama-se sarcolema, o retículo endoplasmático 
chama-se sarcoplasmático, a célula é formada por túbulos T (transversos). Possuem 
grande número de proteínas contráteis, dispostas em filamentos denominados miofibrilas. 
Possuem grande número de proteínas contráteis, dispostas em filamentos denominados 
miofibrilas. 
 Filamento grosso: formado pela miosina e por outras proteínas que sustentam o 
filamento; 
 Filamento fino: formado por actina, tropomiosina e troponina (TIC – tropomiosina, 
actina e cálcio) e por proteínas de sustentação 
 
 
 Sarcomêro: é a unidade funcional do músculo estriado; 
Proteínas dos 
filamentos 
Aquitina, miosina, 
tropomiosina, 
troponina 
Aquitina, miosina, 
tropomiosina 
Aquitina, miosina, 
tropomiosina, 
dismina e 
calmodulina 
Controle nervoso Voluntário: 
motoneurônio α 
Involuntário: SN 
autônomo 
Involuntário: SN 
autônomo 
Morfológica Fibras longas, 
cilíndricas e 
multinucleadas 
Fibras curtas, 
ramificadas e 
mononucleadas 
Fibras pequenas, 
fusiformes e 
mononucleadas 
Estruturas internas Com túbulos T e 
retículos 
sarcoplasmáticos 
Com túbulos T e 
retículos 
sarcoplasmáticos 
Sem túbulos T, 
retículo 
sarcoplasmático 
ausente ou 
reduzido 
Fonte de cálcio Intracelular 
(retículo 
sarcoplasmático) 
Extra e 
intracelular 
(retículo 
sarcoplasmático) 
Extra e 
intracelular 
(retículo 
sarcoplasmático) 
Atuação de 
hormônios 
Não Sim Sim 
 Miosina: cabeça ATPásica (quebra moléculas de ATP); 
 Tropomiosina: quebra 7 monomêros de actina; 
 Actina: filamento fino, possui sítio de ligação para ponte cruzada; 
 Ponte cruzada: cabeça e braço lateral da miosina; 
 Cálcio: aciona o mecanismo de contração, a troponina liga-se a ele e libera o sítio de 
ligação com a ponte cruzada. 
 
 Acoplamento excitação-contração 
 
 Contração muscular: 
- Teoria de Huxley: deslizamento de filamentos (“catraca”); 
- Mecanismo de contração muscular chama-se sítio; 
- O que faz o cálcio voltar para o retículo é a bomba de Ca+; 
- O ATP desliga a ponte cruzada; 
- No músculo nem todas as pontes cruzadas funcionam ao mesmo tempo. 
 Funções do ATP na contração 
- Fornecer energia para o movimento da ponte cruzada; 
- Desligar a ponte cruzada da actina; 
- Fornecer energia para as bombas de Ca+ recaptar Ca+. 
 
 Unidade Motora 
É formada por um neurônio motor e as fibras musculares ligadas a ele. 
 
 
 
Quando o músculo está relaxado, a tropomiosina cobre o sítio de ligação com a ponte 
cruzada, quando o músculo se contrai a troponina retira a tropomiosina do sítio de 
ligação com a ponte cruzada. 
Período latente: sarcolema e túbulo T despolarizam 
 
 
 
 
 
- Abalo muscular: registro de uma contração muscular em resposta a um estímulo elétrico; 
- Tônus muscular: contração muscular basal e constante que se opõem ao estiramento provocado 
pela força da gravidade. É mantido por estimulação constante e espontânea oriundo da medula 
espinal e tronco cerebral 
 Tipos de unidades motoras 
 Grande e rápida Pequena e lenta 
Neurônio - Diâmetro grande 
- Condução muito rápida 
- Baixa excitabilidade 
(limiar alto) 
- Diâmetro pequeno 
- Condução rápida 
- Alta excitabilidade (limiar 
baixo) 
Músculo - Muitas fibras brancas 
(tipo IIB) 
- Grande diâmetro 
- Muita força 
- Contração rápida 
- Fadiga rápido 
- São recrutadas somente 
em contrações muito 
potentes 
- Diâmetro médio 
- Pouca força 
- Contração moderada 
- Fadiga pouco 
- É recrutada primeiro e 
está frequentemente ativa 
 Unidades motoras pequenas são utilizadas para movimentos precisos, já as 
grandes para movimentos grossos que necessitam de força 
 
 Fontes de ATP no músculo 
O músculo possui 3 fontes de ATP (por ordem de utilização): 
1. Creatina fosfato: 1 ATP 
2. Glicólise anaeróbica: 2 ATP 
3. Fosforilação oxidativa: 36 ATP 
 
 Tipos de fibras Musculares Esqueléticas 
 
 Tipo I (vermelha, 
oxidativa, lenta, 
resistente à fadiga) 
Tipo II 
Amamíferos 
(vermelha, oxidativa, 
glicolítica, rápida e 
resistente à fadiga) 
Tipo IIIB (branca, 
glicolítica, rápida, 
fadigável) 
Atividade da 
miosinaLENTA RÁPIDA RÁPIDA 
Diâmetro MÉDIO PEQUENO GRANDE 
Capacidade 
oxidativa: 
mitocôndrias, 
capilares e 
mioglobina 
 
 
ALTA 
 
 
MUITO ALTA 
 
 
BAIXA 
Capacidade 
glicolítica 
MODERADA ALTA ALTA 
- A quantidade de fibras determinada o tipo do músculo; 
- A velocidade da contração depende do tipo de fibra e do tipo de contração; 
- A volta do Ca+ para o terminal sarcoplasmático, decréscimo das pontes cruzadas 
determinam o relaxamento do músculo. 
 Somação temporal de dois estímulos 
O segundo estímulo libera mais Ca+, que se soma ao Ca+ do primeiro estímulo, assim, 
a segunda contração é mais forte. 
 Somação de estímulos múltiplos 
 
 
 
 
 Fatores que alteram a força de contração 
1. Frequência de estimulação: à medida que aumenta a frequência, aumenta a força de 
contração, mas não indefinidamente. 
 Efeito escada: segunda contração maior que a primeira, o músculo ainda relaxado; 
 Somação de abalos: as contrações somam-se, o músculo não relaxa mais; 
 Tétano: contração sustentada ao músculo em resposta a alta frequência de 
estímulos. Divido em duas fases: 
 Tétano incompleto ou imperfeito: é possível diferenciar os abalos; 
 Tétano completo ou perfeito: não é possível diferencias os abalos; 
 Fadiga: ocorre quando o músculo não contrai mais e apenas relaxa em resposta a 
alta frequência de estímulos 
 Causas da fadiga: 
a) curto prazo: acúmulo de K+ no líquido extracelular; acúmulo de ácido lático 
no líquido intracelular (actina e miosina perdem afinidade); acúmulo de ADP 
e fosfato; 
b) longo prazo: diminuição do glicogênio muscular e diminuição do NT na placa 
motora. 
2. Número de unidades motoras recrutadas: determinada pelo aumento da intensidade do 
estímulo; 
3. Grau inicial de estiramento 
- Relação comprimento-tensão 
 
 
 Contratura Muscular 
Contração sustentada do músculo, sem estímulo elétrico. 
Ex: torcicolo 
 Causas da contratura: 
- Falta de ATP; (para desligar a miosina da actina) 
- Sobrecarga de Ca+ intracelular (pois não tem ATP para a bomba Ca+) 
(“Rigor Mortis”: contração muscular na célula morta) 
 
Somação temporal: NO 
NEURÔNIO 
Somação de abalos: NO 
MÚSCULO 
- entre A e B, contraído, 
filamentos finos se sobrepõem 
- entre B e C, comprimento 
ótimo, maior número de pontes 
cruzadas em contato com o 
filamento fino 
- entre C e D, músculo estirado, 
menor número de pontes 
 Tipos de contração no M.esquelético 
1. Isométrica: 
- O músculo contrai, exerce força, não 
modifica o tamanho, não desloca carga 
e não realiza trabalho mecânico. O 
músculo não muda de tamanho. 
2. Isotônica: 
- O músculo contrai, exerce força, modifica o tamanho, desloca carga e realiza trabalho 
mecânico. 
 
 
 
 Remodelagem muscular 
 Hipertrofia: aumento da massa muscular, aumenta o número de miofibrilas e 
sarcômeros, em série por alongamento, ou em paralelo; 
 Hiperplasia: aumento do número de células musculares, é uma condição rara; 
 Atrofia: diminuição da massa muscular devido a decomposição das proteínas contráteis 
 
 Sistema Nervoso: Classificação Funcional 
Controla todas as funções do organismo, captando informações do ambiente; 
 
 
Ex: tônus 
muscular, 
postura – não 
tem movimento 
Platô 
Sempre que houver contração 
isotônica, haverá isométrica 
 S. N. Somático: relaciona o organismo com o meio ambiente. Recebe informações do 
ambiente, leva para o sistema nervoso central que produz a ação; 
(Gânglio da raiz posterior: sensitivo 
Gânglio da raiz anterior: motor) 
 S. N. Visceral: controla as funções internas do nosso corpo. 
 S. N. Sensitivo: 
- Sensação: sequência de eventos em que /um estímulo é detectado e origina uma 
resposta subjetiva, como: memória, atenção, aprendizagem, percepção ou ação. 
- Priocepção: percepção da posição estática e do movimento dos membros em relação ao 
corpo; 
- Receptor sensorial: é uma célula especializada ou a terminação de um neurônio, que 
transforma um determinado tipo de energia em Potencial de Ação 
 Tônus de repouso: frequência basal e espontânea de potenciais de ação formados 
no neurônio quando o receptor está em repouso; 
 Especificidade: cada receptor é sensível à somente um tipo de estímulo (ou 
químico, ou elétrico, ou mecânico, ou térmico) 
 Propriedades do estímulo: 
a) Modalidade: é definida pela especificidade do receptor (tipo de estímulo0 
b) Intensidade: é determinada pela frequência de potenciais de ação e pelo número 
de receptores ativados; 
c) Duração: é o tempo que o indivíduo percebe o estímulo. 
- Receptores de adaptação lenta (tônicos): aumentam a frequência de potenciais 
de ação por todo tempo de aplicação do estímulo. Ex: receptor de dor, fuso 
muscular; 
- Receptor de adaptação rápida (físicos): aumentam a frequência de P.A. apenas 
no início e no final. Ex: corpúsculos de Paccini e Meissner 
d) Localização: é determinada pela organização anatômica das vias sensoriais que 
preservam a distribuição periférica dos receptores 
 Tipos de estímulo 
a) De acordo com a localização no corpo: 
- Gerais: estão espalhados por todo o corpo. Ex: tato; 
- Especiais: estão localizados na cabeça. Ex: gustação. 
b) Tipo de estímulo: 
Modalidade 
sensorial 
Estímulo Tipo de receptor Células 
receptoras/estrutura 
VISÃO Luz Fotorreceptor Cones e bastonetes 
AUDIÇÃO Ondas de 
pressão 
sonora 
Mecanorreceptor Células ciliadas da 
cóclea 
EQUILÍBRIO Movimento da 
cabeça 
Mecanorreceptor Células ciliadas dos 
canais geniculados, 
utrículo e sáculo 
TATO Pressão Mecanorreceptor Corpúsculos de 
Paccini, corpúsculos 
de Merkel, etc. 
TEMPERATURA Quantidade 
de calor 
Termorreceptor Terminações livres 
dos neurônios 
aferentes 
DOR Estímulos 
intensos e 
substâncias 
químicas 
Nociceptor Terminações livres 
dos neurônios 
aferentes 
PALADAR Subst. 
química 
Quimiorreceptor Células dos botões 
gustativos 
OLFATO Subst. 
química 
voláteis 
Quimiorreceptor Células ciliadas do 
epitélio olfativo 
 
 Campo receptivo de um receptor: 
- Área da pele em que está localizado um receptor e quando estimulada ativa o 
receptor; 
- Campo receptivo pequeno  limiar baixo  sensibilidade aumenta. Ou seja, 
quanto menor o campo receptivo, maior sensibilidade e melhor localização. 
 
 
 
 
 
- Dermátomo: é um campo receptivo de um nervo da raiz dorsal da medula espinal 
 Vias ascendentes sensitivas 
Via é o conjunto de neurônios que conduzem o mesmo tipo de informação 
 Ântero-lateral (espinha-talâmica): 
 Neurônio secundário faz decussação (cruzamento na linha média) na medula; 
 As fibras nervosas são mielinizadas e finas; 
 Conduz sensações com menor grau de orientação espacial e pouca precisão; 
 Transmite sensações que não precisam rapidez, tais como: dor, temperatura, 
sensações sexuais e trato protopático (sem informação exata); 
*se um neurônio tiver um campo perceptivo grande, a informação é menos exata. 
 Neurônio terciário vai do talâmo ao córtex. 
 Coluna dorsal – lemnismo medial 
 Neurônio secundário faz decussação no bulbo; 
 A sinapse entre neurônio primário e secundário ocorre no bulbo; 
 Feixe de fibras que vão do bulbo ao talâmo: lemnismo medial; 
 Neurônios são mielinizados e grossos, com alta velocidade de condução; 
 Conduz as sensações com maior grau de orientação temporal; 
 Campo receptivo pequeno, ou seja, informação mais exata. Condução da 
informação é rápida; 
 Sensações como priocepção, pressão e tato epigritíco (fino) 
 Córtex 
 
 
C. R. excitatório: produz aumento na frequência de potenciais de ação no 
neurônio secundário; 
C. R. inibitório: produz diminuição na frequência de potenciais de ação no 
neurônio secundário 
- Homúnculode Penfield: local do córtex que recebe informação de determinada 
região do corpo; 
 
 
- Áreas maiores do córtex representam região do corpo com maior sensibilidade, 
maior número de receptores e mais neurônios na via; 
 Nocicepção (dor) 
- Sensação causada pela lesão dos tecidos 
 (receptor de dor= nociceptor) 
- Responde a estímulos que podem causar lesão tecidual 
 Tipos: 
 Nociceptores mecânicos: são sensíveis à estímulos mecânicos, como picada, 
esmagamento da pele. É uma fibra nervosa A∆ (dentre as fibras A é a mais fina) 
 Nociceptores polimodais: responde à estímulos mecânicos, térmicos ou 
químicos. Fibra nervosa C (amielínica e fina) 
Ex de subst. química: bradicinina, estamina, enzimas proteolíticas, potássio 
 *ambas as fibras utilizam a via ântero-lateral 
 Neurônio de adaptação lenta= dor (o tempo todo) 
 Neurônio de adaptação rápida= tátil 
 Tipos de dor: 
  De acordo com a velocidade de condução: 
1) Dor rápida (aguda): começa e termina rapidamente, ocorre nos tecidos superficiais 
do corpo, é conduzida por fibras A∆, o neurotransmissor é o glutamato. 
- trato neoespinotalâmico: demora mais tempo para amadurecer. 
2) Dor lenta ou crônica: é uma dor difusa e duradoura, ocorre nos tecidos profundos do 
corpo; é conduzida por fibras C, o NT é a substância P; é conduzido pelo trato 
paleoespinotalâmico. 
 
 De acordo com o local da sensação: 
1) Dor referida: é a dor sentida num local diferente da sua origem anatômica. Ex: dor 
visceral, infarto do miocárdio; 
2) Dor exata: dor sentida no local da origem anatômica. 
 
 Hiperalgesia: 
Uma hipersensibilidade à dor. É produzida devido ao aumento da sensibilidade dos 
receptores (sensibilização). Um estímulo que antes não provocava dor, passa a 
produzir dor. 
Córtex primário recebe 
informação e transfere 
para o secundário. 
Ex: inflamação ou lesão tecidual 
- Subst. que provocam hipersensibilização: propaglandinas, cininas, histamina 
 Sistema de analgesia: 
Provoca inibição ou bloqueio da dor. 
1) Neurônios do tronco cerebral: estão principalmente em três núcleos: 
- Locus Ceruleos: noradrenalina; 
- Núcleos Magnos da Rafe: serotonina; 
- Substância cinzenta Periaquedutal: encefalina. 
2) Interneurônio medula espinal: teoria do portão 
- Liberam encefalina; 
- Inibição pré-sináptica da dor. 
 
Opióides endógenos: 
substâncias que inibem a dor. 
Ex: morfina, endorfina, 
encefalina, metacenfalina

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