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Resumo Direitos Humanos Prova

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Dicas de estudo “Direitos Humanos” 
 
1) O que corresponde às classificações doutrinárias dos direitos fundamentais: 
 
Há várias classificações doutrinárias dos direitos fundamentais que são citadas por 
Ferreira Filho (2012). Duas de grande importância são as classificações quanto ao objeto e 
quanto ao titular. 
 
 
Quanto ao objeto: liberdades, direitos de crédito, direitos de situação e direitos de 
garantia. 
 
Quanto ao titular: individuais, de grupo, coletivos e difusos. 
(Tema 6 Pag.7) 
 
Liberdades: são poderes de fazer (ações), tais como o direito de ir e vir, ou não 
fazer (omissões), como por exemplo o direito do preso permanecer calado. 
 
Direitos de crédito: são direitos de reclamar alguma coisa, em geral, contraprestações 
positivas do Estado, a exemplo dos direitos à saúde, educação, trabalho e segurança. 
 
Direitos de situação: são direitos de exigir um status, uma situação a ser preservada 
ou restabelecida, como são os direitos ao meio ambiente sadio, à paz e à 
autodeterminação dos povos. 
 
Direitos de garantia: são garantias instrumentais, que constituem poderes de 
mobilizar o Estado, em especial o Poder Judiciário em defesa de outros direitos, tais 
como o mandado de segurança e o habeas corpus, ou garantias-limites, que são poderes 
de exigir que não se faça algo, a exemplo dos direitos de não sofrer censura, de não ser 
expropriado sem justa indenização 
 
Direitos individuais: aquele cujo titular é um ser humano, um indivíduo, uma pessoa física, 
ou mesmo uma pessoa jurídica. 
 
Direitos de grupo: conceituados no artigo 81, parágrafo único, inciso III, do Código 
de Defesa do Consumidor com a denominação de direitos individuais homogêneos, 
constituem uma agregação de direitos individuais que possuem origem comum. 
 
Direitos coletivos: conceituados no artigo 81, parágrafo único, inciso II, do Código de 
Defesa do Consumidor, são direitos de que o titular é uma coletividade (povo, categoria, 
classe etc.), vinculados entre si por uma relação jurídica básica. 
 
Direitos difusos: conceituados no artigo 81, parágrafo único, inciso I, do Código de 
Defesa do Consumidor, são direitos transindividuais de natureza indivisível, de que 
sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato, ou seja, 
direitos sem individualização, reconhecidos a uma série indeterminada de pessoas. São os 
casos do direito ao meio ambiente sadio e de alguns direitos do consumidor. (Tema 6 
Pag.8) 
 
2) Em qual guerra foi considerada o grande marco da consciência quanto à 
necessidade de proteção dos direitos do homem no plano internacional. 
 
O grande marco da consciência quanto à necessidade de proteção dos direitos do 
homem no plano internacional foi, sem dúvidas, a Segunda Guerra Mundial e a série 
de atrocidades cometidas no seu decorrer. (Tema 8 Pag.1) 
 
 
 
 
3) O que foi a declaração de 1789? 
Deve-se, contudo, esclarecer que a Declaração de 1789 constitui o documento 
formal de reconhecimento de direitos preexistentes, que tiveram a sua formação 
fundamentada em antecedentes históricos e na doutrina do direito natural, que 
remontam à Antiguidade e segue por Idades Média e Moderna. (Tema 2 Pag.1) 
A Declaração de 1789, exarada no contexto d a Revolução Francesa, não é apenas 
consagrada como o grande marco do reconhecimento dos direitos humanos de 
primeira geração. Constitui também o modelo de reconhecimento de d ireitos humanos 
seguido pelas Constituições dos Estados de Direito contemporâneos. (Tema 2 Pag. 5 ) 
 
4) O surgimento da concepção de direito natural adotada no pensamento 
iluminista e na Declaração de 1789 está relacionado com qual evento histórico? 
 
A Declaração de 1789, exarada no contexto da Revolução Francesa, não é apenas 
consagrada como o grande marco do reconhecimento dos direitos humanos de 
primeira geração. Constitui também o modelo de reconhecimento de direitos humanos 
seguido pelas Constituições dos Estados de Direito contemporâneos. (Tema 2 Pag. 5) 
 
 
5) Descreva sobre o controle repressivo da constitucionalidade das normas 
jurídicas e seus dois tipos de sistemas: sistema difuso e o sistema concentrado. 
 
Já em relação ao controle repressivo da constitucionalidade das normas jurídicas, 
pode-se afirmar existirem dois sistemas distintos: o sistema difuso e o sistema 
concentrado. 
 
Tal separação sistemática fundamenta-se em questões subjetivas e orgânicas, sendo o 
primeiro também conhecido por “sistema americano”, pois costuma-se remontar sua 
origem aos Estados Unidos da América, e o segundo, por “sistema austríaco”, eis que 
posto em prática, pela primeira vez, na Constituição da Áustria de 1920. (Tema 4 Pag. 6) 
 
O controle difuso ou concreto ocorre no momento da aplicação da norma jurídica ao 
caso concreto, motivo pelo qual é também denominado de “via de exceção, de defesa ou 
incidental”, caracterizando-se pela permissão de todo e qualquer juiz ou tribunal 
analisar a compatibilidade das normas jurídicas com a Constituição Federal, deixando 
de aplicar aquelas que entender incompatíveis. 
 
O controle concentrado, por sua sorte, constitui um sistema abstrato de controle de 
constitucionalidade que, independentemente de qualquer caso concreto, objetiva eliminar 
do ordenamento jurídico, definitivamente, uma norma contrária à Constituição 
Federal, sendo de relevo afirmar q ue este sistema de controle ocorre pela “via 
principal ou de ação”, por m eio de ações de constitucionalidade propostas perante o 
Supremo Tribunal Federal. 
 
Portanto, no Brasil, o sistema concentrado constitui atribuição do Supremo Tribunal 
Federal, a cuja apreciação pode ser levadas várias espécies de ações de 
constitucionalidade, dentre as quais merece destaque a ação declaratória de 
inconstitucionalidade. (Tema 4, Pag .8) 
 
6) Quais são os writs existentes e qual se garante em nossa constituição. 
 
writs, terminologia de origem inglesa que se refere a ações especiais tendentes à obtenção 
de ordens jurídicas escritas para a defesa de direitos específicos . 
Apelidados pela comunidade jurídica de remédios heroicos, os writs garantidos em 
nossa Constituição são os seguintes: 
 
Habeas corpus: sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou 
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder (CF, art. 5º, 
LXVIII). 
 
Habeas data: concedido: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à 
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades 
governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se 
prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo (CF, art. 5º, LXXII). 
 
Mandado de segurança: será concedido para proteger direito líquido e certo, não 
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou 
abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de 
atribuições do Poder Público (CF, art. 5º, LXIX). 
 
Mandado de segurança coletivo: poderá ser impetrado por: a) partido político com 
representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou 
associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em 
defesa dos interesses de seus membros ou associados (CF, art. LXX). 
 
Mandado de injunção: sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o 
exercício dos direitos e liberdades constitucionaise das prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à cidadania (CF, LXXI). (Tema 5, Pag .6) 
 
7) O papel do advogado na Constituição Federal 
 
Por fim, também exercendo papel fundamental na defesa dos direitos humanos de 
determinadas pessoas, não se pode deixar de falar da Advocacia e dos Defensores 
Públicos, conforme disposto nos artigos 133 e 134 da Constituição Federal: 
 
“Art. 133: O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável 
por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”. 
 
É preciso dizer, portanto, que Advocacia, Defensoria Pública e Ministério Público são 
funções e entidades sem as quais não seria possível assegurar o acesso ao Poder 
Judiciário, imprescindível, muitas vezes, à garantia dos direitos humanos. (Tema 7, Pag .6) 
 
8) Relate sobre a “Expansão do Modelo dos Direitos Humanos de Segunda 
Geração” 
 
A partir da Constituição Weimar e, sobretudo, após a Declaração da ONU em 1948, 
o que se passou a ver foram as Constituições da maioria dos Estados seguindo o 
modelo de reconhecimento dos direitos sociais e econômicos, contemplando-os em 
seus respectivos sistemas de garantia. 
 
E, deste modo, da mesma forma que os direitos de primeira geração , os direitos 
sociais e econômicos não estão meramente declarados, mas integram as ordens jurídicas 
dos Estados de Direito, constituindo verdadeiros direitos subjetivos a serem exigidos 
por seus destinatários. (Tema 3 Pag. 7) 
 
 
 
9) Conceito de Direito Objetivo, Poder Constituinte, Antinomia e Legalidade 
 
• Direito Objetivo: é o conjunto de normas jurídicas obrigatórias vigentes em um Estado 
em determinada época. (Tema 1 Pag.8) 
 
• Poder Constituinte: é o poder fundamentado na vontade geral e legitimado para o 
estabelecimento da ordem jurídico-constitucional. É o Poder Constituinte que emana a 
Constituição de um Estado. (Tema 1 Pag. 8) 
 
É o poder de elaborar e promulgar as normas fundamentais e hierarquicamente 
superiores do sistema jurídico, que são as normas constitucionais. O poder promulga o 
texto original de uma Constituição é denominado poder constituinte originário, ao 
passo que o poder de alterar normas constitucionais é conhecido como poder 
constituinte derivado reformador. (Tema 4 Pág. 10) 
 
• Antinomia: é a contradição entre duas normas de um mesmo sistema jurídico. 
Quando a antinomia de uma norma ocorre em relação a outra hierarquicamente 
superior, aparecem os vícios da inconstitucionalidade e da ilegalidade. (Tema 4 Pag. 9) 
 
• Legalidade: consiste na adequação dos atos executivos e judiciais ás normas jurídicas 
infraconstitucionais, bem como no vínculo de subordinação hierárquica entre as 
normas infraconstitucionais de diferentes níveis. (Tema 4 Pág. 9)

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