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Absenteísmo: saiba o que é
Parece apenas mais uma palavrinha da moda, mas o fato é que esse novo vocábulo de recursos humanos ganhou extrema importância na vida das empresas e hoje é um dos mais relevantes índices para medir produtividade, eficiência, problemas relacionados à saúde e à segurança no trabalho, além de uma série de outros temas de vital importância empresarial.
O absenteísmo é, no âmbito empresarial, uma ausência ou conduta faltosa prolongada e repetida de certos trabalhadores. Sob o ponto de vista do RH e da segurança e saúde no trabalho, o absenteísmo pode ser causado por: doenças e enfermidades, motivos familiares e pessoais, dificuldades financeiras e de transporte até o local de trabalho, falta de motivação do colaborador ou atitudes impróprias da entidade patronal, dos chefes e até mesmo de outros colegas.
O século XXI trouxe uma preocupação ainda maior com o absenteísmo. A satisfação no trabalho virou prioridade para toda uma nova leva de profissionais e, mesmo para aqueles que já estavam há décadas inseridos no mercado de trabalho, a busca por melhores condições de vida relacionadas ao emprego se tornou uma máxima — e gera muitos problemas no âmbito empresarial.
Executivos que deixam seus postos para empreender ou simplesmente por não suportar a carga emocional ou laboral abriram os olhos de muitos departamentos de RH para um problema que é recorrente e precisava ser medido e estudado mais a fundo para que soluções pudessem ser encontradas e trabalhadas.
Mais do que apontar colaboradores faltosos, o absenteísmo é um índice que dá ao RH evidências importantes de problemas insistentes que possam ocorrer entre o quadro de funcionários, como:
episódios de assédio moral ou sexual entre chefias e funcionários;
problemas de discriminação de ordem racial, de classe ou de qualquer outro tipo;
ocorrências de bullying entre colegas e colaboradores;
doenças ocupacionais em maior frequência;
descontentamento de funcionários com o clima organizacional;
métodos e processos de trabalho sem segurança;
más condições de trabalho;
ausência de ergonomia, levando a doenças ocupacionais, como LER e DORT;
situações de risco nos processos;
falta de liderança ou de motivação em equipes.
Cálculos e índices de absenteísmo
O emprego do novo termo trouxe mais do que apenas um nome bonito para faltas prolongadas e funcionários que se ausentam. Ele representa um custo extra que muitas empresas deixavam de enxergar, que pode ser traduzido em horas pagas e não trabalhadas. Os números, mesmo em companhias menores, assustam proprietários e membros da direção, mesmo quando estes não prestavam muita atenção ao problema.
Há várias maneiras de se calcular taxas de absenteísmo entre funcionários, mas de um modo genérico, é possível utilizar-se de uma porcentagem entre o número de horas pagas e não trabalhadas ou perdidas e o número de horas de fato pagas ou planejadas.
Quando confrontado ao planejamento estratégico, por exemplo, um alto nível de absenteísmo pode indicar o motivo por trás de projetos que são conduzidos com atrasos, metas não atingidas e etapas do processo que apresentam problemas.
Qualquer departamento de recursos humanos atuante nos dias de hoje tem diversos índices e cálculos distintos para o absenteísmo — um índice global, para toda a organização, índices separados por função e setor e taxas de absenteísmo conforme a razão da ausência dos funcionários.
Quanto mais detalhado for o estudo realizado em relação aos motivos e padrões de absenteísmo dentro de uma empresa, maior será o número de recursos e respostas sendo geradas pelo RH e outros departamentos para o problema.
Segurança e saúde no trabalho
Os índices de faltas são essenciais não apenas para o RH, mas também para setores relacionados à área de saúde e segurança no trabalho. Eles apontam ausências por razões médicas, como licenças e consultas, e ainda aumentos ou frequências indesejadas em acidentes e incidentes de trabalho.
O absenteísmo é algo que tende a se propagar dentro das empresas. Condições de trabalho que geram problemas persistentes de saúde tendem a afetar um número cada vez maior de trabalhadores, por isso taxas de absenteísmo em crescimento motivadas por questões de saúde são um aspecto crucial na definição de políticas e normas de segurança ou em sua atualização e modificação.
Condições inadequadas de trabalho são um problema que tende a gerar ausências prolongadas por razões médicas e psicológicas. Esse tipo de absenteísmo costuma ser um dos mais custosos para a empresa, que segue bancando profissionais que não estão realizando suas funções, causam falhas e faltas nos processos empresariais e geram custos médicos e de tratamento, além de possíveis aposentadorias precoces por invalidez ou similares.
Comportamento e consequências
O perfil comportamental dos funcionários também é um fator diretamente relacionado às altas taxas de absenteísmo em um quadro. Organizações mais tradicionalistas conseguem enxergar com facilidade os custos e problemas de um absenteísmo aumentado por conta de normas ou diretrizes de segurança ou os distúrbios decorrentes do excesso de licenças médicas entre colaboradores. Contudo, essas empresas têm dificuldades em enxergar o teor motivacional e comportamental do absenteísmo.
Por exemplo, lideranças opressoras e ditatoriais tendem a apresentar equipes com alto nível de absenteísmo. O problema, muitas vezes, sequer está no funcionário. Contudo, a falta de motivação para que este compareça e realize suas tarefas o leva a buscar razões médicas para sua ausência, ausentar-se para procurar outras oportunidades e possibilidades de colocação ou simplesmente recorrer ao abandono de emprego (uma imensa adversidade no Brasil, país em que a empresa precisa esperar 30 dias para que o abandono se configure do ponto de vista legal).
A análise minuciosa dos índices de absenteísmo por um departamento de RH pode abrir espaço para um estudo mais apurado e profundo dos perfis comportamentais envolvidos no quadro de ausências, apontando funcionários que não se adéquam às suas funções e responsabilidades, chefias que não lidam de forma positiva com seus colaboradores, equipes que apresentam maior tendência ao bullying e outros.
Problemas de ordem pessoal e social têm um impacto imenso nas taxas de absenteísmo, mas são geralmente vistos como ocorrências menores no mundo corporativo.
Quando o trabalho é considerado insuportável ou o empregado entra na organização e não aprecia algum aspecto de suas funções e de sua rotina (seja o salário, a liderança ou injustiças sofridas, por exemplo), ele pode simplesmente pedir demissão e deixar a empresa. Mas muitos não têm coragem ou mesmo interesse em fazê-lo, e iniciam ciclos de faltas injustificadas, na tentativa de forçar uma demissão por parte da companhia — o que em tese é mais vantajoso sob o ponto de vista rescisório, concedendo o direito a multas, o acesso ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e também ao seguro-desemprego.
Análises comportamentais podem, muitas vezes, prever situações que gerem esse tipo de cizânia entre líderes, departamentos e funcionários, criando respostas e alternativas para situações que, uma vez desencadeadas, são bastante difíceis de lidar.
A ausência de planos de carreira e possibilidades de evolução dentro do quadro de uma empresa podem também ter consequências similares. Empregados faltam mais e mais, buscando novas oportunidades fora da companhia (muitas vezes durante seu expediente), criando lacunas em suas funções e, em um efeito em cascata, levando outros colaboradores ao descontentamento em suas funções e a novas faltas e ausências.
Motivos diferentes e respostas distintas
Perfis comportamentais podem apontar diferentes razões pelas quais funcionários se ausentam ou adotam comportamentos faltosos. Um comunicador, por exemplo, pode se sentir descontente pela falta de possibilidades de mostrar seu trabalho e personalidade, procurando outras alternativas de emprego e se ausentando mais para que ofaça.
Por outro lado, funcionários com um perfil mais analítico podem desenvolver maior absenteísmo quando colocados demais em exposição.
Conhecer bem o perfil comportamental de cada um dos colaboradores é um processo que aponta probabilidades de maior absenteísmo dentro das relações e interações desses funcionários entre si, com suas lideranças e em relação à própria empresa.
Os motivos e as respostas de cada tipo de perfil ao ambiente de trabalho que geram o absenteísmo podem ser variados, porém merecem estudo frequente e análises em busca de padrões. Com esses padrões, o departamento de recursos humanos é capaz de correr atrás de soluções que possam reverter o quadro ou simplesmente optar, durante processos seletivos, por profissionais mais resilientes às condições de trabalho e à rotina impressa pela organização.
Muitas vezes o problema não está necessariamente na empresa ou no modo com o qual ela conduz seus processos, mas sim na escolha dos profissionais que integram as equipes.
Práticas para reduzir o absenteísmo
De qualquer modo, há algumas práticas genéricas que podem ser aplicadas para reduzir o número de faltas e atrasos na empresa. Caso haja um diagnóstico prévio, ainda é possível agir com mais eficiência, aumentando a assiduidade dos colaboradores. Confira!
1. Avalie o fit cultural dos candidatos à vaga
Todo processo de recrutamento é complexo, afinal, de vários profissionais competentes, apenas um deve ser escolhido. Todavia, muitas empresas erram ao focar apenas nos conhecimentos e habilidades para classificar ou desclassificar um profissional, também é preciso considerar o fit cultural — ou melhor, se o conjunto dos valores do candidato coincidem com os da empresa.
Quando não há esse alinhamento de valores, é provável que o novo contratado, por mais motivado que esteja nos primeiros dias, torne-se um profissional faltoso no futuro.
2. Defina programas de incentivo à assiduidade
Estabelecer um programa de incentivo para reduzir faltas injustificadas e atrasos pode ser uma ótima estratégia, com custos de premiação muito inferiores às perdas por ausência.
Isso significa que os profissionais mais assíduos — isto é, aqueles que não apresentarem faltas ou atrasos ao longo do mês — serão recompensados. É possível oferecer uma cesta básica ou um dia de folga pré-programado, por exemplo. Outras empresas ainda oferecem premiações em bens ou em dinheiro. A recompensa ideal vai variar de acordo com o perfil dos funcionários.
3. Melhore a fluidez da comunicação interna
A comunicação dentro da empresa tem um importante papel, pois garante o alinhamento das equipes, cumprimento de padrões de segurança e a construção de um melhor clima de trabalho. Contudo, é preciso investir na implementação de canais que otimizem a fluidez das mensagens.
Como exemplo, é possível destacar o uso de murais de recados, aplicativos mobile e redes sociais corporativas. E mais, é necessário considerar o papel dos líderes de equipe, incluindo o CEO, nesse processo. Sem o comprometimento da liderança, buscando cascatear as informações adequadas, é quase impossível arquitetar um clima de transparência e credibilidade.
4. Invista na qualidade de vida no trabalho
O local de trabalho tem grande influência na assiduidade e pontualidade dos profissionais e equipes. Quando há condições elevadas de insalubridade, causando danos de ordem físicas e psicológicas aos trabalhadores, é evidente que o absenteísmo vai crescer.
Para minimizar esse problema, é importante investir no bem-estar. Pequenas pausas ao longo do expediente, incentivo à prática de ginástica laboral e uma alimentação mais saudável na empresa pode fazer toda a diferença. Além disso, é possível investir em politicas mais rígidas de segurança no trabalho, que respeitem as exigências legais e incentive o uso de EPIs.
5. Ofereça feedback de forma periódica
É importante mostrar a cada colaborador quais são seus pontos fortes e fracos, que podem ser otimizados ou que precisam ser eliminados. Assim, é possível mantê-los mais alinhados aos valores e às normas da empresa, bem como incentivar melhores resultados no futuro. O feedback não é apenas uma crítica, mas um retorno equilibrado sobre as forças e fraquezas dos profissionais.
Todos esses tópicos provam que o absenteísmo não é algo que favorece a empresa, tornando-a menos competitiva no mercado e fazendo-a perder dinheiro. Todavia, é possível combater as faltas e atrasos com medidas simples, conforme citadas neste conteúdo.
Ainda é importante destacar que o esforço para otimizar a assiduidade dos profissionais não deve ser exclusivo do RH, mas de toda a alta administração da companhia, especialmente dos líderes de equipe. Os líderes contribuem significativamente na construção de um ambiente de qualidade, que favoreça a participação e a motivação dos trabalhadores.
E aí, gostou do conteúdo? Aproveite para deixar seu comentário: conte para a gente suas principais experiências, dúvidas ou sugestões sobre o assunto. Vamos lá!
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