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resumo de patologia geral 1 lesão celular

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Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
1 
Introdução a Patologia. 
 A patologia envolve a investigação das causas das doenças, e as alterações associadas 
em nível de células, tecidos e órgãos, que resultam em sinais e sintomas presentes no 
paciente. 
 Dois conceitos importantes: 
 Etiologia: é a origem da doença, inclui as causas fundamentais e os fatores 
modificadores. (Ex: combinação de susceptibilidade genética herdada com 
influências ambientais.). A etiologia se refere portanto ao “PORQUE” a doença 
surge. 
 Patogenia: refere-se as etapas de desenvolvimento das doenças. Descreve 
como os fatores etiológicos iniciam as alterações moleculares e celulares, que 
originam as anormalidades estruturais e funcionais que caracterizam as 
doenças. A patogenia refere-se portanto a “COMO” a doença se desenvolve. 
 Entender a patogenia e etiologia, não é importante apenas para compreender a 
doenças, mas é também a base para o desenvolvimento de tratamentos. 
 A patologia, por meio da etiologia e patogenia, fornece a fundamentação científica para 
a prática da medicina. 
 Para diagnosticar e orientar a terapia na prática clínica, os patologistas identificam 
alterações na aparência microscópica (morfologia) ou macroscópica, das células e 
tecidos e as alterações bioquímicas nos fluidos corporais (Ex: sangue e urina) 
 Os patologistas utilizam técnicas morfológicas, moleculares, microbiológicas e 
imunológicas, que identificam as alterações bioquímicas, estruturais e funcionais que 
ocorrem nas células, tecidos e órgãos em resposta as lesões. 
Visão geral das respostas celulares ao estresse e aos estímulos nocivos. 
 As células são participantes ativos em seu ambiente, ajusta constantemente a sua 
estrutura e função para se adaptar as demandas de alterações e de estresse 
extracelular. 
 Homeostasia é o estado normal celular, condição na qual o meio intracelular é mantido 
aproximadamente constante. 
 Diante de um estresse que pode ser, FISIOLÓGICO ou PATOLÓGICO, a célula pode sofrer 
uma adaptação, atingindo um novo estado aproximadamente constante, e preservando 
sua viabilidade e função. 
 As principais respostas adaptativas são: 
 Hipertrofia 
 Hiperplasia 
 Atrofia 
 Metaplasia 
 Quando a capacidade adaptativa é excedida, dizemos então que a célula sofreu uma 
lesão. (lesão celular) 
 A lesão celular, pode ser considerada REVERSÍVEL ou IRREVERSÍVEL. 
 Nas lesões reversíveis, as células podem retornar a um estado basal estável. 
 As lesões irreversíveis (morte celular), resultam de um estresse grave, persistente e de 
início rápido. 
 Morte celular, pode ser por NECROSE ou APOOPTOSE 
 A necrose, é resultante de várias causas: isquemia, infecções, toxinas e reações imunes. 
Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
2 
 Apoptose, é a morte celular programada, constituindo-se como um processo normal e 
essência na embriogenese, no desenvolvimento de órgãos e na manutenção da 
homeostasia. 
 As células podem estar: normais, adaptadas, lesada reversivelmente, lesada 
irreversivelmente. 
 Exemplo: miócitos. 
 Miocárdio submetido a uma carga aumentada e persistente. (hipertensão ou 
estenose de uma valva) 
 O miocárdio se ADAPTA sofrendo HIPERTROFIA (aumento no tamanho das 
células individuais e por consequência, todo o coração, para gerar força contrátil 
maior) 
 Se o aumento da demanda não for atenuado ou se o miocárdio for submetido a 
um fluxo sanguíneo reduzido (isquemia), devido a uma oclusão em artéria 
coronária, as células sofrerão LESÃO. 
 O miocárdio pode ser lesado de forma REVERSÍVEL ou IRRESVERSÍVEL. 
 Será REVERSÍVEL, se o estresse for leve, ou se a oclusão arterial for incompleta 
ou breve. 
 Será IRREVERSÍVEL, caso seja uma oclusão prolongada e completa. (INFARTO) 
 OBS: estresse e lesão não afetam apenas a morfologia mas também o estado 
funcional das células e tecidos. 
 Miócitos lesados reversivelmente, se assemelham morfologicamente aos 
miócitos normais, entretanto estão transitoriamente não contráteis, ou seja, 
mesmo a lesão leve pode ter impacto clínico. 
 OBS: processos que afetam as células e tecidos: acúmulo intracelular, 
calcificação patológica e envelhecimento celular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULA NORMAL 
(HOMEOSTASIA) 
 
LESÃO 
REVERSÍVEL 
ADAPTAÇÃO LESÃO CELULAR 
LESÃO IRREVERSÍVEL 
NECROSE APOPTOSE 
Leve, 
transitória 
Estresse Estímulos 
nocivos 
Intensa, 
progressiva 
Morte 
celular 
Incapacidade 
De adaptação. 
Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
3 
Adaptações celulares ao estresse. 
 São alterações reversíveis, em número, tamanho fenótipo, atividade metabólica ou das 
funções celulares, em resposta às alterações no seu ambiente. 
 As adaptações podem ser de dois tipo: FISIOLÓGICAS ou PATOLÓGICAS. 
 Adaptação fisiológica: resposta celular a estimulação normal por hormônios ou 
mediadores químicos endógenos. (aumento da mama e do útero, induzido por 
hormônios durante a gravidez) 
 Adaptações patológicas: resposta ao estresse que permite que a célula module 
sua estrutura e função, escapando da lesão. 
 As adaptações são: hipertrofia, hiperplasia, atrofia e metaplasia. 
Hipertrofia. 
 É o aumento do tamanho das células, que resulta em aumento do tamanho do órgão. 
 Na hipertrofia pura não existe células novas, apenas células maiores, contendo 
quantidade aumentada de proteínas estruturais e de organelas. 
 A hipertrofia ocorre quando as células possuem capacidade limitada de se dividir. 
 A hipertrofia e hiperplasia podem ocorre juntas e ambas resultam em um órgão 
aumentado (hipertrófico) 
 A hipertrofia pode ser FISIOLÓGICA ou PATOLÓGICA. 
 A hipertrofia é causada por: 
 Aumento de demanda funcional 
 Fatores de crescimentos 
 Estimulação hormonal específica 
 Exemplos: 
 Durante a gravidez, o aumento fisiológico do útero ocorre como consequência 
de hipertrofia e hiperplasia do músculo liso, estimulado pelo estrogênio. 
 As células musculares estriadas esqueléticas e cardíacas sofrem apenas 
hipertrofia em resposta ao aumento da demanda, porque no adulto, tais células 
possuem capacidade limitada de divisão. 
 O aumento cardíaco que ocorre como consequência de hipertensão ou doenças 
da valva aórtica, é exemplo de hipertrofia PATOLÓGICA. 
 Os mecanismos que influenciam a hipertrofia cardíaca envolve pelo menos dois tipos de 
sinais: 
 Desencadeantes mecânicos 
 Desencadeantes tróficos 
 Os desencadeantes mecânicos são os estiramentos 
 Os desencadeantes tróficos, que são mediadores solúveis que estimulam o crescimento 
celular, como fatores de crescimento e hormônios adrenérgicos, 
 Esses estímulos acionam as vias de transdução de sinais, que levam a indução de vários 
genes, os quais, em torno, estimulam a síntese de várias proteínas celulares, incluindo 
FATOR DE CRESCIMENTO e PROTEÍNAS ESTRUTURAIS. 
 Como resultado temos a síntese de mais proteínas e miofilamento por células, 
aumentando a força gerada com cada contração, permitindo que a célula alcance um 
melhor desempenho. 
Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
4 
 Há também uma troca de proteínas contrateis adultas para a forma fetal. Durante a 
hipertrofia do músculo, a cadeia pesada da miosina alfa, é substituída pela beta, essa 
última possui contração mais lenta e energicamente maiseconômica. 
 A hipertrofia alcança um limite, depois do qual o aumento da massa muscular não pode 
compensar a sobrecarga. 
 Quando, no coração, acontece o limite de hipertrofia, ocorre várias alterações 
“degenerativas”, nas fibras miocárdicas, das quais as mais importantes são: 
 Fragmentação dos elementos contráteis 
 Perda dos elementos contráteis 
 Os fatores que limitam a hipertrofia bem como os responsáveis pela degeneração ainda 
não estão totalmente esclarecidos. 
 Existem limites finitos: 
 Vascularização para suprir adequadamente as fibras aumentadas 
 Mitocôndrias para suprir o ATP 
 Maquinaria Biosintética para produzir proteínas contrateis ou outros elementos 
do citoesqueleto. 
 O resultado das alterações degenerativas por limite de hipertrofia, é a dilatação 
ventricular, e falência cardíaca. 
 Ou seja, uma adaptação ao estresse, pode progredir para lesão celular funcionalmente 
significativa, caso o estresse não seja atenuado. 
 
Hiperplasia. 
 Ocorre se o tecido contem populações celulares capazes de se dividir 
 Ocorre simultaneamente com a hipertrofia 
 Ocorre sempre em resposta ao mesmo estímulo 
 A hiperplasia pode ser de dois tipo: 
 Hiperplasia fisiológica 
 Hiperplasia patológica 
 Em ambas as situações a hiperplasia é estimulada por fatores de crescimento de vários 
tipos celulares. 
 Exemplos de hiperplasia fisiológica: 
 Hiperplasia hormonal 
 Hiperplasia compensatória 
 A hiperplasia hormonal caracteriza-se, por exemplo, pela proliferação do epitélio 
glandular, da mama feminina, durante a puberdade e na gravidez. 
 A hiperplasia compensatória, caracteriza-se pelo crescimento de tecido residual, após 
remoção ou perda de uma porção de um órgão. Ex: quando o fígado é parcialmente 
removido, a atividade mitótica das células restantes, inicia-se 12 horas depois, 
restaurando o fígado ao peso normal. Os estímulos nesse caso são: fatores de 
crescimento polipeptídicos, produzidos pelos hepatócitos restantes e pelas células não 
parenquimatosas do fígado. Após a restauração da massa do fígado, a proliferação 
celular é “desligada” pelos vários inibidores de crescimento. 
 A hiperplasia patológica é causada por estimulação excessiva hormonal ou de fatores 
de crescimento. 
 
Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
5 
 Exemplos de hiperplasia patológica: 
 Endometriose 
 Cicatrização a nível de tecido conjuntivo 
 Papiloma virus 
 Endometriose – Após um período menstrual normal, há um aumento da proliferação do 
epitélio uterino, que normalmente é estritamente regulada pela estimulação dos 
hormônios hipofisários, pelo estrogênio ovariano e pela inibição através da 
progesterona. Entretanto, se o equilíbrio entre estrogênio e progesterona é alterado, 
ocorre hiperplasia do endométrio, causando sangramento menstrual anormal. 
 Cicatrização – A hiperplasia é também uma resposta importante das células do tecido 
conjuntivo na cicatrização de feridas, na qual os fibroblastos e os vasos sanguíneos se 
proliferam e auxiliam o reparo. Nesse caso os fatores de crescimento são produzidos 
por leucócitos, em resposta a lesão e pelas células da matriz extracelular. 
 Papiloma Vírus – causa verrugas na pele e lesões mucosas, compostas de massa de 
epitélio hiperplásico. Os fatores de crescimento são codificados por genes virais ou 
genes da célula infectada. 
 OBS: o processo hiperplásico permanece controlado, se os sinais que inicia o processo, 
cessar, a hiperplasia desaparece. A hiperplasia maligna (câncer) é quando os 
mecanismos de controle tornam-se desregulados. 
 
Atrofia. 
 Diminuição do tamanho da célula pela perda de substancia celular 
 As células atróficas tem sua função diminuída mas não estão mortas 
 Causas: 
 Diminuição da carga de trabalho 
 Perda da inervação 
 Diminuição do suprimento sanguíneo 
 Nutrição inadequada 
 Perda da estimulação endócrina 
 Envelhecimento 
 Alguns estímulos são fisiológicos e outros patológicos, mas as alterações celulares são 
idênticas 
 Caracteriza-se por síntese proteica diminuída e degradação proteica aumentada 
 A síntese de proteína diminui por causa da redução da atividade metabólica 
 A degradação das proteínas ocorre principalmente pela via ubiquitina-proteossoma. A 
deficiência de nutrientes e o desuso ativa as ligases da ubiquitina que conjugam copias 
do ubiquitina as proteínas e direcionam elas para a degradação nos proteossomas. 
 Essa via é responsável pela proteólise acelerada observada em condições catabólicas, 
incluindo a caquexia do câncer. 
 
Metaplasia. 
 É uma alteração reversível, onde uma célula adulta, do tipo epitelial ou mesenquimal é 
substituído por outro tipo de célula adulta. 
 A célula substituída é uma célula sensível a determinado estresse e a célula substituta é 
mais resistente a esse determinado estresse. 
Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
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 Acredita-se que a metaplasia é resultado de uma reprogramação de células tronco, ao 
invés de ser por alteração fenotípica (transdiferenciação de céulas já diferenciadas) 
 Exemplo de metaplasia epitelial: 
 Em fumante habituais ocorre a substituição do epitélio normal colunar ciliado 
da traqueia e bronquio por um epitélio escamoso pavimentoso estratificado, 
mais resistente as condições químicas propiciadas pelo fumo. 
 Embora o epitélio escamoso pavimentoso estratificado seja mais resistente, 
algumas características de defesa são perdidas nesse novo “quadro”, como por 
exemplo a secreção de muco e a remoção de partículas pelas células ciliares. 
 A metaplasia é uma “faca de dois gumes” 
 As influencias que induzem a transformação metaplasica, se persistir, pode resultar em 
transformação maligna do epitélio. 
 A metaplasia escamosa do epitélio respiratório é sempre composta por epitélio 
escamoso maligno. (câncer) 
 A vitamina A é fundamental para a diferenciação normal do epitélio respiratório, 
portanto, sua deficiência pode culminar em diferenciação escamosa do epitélio 
respiratório. 
 Exemplo 2, de uma metaplasia epitelia: 
 Nessa metaplasia, ocorre o inverso, o epitélio inicialmente escamoso se 
diferencia em colunar. 
 É no caso do refluxo gástrico crônico, onde o epitélio normal, que é o 
pavimentoso estratificado da porção inferior do esôfago é substituído 
(metaplasia) por epitélio colunar do tipo gástrico ou intestinal. 
 A metaplsia pode ocorre também em células mesenquimais, mas nessa situação, a 
metaplasia ocorre por consequência de uma condição patológica e não por adaptação 
a um estresse. Ex: 
 Metaplasia mesenquimal: O osso é formado em tecidos moles, no foco de 
lesões. 
Visão geral da lesão celular e morte celular. 
 Quando ocorre lesão celular? 
 Células estressadas excessivamente a ponto de não poder mais adaptar-se 
 Expostas a agentes lesivos 
 Prejudicadas por anomalias intrínsecas (p. Ex: DNA ou proteínas) 
 Os estímulos lesivos afetam: 
 Vias metabólicas 
 Organelas celulares 
 A lesão pode progredir de um estágio reversível para irreversível. 
 Lesão celular reversível 
 Estágio inicial ou forma leve da lesão. Já há alterações morfológicas e funcionais, 
mas se o estímulo nocivo for removido, o quadro é revertido. Não há dissolução 
da membrana nuclear. 
 Lesão celular irreversível (morte celular) 
 Há persistência do dano 
 Morte celular: necrose ou apoptose 
 A necrose e apoptose, são as duas vias de morte celular, elas se diferem em: 
morfologia, mecanismo e papeis na fisiologia e na doença.Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
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 Necrose: um dano acentuado resulta em rompimento de membrana lisossomais 
e extravasamento de enzimas no citoplasma, promovendo a digestão celular. 
Conteúdos celulares também extravasam em decorrência do rompimento da 
membrana plasmática. Há reação inflamatória no hospedeiro. 
 Necrose: via de morte observada em situações de isquemia, exposição a toxina, 
trauma e infecções. 
 Apoptose: célula é privada de fatores de crescimento, dano celular ou proteíco. 
Ocorre então um suicídio celular. Ocorre dissolução nuclear sem perda de 
integridade da membrana. Geralmente não desencadeia resposta inflamatória. 
 Necrose: PATOLÓGICA. 
 Apoptose: auxilia funções normais e NEM SEMPRE está ligada a lesões 
patológicas. 
Causas da lesão celular. 
 Variam desde um trauma físico grosseiro como em um acidente automobilístico a um 
defeito em um único gene resultando em uma enzima defeituosa, caracterizando uma 
doença metabólica específica. 
 Os estímulos nocivos são agrupados nas seguintes categorias: 
 Privação de oxigênio 
 Agentes químicos 
 Agentes infecciosos 
 Reações imunológicas 
 Fatores genéticos 
 Desequilíbrios nutricionais 
 Agentes físicos 
 Envelhecimento 
 Privação de oxigênio: 
 É também denominada de hipóxia, ou deficiência de oxigênio 
 Interfere na respiração oxidativa aeróbica 
 Isquemia (interrupção de fluxo sanguíneo) é a causa mais comum de hipóxia 
 A pneumonia, leva a oxigenação inadequada do sangue, que também é um fator 
causador de privação de oxigênio 
 A anemia e envenenamento por (CO) causa redução na capacidade de 
transporte de oxigênio, pelo sangue, levando também a privação de oxigênio ou 
oxigenação inadequada 
 Agentes químicos: 
 Existe um número gigante de substancias químicas, já conhecidas que são 
capazes de lesionar uma célula 
 Substancias inócuas como, agua, glicose, sal, se administrada de forma 
excessiva pode perturbar o ambiente osmótico, resultando em lesão celular ou 
mesmo morte celular. 
 Venenos alteram a permeabilidade da membrana, a homeostasia osmótica, ou 
a integridade de uma enzima ou cofator. 
 Poluentes de ar, inseticidas, CO, asbestos e “estímulos” sociais, como o álcool, 
causam lesão celular 
 Drogas terapêuticas podem causar lesões celulares se administradas em 
pacientes susceptíveis ou de ministradas inapropriadamente. 
Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
8 
 Oxigênio em elevada pressão parcial é causador de lesão celular. 
 Agentes infecciosos: 
 Microrganismos 
 Vírus, bactérias, protozoários, fungos, riquetsias. 
 Reações imunológicas: 
 Reações imunes podem lesar células ou tecidos. 
 Reações autoimunes contra os próprios tecidos 
 Reações alérgicas contra as substancias ambientais em indivíduos 
geneticamente susceptíveis. 
 Fatores genéticos: 
 Lesão celular por deficiência de proteínas funcionais (defeitos enzimáticos nos 
erros inatos do metabolismo) 
 Acumulação de DNA danificado 
 Proteínas mal dobradas 
 Varações genéticas (polimorfismo), induzem a lesão celular por substância 
química e outras lesões ambientais 
 Desequilíbrios nutricionais: 
 Deficiência nutricional é a principal causa de lesão celular 
 Deficiência proteico-calorica 
 Deficiência de vitaminas 
 Excessos nutricionais 
 Morbidade e mortalidade 
 Diabetes melito tipo 2, arterosclerose, câncer 
 Agentes físicos: 
 Traumas 
 Extremos de temperatura 
 Radiação 
 Choque elétrico 
 Alteração brusca de pressão atm. 
 Envelhecimento: 
 A senilidade celular leva a alterações nas habilidades replicativas e reparativas, 
resultando numa capacidade diminuta em responder a um dano. 
Morfologia da lesão celular e tecidual. 
 Todo estresse e influencia nociva exerce seus efeitos, primeiro em nível molecular ou 
bioquímico. 
 A disfunção celular pode ser perdida antes que ocorra a morte celular; as alterações 
morfológicas da lesão surgem mais tarde. 
 Exemplo: Miócitos cardíacos. 
 Os miócitos se tornam não contráteis entre 1-2 minutos de isquemia 
 Não morrem até 20-30 minutos de isquemia 
 Não parecem mortos após 2-3 horas de isquemia, pelo M.E 
 Não parecem mortos após 6-12 horas de isquemia, pelo M.O 
 Desarranjo celular da lesão reversível pode ser reparado se o estimulo nocivo cessar, e 
a célula então entra na normalidade. 
 “ponto de não retorno” 
Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
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 Se as alterações bioquímicas e moleculares puderem ser identificadas com precisão de 
poderá impedir a chegada no “ponto do não retorno” 
 Dois fenômenos caracterizam a irreversibilidade: 
 Incapacidade de reverter a disfunção mitocondrial (perda da fosforilação 
oxidativa) 
 Distúrbio na função da membrana 
 
 
 
 
 
 
Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
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Lesão reversível. 
 Duas principais características morfológicas da lesão celular reversível: 
 Tumefação celular 
 Degeneração gordurosa 
 Tumefação celular 
 Resultado da falência das bombas de ions dependentes de energia na 
membrana plasmática, levando a uma incapacidade de manter a homeostasia 
iônica e liquida. 
 É a primeira manifestação de quase todas as formas de lesão celular. 
 Difícil observação na M.O 
 Mais visível a nível do órgão inteiro. 
 Características: palidez, aumento do turgor, aumento do peso do órgão 
 Também chamado de degeneração hidrópica ou vacuolar. 
 Degeneração gordurosa 
 Ocorre na lesão hipóxia, várias lesões metabólicas e tóxicas. 
 Manifeste-se pelo surgimentos de vacúolos lipídicos, grande ou pequenos no 
citoplasma. 
 Células que metabolizam lipídios. 
 Hepatócitos e miocárdio 
 Características: coloração eosinofílica, pronunciada na necrose 
 Lesões que são potencialmente nocivas podem alterar a morfologia de organelas 
celulares, como por exemplo o REL. 
 O REL este envolvido no metabolismo de agentes químicos e células expostas a esses 
determinados agentes promovem a hipertrofia do REL, como uma resposta adaptativa, 
que pode acarretar em alteração funcional. Ex: barbitúricos. 
 Os barbitúricos são metabolizados no REL dos hepatócitos, pelo sistema oxidase de 
função mista citocromo P-450. O uso prolongado de barbitúricos, leva a uma tolerância, 
com diminuição do efeito da droga e necessidade de doses maiores. Essa tolerância é 
uma resposta adaptativa decorrente da hipertrofia do REL com consequente aumento 
da atividade enzimática do P450. 
 O P450, geralmente processa reação de desintoxicação, mas há algumas exceções, 
como o ccl4, que após ser metabolizado no P450, torna-se mais tóxico. 
 Outro produto desse metabolismo oxidativo é o ERO (espécies reativas de oxigênio), 
que podem lesar a célula. 
 Alterações intracelulares das lesões reversíveis: 
 Alteração na membrana plasmática (bolhas, apagamento ou distorção das 
microvilosidades e perda de adesão celular) 
 Alterações mitocondriais ( tumefação e presença de densidades amorfas rica 
em fosfolipídios) 
 Dilatação do RE 
 Alteração nuclear (condensação da cromatina) 
 Citoplasma com figuras mielínicas (massa de fosfolipídios, derivada de 
membrana lesada) 
Necrose. 
Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
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 Morte celular ligada a perda de integridade damembrana e extravasamento do material 
celular, dissolução das células por ação de enzimas extravasada das células lesadas. 
 O extravasamento leva a uma reação de inflamação para eliminar células mortas e fazer 
reparo. 
 A digestão das células se da pela ação das enzimas dos lisossomos da própria célula e 
dos leucócitos, recrutado para reação inflamatória. 
 Morfologia da necrose: 
 Alterações citoplasmáticas 
 Aumento da eosinofilia (rosa), proteínas citoplasmáticas desnaturada 
que se ligam a eosina e perda do RNA 
 Diminuição da basofilia 
 Aparência homogênea mais vítrea devido a perda do glicogênio 
 Figuras mielínicas 
 Citoplasma vacuolado 
 Descontinuidade das membranas de organelas e plasmática 
 Dilatação da mitocôndria 
 Grandes densidades amorfas 
 Alterações nucleares 
 Degeneração da cromatina e do DNA 
 Cariólise (basofilia da cromatina esmaece – DNase) 
 Picnose (retração nuclear, aumento da basolofia, DNA se condensa em 
uma massa sólida e encolhida) 
 Cariorrexe (núcleo picnótico sofre fragmentação) 
 Destino das células necróticas 
 As células mortas são substituídas por figuras mielínicas que são 
fagocitadas por outras células ou degradas em ac. Graxo, esses ac. 
Graxos se ligam a sais de cálcio, resultando em células mortas 
calcificadas. 
Padrão de necrose tecidual. 
 A necrose fibrinoide é detectada apenas por exame histológico. 
 Tipos de necrose: 
 Necrose de coagulação 
 Necrose liquefativa 
 Necrose gangrenosa 
 Necrose caseosa 
 Necrose gordurosa 
 Necrose fibrinoide 
 Necrose de coagulação 
 Nesse tipo de necrose a estrutura lesada é mantida por alguns dias, isso se da 
porque as enzimas também são desnaturadas, bloqueando assim a proteólise. 
Só então os leucócitos recrutados para o sitio da necrose lançam suas enzimas 
lisossômicas digerindo as células e os restos celulares são posteriormente 
fagocitados. 
 É característica de infartos (necrose isquêmica) de todos os órgãos sólidos, 
exceto o cérebro. 
 
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 Necrose liquefativa 
 Observada em infecções bacteriana focais ou fungicas 
 Microrganismo induz o acumulo de células inflamatórias, como resultado, as 
enzimas dos lisossomos dos leucócitos, digerem o tecido, liquefazendo-o. 
 Hipóxia do SNC 
 A liquefação digere as células mortas transformando-as em uma massa viscosa 
 Tecido é posterior removido por fagocitose 
 Em infecções bacterianas com inflamação aguda, o material liquefeito é 
amarelado, o pus. 
 Necrose gangrenosa 
 Aplicado a um membro que tenha perdido suprimento sanguíneo e que sofreu 
necrose de coagulação em várias camadas de tecidos. 
 Gangrena úmida – quando infecções bacterianas se superpõe e a necrose de 
coagulação é modificada pela ação liquefativa das bactérias e leucócitos. 
 Necrose caseosa 
 Encontradas em focos de infecção tuberculosa 
 Caseoso (semelhante a queijo, branco-amarelado) 
 HE, rósea 
 Arquitetura do tecido completamente comprometida 
 Borda inflamatória nítida (foco de inflamação, granuloma) 
 Necrose gordurosa 
 Área focais de destruição gordurosa 
 Resultante da liberação de lipases pancreáticas 
 Pancreatite aguda (emergência abdominal calamitosa) 
 Enzimas pancreáticas escapam dos acinos e dos ductos liquefazendo a 
membrana dos adipócitos do peritônio, as lipases dividem os esteres. Os ac. 
Graxos se liga ao cálcio formando área branca gredosa (saponificação da 
gordura) 
 Necrose fibrinoide 
 Observada nas reações imunes 
 Complexos antígenos anticorpos, se depositam nas paredes de artérias e se 
ligam com a fibrina que extravasou do vaso. 
 Aparência róseo-brilhante 
 Doenças imunologicamente mediadas (ex. poliarterite nodosa) 
 
 O extravasamento das proteínas para a corrente sanguínea ajuda a detectar através dos 
níveis séricos, a lesão. Cada tecido tem isoformas únicas, e através disso se diagnostica. 
 Creatina cinase e troponina – coração 
 Fosfatase alcalina resistente a temperatura – ducto biliar 
 Transaminases – hepatócitos 
Mecanismos da lesão celular 
 Princípios gerais relevantes para a maior parte das lesões: 
 
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 A resposta celular ao estimulo nocivo depende do tipo de lesão, sua duração e 
gravidade. Ex: 
 Pequenas doses de toxina e pequeno período de isquemia – lesão 
reversível 
 Elevadas doses de toxina e grande período de isquemia - lesão 
irreversível, morte celular 
 As consequência de um estimulo nocivo depende do tipo, status, fenótipo 
genético e adaptabilidade da célula. Ex: 
 Musculo estriado esquelético da perna aguenta ate 3 horas de isquemia 
sem lesionar irreversivelmente. 
 Musculo cardíaco morre em 30 minutos de isquemia 
 Hepatócito repleto de glicogênio suporta mais tempo a isquemia que 
um hepatócito que usou toda glicose 
 Variações genéticas do P450 
 As lesões celulares resultam de alterações bioquímicas e funcionais em um ou 
mais dos componentes celulares essenciais. Ex: 
 Alvos mais importantes de estímulos nocivos: 
 Mitocôndria (ATP E ERRO) 
 Desequilíbrio da homeostasia do cálcio 
 Danos a membrana celular (plasmática e lisossômica) 
 Danos ao DNA (ativa proteína pro-apoptotica) 
 Danos ao dobramento de proteínas (ativa proteína pro-apoptotica) 
 As múltiplas alterações bioquímicas podem ser disparadas por qualquer lesão 
nociva. 
Depleção de ATP 
 As principais causas de depleção de ATP: 
 Redução do suprimento de o2 e nutrientes 
 Dano mitocondrial 
 Toxinas (ex. cianeto) 
 Tecidos com maior capacidade glicolitica (fígado), sobrevive melhor a diminuição de o2 
e decréscimo de ATP, diferentemente do cérebro que tem capacidade limitada para 
glicólise. 
 Efeitos da depleção de ATP: 
 Redução da atividade da bomba de sódio e potássio(acumulo de sódio e efluxo 
de potássio) , resultando em tumefação celular e dilatação do RE 
 Aumento compensatório na glicólise anaeróbica, por consequência o glicogênio 
é rapidamente esgotado, ácido lático se acumula, diminuição de pH e 
diminuição da atividade de algumas enzimas 
 Falência da bomba de cálcio, levando ao influxo de cálcio 
 Rompimento estrutural do aparelho de síntese proteica (desprendimento do 
ribossomos do REG, dissociação dos polissomos, redução de síntese proteica, 
dano irreversível na membrana celular plasmática e lisossômica, necrose) 
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Danos e disfunções mitocondriais 
 As mitocôndrias são sensíveis a vários estímulos nocivos: hipóxia, toxina e radiação 
 Anormalidades dos danos na mitocôndria: 
 Depleção de ATP 
 Formação de ERO, com efeitos deletérios 
 Formação de um canal de alto potencial de condutância, esse canal, quando 
aberto altera o potencial de ação da membrana, alterando o pH, 
comprometendo a síntese de ATP (fosforilação oxidativa) 
 A mitocôndrias contem proteínas que quando expostas no citoplasma ativam a 
apoptose. 
Influxo de cálcio 
 O cálcio extracelular depletado retarda a morte celular após hipóxia e exposição a 
toxinas. 
 O cálcio livre no citosol é mantido por transportadores de cálcio dependente de ATP em 
concentrações muito menores que o cálcio extracelular 
 Isquemia ou toxinas causa aumento do cálcio do citosol (liberação de cálcio armazenado 
e influxo de cálcio) 
 O aumento do cálcio do citosol ativa enzimasprejudiciais: 
 Fosfolipase (danos a membrana) 
 Proteases (clivam proteínas da membrana e citoesqueleto) 
 Endonucleases (fragmentam DNA e cromatina) 
 Trifosfatase de adenosina (acelera a depleção de ATP) 
 O aumento de nível de cálcio intracelular induz a apoptose (ativação das caspases) 
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Acúmulos de radicais livres derivados do oxigênio 
 Estresse oxidativo 
 Radicais livres, instáveis , reativos, atacam os ácidos nucleicos, proteínas e lipídios, 
iniciam reações catalíticas, e as moléculas que reagem com radicais livres se tornam 
radicais livres (reação em cadeia) 
 ERO, são radicais livres. 
 Danos: 
 Lesão de isquemia-reperfusão 
 Lesão química 
 Lesão por radiação 
 Toxicidade do oxigênio e outros gases 
 Envelhecimento celular 
 Destruição de micróbios pelas células fagocíticas 
 Lesão tecidual por células inflamatórias 
 Tipos de ERO, produzido por duas vias: 
 Normalmente os ERO, são produzidos em pequenas quantidades por todas as 
células durantes as reações de oxidação e redução. (respiração e geração de 
energia mitocondrial). Nesses processos o oxigênio molecular é gradativamente 
reduzido para formar água, mas a redução é imperfeita formando compostos 
intermediários, altamente reativos: superóxido (o2*), convertido em peroxido 
de hidrogênio (h2o2), esse é mais estável que o o2 e pode atravessar 
membranas biológicas e na presença de metais como o fe2+, é convertido em 
radical hidroxila (oh) que é altamente reativo. (reação de fenton) 
 ERO, são também produzidos por leucócitos, especialmente macrófagos e 
neutrófilos, são usados como armas na destruição de micróbios, e durante 
reações de inflamações e defesa. São produzidos nos fagossomas e 
fagolisossomas dos leucócitos, num processo semelhante ao da respiração 
mitocondrial (surto respiratório ou surto oxidativo). Uma enzima da membrana 
fagossoma catalisa a geração de superóxido que é convertido é peroxido de 
hidrogênio e este convertido em um composto hipoclorito altamente reativo, 
por meio da enzima micloperoxidase, presente nos leucócitos. 
 Oxido nítrico é também um radical livre produzido por leucócitos e outras 
células, ele pode reagir com o superóxido e formar o peroxinitrito, que é um 
composto altamente reativo. 
 Os danos causados pelo radicais livres é determinado pela taxa de produção e remoção. 
 O excesso de radicais livres caracteriza o estresse oxidativo 
 Circunstancias que aumentam a geração de radicais livre: 
 Absorção de energia radiante (radiação ionizante pode hidrolisar a agua em 
radicais livres) 
 Metabolismo enzimático de substancias químicas exógenas 
 Inflamação, onde os radicais são produzidos pelos leucócitos 
 Sistemas enzimáticos e não enzimáticos que contribuem para inativação das reações de 
radicais livres: 
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 Superóxido dismutase – enzima que catalisa a decomposição do superóxido 
 Glutationa peroxidases – catalisa a degradação do peroxido de hidrogênio; 
família de proteção contra lesões oxidativas 
 Catalase dos peroxissomas, decompõem os peróxidos de hidrogênio 
 Antioxidantes endógenos e exógenos: vitaminas C,E,A e o beta caroteno) 
bloqueiam a formação de radicais livres ou podem remove-los. 
 As ERO causa lesões através de 3 reações: 
 Peroxidação lipídica das membranas 
 Radicais livre reagem com lipídios das membranas produzindo 
peróxidos 
 Legação cruzada e outras alterações das proteínas 
 Ligação cruzada de proteínas, mediadas por sulfidrila, resultando em 
perda de atividade enzimática 
 Lesões do DNA 
 Timina no DNA mitocondrial e nuclear produzindo quebra do fliamento 
único. 
 Gerando: morte celular, envelhecimento celular e transformação 
maligna das células. 
Defeitos na permeabilidade das membranas. 
 Aumento da permeabilidade da membrana pode levar a lesão 
 A membrana plasmática pode ser danificada por: 
 Isquemia 
 Toxinas microbianas 
 Componentes líticos do complemento 
 Agentes químicos 
 Agentes físicos 
 Mecanismos bioquímicos que contribuem causando danos a membrana: 
 Diminuição da síntese de fosfolipídios 
 A síntese de fosfolipídio é reduzida com a queda de ATP 
 A queda na síntese de fosfolipídio altera todas as membranas 
 Aumento da degradação de fosfolipídios 
 Ativação de fosfolipases endógenas por elevação dos níveis de calcio 
 ERO 
 Peroxidação lipidica 
 Alterações do citoesqueleto 
 Proteases ativadas pelo aumento de cálcio do citosol 
 Produtos de degradação de lipídios 
 Tem efeito detergente nas membranas 
 Trocam de lugar com os lipídios da membrana alterando a 
permeabilidade 
 Durante a lesão as membranas mais importante afetadas: lisossômica, plasmática e 
mitocondrial. 
 Danos a membrana mitocondrial 
 Resultam em queda de produção de ATP, levando a necrose 
 Danos a membrana plasmática 
 Perda do equilíbrio osmótico 
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 Influxo de ions e líquidos 
 Perda de metabolitos 
 Perda de conteúdo celular 
 Danos a membrana lisossômica 
 Extravasamento de suas enzimas para o citoplasma 
 Ativação de enzimas que irão digerir a células e seus componentes 
Danos ao DNA e as proteínas 
 Danos que não podem ser reparados: lesão por radiação e estresse oxidativo 
 Inicia apoptose 
 Proteínas mal dobradas praticam uma espécie de suicídio também 
Correlações clinicopatológicas: exemplos de lesão celular: 
 Lesão isquêmica e hipóxica 
 Isquemia é a redução de fluxo sanguíneo para determinado tecido 
 Isquemia é a causa mais comum de lesão aguda humana 
 Isquemia compromete a distribuição de substratos para glicólise 
 Isquemia faz cessar a geração de energia : porque acaba o substrato e porque 
se acumula metabolitos que seriam levados pelo sangue 
 Isquemia lesa mais rápido que a hipóxia 
 Alterações de células privadas de o2: queda de ATP, lesão na mitocôndria e ERO. 
 A alteração bioquímica mais importante das células hipoxicas que leva a lesão 
celular é a queda de ATP. 
 Queda de ATP causa: falha em bombas de ions, depleção do estoque de 
glicogênio, acumulo de acido lático, alteração do ph, redução da síntese 
proteica. 
 Exemplificando uma isquemia no miocárdio: 
60 segundo de oclusão coronárioa, o miocárdio já cessa a contratilidade, 
continuada a hipóxia, ocorre mais depleção de ATP, formação de bolhas, células 
tumefatas, elevada concentração de água, sódio e cloreto e baixa de potássio. 
Com oxigênio restaurado, toda essa perturbação é revertida e a contratilidade 
retorna. 
Com a persistência da isquemia, ocorre lesão irreversível, necrose: intensa 
tumefação das mitocôndrias, tumefação de lisossomos e lesão intensa das 
membranas plasmáticas. Ocorre também grande influxo de cálcio e acumulo de 
ERO. Durante esse processo a via apoptotica também é ativada por enzimas 
extravasadas da mitocôndria. Depois de morta as células são substituídas por 
uma massa de fosfolipídios, figura de mielina, fagocitadas por leucocitos em 
ácidos graxos e calcificar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Lesão de isquemia-reperfusão 
 
 Esse tipo de lesão ocorre quando se reestabelece o fluxo sanguíneo 
numa região onde houve lesão reversível, ou seja, não há tecido morto,mas, paradoxalmente o reestabelecimento do fluxo, desencadeia uma 
lesão irreversível culminando em morte celular. 
 Isso ocorre devido ao aumento de ERO, durante o reestabelecimento 
do fluxo. 
 Leucócitos, inflamação, sistema complemento e deficiência dos 
sistemas de oxirredução, também contribuem para reperfusão 
 Pode ocorrer em infartos do miocárdio e isquemia cerebral. 
 
 Lesão química (toxica) 
 Substancias químicas que induzem lesões. 
 Existem dois mecanismos de lesão por substancias químicas. 
1. Substancias que se ligam a um componente crítico ou a organela celular. Ex: 
mercúrio, quimioterápicos. As células que absorvem e excretam tais 
compostos são as mais sujeitas a danos. 
Ocorre comprometimento de transporte de ATP e alteração da 
permeabilidade da membrana. 
2. Substancias que não são biologicamente ativas, mas que ao sererem 
metabolizadas no nosso organismo, pelo REl do fígado, principalmente, 
geram metabolitos tóxicos. E esse metabolitos se ligam a proteínas e outros 
componentes celular, comprometendo o funcionamento normal, levando 
também a lesão celular.EX: paracetamol e ccl4. 
Nesse processo ocorre a formação de radicais livres. 
Há comprometimento da exportação de lipídios, gerando o “fígado 
gorduroso”. (CCL4) 
Apoptse 
 Características gerais 
 Células destinadas a morrer ativam enzimas que degradam o próprio DNA e as 
proteínas nucleares e plasmáticas 
 Integridade da membrana 
 Fragmentos removidos antes do extravasamento 
 Não induz resposta inflamatória 
 Pode coexistir com a necrose 
 Apoptose induzida por processos patológicos, podem levam a necrose 
Causas da apoptose 
 Funciona para eliminar células potencialmente prejudiciais e células velhas. 
 E células lesadas irreversivelmente, como por exemplo, lesões em DNA e proteínas. 
Apoptose em situação fisiológica 
 Eliminar células desnecessárias 
 Manter número constante 
 Situações fisiológicas: 
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 Destruição programada de células durante a embriogenese 
 Involução de tecidos hormônios-dependentes sob provação de hormônio 
 Descamação do endométrio 
 Regressão da mama 
 Perda celular em população celular proliferativa 
 Manutenção do número constante da cripta intestinal 
 Morte de células que já tenham cumprido seu papel 
 Neutrófilos, após resposta inflamatória aguda 
 Linfócitos, termino de resposta imune 
 Ambos privados de fatores de crescimento 
 Eliminação de linfócitos autorreativos potencialmente nocivos 
 Morte celular induzida por linfócito t citotóxico 
 Mecanismo de defesa contra tumores e infecção viral 
Apoptose em condições patológicas: 
 Elimina células que estão geneticamente alteradas ou lesadas de modo irreparável. 
 Lesão de DNA 
 Radiação, drogas citotóxicas, extremos de temperatura, hipóxia. Lesam 
o DNA, de forma direta ou através de radicais livres. 
 Os mecanismos de reparo não são suficientes e a célula entra em 
apoptose, pois é melhor a morte celular do que uma mutação do DNA, 
que pode culminar em uma formação maligna. 
 Estímulos muito intensos levam a necrose 
 Acumulo de proteína anormalmente dobrada 
 Estresse do RE, por acumulo de proteínas malformadas levando a 
apoptose. 
 Lesão celular em várias infecções 
 Principalmente infecções virais 
 Apoptose pode ser induzida pelo vírus(adenovírus) ou pela resposta 
imune(hepatite viral) 
 Atrofia patológica no parênquima de órgãos após obstrução de ducto 
 Ocorre no pâncreas, parótida e rim. 
Mecanismos da apoptose: 
 Ativação de caspases 
 via mitocondrial e via receptor morte 
Via mitocondrial: 
 É a via intrínseca da apoptose 
 Citocromo, família blc2, bh3, bax, bak 
Via receptor de morte da apoptose: 
 Via extrínseca 
 
 
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20 
Ativação e função das caspases: 
 Via mitocontrial ativa a capase 9 
 Via receptor de morte da apoptose ativa a caspase 8 
 As caspases 9 e 8 ativam caspases executoras 
 Caspases executoras ativam nucleasse 
 Nulceases degradam proteínas e DNA 
 Caspases degradam matriz, citoesqueleto promovendo a fragmentação da célula. 
Remoção das células apoptóticas: 
 Células apoptóticas emitem sinais de “coma-me” 
 Fosfatidilserina – folheto externo 
 Fosfatidilserina reconhecida por macrófagos 
 Corpos apoptoticos tem glicoproteínas adesivas, reconhecidas por fagócitos 
 Macrófagos se ligam a proteínas apoptoticas 
 OBS: apoptose e necrose podem existir, por exemplo em uma apoptose por lesão de 
DNA, esse tipo de lesão ativa uma enzima chamada poli-ADP, que causa depleção de 
nutrientes e consequentemente queda de ATP, e posterior necrose. Ocorre em 
isquemia. 
Exemplos de apoptose: 
 Privação de fator de crescimento 
 Células sensíveis a hormonios, privadas de hormônio 
 Linfócito não estimulado por antígenos e citocinas 
 Neurônios privado de fator de crescimento de neurônios 
 Todos os casos acima citados morrem por apoptose iniciada pela via mitocotrial. 
 Lesão de DNA 
 Radiação ou agentes quimioterápicos, são capazes de lesar o DNA. Quando isso 
acontece a p53 se acumula na célula iniciando o processo de reparo. Quando o 
processo de reparo não é suficiente por causa de um estimulo lesivo muito 
intenso ou existe ausência ou mutação da p53, o processo de reparo não é 
suficiente, podendo acarretar em lesões malignas (câncer) 
 Acumulo de proteína anormalmente dobrada (estresse do RE) 
 Chaperonas estão presentes do RE e são responsáveis pelo dobramento correto 
de proteínas. Por alguma razão pode ocorrer acumulo de proteínas mal 
dobradas no RE. Quando isso ocorre, é desencadeado primeiro , uma resposta 
adaptativa , chamada: resposta de proteína não dobrada, aumentando a 
produção de chaperonas. 
 Em algumas situações essa resposta adaptativa não é suficiente, e o acumulo de 
proteína anormalmente dobradas é muito grande, ocorre o que chamamos de 
estresse do RE, esse por sua vez, ativa as caspases e se inicia a apoptose. 
 Alzheimer, Parkinson, diabetes tipo 2. 
 Depleção de glicose, oxigênio e o estresse, levam ao acumulo de proteínas 
anormalmente dobradas e por consequência, apoptose. 
 
 
 
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21 
 Apoptose de linfócitos autorreativos 
 Os linfócitos tem capacidade de reconhecer antígenos próprio, e se ele encontra 
um antígeno próprio e reconhece, se inicia apoptose, pelas duas vias: 
mitocondrial e receptor de morte apoptotica. 
 Deficiência de linfócitos autorreativos é uma das causas de doenças 
autoimunes. 
 
 Apoptose mediada por linfócito T citotóxico 
 Os LTC reconhecem antígenos estranho localizados na superfície de células 
infectadas (especialmente por vírus) e células tumorais. 
 Os grânulos de LTC contém granzimas, que são proteases capazes de entrar na 
célula-alvo e ativar caspases, desencadeando apoptose, sem usar as vias 
mitocondriais ou receptora de morte apoptotica. 
Autofagia. 
 Em situações de depleção nutricional, a célula para sobreviver inicia a autofagia, 
digerindo componentes próprios. Durante esse processo há formação de vacúolos 
autofágicos que ligam-se aos lisossomos formando os autofagolisossomas. 
 Todo esse processo é iniciado por proteínas que percebem a privação nutricional. 
 A autofagia pode sinalizar apoptose 
 A autofagia esta envolvida na remoção de proteínas anormalmente dobradas. Em 
neurôniose hepatócitos, podendo ser, por exemplo, a causa da morte de neurônios, 
induzida pelo acumulo de proteínas anormalmente dobradas, gerando uma doença 
degenerativa. 
 Em casos de fibrose hepática, a ativação farmacológica da autofagia, diminui a 
quantidade de proteínas mal dobradas dos hepatócitos, controlando a doença. 
Acúmulos intracelulares 
 Quatro vias principais de acumulação intracelular: 
 Remoção inadequada de uma substancia normal 
 Degeneração gordurosa do fígado 
 Acúmulo de uma substancia endógena anormal 
 Defeito em dobramento, empacotamento, transporte e excreção. 
 Mutação alfa1-tripsina 
 Deficiência em degradar um metabólito 
 Defeito de enzima 
 Doenças de armazenamento 
 Depósito e acúmulo de uma substancia exógena anormal 
 Defeito de degradação e transporte 
 Acumulo de partículas a partir do carbono e sílica. 
 
 Degeneração gordurosa do fígado (esteatose) 
 Acumulo anormal de TG dentro das células do parênquima 
 Pode ocorrer também no musculo esquelético, rim, coração e outros órgãos 
 Causada por: toxinas, desnutrição proteica, diabetes melito, obesidade, álcool. 
 
 
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 Colesterol e ésteres de colesterol 
 Células fagociticas sobrecarregada com lipídios 
 Aterosclerose 
 
 Proteínas 
 Reabsorção maciça na filtração glomerular (albumina) 
 Síndrome nefrotica 
 Acumulo de imunoglobulinas no RER (corpúsculo de Russell) 
 Acumulo hialinol-alcoolico (fígado) 
 Emaranhado neurofibrilar (neurônios) 
 
 Glicogênio 
 Anormalidade no metabolismo da glicose 
 Anormalidade no metabolismo do glicogênio 
 Diabetes melito. Glicogênio se acumula: epitélio de túbulos renais, miocitos 
cardíacos, células beta das ilhotas pancreáticas. 
 Doenças de armazenamento de glicogênio. Glicogênio se acumula: dentro de 
células. 
 
 Pigmentos 
 Podem ser de origem endógena ou exógena 
 Endógena: lipofuscina, melanina, derivados da hemoglobina 
 Exógena: carbono 
 Carbono: pigmento exógeno mais comum; (poeira de carvão), inalado, 
fagocitado por macrófagos alveolares, transportados por canais 
linfáticos até os linfonodos da região traqueobronquica. Escurece os 
linfonodos e o parênquima pulmonar (ANTRACOSE) 
 Lipofuscina: pigmento de desgaste; se acumula em vários tecidos, 
especialmente: coração, fígado e cérebro. Consequência de 
envelhecimento ou atrofia. É importante como marcador de lesão 
antiga por radicas livres. Não é nocivo. 
 Melanina: pode se acumular em queratinocitos (sardas) ou macrófagos 
da derme. 
 Hemossiderina: se acumula em tecidos que contem ferro; acumulo é 
geralmente patológico; hemossiderose e hemocromatose hereditária. 
Calcificação patológica 
 Caracteriza-se pelo deposito anormal de sais de cálcio, em combinação com ferro, 
magnésio e outros minerais. 
 Quando ocorre em tecido morto ou morrendo: calcificação distrófica (ausência de 
perturbação metabólica do cálcio, níveis séricos normais) 
 Quando ocorre em tecido normal? Calcificação metastática (distúrbio no metabolismo 
do cálcio, níveis séricos anormais, hipercalcemia) 
 
 
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23 
Calcificação distrófica 
 Encontrada em áreas de necrose de qualquer tipo 
 Ateromas de aterosclerose avançada 
 Pode causar disfunção em órgãos 
 Calcificação distróficas das valvas aórticas (estenose aórtica em idosos) 
Calcificação metastastica 
 Pode ocorrer em tecido normal, sempre que há hipercalcemia. 
 Quatro principais causas: 
 Aumento da secreção de paratormônio por tumores primários da paratireoide 
ou produção de proteínas relacionadas ao paratormônio, por outros tumores 
malignos. 
 Destruição óssea por defeitos do turnover ósseo acelerado, imobilização ou 
tumores. 
 Distúrbio relacionado a vitamina D 
 Insuficiência renal 
Envelhecimento celular 
 É o resultado do declínio progressivo do tempo de vida da célula e da sua capacidade 
funcional. 
 Mecanismos responsáveis pelo envelhecimento celular: 
 Lesão do DNA 
 Diminuição da replicação celular 
 Senescência replicativa 
 Síndrome de Wener 
 Encurtamento do telomero 
 Telomerase reativada em canceres. 
 Deficiência da homeostasia proteica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patologia Geral – Lesão Celular 
 
 Maria Cecília Vieira Paranhos Padilha – Odontologia – FOP/UPE 
 
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