POSTAGEM 1 PEID

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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PRÁTICADE ENSINO: INDRODUÇÃO À DOCÊNCIA
(PE:ID)
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
ALEX SANDRA NARDES MORTENSEN
RA: 1814066 
SANTOS – BOQUEIRÃO
2018
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SÚMARIO
1 Reflexões referentes aos 13 textos____________________________ 3
1 1 Educação? Educações: aprender com o índio___________________3
1 . 2 O fax do Nirso___________________________________________3
1 . 3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)_________4
1. 4 Uma pescaria inesquecível_________________________________4
1 . 5 A Folha Amassada_______________________________________4
1 . 6 A Lição dos Gansos______________________________________5
1 . 7 Assembléia na Carpintaria_________________________________5
1 . 8 Colheres de Cabo Comprido_______________________________6
1 . 9 Faça parte dos 5%_______________________________________6
1 . 10 O Homem e o Mundo____________________________________7
1 . 11 Professores Reflexivos___________________________________7
1 . 12 Um Sonho Impossível?___________________________________7
1 . 13 Pipocas da Vida_________________________________________8
2 REFERENCIAS_____________________________________________8
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1 Análise dos treze textos:
1.1- Educação? Educações: aprender com o índio.
 A expressão falta de educação como figura de linguagem deixa explicita as 
conseqüências de ações contrarias ao que aprendemos tanto na escola como 
culturalmente.
 É comum que ao falarmos de educação nossas mentes nos remetam a 
âmbitos educacionais físicos como instituições de ensino que seguem currículos 
comuns previamente elaborados. Por vezes ignoramos o conhecimento prévio 
adquirido o desde o nascimento. Quando passamos a fazer parte de uma de uma 
cultura onde aprendemos com os mais velhos os costumes desse meio social, 
tais como: o que vestir, o que comer, como falar entre outras coisas que com o 
passar dos anos tornaram-se necessárias para a vivencia e sobrevivência desse 
povo.
 Para que a escola cumpra seu papel no processo educacional de um povo, é 
necessário que a instituição seja uma extensão da educação cultural, que 
respeite a diversidade e que a relação professor e aluno seja baseada não 
apenas em ensino e aprendizagem, mas na troca de saberes . Isso pode ocorrer 
através da integração escola e sociedade, é preciso que o currículo seja flexível 
e considere os costumes culturais e regionais em sua elaboração.
 O professor enquanto agente reflexivo deve considerar o conhecimento antes 
de avaliar o saber.
 Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa, 
todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre. (Paulo Freire)
1.2- O fax do Nirso.
 A educação continua sendo a chave para o sucesso profissional. Porém com a 
globalização e a terceirização da mão de obra, tornou-se cada vez mais difícil a 
iniciação no mercado de trabalho.
 Aumentando a busca por mais formação acadêmica, o que não garante a melhor 
atuação na carreira pretendida.
 A educação deve ter como eixo a preparação do individuo para o mercado de 
trabalho dando a esse, base teórica nos anos iniciais e prática nos anos finais da 
educação básica.
 Para que haja sucesso na educação assim como em todos os elementos sociais 
é de extrema importância considerar e respeitar a individualidade e a diversidade, 
permitindo que o aluno explore e amplie suas capacidades.
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1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo).
 É cultural que no nosso país o professor seja visto como o único detentor do 
conhecimento. É normal que em uma sala de aula apenas o professor fale, até 
mesmo a mobília é disposta de modo que os alunos olhem apenas em direção a 
sua mesa que estrategicamente ocupa lugar de destaque.
 Nenhuma verdade é absoluta, no entanto nas escolas o ensino é uma via de 
mão única, tendo professor como agente emissor e o aluno agente receptor do 
saber. 
 Em algumas modalidades de ensino esse método está em desconstrução, já 
se fala em aluno reflexivo, indivíduos pensantes e críticos, escolas onde se faz 
círculos de debate e analises de interpretação textual. 
 Permitir que o aluno questione o autor é a melhor maneira de estimular a 
reflexão e despertar a curiosidade para pesquisar e entender melhor determinado 
assunto ou matéria. Porém é um processo lento e continuo que necessita de 
urgência devido a atual situação educacional do Brasil.
1.4- Uma pescaria inesquecível.
 Ética é a escolha de fazer o que é certo, baseado em nossos princípios, 
ainda que a ocasião nos permita fazer o que é mais fácil ou o que nos favoreça 
de alguma maneira. 
 Embora a ética não seja matéria obrigatória no currículo nacional 
educacional, ela faz parte da nossa cultura, é ensinada através dos valores 
aprendidos durante toda nossa vida. Valores esses que cabe aos docentes 
transmitir sempre que se fizer necessário, fazê-lo sem que haja a obrigatoriedade 
é praticar a ética.
 Vivemos em uma sociedade doente culturalmente, estamos acostumados a 
querer obter vantagem sobre tudo, o querer propriamente dito não é o problema, 
o perigo desse “costume” está em o que você é capaz de fazer para obter essa 
vantagem. A linha entre a ética e o querer é tênue. Portanto quando a ética 
entrar em conflito com a razão são os valores de cada um que irão discernir o 
que deve ou não fazer.
 
1.5- A Folha Amassada.
 Como futuros educadores precisamos estar preparados para lidar com as 
diversas situações encontradas diariamente nas escolas. Hoje com os avanços 
tecnológicos, sociais e educacionais é possível detectar as causas de 
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comportamentos atípicos. Devemos antes de tomar qualquer medida, buscar a 
origem do problema, tentar junto ao corpo docente e chegar a um consenso do 
que é melhor para o aluno. 
 Um aluno de temperamento explosivo não é um problema que requer 
solução, na verdade está com algum problema e necessita de ajuda, é preciso 
ter um olhar pedagógico para ajudá-lo a lidar com suas frustrações e conter seus 
impulsos, na tentativa de evitar que esse comportamento lhe traga transtornos 
futuros.
 É primordial que o educador tenha como princípio a preocupação com o bem 
estar do aluno, o controle emocional é alcançado quando há por parte do 
docente consciência de sua posição enquanto agente transformador, lembrando-
se sempre que a criança e ou jovem ainda não atingiu a sua maturidade 
emocional.
1.6- A Lição dos Gansos.
 É sabido desde o começo das civilizações que o trabalho em grupo é essencial 
para a construção de uma sociedade. Assim é em todos os outros setores da vida. 
Para que o trabalho em grupo dê certo, cada individuo deve cumprir seu papel. Se 
você assume uma função dentro de um grupo, passa a ser uma engrenagem no 
funcionamento do interesse comum. 
 Nessa engrenagem o líder é quem dita o ritmo, mas se a menor delas não 
seguir ou decidir girar em outro sentido compromete todo o resto, podendo 
ocasionar o fracasso coletivo.
 Nas escolas não é diferente, o corpo docente é um conjunto de peças girando 
ao redor de um eixo comum. Não só me sinto preparada para fazer parte desse 
grupo, como já me considero parte uma vez que já estou em busca de me capacitar 
para tal.
 Se em sala de aula fossemos gansos, nós educadores ocuparíamos a posição 
no final da formação como aquele que impulsiona o grupo.
1.7- Assembléia na Carpintaria.
 A diversidade é a essência do ser humano. Somos dotados de qualidades e 
defeitos, alguns semelhantes e outros não. Aos educadores cabe a função de 
perceber ambas as características em seus alunos. Porém apenas as qualidades 
devem ser enfatizadas e divulgadas. Enquanto obviamente não podem ser 
ignorados, ao menos não aqueles que tragam algum prejuízopara o aluno.
 Os defeitos devem ser trabalhados e transformados e até mesmo aceitos em 
determinados casos, quando são típicos da fase ou característicos do aluno. 
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Quando esses defeitos vêm acompanhados de um comportamento danoso, cabe ao 
corpo docente encontrar em consenso uma maneira de intervir, de modo que o 
aluno não fique exposto ou rotulado.
1.8 Colheres de Cabo Comprido
 “Uma mão lava a outra”. Esse ditado popular especifica muito bem o significado 
do trabalho em grupo. Quando fazemos parte de um corpo docente, nos tornamos 
imediatamente responsáveis pelo resultado do todo, devemos ter em mente que o 
interesse comum nesse grupo está ligado diretamente ao sucesso e ao bem estar 
dos alunos. Só devemos assumir tamanha responsabilidade mediante a certeza de 
estarmos preparados, porém de que ainda temos que aprender 
 O profissional da área da educação deve manter-se em constante busca e 
formação, é importante ter em mente que além de transmissores e receptores de 
conhecimentos somos também vistos pelos alunos como exemplos de seres 
humanos, no entanto temos de pensar nossas ações assim como nossas falas 
dentro e fora da sala de aula.
 “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. (Pequeno 
Principe)
1.9- Faça parte dos 5%.
 Não tenho conhecimento de estudos que comprovem estatisticamente a 
porcentagem de alunos que obtém sucesso após a vida acadêmica. Mas sei que 5% 
de 100 é bem pouco, porém se somarmos todos os alunos que um professor 
alcança em toda a sua vida letiva e multiplicar pela quantidade que 5% de todos os 
professores representam, chegaremos a um número significativo, em nível de escala 
social. Por isso que enquanto educadores e formadores, não devemos nos apegar 
aos números, a não ser que quanto a nos esforçamos ao máximo para estar entre 
os 5% da nossa categoria.
 Cabe a nós a função de mostrar que é possível trocar de grupo sim, que o 
resultado é coletivo, porém o sucesso e o retorno são individuais.
Temos de estar abertos a perceber os sinais e mostrar o caminho para quem almeja 
fazer a diferença.
 Dar o melhor de nós a cada aula é o que trará significado aos nossos esforços 
diários, e saber que esse esforço ajuda a tirar alguém da total escuridão que é a 
ignorância, é a melhor recompensa que um profissional pode ter.
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1.10 - O Homem e o Mundo
 Não é segredo que a humanidade está em colapso devido à relação homem e 
homem. A busca incessante pelo poder transforma homens em maquinas de 
destruição em massa.
 Quando a humanidade encontrar a harmonia e lutar pelos mesmos interesses e 
esse for o de evoluirmos e cuidamos do nosso ecossistema, pois dele depende o 
futuro da nossa existência.
 Nesse dia, talvez seja do o primeiro passo para uma sociedade bem sucedida.
 A relação aluno e professor deve ser baseada na troca de conhecimento. O 
professor não é o único detentor do saber e a criança não é um ser vazio, se 
considerarmos o conhecimento cultural e social do aluno, dando á eles ferramentas 
para explorar ainda mais, teremos uma fonte de novas experiências e trabalharmos 
através da troca, o que trará mais benefícios a todos. 
1.11 - Professores Reflexivos 
 As dúvidas e os anseios são freqüentes em nossas vidas. Tendemos a criar 
expectativas e fazer suposições sobre o novo ou o pouco habitual.
 É importante saber lidar com esses fantasmas e evitar criar apenas 
expectativas baseadas em experiências próprias. Precisamos aprender com os 
outros e tentar estar preparados para as adversidades cotidianas.
 Tendo em vista que nenhum dia é igual ao outro, temos que planejar e lidar 
com os imprevistos da melhor forma possível.
 Assim como as situações são as pessoas, não podemos esperar que se 
comportem baseados em nosso comportamento, devemos considerar a 
individualidade e o momento de cada um.
1.12 - Um Sonho Impossível?
 A desigualdade social é um problema diagnosticado e margem para a solução. 
No Brasil tal desigualdade afeta diretamente as escolas e pode ser visto claramente 
quando a questão é a evasão escolar. O índice de evasão escolar em todos os anos 
do ensino básico é significativamente maior nas escolas das periferias ou que 
atendam as pessoas de baixa renda.
 Isso ocorre por diversos fatos, entre eles pode estar: a atuação do educador, a 
falta de cuidado ao elaborar o material didático, o cuidado em tratar coisas do 
cotidiano desse aluno para a sala de aula, que ele se identifique com as crianças 
ilustradas nos livros didáticos ou reconheçam ali o cenário onde vivem.
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 Não há uma solução mágica, é necessário discutir e encontrar formas de trazer e 
manter esses alunos na escola, pois a única ferramenta capaz de mudar a realidade 
em que vivem é a educação
1.13 Milho de pipoca.
 Nem todos podem ser comparados ao milho, principalmente as crianças. 
Talvez se colocássemos em processo reverso, nenhuma criança tem casca dura 
e tão pouco precisam passar por provações para que evoluam.
 Alguns alunos podem e terão temperamento mais forte, o que não quer dizer 
que ele não está aberto a mudanças. É necessário saber lidar com essa 
diversidade de personalidades, considerar sempre que a criança está em 
constante processo de evolução e amadurecimento.
 Sabemos que existem pessoas que foram endurecidas pelo tempo ou 
amolecidas pelo fogo, mas essas metáforas aplicam-se melhor aos adultos.
 
2 – REFERENCIAS
- "A importância do ato de ler: em três artigos que se completam", São Paulo; Paulo 
Freire; Autores Associados: Cortez, 1989, p. 39 disponível em 
http://educacaointegral.org.br/wpcontent/uploads/2014/10/importancia_ato_ler.pdf
- Antoine de Saint-Exupéry SAINT-EXUPÉRY, A. de. O pequeno príncipe. Rio de 
Janeiro: Agir. 1994. Disponível em https://www.pensador.com/frase/MTUzNg