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APS - ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADO. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP 2016 ANA JULLY FAÇANHA DE ARAUJO RA:B746CD-9 7Q BRUNA APARECIDA LIMA DA SILVA RA : B63930-0 7P DJALMA SILVA DE ALENCAR RA:B6833E9 7Q VINICIUS MARCONDES CORREA RA : B77JJC-4 7P MARCIO DOS SANTOS BATISTA JR. RA: B5921B-4 7P SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP 2016 AGRADECIMENTOS A Deus, por ter me protegido e guiado até aqui. SUMÁRIO. 1 - PILARES............................................................................................................03 1.1 - CARGAS NOS PILARES................................................................................04 2 - QUALIDADE DO CONCRETO DE COBRIMENTO...........................................05 2.1 - ESPESSURA DO COBRIMENTO DA ARMADURA......................................06 3 - CONCEITOS INICIAIS......................................................................................07 4 – FLAMBAGEM...................................................................................................08 4.1 - NÃO LINEARIDADE FÍSICA E GEOMÉTRICA..............................................08 5- CLASSIFICAÇÃO DOS PILARES......................................................................09 6 - PILARES INTERNOS........................................................................................10 7 - PILAR DE EXTREMIDADE OU DE BORDA.....................................................11 8 - PILAR DE CANTO............................................................................................12 9 – DIMENSIONAMENTO......................................................................................13 9.1 - ARMADURAS LONGITUDINAIS....................................................................13 9,2 - ARMADURAS TRANSVERSAIS....................................................................13 10 - CONCRETO ARMADO...................................................................................14 10.1 - VANTAGENS DO CONCRETO ARMADO..................................................14 10.2 - DESVANTAGENS DO CONCRETO ARMADO...........................................14 11 - VIGAS.............................................................................................................15 12 - CAPACIDADE DE UMA VIGA. .......................................................................16 13 - PRINCIPAIS TIPOS DE VIGAS. .....................................................................17 13.1 - VIGA EM BALANÇO.....................................................................................17 13.2 - VIGA SIMPLESMENTE APOIADA...............................................................17 13.3 - VIGA BI APOIADA .......................................................................................18 13.4 - VIGA BI ENGASTADA..................................................................................18 13.5 - VIGA GERBER.............................................................................................19 13.6 - VIGA CONTÍNUA ........................................................................................19 13.7 - VIGA BALCÃO .............................................................................................20 13.8 - VIGA COLUNA ............................................................................................21 14 - VIGAS CONTÍNUAS........................................................................................22 15 - VIGA VAZADA (TRELIÇA)..............................................................................23 16 - ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS........................................................................24 17 - LAJES MACIÇAS DE CONCRETO ARMADO................................................25 18 - AÇÕES A CONSIDERAR................................................................................26 18.1 – COLOCAÇÃO..............................................................................................29 18.2 – FERRAGEM................................................................................................29 18.3 - CONCRETAGEM.........................................................................................29 18.4 - CONCRETAGEM DA CAPA........................................................................30 18.5 - CONCRETAGEM DA LAJE..........................................................................30 18.6 – CURA...........................................................................................................31 19 - CALCULO........................................................................................................32 20 - REFERENCIA..................................................................................................36 1 - PILARES. Pilares são elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes. Pilares-parede são elementos de superfície plana ou casca cilíndrica, usualmente dispostos na vertical e submetidos preponderantemente à compressão. Podem ser compostos por uma ou mais superfícies associadas. O dimensionamento dos pilares é feito em função dos esforços externos solicitantes de cálculo, que compreendem as forças normais, os momentos fletores e as forças cortantes no caso de ação horizontal. Existem vários tipos de cálculos para a determinação da armadura necessária para armar um pilar. Tais métodos foram desenvolvidos antes da popularização da informática, onde a estimativa para o dimensionamento eram feitos por métodos de aproximação. Na engenharia estrutural os pilares em concreto armado, são dimensionados a resistir a compressão e a flambagem. O concreto apesar de praticamente não resistir a esforços de tração, resiste razoavelmente bem a compressão, sendo que em várias oportunidades, como em residências e edificação pequenas, os pilares são armados com a ferragem mínima exigida pelas normas. Os pilares de concreto também devem receber uma armadura transversal que sirva de apoio a armadura longitudinal para a concretagem e que evite a flambagem do pilar, quando este estiver em carga. A NBR 6118, na versão de 2003, fez modificações em algumas das metodologias de cálculo das estruturas de Concreto Armado, como também em alguns parâmetros aplicados no dimensionamento e verificação das estruturas. Especial atenção é dada à questão da durabilidade das peças de concreto. Particularmente no caso dos pilares, a norma introduziu várias modificações, como no valor da excentricidade acidental, um maior cobrimento de concreto, uma nova metodologia para o cálculo da esbeltez limite relativa à consideração ou não dos momentos fletores de 2a ordem e, principalmente, com a consideração de um momento fletor mínimo, que pode substituir o momento fletor devido à excentricidade acidental. 1.1 - CARGAS NOS PILARES Nas estruturas usuais, compostas por lajes, vigas e pilares, o caminho das cargas começa nas lajes, que delas vão para as vigas e, em seguida, para os pilares, que as conduzem até a fundação. As lajes recebem as cargas permanentes (peso próprio, revestimentos etc.) e as variáveis (pessoas, máquinas, equipamentos etc.) e as transmitem para as vigas de apoio. As vigas, por sua vez, além do peso próprio e das cargas daslajes, recebem também cargas de paredes dispostas sobre elas, além de cargas concentradas provenientes de outras vigas, levando todas essas cargas para os pilares em que estão apoiadas. Os pilares são responsáveis por receber as cargas dos andares superiores, acumular as reações das vigas em cada andar e conduzir esses esforços até as fundações. Nos edifícios de vários andares, para cada pilar e no nível de cada andar, obtém-se o subtotal de carga atuante, desde a cobertura até os andares inferiores. Essas cargas, no nível de cada andar, são utilizadas para dimensionamento dos tramos do pilar. A carga total é usada no projeto da fundação. Nas estruturas constituídas por lajes sem vigas, os esforços são transmitidos diretamente das lajes para os pilares. Nessas lajes, deve-se dedicar atenção especial à verificação de punção. 2 - QUALIDADE DO CONCRETO DE COBRIMENTO A durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura. Ensaios comprobatórios de desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e classe de agressividade prevista em projeto, devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem atendidos. Na falta destes e devido à existência de uma forte correspondência entre a relação água/cimento e a resistência à compressão do concreto e sua durabilidade, permite-se que sejam adotados os requisitos mínimos expressos na Tabela 7.1 da NBR 6118. O concreto utilizado deve cumprir com os requisitos contidos na NBR 12655 e diversos outras normas. Figura 1 - CLASSE DE AGRESSIVIDADE E A QUALIDADE DO CONCRETO. 2.1 - ESPESSURA DO COBRIMENTO DA ARMADURA. Define-se cobrimento de armadura a espessura da camada de concreto responsável pela proteção da armadura num elemento. Essa camada inicia-se a partir da face mais externa da barra de aço e se estende até a superfície externa do elemento em contato com o meio ambiente. Em vigas e pilares é comum a espessura do cobrimento iniciar na face externa dos estribos da armadura transversal, como mostrado na Figura. Figura 2 - ESPESSURA DO COMBRIMENTO DA ARMADURA PELO CONCRETO. 3 - CONCEITOS INICIAIS Os pilares podem estar submetidos a forças normais e momentos fletores, gerando os seguintes casos de solicitação: A) COMPRESSÃO SIMPLES A compressão simples também é chamada compressão centrada ou compressão uniforme. A aplicação da força normal é no centro geométrico da seção transversal do pilar, cujas tensões na seção transversal são uniformes. B) FLEXÃO COMPOSTA Na flexão composta ocorre a atuação conjunta de força normal e momento fletor sobre o pilar. Há dois casos: - Flexão Composta Normal (ou Reta): existe a força normal e um momento fletor em uma direção. - Flexão Composta Oblíqua: existe a força normal e dois momentos fletores, relativos às duas direções principais do pilar. 4 - FLAMBAGEM: Flambagem pode ser definida como o “deslocamento lateral na direção de maior esbeltez, com força menor do que a de ruptura do material” ou como a “instabilidade de peças esbeltas comprimidas”. A ruína por efeito de flambagem é repentina e violenta, mesmo que não ocorram acréscimos bruscos nas ações aplicadas. Uma barra comprimida feita por alguns tipos de materiais pode resistir a cargas substancialmente superiores à carga crítica, o que significa que a flambagem não corresponde a um estado-limite último. No entanto, para uma barra comprimida de Concreto Armado, a flambagem caracteriza um estado limite último. 4.1 - NÃO LINEARIDADE FÍSICA E GEOMÉTRICA: No dimensionamento de alguns elementos estruturais, especialmente os pilares, é importante considerar duas linearidades que ocorrem, uma relativa ao material concreto e outra relativa à geometria do pilar. A) NÃO LINEARIDADE FÍSICA Quando o material não obedece à Lei de Hooke, como materiais com diagramas mostrados na Figuras. A Figuras mostram materiais onde há linearidade física. O concreto simples apresenta comportamento elastoplástico em ensaios de compressão simples, com um trecho inicial linear até aproximadamente 0,3fc . Figura 3 - ELÁSTICO LINEAR E ELÁSTICO NÃO LINEAR Figura 4 - ELATOPLÁSTICO E ELASTOPLÁSTICO IDEAL. B) NÃO-LINEARIDADE GEOMÉTRICA Ocorre quando as deformações provocam esforços adicionais que precisam ser considerados no cálculo, gerando os chamados esforços de segunda ordem, como o momento fletor M = F . Figura 5 - NÃO LINEARIDADE GEOMÉTRICA ORIGINANDO ESFORÇOS DE SEGUNDA ORDEM. 5- CLASSIFICAÇÃO DOS PILARES Os pilares podem ser classificados com relação às solicitações iniciais, como é mostrado a seguir. Serão considerados pilares internos aqueles submetidos a compressão simples, ou seja, que não apresentam excentricidades iniciais. Nos pilares de borda, as solicitações iniciais correspondem a flexão composta normal, ou seja, há excentricidade inicial em uma direção. Para seção quadrada ou retangular, a excentricidade inicial ocorre na direção perpendicular à borda. Pilares de canto são submetidos á flexão oblíqua. As excentricidades iniciais ocorrem nas direções das bordas. Figura 6 - CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS SOLICITAÇÕES INICIAIS 6 - PILARES INTERNOS. Pilares internos: estão situados internamente ao pavimento e têm como principal esforço solicitante a força normal de compressão, ou seja, as excentricidades iniciais podem ser desprezadas. 7 - PILAR DE EXTREMIDADE OU DE BORDA. Os pilares de extremidade, de modo geral, encontram-se posicionados nas bordas das edificações, sendo também chamados pilares laterais ou de borda. O termo “pilar de extremidade” advém do fato do pilar ser extremo para uma viga, aquela que não tem continuidade sobre o pilar. Como mostra na figura 5. Na situação de projeto ocorre a flexão composta normal, decorrente da não continuidade da viga. O pilar de extremidade não ocorre necessariamente na borda da edificação, ou seja, pode ocorrer na zona interior de uma edificação, desde que uma viga não apresente continuidade no pilar. Figura 7 - ARRANJO ESTRUTURAL E SITUAÇÃO DE PROJETO DOS PILARES DE EXTREMIDADE. 8 - PILAR DE CANTO. De modo geral, os pilares de canto encontram-se posicionados nos cantos dos edifícios, vindo daí o nome, como mostrado na Figura 6. Na situação de projeto ocorre a flexão composta oblíqua, decorrente da não continuidade das vigas apoiadas no pilar. Figura 8 - PILAR DE CANTO. 9 - DIMENSIONAMENTO. 9.1 - ARMADURAS LONGITUDINAIS As armaduras longitudinais dos pilares colaboram para resistir à compressão, permitindo reduzir a seção do pilar. Além disso, também resistem à tração quando o pilar encontra-se sob flexão composta. O diâmetro das barras longitudinais não deve ser menor que 10 m e nem maior que 1/8 da menor dimensão da seção transversal.Para que o concreto possa ser bem lançado e adensado, é necessário um espaçamento mínimo livre entra as faces das barras longitudinais. 9,2 - ARMADURAS TRANSVERSAIS As armaduras transversais (estribos) têm a função de evitar a flambagem das barras longitudinais, confinar o concreto solicitado e manter o posicionamento das barras longitudinais durante a concretagemdos pilares. O diâmetro dos estribos em pilares não deve ser inferior a 5 m ou ¼ do diâmetro da barra longitudinal. Os estribos impedem a flambagem das barras situadas nos cantos e as situadas a uma distância de no máximo 20 do canto. Quando houver mais de duas barras no trecho de comprimento 20 ou barras fora dele, deve haver estribos suplementares (Figura 7). Esses estribos podem ser em forma de gancho que devem envolver a barra longitudinal (Figura8). Cabe ressaltar que os estribos suplementares dificultam a concretagem, devendo ser evitados. Figura 9 - PROTEÇÃO CONTRA A FLAMBAGEM DAS BARRAS LONGITUDINAIS 10 - CONCRETO ARMADO. O concreto armado, quando comparado ao aço, apresenta vantagens e desvantagens em relação a seu uso na construção de estruturas de edifícios, pontes, plataformas de petróleo, reservatórios, barragens, entre outros. 10.1 - VANTAGENS DO CONCRETO ARMADO. As principais vantagens no uso do concreto como material estrutural são: Apresenta alta resistência a compressão; É facilmente moldável adaptando-se aos mais variados tipos de forma, e as armaduras de aço podem ser dispostas de acordo com o fluxo dos esforços internos, É resistente às influências atmosféricas e ao desgaste mecânico, Apresenta melhor resistência ao fogo do que o aço, Resistem a grandes ciclos de carga com baixo custo de manutenção. Na maior parte das estruturas tais como: barragens, obras portuárias, fundações, é o material estrutural mais econômico. 10.2 - DESVANTAGENS DO CONCRETO ARMADO. As principais desvantagens no uso do concreto como material estrutural são: Tem baixa resistência à tração, aproximadamente um décimo de sua resistência à compressão, Elevado peso próprio nas estruturas, é necessário mistura, lançamento e cura, a fim de garantir a resistência desejada. O custo das formas usadas para moldar os elementos de concreto é relativamente cara. Em alguns casos, o custo do material e a mão de obra para construir as formas tornam-se igual ao custo do concreto. Apresenta resistência à compressão inferior a do aço, Surgimento de fissuras no concreto devido à relaxação e a aplicação de cargas móveis. 11 - VIGAS. Pode ser definido como peças da construção civil que pode ser de madeira, ferro ou concreto armado. Essas por sua vez são usadas para dar sustentação horizontal de uma obra. As vigas são responsáveis para transferir esforços do peso de uma laje e outros meios para as colunas ou traves, estruturando a obra. Viga pode ser colocada como elementos lineares ao qual o comprimento longitudinal exceda pelo menos três vezes o máximo tamanho da transversal, estando também nomeadas cargas nas vigas, as quais essas por sua vez são calculadas em todos os vão e trazendo cortes em todos os intervalos. Vigas normalmente são barras retas e prismáticas, que por sua vez ocasiona maior resistência ao cisalhamento e flexão. Pode se dizer que a viga é o mais importante de todos os dados estruturais e sua teoria básica deve ser completa e bem entendida para o seu dimensionamento. 12 - CAPACIDADE DE UMA VIGA. A capacidade das vigas consiste em suportar carregamento, em primeiro lugar estabelecer o equilíbrio da viga como um todo, em segundo lugar estabelecer relações entre as forças resultantes e resistência interna da viga para então suportar tal forças. Uma viga pode suportar dois tipos de carregamento sendo, cargas concentradas e cargas distribuídas. O carregamento concentrado ele propositadamente atua em um único ponto, a carga distribuída e expressa como a força ao longo de uma unidade de dimensão da viga. E esses podem ser constantes ou variáveis. Uma viga e um elemento estrutural dos edifícios. A viga na maioria das vezes usada no sistema laje-viga-pilar, que por sua vez é usada para transferir os esforços verticais recebidos da laje para o pilar ou para conduzir uma carga concentrada. A viga transfere os pesos das lajes e dos demais como paredes, portas para as colunas. 13 - PRINCIPAIS TIPOS DE VIGAS. 13.1 - VIGA EM BALANÇO Figura 10 - DEVE ENGASTE FIXO OBRIGATÓRIO E COM UM ÚNICO APOIO 13.2 - VIGA SIMPLESMENTE APOIADA Figura 11 - COM APOIO FIXO E UM APOIO MÓVEL 13.3 - VIGA BI APOIADA Figura 12 - AMBOS COM APOIO 13.4 - VIGA BI ENGASTADA Figura 13 - COM DUAS EXTREMIDADES 13.5 - VIGA GERBER Figura 14 - POSSUI MAIS DE DOIS PONTOS DE APOIO É ARTICULADA E ISOSTÁTICA 13.6 - VIGA CONTÍNUA Figura 15 - VIGA HIPERESTÁTICA QUE CONTEM MAIS DE DOIS PONTOS DE APOIO 13.7 - VIGA BALCÃO Figura 16 - PODE SER CURVA OU POLIGONAL E SEU CARREGAMENTO NÃO PERTENCE AO PLANO DA VIGA 13.8 - VIGA COLUNA Figura 17 - CONTEM FLEXÃO E COMPRESSÃO DA BARRA 14 - VIGAS CONTÍNUAS. As vigas contínuas possuem geralmente de dois a cinco vãos em função do vão econômico e do comprimento integral da obra. As estruturas de vigas contínuas de concreto armado são empregadas para comprimento total de pontes ao qual não possuem juntas de dilatação de até 100 metros. Enquanto nos de concreto protendido, esse valor se eleva para 250 metros no total. No entanto, para uma obra com comprimento elevado deve se antecipar juntas de dilatação no vigamento para que se possa ser evitado o aparecimento de fissuras de retração no tabuleiro e tornar se mínimo as solicitações horizontais nos pilares. Para isso são utilizados os sistemas que associam vigas contínuas a vigas isostáticas ou vigas contínuas a vigas contínuas. Figura 18 - VIGAS CONTINUAS 15 - VIGA VAZADA (TRELIÇA). Essas são as treliças isostáticas e hiperestáticas. Apesar de existir alguns aproveitamentos de treliças de concreto protendido, o mais usado é a utilização de treliças de aço. Figura 19 - VIGA VAZADA. 16 - ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS. Suas reações estão dispostas de forma eficaz a restringir os possíveis movimentos da estrutura. Essas estruturas por sua vez não expõem esforços internos para recalques de base ou apoio. A causa disso é que se pode movimentar um apoio sem que a estrutura isostática apresente resistência a esse pequeno movimento, pois sem a base ou o apoio, a estrutura isostática se modifica a um mecanismo. No entanto, os pesos da estrutura não se alteram, apenas apresentam oscilações de corpo rígido. Como os pesos não tem deformação não exibem esforços internos. Figura 20 - ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS. 17 - LAJES MACIÇAS DE CONCRETO ARMADO Lajes são elementos estruturais bidimensionais planos com cargas preponderantemente normais ao seu plano médio. Considerando uma estrutura convencional, as lajes transmitem as cargas do piso às vigas, que as transmitem, por sua vez, aos pilares, através dos quais são as cargas transmitidas às fundações, e daí ao solo. O comportamento estrutural primário das lajes é o de placa, que por definição, é uma estrutura de superfície caracterizada por uma superfície média (S) e uma espessura (h), com esforços externos aplicados perpendicularmente a S. As lajes possuem um papel importante no esquema resistente para as ações horizontais, comportando-se como diafragmas rígidos ou chapas, compatibilizando o deslocamento dos pilares em cada piso (contraventando-os). As estruturas de placas (lajes) podem ser analisadas admitindo-se asseguintes hipóteses [ABNT-2]: =Manutenção da seção plana após a deformação, em faixas suficientemente estreitas; =Representação dos elementos por seu plano médio. Os apoios das lajes são em geral constituídos pelas vigas do piso. Nestes casos, o cálculo das lajes pode ser feito de maneira simplificada como se elas fossem isoladas das vigas, com apoios (charneiras) livres à rotação e indeslocáveis à translação, considerando-se, contudo, a continuidade de lajes contíguas. Em geral, podem ser desprezados os efeitos da interação com as vigas. De fato, normalmente as flechas apresentadas pelas vigas de apoio são desprezíveis quando comparadas às das lajes, justificando a consideração dos apoios como irrecalcáveis. Além disso, também a rigidez à torção das vigas é relativamente pequena face à rigidez à flexão da laje, permitindo-se, em geral, desprezar-se a solicitação resultante desta interação. É obrigatória, entretanto, a consideração de esforços de torção inseridos nas vigas por lajes em balanço, aonde a compatibilidade entre a flexão na laje e a torção na viga é responsável pelo equilíbrio da laje [ISHITANI-1]. As cargas das lajes são constituídas pelo seu peso próprio, pela carga das alvenarias e dos revestimentos que nela se encontrarem e pelas ações acidentais. 18 - AÇÕES A CONSIDERAR As cargas verticais que atuam sobre as lajes são consideradas geralmente uniformes, algumas o são de fato, outras, como o caso de paredes apoiadas em lajes armadas em cruz, são transformadas em cargas uniformes utilizando hipóteses simplificadoras. Referimo-nos sempre às lajes de edifícios residenciais ou comerciais; no caso de lajes de pontes, por exemplo, o cálculo deve ser mais preciso. As principais cargas a se considerar são: Peso próprio da laje; Peso de eventual enchimento; Revestimento; Paredes sobre lajes Carregamento acidental. Maciça ou moldada na obra VANTAGENS: menos suscetível a fissuras e trincas (depois de seco, o concreto torna-se um monobloco que dilata e contrai de maneira uniforme); DESVANTAGENS: gasto maior de madeira para a base e escoramento; é a mais pesada e, em geral, cara. Essa comparação deve ser entendida como referencial, uma vez que, a princípio, qualquer uma das lajes pode ser utilizada em casas, cabendo ao arquiteto e ao calculista determinar a melhor solução para cada caso. Concretagem: Molhar bem as lajes antes do lançamento do concreto, preparado com: cimento, areia e pedra 2 na proporção 1-2½ – 2½ nas nervuras, cintas de amarração e capa. Manter a laje úmida durante dois dias depois de terminada. Concreto = FCK 20mpa 18.1 - COLOCAÇÃO Escorar todos os vãos, com intervalos definidos neste guia, com uma travessa de madeira em espelho pontaletada “de cutela”, mais alta que o nível do respaldo, obedecendo aos índices da tabela de escoramento fig. 4, o qual será retirado no mínimo 18 dias após a concretagem. Depois de observar rigorosamente a direção, quantidade e comprimento das vigas dos respectivos vãos, colocá-las sobre apoios encostadas com os tijolos intermediários uma ao lado da outra. Iniciar sempre a 1ª fiada com lajota sobre parede ou viga. 18.2 - FERRAGEM: Para resistir a momentos negativos, adicionar no topo das vigotas, ferros negativos no apoio da laje em alvenaria ou viga armada Sobre a laje, no sentido transversal, colocar pelo menos um ferro corrido de distribuição de 5mm a cada 30cm, que também servirá de ligação com a capa. Nervuradas de travamento, são necessárias em vãos superiores a 4.0 m. 18.3 - CONCRETAGEM Molhar bem as lajes antes do lançamento do concreto, preparado com cimento, areia e pedra 1 na dosagem de areia (3 latas), de pedra 1 (2.1/2latas) e 1 saco de cimento, nas nervuras, cintas de amarração e capa. Manter a laje úmida durante 2 dias ou mais depois de terminada. Concreto = Fck 20 MPA (200 kg/cm quadrados) durante a concretagem é necessário andar sobre as tábuas apoiadas nas vigotas. As Lajes – Concretagem 18.4 - CONCRETAGEM DA CAPA Antes de lançar o concreto, molhar muito bem todas as lajotas e vigotas para evitar que as peças absorvam a água existente no concreto. Utilizar um concreto estrutural nas seguintes proporções: . 1 saco de cimento . 2.5 latas de areia . 2,0 latas de pedra ou pedrisco . 1 1/4 latas de água NOTA: As medidas são para lata de 18 litros. 18.5 - CONCRETAGEM DA LAJE O lançamento deve ser feito com cuidado para não sobrecarregar a laje em pontos isolados. O adensamento poderá ser feito com simples batidas de desempenadeira ou com o auxílio de vibradores. Não esquecer que a altura do concreto deve ser no mínimo de 4 cm e no máximo de 5 cm para laje de 12 a 13 cm altura. A) Os conduítes e caixas de eletricidade devem estar fixados nas suas posições definitivas antes da concretagem. b) Caso seja necessário, colocar qualquer ferragem complementar, seguir as instruções do fabricante para sua montagem. c) Nunca pisar diretamente sobre os blocos. Colocar tábuas sobre as vigotas no sentido transversal. 18.6 - CURA Após o término da concretagem da capa, o concreto deverá ser mantido úmido, no mínimo durante 7 dias. A laje deve ser molhada levemente com auxílio de regador ou mangueira. A cura pode ser feita por um dos seguintes processos: A) molhagem freqüente do concreto evitando que a superfície chegue a secar; B) aplicação de folhas de papel (como por exemplo, sacos de cimento vazios), de tecidos (aniagem, algodão) ou camadas de terra ou areia (com espessura de 3 a 5 cm) mantidos úmidos durante o período de cura; C) aplicação de lonas ou lençóis plásticos impermeáveis, de preferência de cor clara (para evitar o aquecimento excessivo do concreto). A prática mais comum é molhar o concreto por aspersão de água, e/ou usar panos ou papel para reter a umidade junto ao concreto o máximo possível. A duração da cura deve ser de pelo menos 7 dias, no caso de cimento Portland comum pois nesse período o cimento irá desenvolver Aproximadamente 60% (da sua resistência final) e de 14 dias, no caso de cimento Portland de alto-forno e pozolânico. No entanto, quanto mais tempo durar a cura (até 3 semanas), melhor será para o concreto. Existe a chamada cura química que consiste em aspergir um produto que forma um película na superfície do concreto e que impede que haja evaporação da água do concreto. A cura mais eficiente é a cura a vapor que ao mesmo tempo em que garante a umidade necessária ao concreto, acelera a velocidade de ganho de resistência pelo aquecimento. 19 - CALCULO. DADOS: LAJE: Largura: 5,93 metros = LX1,2 Comprimento: 17 metros = LY1,2 Espessura: 0,1 metros = t1,2 VIGA: Largura: 0,52 cm = H Espessura = 0,14 metros = bw Comprimento= 6,14 = L VL1= 5,93*5,93*0,1 VL1= 3,5 M^2 PL1 ~= 88KN * 10 ANDARES TOTAL= 880 KN CARREGAMENTO SOBRE A VIGA: PESO ESPECIFICO CONCRETO ARMADO: 25 KN M^3 VL1= LX1*L2*T1(M^3) PL1= VL1* PESO ESPECIFICO CONCRETO (KN) PTOTAL: SOMATORIA DE PL1 GL = P TOTAL/4*LVIGA GL= 35,83 KN/METROS 2 – SOBRECARGA NAS LAJES: NBR 6120 = ¨Q¨ (SOBRECARGAS) (KN/M^2 QL1= AL1*Q (KN) QTOTAL= SOMATORIA QL1 (KN) QL= QTOTAL / 4* LVIGA (KN(BARRA) M) VALORES MINIMOS DE CARGAS VERTICAIS: 1,5 QL1+ 100*81*1,5 QL1+151,215 KN QTOTAL= 1.512,15 QL= 1512,15 / 4.614 = 61,569 KN / METROS. 3- PESO PRÓPRIO DA VIGA GV= AV* PESO ESPECIFICO (CONCRETO ARMADO)4- PESO PRÓPRIO DA PAREDE GP= AP* PESO ESPECIFICO DA PAREDE (NBR6120) GP= 2,7*0,11*1,5 GP= 0,4455 Q TOTAL= GL+QL+GV+GP Q TOTAL = 100 KN (BARRA) METROS MOMENTOS. MOMENTO MAXIMO = 100*6,14^2 / 8 = 471,245 MD= (GAMA F)*MK MD=65974,3 KN/ CM FCD= 3,5/ 1,4 = 2,5 KN/CM^2 X= 1,25*52(1-RAIZ (1-65974,3 / 0,425*14*2,5*52^2) X= 13 X2,3= 0,2593*52=13,48 DOMINIO 2 FYD= FYK (BARRA) GAMA S = 50 / 1,15 FYD= 43,48 AS= 65974,3 (BARRA) 43,48 (52-0,4*13) AS= 32,42 CM. 20 - REFERENCIA. www.yahoo.com.br (H.Bille, 2012) www.books.google.com/book O método das diferenças finitas. Aplicado Á teoria das vigas (Alexandre Andrade Brandão Soares, 2009) www.books.google.com/book Manual básico de Engenharia ferroviária (Rui José da Silva Nabais, 2015) www.books.google.com/book Análise de Estruturas. Conceitos e Métodos Básicos (Martha, Luiz) www.google.com.br https://www.google.com.br/search?q=VIGA&espv=2&biw=1366&bih=667&site=we bhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjh-am0_o_NAhXMRSYKHQyc CukQ_AUIBigB&dpr=1#tbm=isch&q=viga+de+concreto http://www.meiacolher.com/2014/07/saiba-qual-diferenca-de-coluna-pilar.html http://www.tqs.com.br/v18/destaques/pilares-vigas-lajes-fundacoes http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/viga-pilar.htm https://folhaazero.wordpress.com/2008/05/08/pre-dimensionamento-de-estruturas-i / https://escoladesoftware.zendesk.com/hc/pt-br/articles/205468295-Pr%C3%A9-di mensionamento-de-estruturas- http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto2/Pilares.pdf http://www.lem.ep.usp.br/pef2604/Dimensionamento_de_Pilares-R2.pdf http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto2/Cortante.pdf http://www.tqs.com.br/conheca-os-sistemas-cadtqs/dimensionamento-e-detalhame nto/dimensionamento-de-vigas
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