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caso concreto aula 2 prática

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AO JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA 
Antônia, portuguesa, médica, casada, (cpf), (e-mail), domiciliada em (endereço), vem respeitosamente perante Vossa Excelência por intermédio de seu Advogado infra-assinado com domicílio profissional (endereço), (e-mail), com fulcro no art. 226 da CFRB/88 c/c art. 5° da Lei 6.515 de 1977, propor a presente ação:
AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PEDIDO CAUTERLAR E LIMINAR DE ARROLAMENTO DE BENS
em face de Pedro, brasileiro, dentista, casado, (cpf), (e-mail), domiciliado em (endereço), pelos fundamentos de fato e de direito a seguir:
Dos Fatos
Trata-se de infidelidade conjugal na qual, constância do matrimônio tiveram dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes, também constituíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal.
 Ocorre que Antônia descobriu que Pedro está com um relacionamento extraconjugal, razão pela qual resolveu se divorciar. 
Pedro, após saber da vontade da mulher em não manter o casamento deseja doar seus dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, para sua irmã, Isabel Soares, assim como passou a proferir sucessivos saques em uma das contas conjuntas do casal.
Antônia, após ouvir a conversa de Pedro com Isabel, comprova junto ao banco ao qual possuem conta os saques de Pedro, diante de tal situação pretende a autora o prosseguimento do feito com a dissolução do matrimônio.
II – Do Direito
Conforme destacado acima, a presente ação visa a dissolução do matrimônio contraído pelas partes com finalidade precípua em salvaguardar o direito da autora com relação aos bens que o ora réu pretende se desfazer sem o consentimento da autora.
Tendo em vista que o regime instituído por ambos quando celebrado contrato matrimonial é o da comunhão parcial de bens, temos com base no art. 1658, do Código Civil, que coloca a autora na condição de meeira de seu cônjuge, fazendo jus a metade do patrimônio contraído em comunhão de esforços na constância do casamento.
Assim, não pode o réu violar a outorga uxória consagrada pelo art. 1647, CC, alienando os bens do casal ao seu bem querer. Por este motivo, é que se requer o bloqueio mediante a cautela de arrolamento de bens, a fim de que se promova a união de todos os bens adquiridos na constância do matrimônio pelo casal.
Percebemos assim, que estão presentes os requisitos necessários dos fumus boni iuris bem como o periculum in mora, que demanda deste juízo a sensibilidade de conceder a cautela requerida.
III – Razões da Liminar
Diante do narrado nos tópicos anteriores, temos que a liminar requerida se faz necessária, uma vez que a requerente desconhece da existência de alguns bens que o réu pretende se desfazer.
Com isso, com base no art. 301, CPC e também consubstanciando-se no perigo da demora em deferir a liminar de arrolamento de bens, é eu se pretende a tutela de urgência de natureza cautelar com o efetivo bloqueio dos bens. 
Trata-se portanto, de caso em que se demonstra latente o perigo em não ser deferido de plano a liminar. Com isso, o poder judiciário não poderá afastar a apreciação de lesão ou ameaça a direito, conforme consagra a Constituição Federal em seu art. 5°, XXXV. 
Por isso, pugna-se pela dispensa de caução para o deferimento da liminar com base no art. 300, CPC c/c art. 5°, XXXV, CF/88.
IV – Da lide e seus Fundamentos
Conforme já demonstrado acima, a requerente pretende com esta demanda a dissolução do matrimônio, uma vez que seu cônjuge rompeu com a clausula de fidelidade deste “contrato”. 
Dessa forma, corroborando a vontade da autora, esta pretende no prazo máximo de 30 dias, apresentar perante Vossa Excelência, a certidão de divórcio.
V – Dos pedidos
Diante do exposto, vem requerer o que se segue:
1 – Concessão da liminar de arrolamentos de bens adquiridos pelas partes na constância do casamento;
2 – Dispensa da caução para o deferimento da liminar;
3 – Citação do réu, para que querendo apresente contestação;
4 – A condenação do réu aos honorários de sucumbência
VI – Das provas
Requer a admissão de todos os meios de prova em direito admitidas, em especial prova documental e pericial.
VII - Valor da Causa
Dá-se a presenta causa o valor de R$ (valor total do patrimônio)
Neste termos
Pede Deferimento
Nome do Advogado
OAB/UF

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