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345) Haverá sempre solidariedade quando houver mais de um credor ou mais de um devedor na relação obrigacional?
R.: A solidariedade não se presume. Resulta da lei ou da vontade das partes.
Pág. 56
346) Existindo solidariedade entre devedores, deverá o credor demandar todos os devedores, ou poderá demandar apenas um deles pelo pagamento integral da dívida?
R.: O credor é livre para acionar um dos devedores, alguns deles ou todos, a seu critério.
347) Havendo solidariedade entre os devedores, demandado um deles, poderá este alegar, em sua defesa, o benefício da divisão, isto é, a necessidade de serem todos os codevedores demandados, para juntos se defenderem, sendo também juntos condenados ou absolvidos?
R.: Não poderá ser invocado este benefício, porque o credor conserva intacto seu direito de escolher dentre os demais, sem necessidade de demandálos conjuntamente.
348) Havendo solidariedade, se um dos codevedores é demandado pelo credor e paga, sozinho, o total da dívida, os demais codevedores têm ainda dívida com o credor?
R.: Recebida integralmente a prestação, liberamse, frente ao credor, todos os codevedores. Se o pagamento for parcial, o credor continua a ter o direito de exigir o restante de um, de alguns ou de todos os devedores à sua escolha.
28. “A”, “B” e “C” são devedores solidários de “D” pela quantia de R$ 60.000,00. “D” renuncia à solidariedade em favor de “A”. Com isso:
Resposta: (a) “D” perde o direito de exigir de “A” prestação acima de sua parte no débito, isto é R$ 20.000,00. “B” e “C” responderão solidariamente por R$ 40.000,00, abatendo da dívida inicial de R$ 60.000,00 a quota de “A”. Assim os R$ 20.000,00 restantes só poderão ser reclamados daquele que se benefi ciou com a renúncia da solidariedade;
6ª QUESTÃO: Mediante contrato de compra e venda, Marcelo se comprometeu a entregar 100 cavalos do haras São Valério a Paulo, criador respeitado na região de Boiadeiros. Entretanto, em virtude de um vírus letal, todos os animais daquela invernada pereceram. Marcelo alegou caso fortuito, entendendo por resolvida a relação contratual. Paulo repele a justificativa do devedor, indicando que nessa espécie de obrigação não cabe a argumentação de caso fortuito ou força maior, como forma de exoneração do devedor. Ante a situação estabelecida, responda justificadamente o que se pede:
Qual a modalidade da obrigação que norteou o contrato firmado? Gabarito: Obrigação de dar coisa incerta conforme dispõe o artigo 243 do Código Civil. Se a coisa incerta não for indicada pelo menos quanto ao gênero e quantidade, não se estabelece o vínculo obrigacional. A afirmação pode ser verificada através do artigo 104, II do Diploma Civil que estabelece a invalidade do negócio jurídico se o objeto não for minimamente determinável. Dessa forma, o objeto que integra a relação jurídica deve ser determinado quanto ao gênero quantidade e qualidade, porque somente a determinação do objeto permite o cumprimento efetivo da obrigação, bem como a sua exigibilidade. (Leoni Lopes Oliveira)
O entendimento de Paulo é pertinente sobre a impossibilidade de isentar o devedor da obrigação? Gabarito: Inicialmente sim, porque trata de obrigação genérica, de dar coisa incerta, artigo 246 do CC, que estabelece uma exceção ao principio geral previsto no artigo 393 do CC. Nas obrigações de gênero não se admite discussão acerca da perda da coisa, por culpa ou não do devedor: sempre o credor poderá exigir a perpetuação da obrigação, determinando que o devedor encontre em outro lugar o objeto avençado. (ROSENVALD, Nelson. Direito das Obrigações. Rio de Janeiro: Impetus,2004)
No caso em tela há possibilidade de ser resolvida a obrigação na forma proposta pelo devedor? Gabarito: Sim, porque embora incerto o objeto, houve a indicação prévia de sua localização. Sendo delimitado dessa forma o gênero, o perecimento de todas as espécies que o componham acarretará a extinção da obrigação. O Código Civil não acolheu a redação original do texto porque antes da emenda nº 31 do Senado Federal, estabelecia o seguinte: “antes da escolha, não poderá o devedor alegar a perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior, ou caso fortuito, salvo se se tratar de dívida genérica restrita.” (Carlos Roberto Gonçalves)
(Procurador do Trabalho MPT – 2008) Assinale a alternativa incorreta:
(A) a obrigação de dar coisa certa abrange seus acessórios, mesmo que não mencionados, salvo se o contrário
resultar das circunstâncias do caso ou do título;
(B) nas obrigações alternativas, como regra geral, a escolha cabe ao credor;
(C) quando a obrigação alternativa for de prestações periódicas, a faculdade de escolha poderá ser exercida em cada
período;
(D) em caso de obrigação alternativa, se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornar
inexequível, subsistirá o débito quanto à outra.
2. (Analista judiciário TRF 3ª Região 2007) Nas obrigações alternativas em que a escolha cabe ao devedor,
(A) se uma das duas prestações se tornar inexequível, não subsistirá o débito quanto à outra em razão da
impossibilidade de exercício do direito de escolha.
(B) se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, ficará o devedor obrigado a pagar o valor
da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.
(C) quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção só poderá ser exercida no primeiro período,
valendo a escolha feita para os demais.
(D) se for conveniente ao devedor, poderá obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.
(E) se todas as prestações se tornarem impossíveis, sem culpa do devedor, a obrigação resolver-se-á em perdas e
danos, calculadas com base na obrigação de maior valor.
3. (CESPE Juiz de Direito TJ/PI 2007) Com relação ao direito das obrigações, assinale a opção correta.
(A) Em se tratando de obrigação alternativa com possibilidade de ser atribuído o direito de escolha a mais de uma
pessoa, isto é, quando houver pluralidade subjetiva sobre a concentração da obrigação, e inexistir unanimidade
entre os sujeitos na escolha da obrigação prevalecente, deverá predominar a vontade da maioria, qualificada pelo
valor das respectivas quotas-partes.
(B) A obrigação indivisível de responsabilidade de vários devedores, que não for paga por culpa de um dos devedores,
não perde a qualidade de indivisibilidade e todos continuarão a responder pelo cumprimento da obrigação e por
perdas e danos, pois o objeto dessa obrigação é indivisível e cada devedor está obrigado pela dívida toda.
(C) Se, no contrato, for inserida cláusula de arrependimento para qualquer das partes, se fará presumir acordo final dos
contratantes para o caso de inadimplemento da obrigação e quanto à faculdade de optarem por não cumprir o
pactuado e resolver o contrato, desde que seja paga a multa penitencial, acrescida das perdas e danos.
(D) Ocorre a solidariedade quando a totalidade da prestação puder ser exigida por qualquer dos credores de qualquer
devedor por inteiro, e a prestação efetuada pelo devedor a quaisquer deles libera-o em face de todos os outros
credores. Deduzido em juízo qualquer litígio que verse sobre exceções pessoais entre o devedor e um dos
credores solidários, a decisão que a este último prejudique não interferirá no direito dos demais credores.
(E) O pagamento de uma obrigação por um terceiro que não tem interesse na relação de crédito entre credor e devedor
não obriga o devedor a ressarcir o terceiro que voluntariamente quitou o seu débito, sem o seu consentimento ou
com a sua oposição, ainda que o devedor não possuísse qualquer razão legal para não proceder ao pagamento.
Assim, esse terceiro não tem o direito de reembolsar-se, mas obtém a sub-rogação dos direitos do credor.
4. (Magistratura PE – FCC/2011) Sendo a obrigação indivisível e conjunta ou existindo solidariedade passiva em
obrigação divisível, o credor
(A) pode cobrar a dívida toda apenas de cada um dos devedores da obrigação indivisível,embora seja ela conjunta,
mas não pode cobrar a dívida toda apenas de um dos devedores solidários, se a obrigação deles é divisível.
(B) pode cobrar a dívida toda de apenas um dos devedores solidários, mas não pode cobrar integralmente a dívida de
apenas um dos devedores se a obrigação é conjunta ainda que indivisível.
(C) pode, em ambos os casos, cobrar a dívida toda de qualquer dos devedores.
(D) não pode o credor em nenhum desses dois casos cobrar a dívida toda de apenas um dos devedores.
(E) terá de demandar, em ambos os casos, todos os devedores, mas terá direito de receber apenas de um deles.
5. (Magistratura SP – 175.º) Assinale a alternativa incorreta entre as seguintes afirmações sobre sub-rogação e
constituição de direitos.
(A) A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor
hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado do direito sobre o imóvel.
(B) O fiador que pagar integralmente a dívida fica sub-rogado nos direitos do credor e poderá demandar, de qualquer
um dos outros fiadores, a totalidade.
(C) A propriedade fiduciária de bem móvel constitui-se com o registro do contrato, celebrado por instrumento público ou
particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, ou, em se tratando
de veículos, na repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no certificado de registro.
(D) O direito de superfície, pelo qual o proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou plantar em seu
terreno, por tempo determinado, constitui-se mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de
Registro de Imóveis.
6. (Magistratura SP – 176.º) Considere as assertivas a seguir.
I – Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir a quota do crédito que
corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
II – Havendo solidariedade passiva, todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido
proposta somente contra um deles.
III – Na assunção de dívida, o novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor
primitivo.
Pode-se dizer que são verdadeiras
(A) apenas as assertivas I e III.
(B) apenas as assertivas I e II.
(C) todas as assertivas.
(D) apenas as assertivas II e III.
7. (Magistratura – Paraná/2003) As perdas e danos nas obrigações de fazer
(A) são necessárias consequências do seu inadimplemento.
(B) são devidas, quando a prestação do fato se tornar impossível por culpa do devedor.
(C) estão excluídas, mesmo havendo recusa ou mora do devedor, se o credor mandar executar o fato por terceiro, à
custa do devedor.
(D) são devidas mesmo sem culpa do devedor.
8. (Procurador do Estado/SP – FCC/2012) Havendo pluralidade de credores de obrigação indivisível,
(A) o devedor pode se exonerar pagando a um dos credores, dispensada a ratificação dos demais.
(B) poderá cada um deles exigir o todo da obrigação, desde que haja expressa previsão contratual autorizadora.
(C) cada um deles pode exigir a totalidade da obrigação, exceto se convertida em perdas e danos.
(D) a remissão da dívida por um dos credores não prejudica os demais, que podem exigir toda a obrigação sem
desconto ou compensação, dada a impossibilidade de cisão do seu objeto.
(E) só poderão exigir a cota parte que lhes couber, mas, se um deles receber a prestação por inteiro, deverá ressarcir
os demais na medida de suas respectivas participações.
9. (VUNESP/2012 – Magistratura/RJ) Quanto às obrigações indivisíveis e solidárias, é correto afirmar:
(A) Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota
do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, o mesmo acontecendo se a obrigação for indivisível.
(B) A solidariedade ativa não perdurará se a obrigação for convertida em perdas e danos; de forma diferente, não
cessará a indivisibilidade da obrigação indivisível que se resolver em perdas e danos.
(C) Na solidariedade passiva, havendo descumprimento da prestação por culpa de um dos devedores, os demais
ficarão liberados da responsabilidade de pagar o equivalente, o que incumbirá ao culpado, que também responderá
pelas perdas e danos; tal, porém, não ocorrerá com a indivisibilidade, que não cessará, ainda que passe a ter
natureza pecuniária.
(D) Na solidariedade passiva, havendo descumprimento da prestação por culpa de um dos devedores, os demais não
ficarão liberados da responsabilidade de pagar o equivalente, embora pelas perdas e danos só responda o culpado;
tal, porém, não ocorrerá com a indivisibilidade, que cessará se houver tal transformação; passando a ter natureza
pecuniária, tornar-se-á uma obrigação divisível.
10. (18.º PGR/MPF – Procurador da República 2002) Assinale a alternativa correta:
(A) falecendo um dos credores solidários, que deixa dois herdeiros necessários, cada herdeiro, ainda que se trate de
obrigação indivisível, só pode exigir e receber a cota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário;
(B) no condomínio pro diviso a comunhão existe de fato e de direito;
(C) o dever de coabitação, decorrente do casamento, é observado com a simples convivência dos cônjuges sob o
mesmo teto;
(D) a obrigação cumulativa não se caracteriza pela pluralidade de obrigações, mas sim pela pluralidade de prestações,
estas oriundas da mesma causa ou título.
11. (FCC – Advogado da CEF/2004) Paulo faleceu e apurou-se saldo negativo em seu contrato de abertura de
crédito em conta corrente (cheque especial). Deixou apenas um veículo, cujo valor é inferior ao total da
dívida. Nesse caso, os herdeiros
(A) responderão pelo valor total da dívida, exceto taxa de inadimplência.
(B) responderão pela totalidade da dívida.
(C) só responderão pela dívida até o valor do veículo deixado pelo falecido.
(D) responderão pelo valor total do principal corrigido, excluídos os juros.
(E) não responderão pela dívida por tratar-se de obrigação personalíssima.
12. (CESPE/UNB – Analista Judiciário/STJ – 2004) Em relação ao direito das obrigações, julgue o item a seguir.
12.1 – A solidariedade é modalidade especial de obrigação que possui dois ou mais sujeitos, ativos ou passivos,
embora possa ser divisível. Cada credor pode demandar e cada devedor é obrigado a satisfazer a totalidade da
obrigação, com a particularidade de que o pagamento feito por um devedor a um credor extingue a obrigação quanto
aos outros coobrigados.
13. (CESPE/UnB – Petrobrás – Advogado Pleno/2001) Julgue os itens que se seguem, relativos às obrigações e
aos seus efeitos.
13.1 – Considere a seguinte situação hipotética. Macedo contratou com Moraes a cessão de um touro reprodutor para
cobertura das vacas de sua propriedade. O animal deveria ser restituído a Moraes em um mês. Todavia, estando
Macedo há duas semanas em mora quanto à obrigação de restituir o touro, o poder público determinou o extermínio
de todo o rebanho bovino da região, inclusive os animais que se encontravam nas propriedades de Macedo e de
Moraes. Nessa situação, embora a perda do animal decorra de força maior notória, Macedo responderá pelo
perecimento do bem em decorrência da mora em que se encontrava.
14. (Magistratura do Trabalho – 20.ª Região/2004) No tocante à obrigação natural é correto afirmar que:
(A) há nela os elementos debitum e obligatio, segundo a teoria dualista de Brinz do vínculo jurídico obrigacional;
(B) se trata de uma consequência dos contratos bilaterais válidos;
(C) é sempre nula por ilicitude do objeto;
(D) não encontra previsão no direito brasileiro;
(E) é inexigível, entretanto, depois de validamente cumprida não enseja repetição.
15. (TJ/DFT 2003) Nas obrigações alternativas:
(A) a escolha cabe ao credor, se outra coisa não se estipulou;
(B) pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra;
(C) pode o credorexigir do devedor parte em uma prestação e parte em outra;
(D) a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
16. (TJ/SC 2002) Nas obrigações alternativas, é correto afirmar-se que:
(A) a escolha cabe sempre ao credor;
(B) podem as partes convencionar que a escolha caiba ao credor;
(C) inexequíveis ambas as obrigações, o credor poderá reclamar o valor de ambas;
(D) tornadas impossíveis as prestações, ainda que inexistente culpa do credor, a obrigação não se extingue;
(E) em se tratando de prestações anuais, a opção, uma vez feita, é obrigatória para todas as prestações.
17. (174.º Concurso TJ/SP) Tornando-se impossível a prestação por culpa de um dos devedores solidários,
(A) subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente e as perdas e danos decorrentes da impossibilidade.
(B) os devedores solidários não culpados respondem somente pelo encargo de pagar o equivalente.
(C) fica insubsistente a solidariedade passiva, passando o devedor que impossibilitou a prestação a responder
isoladamente pelo encargo de pagar o equivalente e pelas perdas e danos decorrentes.
(D) os devedores solidários não culpados respondem somente por perdas e danos decorrentes da impossibilidade.
18. (26.º Concurso MP/DFT) Assinale a alternativa incorreta.
(A) As dívidas decorrentes de prática de jogo não proibido não obrigam o pagamento.
(B) Na obrigação de dar, se houver perda da coisa, sem culpa do devedor, antes da tradição, fica resolvida a obrigação
para ambas as partes: tem aplicação o princípio res perit domino.
(C) Na obrigação de dar, se houver deterioração da coisa, antes da entrega, não sendo o devedor culpado, poderá o
credor resolver a obrigação ou, alternativamente, aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
(D) A dação em pagamento constitui-se em recebimento de prestação diversa da que é devida; pressupõe o
consentimento do credor, salvo quando o pagamento for em pecúnia e em substituição à entrega de coisa.
(E) fiador poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitação de tempo, sempre que lhe convier, ficando
obrigado por todos os efeitos da fiança, durante 60 (sessenta) dias após a notificação do credor.
19. (43.º Concurso MP/MG) A compromissou-se em face de B, relativamente à entrega de um quadro pintado por
artista plástico consagrado, obrigando-se a proceder à tradição da coisa no próprio domicílio do credor, o qual
contratou uma cara festa para a exibição do quadro adquirido. Ocorre que, às vésperas do prazo avençado, A,
negligentemente, inutilizou a obra de arte, por inteiro, ao tentar limpá-la. Analise a situação e assinale a
alternativa correta:
(A) Trata-se de dívida portável, da espécie obrigação de dar, cujo objeto pereceu por culpa do devedor, incumbindo-lhe,
por consequência, o dever de responder pelo equivalente, mais perdas e danos.
(B) Trata-se de dívida portável, da espécie obrigação de dar, sendo certo que a ocorrência da perda total do objeto,
antes da tradição, por negligência do devedor, implicará na dupla possibilidade de o credor aceitá-la no estado em
que se acha, ou exigir o equivalente, sempre com direito à indenização por perdas e danos.
(C) Trata-se de dívida quesível, da espécie obrigação de dar, cuja inexecução deve-se ao perecimento culposo da
coisa, objeto da prestação, restando o devedor obrigado à entrega de outra, de igual qualidade e quantidade, para o
efeito da satisfação do interesse jurídico do credor.
(D) Trata-se de dívida quesível, da espécie obrigação de fazer, cujo devedor culposo, em face da impossibilidade de
proceder à entrega, estará obrigado, tão apenas, à indenização por perdas e danos ao credor, titular do direito
subjetivo.
(E) Trata-se de dívida portável, da espécie obrigação de fazer, de caráter imaterial (infungível a coisa), cuja
impossibilidade de adimplir obrigará o devedor culposo ao pagamento do equivalente em dinheiro, bem como à
devolução do preço pago.
20. (123.º Exame OAB/SP) “A” e “B” obrigaram-se a entregar a “C” e “D” um boi de raça, que fugiu por ter sido
deixada aberta a porteira, por descuido de “X”, funcionário de “A” e “B”. Pode-se dizer que a obrigação é
(A) indivisível, que se tornou divisível pela perda do objeto da prestação, com responsabilidade dos devedores “A” e “B”,
pela culpa de “X”, seu funcionário.
(B) solidária, com responsabilidade dos devedores “A” e “B”, por culpa de seu funcionário, ante a perda do objeto da
obrigação.
(C) indivisível, tornando-se divisível com o perecimento do objeto, sem culpa dos devedores “A” e “B” e sem
responsabilidade destes.
(D) simplesmente divisível com o perecimento do objeto da prestação, respondendo objetivamente “A” e “B” pela culpa
de seu empregado “X”.
21. (OAB/PB 2004) O Código Civil estabelece, com relação às obrigações divisíveis e indivisíveis, que:
(A) diante da pluralidade de credores, sendo indivisível a prestação, o devedor se desobrigará pagando a apenas um
deles, desde que este lhe dê caução de ratificação dos outros credores.
(B) havendo dois ou mais devedores, cada um será responsável pela dívida toda, mesmo que a prestação seja
divisível.
(C) quando se trata de obrigação divisível, o credor deverá recebê-la por partes do devedor.
(D) quando indivisível, a obrigação resolvida em perdas e danos não se descaracteriza como tal.
22. (XLII Concurso MP/RS) À solução de questões que envolvem danos decorrentes de erro médico, nas
cirurgias plásticas de correção de defeito físico e embelezamento, quanto à relação paciente-médico e à
relação paciente-hospital, é correto afirmar-se que:
(A) a relação paciente-hospital é regulada pela responsabilidade civil subjetiva.
(B) a relação paciente-médico não é contratual.
(C) a obrigação resultante da relação paciente-médico é de resultado, salvo prova de intervenção de fator imprevisível,
força maior ou caso fortuito.
(D) a obrigação resultante da relação paciente-médico é sempre de meio.
(E) nenhuma das alternativas anteriores está correta.
23. (174.º Concurso TJ/SP) Tornando-se impossível a prestação por culpa de um dos devedores solidários,
(A) subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente e as perdas e danos decorrentes da impossibilidade.
(B) os devedores solidários não culpados respondem somente pelo encargo de pagar o equivalente.
(C) fica insubsistente a solidariedade passiva, passando o devedor que impossibilitou a prestação a responder
isoladamente pelo encargo de pagar o equivalente e pelas perdas e danos decorrentes.
(D) os devedores solidários não culpados respondem somente por perdas e danos decorrentes da impossibilidade.
24. (TJ/SC 2003) Considerando os dispositivos do Código Civil de 2002, assinale a alternativa correta:
(A) O devedor pode opor a todos os credores solidários as exceções pessoais que tiver contra um deles.
(B) O julgamento contrário a um dos credores solidários atinge todos os demais credores solidários.
(C) De regra, o julgamento favorável a um dos credores solidários aproveita os demais credores solidários.
(D) Mesmo que o julgamento favorável a um dos credores solidários se funde em exceção pessoal ao credor que o
obteve, aproveita aos demais credores solidários.
(E) A conversão da prestação em perdas e danos faz desaparecer a solidariedade ativa.
25. (SEFAZ-SC/2010 Auditor-Fiscal da Receita) Assinale a alternativa incorreta.
(A) Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao credor, se outra coisa não se estipulou.
(B) O credor pode renunciar à dívida em favor de um, de alguns, ou de todos os devedores.
(C) Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas
obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.
(D) Há solidariedade quando na mesma obrigação concorre mais de um devedor e mais de um credor, cada um com
um direito, ou obrigado à dívida toda.
(E) O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
26. (Procurador da Fazenda Nacional– ESAF 2013) Em relação ao direito das obrigações, marque a opção correta:
(A) Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a
indenização; se por culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação pelo pagamento do valor equivalente.
(B) Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão
exigir, descontada a quota do credor remitente, critério esse que se observará apenas nos casos de transação e
compensação.
(C) Se um dos credores solidários falecer, deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota
do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, ainda que se trate de obrigação indivisível.
(D) O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que
veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde
pela solvência do devedor.
(E) O terceiro não interessado, que pagar a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar;
mas não se sub-roga nos direitos do credor, salvo se o pagamento ocorreu antes do vencimento e sem o
conhecimento do devedor.
27. (Analista/TRT – FCC – 2013) Na obrigação de dar coisa certa,
(A) se, antes da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo equivalente mais perdas e
danos.
(B) até a ocorrência da tradição, a coisa pertence ao devedor, com seus melhoramentos, pelos quais poderá exigir
aumento no preço.
(C) os acessórios não estão abrangidos por ela, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
(D) se esta se deteriorar, ao credor não é dado recebê-la no estado em que se encontra, com abatimento do preço.
(E) se, depois da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo equivalente mais perdas e
danos.
28. (Juiz do Trabalho/TRT 8ª Região – 2013) Quanto ao Direito das Obrigações disciplinado nas normas do Código
Civil, é CORRETO afirmar que:
(A) A solidariedade nas obrigações se dá quando para uma mesma obrigação concorrem mais de um credor ou mais
de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda, resultando sempre da lei e nunca por presunção.
No caso de solidariedade ativa, cabe a cada credor o direito de exigir do devedor, ou devedores, o cumprimento
integral da prestação, porém o pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do
que foi pago.
(B) A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar
do título ou das circunstâncias do caso. Se a coisa se perder antes de ocorrida sua tradição ou na pendência de
condição suspensiva e, não havendo culpa do devedor, fica resolvida a obrigação para ambas as partes. Se a perda
resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos, na hipótese de ação ou
omissão dolosa.
(C) Nas obrigações alternativas, se outra coisa não restou convencionada, cabe ao devedor o direito de escolher qual
delas adimplir, sendo-lhe vedado impor ao credor o recebimento da obrigação, parte em uma prestação e parte em
outra. Quando se tratar de prestações periódicas, essa escolha poderá ser feita a cada período. Se, por outro lado,
por convenção das partes, esse direito for atribuído a terceiro e este não puder ou não quiser fazê-lo, a escolha
competirá ao devedor, em qualquer situação.
(D) É considerada indivisível toda obrigação cuja prestação tenha por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de
divisão por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico. Na
hipótese de haver mais de um devedor responsável pelo seu adimplemento, cada um será obrigado pela dívida toda
e sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros devedores o devedor que pagar a dívida. Havendo mais de
um credor, a quitação da obrigação a um deles alcançará aos demais quando for prestada por este caução de
ratificação dos outros credores.
(E) Na hipótese de não haver oposição proveniente da natureza da obrigação, da lei ou da convenção entre o credor e o
devedor, é possível àquele ceder o seu crédito; porém, na eventualidade de cláusula proibitiva da cessão, esta não
poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé se não houver constado do instrumento da obrigação. A cessão de um
crédito abrange todos os seus acessórios, salvo quando disposto de forma contrária. Em qualquer hipótese, é
indispensável que a cessão seja celebrada através de instrumento público para se tornar eficaz em relação a
terceiros.
29. (MP/SE – CESPE/2010) Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes
(A) será obrigado a pagar a dívida que corresponder ao devedor solidário falecido, se a obrigação for divisível.
(B) será obrigado a pagar a totalidade da dívida, se a obrigação for divisível, com direito de ação regressiva contra os
demais devedores.
(C) será desobrigado de qualquer pagamento, pois a responsabilidade pelo pagamento não é transmitida aos herdeiros.
(D) será obrigado a pagar apenas a cota que corresponder ao seu quinhão hereditário, se a obrigação for divisível.
(E) só será obrigado a pagar a totalidade da dívida se os demais herdeiros não tiverem recursos e a obrigação for
divisível.
30. (Magistratura de São Paulo – Exame Oral 2004). É possível afirmar que na obrigação solidária existe um único
vínculo ou uma multiplicidade de vínculos? Qual consequência?
Resposta: Responder com base nas relações existentes entre as partes, por diversas vezes comentadas. Levar em
conta as diferenciações que foram feitas quanto à relação interna e externa.
GABARITO
1 – B 2 – B
3 – D 4 – C
5 – B 6 – C
7 – B 8 – C
9 – D 10 – D
11 – C 12 – 12.1 Certo
13 – 13.1 Errado 14 – E
15 – D 16 – B
17 – B 18 – D
19 – A 20 – A
21 – A 22 – C
23 – B 24 – C
25 – A 26 – D
27 – B

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