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Protocolos Vacinais em diferentes espécies

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Protocolos Vacinais
Vacinação em Equinos
Vacinas obrigatórias: Raiva, Tétano + Influenza equina + Encefalomielite (vacina trivalente) e Garrotilho.
Primeira vacinação no potro entre 4 e 6 meses, vacinas reforçadas após 30 dias e revacinar todo ano. Dependendo se houver surto de alguma dessas doenças, o animal deverá ser revacinado a cada 6 meses.
Vacinas para animais em reprodução (evitar aborto): Herpesvírus equino (vacina realizada durante a gestação, no terceiro mês a primeira dose, no quinto mês a segunda dose e a terceira dose no sétimo mês) e Leptospirose (repetida semestralmente).
Vacinar o animal para Garrotilho e Influenza antes do inverno e também antes de eventos equestres ou quaisquer outros eventos que haja aglomerados de animais (fazer a vacinação separadamente). Antes do verão, vacinar para Encefalomielite. 
Administração: Subcutâneo (puxando uma prega de pele) ou Intramuscular (na tábua do pescoço, traçando o triângulo; ou nos músculos semitendíneo e semimembranáceo). Puxar sempre o êmbolo para ter certeza que não se atingiu nenhum vaso.
Vacina deve ser armazenada de forma correta. Fazer assepsia do animal.
Vacinação em Felinos
Vacinas polivalentes: tríplice (calicivirose, rinotraqueíte e panleucopenia), quádrupla (calicivirose, rinotraqueíte, panleucopenia e clamidiose) e quíntupla (calicivirose, rinotraqueíte, panleucopenia, clamidiose e leucemia felina). No filhote, 2 doses com intervalo entre 3 a 4 semanas.
1ml da vacina por via subcutânea. Revacinação anual com dose única.
Vacinas monovalentes: Raiva (única dose com o animal com 4 meses e revacinar anualmente), Vacina contra Peritonite Infecciosa Felina e Vacina contra Dermatofitose (3 doses a partir dos 60 dias, com intervalo de 21 dias mais ou menos).
Gatos idosos podem ser vacinados. Gatas prenhas: a vacina que pode causar aborto é a vacina de vírus vivo contra panleucopenia felina (a fêmea gestante não é imunizada de forma eficaz com nenhuma vacina). Lactantes: a resposta vacinal não é a ideal, vacinar só se o animal for entrar em algum desafio, se não, esperar ela terminar de amamentar. Imunossuprimidos: interferência na ação das vacinas.
Vacinação em Crianças
Ao nascer: BCG (dose única) (intradérmica) (protege contra tuberculose) e Hepatite B (primeira dose ao nascer, segunda aos 2 meses e terceira dose aos 6 meses de idade) (intramuscular). Gratuitas na UBS. 
Tríplice Bacteriana: tétano + difteria + Bordetella pertussis. 3 doses: aos 2 meses de vida, aos 4 meses e aos 6 meses. Reforços durante a infância. Via intramuscular. Gratuita na UBS. 
Poliomielite: vacina trivalente. 3 doses: aos 2, 4 e 6 meses, com reforços. IM para as três primeiras doses e oral em reforços (gotinha). Gratuita. 
Bactérias Haemophilus influenzae do tipo B: 3 doses: 2, 4 e 6 meses com reforços. Subcutânea ou IM. Protege contra Meningite e outras doenças. 
Rotavírus: via oral, 2 ou 3 doses entre 2 e 8 meses. 
Streptococcus pneumoniae: causa meningite. 
Vacinação em Caprinos 
Vacinas contra clostridioses: Enterotoxemia e tétano. Duas doses com intervalo entre 3 e 4 semanas nos animais a partir dos 4 meses de idade. Reforço anual. Fêmeas gestantes: uma dose anual um mês antes do parto. Adultos com 1 ano ou mais: reforço anual. Subcutânea na região caudolateral do pescoço ou atrás do cotovelo. Em adultos também pode ser feito no tecido subcutâneo do gradil costal. 2 ml e agulha 10/15.
Vacina contra Ectima contagioso é recomendada apenas quando a doença for diagnosticada no rebanho (introdução da doença no rebanho com a vacinação). Importante em rebanhos que foram expostos a outros rebanhos ou com introdução de novos animais. Em zonas de baixo risco, uma vacinação é suficiente, enquanto que em zonas de alto risco, a revacinação deve ser feita entre cada 5 ou 6 meses. Não se recomenda a vacinação em fêmeas gestantes até 7 semanas antes do parto. Não vacinar cabras lactantes, pois há risco de transmissão do vírus através do leite para o filhote. Destilar 1 gota na parte interna do pavilhão auricular ou soba cauda (a pele deve ser levemente escarificada antes da aplicação). Há surgimento de crostas indicando o êxito após 1 ou 3 dias. Agulha 10/15.
Raiva: primeira dose em animais a partir dos 4 meses, e segunda dose após 30 dias. Reforço anual. Subcutânea na região caudolateral do pescoço ou atrás do cotovelo. 2 ml e agulha 10/15.
Vacina contra Linfadenite caseosa: em cabritos a partir dos 3 meses de idade e reforço anual. Subcutânea na região caudolateral do pescoço ou atrás do cotovelo. 1 ml e agulha 10/15. 
Vacina contra Leptospirose: primeira dose logo após o desmame e a segunda dose após 30 dias. Reforço anual. Subcutânea na região caudolateral do pescoço ou atrás do cotovelo. 3 ml e agulha 10/15.
Vacinação em Bovinos 
Vacinas obrigatórias: Febre Aftosa (todos os animais vacinados em maio e animais até 24 meses em novembro, 5 ml na tábua do pescoço IM ou SB (o adjuvante saponina utilizado é inflamatório (forma granulomas, abscessos), por isso ele será eliminado até 2018 e a vacina passará para 2 ml)), Brucelose (em fêmeas de 3 8 meses (B19), após 8 meses é usado a RB51; 2 ml na tábua do pescoço; marcação na face do animal vacinado) e Raiva (em animais com mais de 4 meses, com reforço em 30 dias, reforço anual ou semestral, de acordo com o risco da região, 2ml SB na tábua do pescoço). Programas nacionais de erradicação.
Facultativas: Clotridioses (tétano e botulismo e outras doenças), BVD (diarreia viral bovina) e IBR (rinotraqueíte infecciosa bovina) e Leptospirose. 
Vacinação em Cães
O animal submetido a vacinação deve passar um exame clínico completo. Deve estar saudável, sem alterações fisiológicas, bem nutrido, de preferência que tenha sido desverminado e não estar sob o uso de quaisquer medicamentos.
Vias de administração: subcutânea (absorção lenta) ou intramuscular (quando se deseja absorção rápida ou quando o veículo é oleoso ou irritante).
Agitar frasco da vacina e uso de materiais esterilizados. Assepsia.
Filhotes que receberam colostro: devem ser vacinados a partir dos 45 dias (antes disso estão protegidos pela imunização passiva fornecida pela mãe e a resposta à vacina não será adequada). V8 ou V10 em três doses, aos 45 dias, aos 75 dias e aos 105 dias de vida. E os 4 meses de idade, o animal deve receber a vacinação contra a Raiva. Reforço anual a partir da primeira dose.
Filhotes que não receberam colostro: V8 ou V10 em três doses, aos 21 dias, aos 51 dias e aos 81 dias de idade. Vacina contra Raiva administrada aos 3 meses de idade. Reforço anual. 
Vacina contra Leishmaniose para animais em locais endêmicos: após o teste sorológico negativo, dar 3 doses com 21 dias de intervalo. Reforço anual a partir da primeira dose.
Vacina contra Giárdia e vacina contra Traqueobronquite infecciosa (tosse dos canis) devem ser administradas conforme o local e condições que o animal vive.
Imunização em gestantes não é tão eficaz. Pode-se imunizar cães idosos. Animais imunossuprimidos devem recuperar sua saúde para serem vacinados.
Correto armazenamento das vacinas e correta aplicação.
*As vacinas V8 e V10 imunizam contra as doenças: cinomose, hepatite infecciosa, parainfluenza, adenovirose, coronavirose, parvovirose e leptospirose (a V8 protege contra dois tipos de leptospiras, enquanto a V10 protege contra quatro tipos de leptospiras). A escolha entre essas vacinas deve ser feita após avaliação do local onde o animal mora e os desafios que ele enfrenta. 
Vacinação em Suínos
Programa básico de vacinação contra: Parvovirose, Colibacilose, Rinite atrófica e Pneumonia enzoótica. Calendário adequado às necessidades de cada granja. Higiene e manejo adequado dos animais. 
Imunidade de rebanho: todos os animais devem ser vacinados para anular eventuais falhas de imunização em algum desses animais. Diminui a circulação do agente.
Algumas vacinas são autógenas: feitas com o sorotipo da doença predominante na granja. Não serve para uso em outras granjas. 
As vacinas são aplicadas na tábua do pescoço, 2 cm atrás daorelha.
Rinite atrófica: vacina autógena.
Circovirose: utilizada para controle da doença o ano todo.
Pneumonia enzoótica: causada pelo micoplasma. Prevenível com manejo adequado. Desnecessária quando o manejo é correto. 
Colibacilose: vacina autógena, usada como forma de controle quando já se teve a doença na granja. 
Parvovirose, Leptospirose e Erisipela: tríplice reprodutiva. Usadas em fêmeas antes da cobertura e em machos semestralmente. Recomendada a produção autógena de vacina contra Erisipela, já que existem 35 sorotipos e as vacinas comerciais são feitas com os sorotipos mais comuns. 
Vacinas devem ser armazenadas e ministradas em local adequado. Assepsia.
Vacinação em Aves
Vias de administração: Aves de corte (administração massal: água, ração e nebulização e aspersão) X Aves poedeiras (administração individual: ocular e nasal, membrana da asa, subcutânea ou intramuscular).
Doença de Newcastle: 5 doses (as 3 primeiras são vacinas vivas de forma oral, ocular ou nebulização e as duas últimas doses são injetáveis): 1ª semana, 4ª semana, 12ª semana, 18ª semana e 40ª semana de vida. 
Doença de Marek: dose única com um dia de idade via subcutânea.
Doenças de Gumboro: 7 doses (primeira entre 1ª e 2ª semana, segunda entre 3ª e 4ª semana, terceira entre 9ª e 10ª semana, quarta entre 16ª e 18ª semana, quinta na 23ª semana, sexta na 40ª semana e a sétima dose na 57ª semana de vida). As 3 primeiras são oculares e as outras são injetáveis. 
Bouba aviária: 2 doses (uma no primeiro dia de vida (injetável) e a segunda na quinta semana de vida (membrana da asa)). 
Bronquite infecciosa: 5 doses (1ª semana via injetável ou nebulização, 4ª semana via oral, ocular ou nebulização, 12ª semana via oral, ocular ou nebulização, 18ª semana via injetável, 40ª semana via injetável). 
Encefalomielite aviária: dose única na décima semana via oral (água).
Protocolo para Lavras: vacinação contra Marek (vacinação obrigatória), Newcastle e Gumboro.

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