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1 UNIVERSIDADE PAULISTA FACULDADE DE DIREITO ALAN PISOTO LEMOS - RA:C23GGH-O MARIANA DE MORAIS SOUZA – RA: D09DID-0 MATHEUS SAMPAIO DE SOUZA – RA: N16129-9 PATRICK FERNANDES – RA: N173BG-6 PAULA RIBEIRO – RA: D08495-0 TEORIA DA EMPRESA PROF. SALETE DOMINGOS ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA CONTRATO SOCIAL SÃO PAULO 2018 2 ALAN PISOTO LEMOS MARIANA DE MORAIS SOUZA MATHEUS SAMPAIO DE SOUZA PATRICK FERNANDES PAULA RIBEIRO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA CONTRATO SOCIAL Trabalho apresentado junto à Universidade Paulista como requisito para obtenção de nota na disciplina Atividade Prática Supervisionada (APS) integrante do currículo da graduação em Direito. Professor(a) Orientador: Salete Domingos SÃO PAULO 2018 3 RESUMO O contrato é fundamental para manter uma sociedade legal com direitos e deveres e, além disso, trazer segurança jurídica para todos os envolvidos, desde o Estado até os sócios. Conclui-se que por meio deste contrato a empresa foi organizada com seus dados básicos de negócio, sócios, endereçamento, investimentos e até mesmo garantias para solucionar os conflitos entre os sócios e organizar eventuais problemáticas para a sociedade. 4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...................................................................................................05 2. CONTRATO SOCIAL.........................................................................................06 3. FUNDAMENTOS JURÍDICO-LEGAIS DO CONTRATO SOCIAL..................................................................................................................... ....13 4. REFERÊNCIAS DE PESQUISA........................................................................19 4.1 Bibliografia........................................................................................................19 4.2 Webgrafia........................................................................................................19 5. FICHAS...............................................................................................................20 5 1 INTRODUÇÃO Conforme a problemática apontada no enunciado, foi elaborado um contrato social, que por meio de suas funções e cláusulas põe fim a problemática, evidenciando como deve ser feito tal contrato, com base nas leis. Mas afinal: o que é um contrato social? O Contrato Social é a certidão de nascimento da empresa. Nele que irão constar todos os dados básicos do negócio, como: quem são os sócios, qual o endereço da sede, quais os deveres de cada sócio com o empreendimento e qual o ramo de atuação, entre várias outras coisas. Toda empresa no Brasil necessita de um contrato social para poder operar e se registrar nos órgãos públicos. Ele será utilizado também para participar de licitações do governo e realizar a abertura da sua conta bancária.1 Muitas vezes temos dúvidas de como funciona um contrato social, o que nos gera um leque de inseguranças, com este trabalho poderemos sanar qualquer dúvida. O contrato social foi organizado conforme os padrões normalmente usados que seguem a mesma linha de raciocínio dos problemas apontados no texto expositivo. 1 Disponível em: www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/contrato-social/ 6 2 O CONTRATO SOCIAL Instrumento particular de constituição de Sociedade Empresarial Limitada. Contrato Social Razão social completa ROBERTO, nacionalidade, estado civil, empresário, inscrito no CPF sob o nº 000.000.000-00, portador do R.G. 00.000.000-0, residente e domiciliado na Rua_________________, nº0000 – Bairro________, Cidade de ______________ – Estado da Federação - CEP 00000-000; RICARDO, nacionalidade, estado civil, empresário, inscrito no CPF sob o nº 000.000.000-00, portador do R.G. 00.000.000-0, residente e domiciliado na Rua_________________, nº0000 – Bairro________, Cidade de ______________ – Estado da Federação - CEP 00000-000; RUBENS, nacionalidade, estado civil, empresário, inscrito no CPF sob o nº 000.000.000-00, portador do R.G. 00.000.000-0, residente e domiciliado na Rua_________________, nº0000 – Bairro________, Cidade de ______________ – Estado da Federação - CEP 00000-000; RENATO, nacionalidade, estado civil, empresário, inscrito no CPF sob o nº 000.000.000-00, portador do R.G. 00.000.000-0, residente e domiciliado na Rua_________________, nº0000 – Bairro________, Cidade de ______________ – Estado da Federação - CEP 00000-000; RAMIRO, nacionalidade, estado civil, empresário, inscrito no CPF sob o nº 000.000.000-00, portador do R.G. 00.000.000-0, residente e domiciliado na Rua_________________, nº0000 – Bairro________, Cidade de ______________ – Estado da Federação - CEP 00000-000; (Conforme o Art. 997, I, da Lei N° 10.406/2002, que instituiu Código Civil Brasileiro) 7 Resolvem, por este instrumento particular de contrato, constituir uma sociedade empresarial limitada, mediante as seguintes cláusulas: DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E PRAZO (Art.997, II, Código Civil Brasileiro) CLÁUSULA PRIMEIRA: A sociedade girará sob a denominação social de “SISTEMAS ATIVIDADES ECONÔMICAS LTDA.” e é uma sociedade limitada, respeitadas as disposições legais determinadas pela lei 10.406/2002- Código Civil Brasileiro -, com propósito previsto em seu objeto social. CLÁUSULA SEGUNDA: A sociedade terá por objeto social a prestação de serviços de tecnologia da informação, cujo escopo é a criação de sistemas eletrônicos para atividades econômicas de estabelecimentos comerciais, como hotéis, bares e restaurantes, com programas específicos para atender as necessidades dos clientes-consumidores. CLÁUSULA TERCEIRA: A sociedade iniciará suas atividades aos __________ dias do mês de ___________ do ano de _ _ _ _ e seu prazo de duração é indeterminado. CLÁUSULA QUARTA: A sociedade terá sua sede e estabelecimento na Cidade de___________, Estado de(o/a)__________, à [Avenida, Rua, Praça, Travessa, Rodovia, Estrada] ________________, N° 000, Bairro_____________ - CEP 00000-000 - Brasil. DO CAPITAL SOCIAL E QUOTAS (Art. 997, III, IV, Código Civil Brasileiro) CLÁUSULA QUINTA: O capital social será de R$________ (valor por extenso), dividido em x (algarismos por extenso) quotas, no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, e deverá ser inteiramente subscrito e integralizado pelos sócios em moeda corrente do País, ficando distribuído nas seguintes proporções: 8 1. ROBERTO, já qualificado, subscreve x (algarismos por extenso) quotas, de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalizando R$ ________ (valor por extenso), quantia expressa neste ato em moeda corrente do país; 2. RICARDO, já qualificado, subscreve 0.000 (valor por extenso) quotas, de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalizando R$ 0.000,00 (valor por extenso), que serão neste ato em moeda corrente do país; 3. RUBENS, já qualificado, subscreve 0.000 (valor por extenso) quotas, de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalizando R$ 0.000,00 (valor por extenso), que serão neste ato em moeda corrente do país. 4. RENATO, já qualificado, subscreve 0.000 (valor por extenso) quotas, de R$ 1,00 (um real)cada uma, totalizando R$ 0.000,00 (valor por extenso), que serão neste ato em moeda corrente do país. 5. RAMIRO, já qualificado, subscreve 0.000 (valor por extenso) quotas, de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalizando R$ 0.000,00 (valor por extenso), que serão neste ato em moeda corrente do país. SÓCIOS % QUOTAS VALOR (R$) ROBERTO 0 0 R$ 0.00,00 RICARDO 0 0 R$ 0.00,00 RUBENS 0 0 R$ 0.00,00 ROBERTO 0 0 R$ 0.00,00 RAMIRO 0 0 R$ 0.00,00 TOTAL 100% 0 R$ 0.00,00 CLÁUSULA SEXTA: As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço, o direito de preferência para a sua aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente. CLÁUSULA SÉTIMA: A responsabilidade dos sócios é limitada ao valor de suas quotas, mas todos responderão solidariamente pela integralização do capital social. (Art. 1.052, Código Civil Brasileiro). 9 DA ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE CLÁUSULA OITAVA: Ficam designados administradores todos os sócios, cabendo-lhes praticar os atos referentes à gestão social, representar a sociedade judicial e extrajudicialmente, sendo que o uso da denominação social será feito por, no mínimo, dois administradores, sempre em conjunto, vedado o seu emprego para fins estranhos ao objeto social, tais como, abonos, avais, fianças, seja a favor dos sócios, seja a favor de terceiros. CLÁUSULA NONA Os administradores farão jus a uma retirada mensal, a título de pró-labore, em valores pelos mesmos estabelecidos, independentemente de alteração deste contrato. DO EXERCÍCIO CLÁUSULA DÉCIMA: O exercício social será encerrado no dia 31 de dezembro de cada ano, quando serão levantados o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício, e demais demonstrações e relatórios exigidos pelas normas contábeis e pela legislação, cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apuradas. DA TRANSFERÊNCIA CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA: A sociedade não se dissolverá pelo falecimento de um dos sócios, mas continuará com os sócios remanescentes. No que tange ao cônjuge sobrevivente e a todos os herdeiros do sócio falecido, estes, sob nenhuma circunstância, assumirão o lugar do de cujus na sociedade. Serão apurados em Balanço Patrimonial os haveres que competem aos herdeiros do falecido, num prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar da data do óbito. Serão pagos 20% em dinheiro, 90 dias após a apuração e o restante em 12 (doze) meses a contar da data do recebimento da fração de 20% supracitada. 10 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios e que sejam estas identificadas. CLÁUSULA DECIMA TERCEIRA: Os administradores declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou a propriedade. DAS DELIBERAÇÕES SOCIAIS (Art. 1.072, Código Civil Brasileiro) CLÁUSULA DECIMA QUARTA: As deliberações dos sócios serão tomadas em assembleia, que será feita ao menos uma vez por ano, para aprovação das contas da administração com finalidade de deliberar sobre outros assuntos constantes na ordem do dia ,sendo lícito a quaisquer dos sócios solicitar os documentos que julgar necessários de interesse da sociedade para fins de tomada de decisões. Parágrafo 1º - Até trinta dias da data marcada para a realização da reunião dos sócios ,os documentos a que se referem as contas dos administradores ,balanço patrimonial e balanço de resultado econômico ,serão postos por escrito e com a prova do respectivo recebimento ,a disposição dos sócios que não exerçam a administração da sociedade. Parágrafo 2º - Sempre que os interesses da sociedade assim determinarem 11 ,serão convocadas tantas reuniões extraordinárias quantas se fizerem necessárias para deliberação de tais assuntos ,observando quanto tempo a forma de convocação o disposto no parágrafo supra ,podendo ser tal providência ser suprida na forma do artigo 1.072, II, Código Civil. Parágrafo 3º - Realizada a assembleia, dos trabalhos e deliberações será lavrada, no livro de atas de reuniões, ata assinada pelos sócios participantes e cópia da ata autenticada pela mesa será apresentada ao Registro Público de Empresas Mercantis, par arquivamento e averbação. E, por se acharem assim, justos e contratados, assinam o presente instrumento juntamente com as testemunhas abaixo, em 3 (três) vias de igual teor, rubricadas apenas no anverso, devendo ser arquivado no Registro Público das Sociedades Mercantis (Junta Comercial) e no(s) órgão(s) de registro e fiscalização profissional. Município do local da assinatura, ____ de _________________de ________. X RAMIRO X RENATO X ROBERTO X RICARDO 12 X RUBENS Visto do Advogado TESTEMUNHAS: Nome e Cédula de Identidade Nome e Cédula de Identidade 13 3 FUNDAMENTOS JURÍDICO-LEGAIS DO CONTRATO SOCIAL Conceito de Sociedade Limitada Entende-se por sociedade limitada, aquela formada por duas ou mais pessoas que se responsabilizam solidariamente de forma limitada ao valor de suas quotas pela integralização do capital social e, é regida pelo novo Código Civil de 2002. Segundo Fabio Ulhôa Coelho, que define as sociedades com muita clareza: "A responsabilidade dos sócios pelas obrigações da sociedade limitada, como diz o nome do tipo societário, está sujeita a limites. Se o patrimônio social é insuficiente para responder pelo valor total das dívidas que a sociedade contraiu na exploração da empresa, os credores só poderão responsabilizar os sócios, executando bens de seus patrimônios individuais, até um certo montante. Alcançado este, a perda é do credor. O limite da responsabilidade dos sócios, na sociedade limitada, é o total do capital social subscrito e não integralizado. Capital subscrito é o montante de recursos que os sócios se comprometem a entregar para a formação da sociedade; integralizado é a parte do capital social que eles efetivamente entregam. Os sócios na limitada têm responsabilidade solidária pela integralização do capital social". 2 A atividade empresária é uma atividade econômica exercida profissionalmente pelo empresário por meio de articulação de fatores produtivos para produção e circulação de bens ou serviços. Nas sociedades primitivas, o comércio e a atividade econômica estiveram ligados e com o desenvolvimento das civilizações, a troca que era feita através de produtos, passou a ser feita em moedas que foram surgindo ao longo do tempo. Esta evolução deu ao comércio um papel importante para o desenvolvimento urbano e da sociedade e com o passar do tempo tornou-se uma das formas de gerar empregos e capital. Hoje, bens e serviços necessários à manutenção da vida humana moderna, são produzidos e circuladosatravés da articulação dos fatores produtivos (como capital, mão de obra, insumos e tecnologia). 2 COELHO, Fabio Ulhoa. Manual de Direito Comercial, p.183. 23.ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 14 A noção inicial de empresa vem de economia, que está ligada aos fatores de produção para realização da atividade econômica. Desse modo a empresa combina esses fatores com o objetivo de oferecer ao mercado bens e serviços. Há certa tendência atual em chamar o comerciante de Empresário, configurando- o como base da atividade empresarial, uma vez que o atual Código Civil, de 2002, traz a Teoria da Empresa, que veio substituir a Teoria dos Atos do Comércio, que se originou na França. Essa substituição se mostra claramente no artigo 966, do Código Civil de 2002, que traz o conceito de empresário da seguinte forma: “Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.” Ou seja, atividade empresária deve ser exercida com habitualidade e com o objetivo de gerar lucro através de articulação dos fatores de produção. Para exercer a atividade empresária, O Código Civil de 2002, no artigo 104, traz as seguintes condições: - Agente Capaz: Maioridade Civil -18 anos completos, desde que tenha capacidade civil plena e não esteja impedido por lei, como é o caso do juiz, promotor de justiça, funcionário público e outros. - Relativamente Incapaz – maior de 16 e menor de 18. Sendo a pessoa emancipada (Artigo 5° do Código Civil) e não esteja legalmente impedida. - Objeto Lícito, possível e determinado; - Forma prescrita ou não defesa em lei. 15 São requisitos para ingressar nas Sociedades Empresárias: - A pluralidade das partes (necessidade de dois ou mais sócios. Artigo 1.033 do Código Civil) - Constituição do capital; - Affectio societatis (intenção de constituir sociedade); e - Participação nos lucros e perdas. O contrato social é o instrumento que rege a sociedade. Muito embora haja uma relação entre particulares na qual se possa estipular o que bem entenderem (desde que não seja contrário à Lei), a legislação prevê que sejam necessárias algumas cláusulas obrigatórias em todo contrato social. Previsões contratuais que são necessárias aos contratos sociais, estão em sua maioria dispostas no Código Civil, especialmente, mas não unicamente, em seu artigo 997. O mencionado artigo, além de outros, dispõe o mínimo de regras que são básicas e que devem constar expressamente nos contratos sociais. É fundamental que o sócio as conheça a fim de que possa desenvolver, a partir delas, o contrato de sua empresa. 16 Vamos a cada uma delas: 1. Qualificação dos sócios (art. 997, I do Código Civil) Antes das cláusulas, como em todo contrato, devemos ter os contratantes devidamente qualificados. Portanto, deverá haver o nome completo, nacionalidade, estado civil (se casado também fazer constar o regime de bens), profissão, CPF, documento de identidade e órgão expedidor e endereço do seu domicílio. Cada sócio deverá ter sua qualificação completa. Se houver sócio que seja pessoa jurídica, deverá constar a firma ou denominação, a nacionalidade e a sede dos sócios. 2. Denominação (art. 997, II e 1.158 do Código Civil) A denominação é o nome dado à empresa. Podendo ser uma denominação social, que adota nome indicativo de sua atividade, ou firma social, que adota nome de um ou mais sócios. 3. Objeto social (art. 997, II do Código Civil) O objeto social é a descrição da atividade econômica da empresa. A informação deve ser precisa e detalhada, mencionando gênero (comércio, indústria ou serviços) e espécie (objeto de atividade do gênero, como alarmes para automóveis). 4. Sede (art. 997, II do Código Civil) A sede social nada mais é do que o endereço sede da sociedade. 17 5. Prazo da sociedade (art. 997, II do Código Civil) O prazo de vigência é o tempo de duração da sociedade, podendo ser indeterminado ou determinado (no qual terá de ser indicada a data de início e de fim da sociedade). 6. Capital social (art. 997, III e IV do Código Civil) Capital que será investido na sociedade, seja em dinheiro ou em bens. 7. Forma de integralização do capital social (art. 997, IV do Código Civil) O capital social é integralizado quando transferido para a propriedade da empresa. A transferência poderá ser à vista ou à prazo, se em dinheiro. Pode ser em bens, conforme for sua forma de transferência, de acordo com cada tipo de bem. 8. Responsabilidade dos sócios (art. 1.052 do Código Civil) Numa sociedade de responsabilidade limitada, os sócios respondem de forma limitada ao capital social. 9. Administração e pró-labore (arts. 997, VI, 1.060 a 1.064 e do Código Civil) Nessa cláusula se descreverá como se dará a administração da sociedade. Designando o administrador e como este será escolhido, se for o caso. 10. Pró-labore (art. 1.071, IV do Código Civil) O pró-labore pode ser estipulado no contrato para remunerar o administrador pela sua função, assim como pode ser determinado em termo apartado ou até mesmo não ser estipulado. 18 11. A data de encerramento do exercício social (art. 1.065 do Código Civil) A cláusula deve apontar a data do término de cada exercício social para elaborar o inventário, o balanço patrimonial e os balanços de resultado econômico. Exercício social pode coincidir ou não com o ano-calendário e é o espaço de tempo no qual, ao seu fim, as pessoas jurídicas apuram seus resultados. 12. Abertura de Filiais No caso de os sócios terem intenção de abrir filiais, deve-se fazer a alteração contratual da nova filial, mais deixa em aberto a intenção dos sócios. 13. Declaração de inexistência de impedimento do administrador (art. 1.011 do Código Civil) Existem alguns impedimentos à administração de uma sociedade e o administrador tem que se declarar desimpedido no contrato social, esclarecendo para terceiros que não está impedido de administrar a sociedade. 12. Participação dos sócios nos lucros e perdas (art. 997, VII do Código Civil) Deve-se apontar a participação dos sócios nos resultados da sociedade (lucros e prejuízos). Deve constar a eleição do foro para resoluções de questões advindas do contrato (art. 53, III, alínea e do Decreto nº 1.800/1996). 19 4 REFERÊNCIAS DE PESQUISA 4.1 Bibliografia BRASIL. Código Civil (vade mecum). 17.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2017. COELHO, Fabio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 23.ed. São Paulo: Saraiva, 2011. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro v.8. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 4.2 Webgrafia 1 – www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/contrato-social/. Acesso em: 01º de maio de 2018. 20 5 FICHAS 21 22 23 24
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