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resposta a acusação ale (2)

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 01ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE.
Processo nº. 0119396-96.2018.8.06.0001. 
 JANDIR CARVALHO DE MELO, já qualificado nos autos em epigrafe, por meio de seu advogado(a), que a esta subscreve, mediante procuração em anexo, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com égide no art 396-A do Código de Processo Penal Brasileiro, oferecer RESPOSTA À ACUSAÇÃO, pelos motivos de fato e direitos a seguir.
I – DOS FATOS
 Na data de 25 de março de 2018, na localização entre a Rua Presidente Costa e Silva com a Av. dos Expedicionários, o patrulhamento de policiais militares ao realizar sua rota matinal, percebeu uma atitude suspeita entre dois indivíduos que encontravam-se em um posto de combustível, em que ao realizar a abordagem um dos suspeitos correram e o acusado permaneceu no local, onde foi encontrado com o mesmo cédulas falsas.
 Ademais, a prisão em flagrante foi decretada pela autoridade policial, com base na suposta conduta da pratica do crime de estelionato, previsto no art. 171 do Código Penal Brasileiro.
 Destarte, o acusado foi apresentado a Polícia Federal, entretanto encaminhado a competência da Justiça Estadual por trata-se de falsificação grosseira com base no entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça – STJ.
II – DOS FUNDAMENTOS 
Assim, a primeira coisa a se averiguar é a tipicidade da conduta, que consiste na adequação da conduta ao tipo penal, se a conduta se encaixar no tipo penal descrito, temos um fato típico. Só depois de configurada a tipicidade passa-se averiguar a Ilicitude, assim sendo, se uma conduta é considerada atípica nunca será ilícita. Só haverá crime se a conduta além de típica for ilícita e culpável.
 Preliminarmente, cabe aludir que o acusada não tinha conhecimento que as cédulas que o mesmo portava eram falsas deste modo, ensejando em erro sobre o elemento do tipo, conforme art. 20 do Código Penal.
 Ademais, conforme relatado em autos, o acusado não tinha conhecimento nenhum que as notas que portava eram falsas, não tendo em que se falar em crime de estelionato, pois não havida nenhuma intenção de transmitir aquele tipo de cédula, com o intuito de enganar a outem, ensejando assim, na absolvição sumaria com base no art. 397, III do Código. Vejamos:
Art. 397.  Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar
[..]     
  
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime;
 Ora, Vossa Excelência, de forma clara, nítida e obvia, se percebe limpidamente, que a conduta praticada não atinge ou fere a segurança jurídica ou lesa a ordem econômica, aplicando-se assim, o principio da irrelevância. 
 Destarte, tendo em vista, o erro do tipo, em que o acusado não tinha nenhum conhecimento ou intenção de circular ou utilizar cédulas falsas é que requer-se a absolvição sumaria do Acusado.
III – DOS PEDIDOS 
 Diante o exposto, requer-se:
O reconhecimento da preliminar de erro sobre o elemento do tipo, tendo em vista a o não conhecimento da conduta dolosa;
Absolvição sumária do acusado com base na inexistência de crime, tendo em vista o erro sobre o elemento do tipo e como consequência a aplicação do princípio da insignificância. 
 Nestes temos,
 Pedi deferimento.
Local, dia de mês de ano.
_________________________
Advogado
OAB nº
Rol de Testemunhas.

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